Euribor a três meses fixa mínimo de Março nos 4,7%
As Euribor voltaram a recuar, pela 18ª sessão consecutiva. As taxas interbancárias mantêm a tendência negativa, sendo que a taxa com a maturidade mais curta, a de três meses, fixou-se hoje no nível mais baixo desde Março, nos 4,7%. Continua, no entanto, ainda bastante acima da taxa directora do BCE.
Estas taxas, que são utilizadas como indexantes nos crédito, especialmente, à habitação, estão a descer, consecutivamente, desde 10 de Outubro. Segundo a European Banking Federation, a Euribor a três meses registou uma quebra de três pontos base para 4,7%, o nível mais baixo desde 25 de Março deste ano.
Também a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal, voltou a recuar. A Euribor desceu para 4,754%, enquanto a taxa interbancária de mais longo-prazo, a doze meses, está agora nos 4,808%, continuando a verificar-se uma correcção dos máximos históricos atingidos nos últimos meses em resultado da crise financeira.
Apesar das quebras, as Euribor continuam a negociar a prémio face à taxa directora do Banco Central Europeu (BCE), que serve de base para estas taxas interbancárias (as taxas cobradas entre os bancos nos empréstimos que fazem entre si). A taxa a três meses está agora a 95 pontos base da taxa do BCE, os 3,75%
A evolução das taxas reflecte a melhoria no mercado de crédito, ainda que os bancos continuem a recorrer ao BCE. Os dados revelados hoje mostram que os depósitos dos bancos junto do banco central atingiram o valor recorde de 280 mil milhões de euros, um sinal de que continuam a preferir confiar os seus fundos ao BCE.
Mas a quebra das Euribor reflecte também a expectativa que o BCE venha a reduzir os juros já na reunião de quinta-feira. Os economistas consultados pela Bloomberg acreditam que o BCE irá reduzir a taxa novamente em 50 pontos base para 3,25%, apontando também para novos cortes durante o próximo ano.
Jornal de Negócios
As Euribor voltaram a recuar, pela 18ª sessão consecutiva. As taxas interbancárias mantêm a tendência negativa, sendo que a taxa com a maturidade mais curta, a de três meses, fixou-se hoje no nível mais baixo desde Março, nos 4,7%. Continua, no entanto, ainda bastante acima da taxa directora do BCE.
Estas taxas, que são utilizadas como indexantes nos crédito, especialmente, à habitação, estão a descer, consecutivamente, desde 10 de Outubro. Segundo a European Banking Federation, a Euribor a três meses registou uma quebra de três pontos base para 4,7%, o nível mais baixo desde 25 de Março deste ano.
Também a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal, voltou a recuar. A Euribor desceu para 4,754%, enquanto a taxa interbancária de mais longo-prazo, a doze meses, está agora nos 4,808%, continuando a verificar-se uma correcção dos máximos históricos atingidos nos últimos meses em resultado da crise financeira.
Apesar das quebras, as Euribor continuam a negociar a prémio face à taxa directora do Banco Central Europeu (BCE), que serve de base para estas taxas interbancárias (as taxas cobradas entre os bancos nos empréstimos que fazem entre si). A taxa a três meses está agora a 95 pontos base da taxa do BCE, os 3,75%
A evolução das taxas reflecte a melhoria no mercado de crédito, ainda que os bancos continuem a recorrer ao BCE. Os dados revelados hoje mostram que os depósitos dos bancos junto do banco central atingiram o valor recorde de 280 mil milhões de euros, um sinal de que continuam a preferir confiar os seus fundos ao BCE.
Mas a quebra das Euribor reflecte também a expectativa que o BCE venha a reduzir os juros já na reunião de quinta-feira. Os economistas consultados pela Bloomberg acreditam que o BCE irá reduzir a taxa novamente em 50 pontos base para 3,25%, apontando também para novos cortes durante o próximo ano.
Jornal de Negócios