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Um projeto em Itália recorre aos valores do rugby para reabilitar reclusos. Em certas prisões, a taxa de presos que voltam a cometer crimes é significativamente mais baixa do que nos casos em que esta iniciativa não foi posta em prática.
É um projeto único com resultados que começam a saltar cada vez mais à vista. Foi Pietro Buffa quem teve a ideia de implementar o rugby na prisão pela qual é responsável. O diretor da prisão Lorusso e Cotugno, em Turim, apaixonou-se por este desporto durante uma viagem à Nova Zelândia, onde o rugby é o desporto rei.
Já tinha introduzido a prática de futebol, basquetebol e boxe na prisão, mas decidiu implementar o rugby para perceber o impacto que os valores muito próprios deste desporto poderiam ter nos reclusos, explica a CNN.
Nasceu assim o projeto La Drola. O primeiro jogo oficial entre uma equipa de presos e uma equipa de fora aconteceu em 2011. Não demorou para que os diretores de outras prisões demonstrassem interesse neste projeto, ao tomarem conhecimentos dos efeitos positivos que a prática do rugby estava a ter nos reclusos da prisão de Lorusso e Cotugno.
Walter Rista, um antigo internacional italiano, e outro dos responsáveis por esta iniciativa revela que aumentou nível de coesão entre os reclusos, um sentimento de partilha e de responsabilidade individual.
Os resultados estão à vista. A tendência dos presos deste estabelecimento de Turim de reincidir no crime é de 25% comparativamente com a taxa média de 70% nas restantes prisões.
O projeto La Drola ganhou de tal forma tração que a Federação de Rugby de Itália permitiu que a equipa participasse no campeonato da Serie C. Outras equipas de prisões juntaram-se a este campeonato, incluindo uma da prisão de Bisonti, de Frosinone, um estabelecimento de segurança máxima.
Walter Rista até recorda uma história curiosa. “Num ano houve dois reclusos que pediram para que a sua data de libertação fosse adiada só para poderem continuar a fazer parte da equipa até que o campeonato desse ano terminasse”.
É um projeto único com resultados que começam a saltar cada vez mais à vista. Foi Pietro Buffa quem teve a ideia de implementar o rugby na prisão pela qual é responsável. O diretor da prisão Lorusso e Cotugno, em Turim, apaixonou-se por este desporto durante uma viagem à Nova Zelândia, onde o rugby é o desporto rei.
Já tinha introduzido a prática de futebol, basquetebol e boxe na prisão, mas decidiu implementar o rugby para perceber o impacto que os valores muito próprios deste desporto poderiam ter nos reclusos, explica a CNN.
Nasceu assim o projeto La Drola. O primeiro jogo oficial entre uma equipa de presos e uma equipa de fora aconteceu em 2011. Não demorou para que os diretores de outras prisões demonstrassem interesse neste projeto, ao tomarem conhecimentos dos efeitos positivos que a prática do rugby estava a ter nos reclusos da prisão de Lorusso e Cotugno.
Walter Rista, um antigo internacional italiano, e outro dos responsáveis por esta iniciativa revela que aumentou nível de coesão entre os reclusos, um sentimento de partilha e de responsabilidade individual.
Os resultados estão à vista. A tendência dos presos deste estabelecimento de Turim de reincidir no crime é de 25% comparativamente com a taxa média de 70% nas restantes prisões.
O projeto La Drola ganhou de tal forma tração que a Federação de Rugby de Itália permitiu que a equipa participasse no campeonato da Serie C. Outras equipas de prisões juntaram-se a este campeonato, incluindo uma da prisão de Bisonti, de Frosinone, um estabelecimento de segurança máxima.
Walter Rista até recorda uma história curiosa. “Num ano houve dois reclusos que pediram para que a sua data de libertação fosse adiada só para poderem continuar a fazer parte da equipa até que o campeonato desse ano terminasse”.
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