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Federação de Arquivos Fílmicos poderá pedir que cinema analógico seja Património da Humanidade

florindo

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Federação de Arquivos Fílmicos poderá pedir que cinema analógico seja Património da Humanidade

A Federação Internacional de Arquivos Fílmicos (FIAF) deverá pedir à UNESCO para declarar o cinema analógico Património Mundial da Humanidade, propuseram hoje o director de fotografia mexicano Guillermo Navarro e a artista visual britânica Tacita Dean.
A proposta foi apresentada no 60.º Congresso Internacional da FIAF, a decorrer durante esta semana em Barcelona e que reúne cinematecas de 61 países.
O director da Filmoteca da Catalunha (anfitriã do congresso) e um dos vice-presidentes da FIAF, Esteve Riambau, declarou após a apresentação da proposta que a mesma "será votada na assembleia do próximo sábado", adiantando poder dizer "sem medo" de se enganar que "vai ser apoiada pela FIAF".
A iniciativa constitui um apelo à preservação do celulóide numa altura de transição tecnológica para a imagem digital, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
Navarro, que ganhou um Óscar pela fotografia de "O Labirinto do Fauno", de Guillermo del Toro, considera que "o filme é a 'Pedra de Roseta' (bloco de uma rocha com um texto inscrito, que foi crucial para a interpretação dos hieróglifos egípcios) do nosso tempo".
Desde a sua invenção, há mais de cem anos, o cinema "tornou-se um meio universal para contar histórias que tem entretido e inspirado pessoas em todo o mundo", declarou Navarro, que comparou o seu papel revolucionário ao da invenção da imprensa.
O director de fotografia disse ainda que a proposta já conta com o apoio de realizadores, conservadores, fotógrafos e instituições.
Para Navarro, declarar o cinema analógico Património da Humanidade é uma obrigação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que a agência da ONU "não pode adiar".
"Não podemos permitir que a película desapareça porque seria um genocídio cultural", insistiu.

Fonte: Lusa/SOL
 
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