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Segundo um estudo da Keck Medicine, publicado na revista Clinical Gastroenterology and Hepatology, existem fatores de risco que podem piorar a condição de saúde de doentes hepáticos. A doença pode ser agravada e até ser fatal num cenário pior.
O estudo apontou os fatores que acabam por ser piores para doentes com esteatótica associada à disfunção metabólica, uma doença conhecida como MASLD, uma das condições hepáticas crónicas mais comuns em todo o mundo.
A investigação apontou que a pressão alta, a pré-diabetes e a diabetes, o colesterol bom em baixo são fatores a ter em conta e que podem levar a um agravar das condições de saúde.
No caso de evoluir, a MASLD é responsável por mais condições hepáticas, cardíacas e até renais avançadas. Desta forma, estas condições podem aumentar o risco de morte em 40%, 25% e até 15% respetivamente. O estudo foi feito em animais.
Fatores de risco patra doença no fígado
“A MASLD é uma doença complexa e este estudo lança uma nova luz sobre onde os médicos podem querer concentrar os seus esforços ao tratar pacientes. Saber quais aspetos da MASLD podem levar a desfechos mais desfavoráveis pode ajudar-nos a oferecer aos pacientes o melhor atendimento possível”, revela Norah A. Terrault, uma das autoras do estudo.
"Até agora, acreditava-se que a diabetes era o problema de saúde mais urgente para pacientes com MASLD, o que é uma descoberta fundamental", aponta Matthew Dukewich, outro dos responsáveis pela investigação.
"Quanto mais compreendermos os fatores que impulsionam a doença, mais poderemos identificar aqueles que mais necessitam de intervenções e priorizar os nossos recursos para melhores resultados", continua Norah A. Terrault.
O alimento que pode reduzir a gordura do fígado em 50%
A investigação juntou universidades da China, Finlândia e Alemanha. Revelou como em poucos meses foi possível reduzir a gordura do fígado e trazer mais benefícios à saúde. Pode ser eficaz para doentes com doença hepática gordurosa não alcoólica.
O estudo juntou 200 pacientes com esta doença. Ao longo de quatro meses foram divididos em dois grupos. Um deles consumiu porções diárias de amido resistente. O outro consumiu a dieta habitual.
O estudo revelou que em poucos meses, os doentes que consumiram mais doses de amido resistente, como o encontrado em batatas e algumas leguminosas, tiverem até menos 50% de gordura neste órgão.
Esta dieta ajudou também a reduzir a inflamação e a trazer melhoria na microbiota intestinal. Concluíram assim que pequenas mudanças alimentares podem ser eficazes na melhoria desta doença.
Revelam que podem ser uma esperança para pessoas que sofrem desta patologia. É uma condição que acaba por afetar quase um terço da população mundial. O amido resistente foi a chave do estudo. Os investigadores explicam que é algo que pode ser encontrado em batatas, arroz, leguminosas e bananas verdes.
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