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BES vai aumentar o seu capital social em mais de 1000 milhões de euros
BES vai aumentar o seu capital social em mais de 1000 milhões de euros
O BES vai aumentar o capital social em 1.010 milhões de euros, reforçando os rácios de capital até às metas exigidas pelos reguladores, numa operação em que os principais accionistas vão exercer o seu direito de preferência, anunciou o banco à CMVM.
«O Conselho de Administração do Banco Espírito Santo (BES), após parecer favorável da Comissão de Auditoria, deliberou hoje um aumento de capital social por novas entradas em dinheiro a realizar através de subscrição pública com respeito pelo direito de preferência dos accionistas de até 2.556,7 milhões de acções, ao preço de subscrição de 0,395 euros por acção, o que permitirá um encaixe de até 1.010 milhões de euros», lê-se no comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo o banco, a subscrição da totalidade deste aumento de capital vai permitir «aumentar o 'core tier 1' de 9,21 para 10,75 por cento (mais 154 pontos base) considerando os activos ponderados pelo risco em 31 de Dezembro de 2011».
Desta forma, o BES cumpre tanto o rácio de capital ‘core tier 1’ de 9 por cento exigido pelos critérios mais rigorosos da Autoridade Bancária Europeia (EBA em inglês) até final de Junho, bem como os 10 por cento definidos pelo Banco de Portugal até ao final do ano, não necessitando assim de recorrer à linha de recapitalização de 12 mil milhões de euros destinada ao sector financeiro no âmbito do acordo entre Portugal e a ‘troika’.
O presidente do BES, Ricardo Salgado, já tinha vindo a garantir que o banco não iria necessitar da ajuda estatal.
O preço de subscrição das acções deste aumento de capital, de 0,395 euros, representa um desconto de 66,24 por cento face aos 1,17 com que os títulos do BES fecharam hoje na bolsa de Lisboa, numa sessão em que desvalorizaram uns ligeiros 0,26 por cento.
Na mesma nota, o banco diz que os seus principais accionistas, que em conjunto detêm 50,63 por cento do capital social, já «comunicaram a sua intenção de exercer a totalidade dos seus direitos de subscrição no referido aumento de capital».
De acordo com o sítio do banco na Internet, o principal accionista do BES é a ‘holding’ familiar BESPAR, com 35 por cento das acções ordinária, seguido dos franceses do Crédit Agricole (10,3 por cento), do banco brasileiro Bradesco (4,8 por cento), da sociedade britânica Silchester International Investors (5,6 por cento), da Espírito Santo Activos Financeiros (2,3 por cento) da Portugal Telecom (2,1 por cento).
Além disso, acrescenta o comunicado enviado após o fecho do mercado ao supervisor dos mercados financeiros, foi «assinado um contrato de ‘underwriting’ sujeito à lei inglesa com um sindicato bancário para efectuar a subscrição, por conta dos próprios membros do sindicato ou por investidores institucionais por estes seleccionados, das novas acções que eventualmente não sejam subscritas no âmbito da oferta, até um máximo de 49,37 por cento do montante do aumento de capital, cujos termos e condições serão sumariamente descritos no prospecto da oferta».
Na mesma nota, o BES anuncia que vai comprar os 50 por cento que lhe faltam na seguradora BES Vida aos franceses do Crédit Agricole por 225 milhões de euros, passando assim a controlar a totalidade da seguradora e a sua gestão.
Lusa/SOL
BES vai aumentar o seu capital social em mais de 1000 milhões de euros
O BES vai aumentar o capital social em 1.010 milhões de euros, reforçando os rácios de capital até às metas exigidas pelos reguladores, numa operação em que os principais accionistas vão exercer o seu direito de preferência, anunciou o banco à CMVM.
«O Conselho de Administração do Banco Espírito Santo (BES), após parecer favorável da Comissão de Auditoria, deliberou hoje um aumento de capital social por novas entradas em dinheiro a realizar através de subscrição pública com respeito pelo direito de preferência dos accionistas de até 2.556,7 milhões de acções, ao preço de subscrição de 0,395 euros por acção, o que permitirá um encaixe de até 1.010 milhões de euros», lê-se no comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo o banco, a subscrição da totalidade deste aumento de capital vai permitir «aumentar o 'core tier 1' de 9,21 para 10,75 por cento (mais 154 pontos base) considerando os activos ponderados pelo risco em 31 de Dezembro de 2011».
Desta forma, o BES cumpre tanto o rácio de capital ‘core tier 1’ de 9 por cento exigido pelos critérios mais rigorosos da Autoridade Bancária Europeia (EBA em inglês) até final de Junho, bem como os 10 por cento definidos pelo Banco de Portugal até ao final do ano, não necessitando assim de recorrer à linha de recapitalização de 12 mil milhões de euros destinada ao sector financeiro no âmbito do acordo entre Portugal e a ‘troika’.
O presidente do BES, Ricardo Salgado, já tinha vindo a garantir que o banco não iria necessitar da ajuda estatal.
O preço de subscrição das acções deste aumento de capital, de 0,395 euros, representa um desconto de 66,24 por cento face aos 1,17 com que os títulos do BES fecharam hoje na bolsa de Lisboa, numa sessão em que desvalorizaram uns ligeiros 0,26 por cento.
Na mesma nota, o banco diz que os seus principais accionistas, que em conjunto detêm 50,63 por cento do capital social, já «comunicaram a sua intenção de exercer a totalidade dos seus direitos de subscrição no referido aumento de capital».
De acordo com o sítio do banco na Internet, o principal accionista do BES é a ‘holding’ familiar BESPAR, com 35 por cento das acções ordinária, seguido dos franceses do Crédit Agricole (10,3 por cento), do banco brasileiro Bradesco (4,8 por cento), da sociedade britânica Silchester International Investors (5,6 por cento), da Espírito Santo Activos Financeiros (2,3 por cento) da Portugal Telecom (2,1 por cento).
Além disso, acrescenta o comunicado enviado após o fecho do mercado ao supervisor dos mercados financeiros, foi «assinado um contrato de ‘underwriting’ sujeito à lei inglesa com um sindicato bancário para efectuar a subscrição, por conta dos próprios membros do sindicato ou por investidores institucionais por estes seleccionados, das novas acções que eventualmente não sejam subscritas no âmbito da oferta, até um máximo de 49,37 por cento do montante do aumento de capital, cujos termos e condições serão sumariamente descritos no prospecto da oferta».
Na mesma nota, o BES anuncia que vai comprar os 50 por cento que lhe faltam na seguradora BES Vida aos franceses do Crédit Agricole por 225 milhões de euros, passando assim a controlar a totalidade da seguradora e a sua gestão.
Lusa/SOL