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Enurese,Escorbuto,Esofagite,Esôfago de Barret,Esquistossomose,Epilepsia,Outros

migel

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Esclerose Múltipla

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Atrofia e lesões do cortex cerebral na EM por surtos, associadas com alterações cognitivas. Embora a EM seja tradicionalmente considerada como uma doença inflamatória, desmielinizante que afecta sobretudo a massa branca cerebral, é cada vez mais reconhecido o envolvimento também da massa cinzenta.
É conhecido o facto de que algumas pessoas com EM podem ter sintomas cognitivos que diminuem a respectiva qualidade de vida. No entanto não se conhecem ainda muito bem as causas que levam a esta perturbação.
Os autores deste estudo verificaram a existência de uma associação nítida entre o aparecimento da disfunção cognitiva e a presença de lesões na substância cinzenta cortical, bem como a perda de volume da mesma.
Estes dados reforçam a importância do envolvimento da substância cinzenta na EM, e explicam melhor do que o envolvimento da substância branca, a existência de perdas cognitivas.

Autores: Calabrese M, Agosta F, Rinaldi F, Mattisi I, Grossi P, Favaretto A, Atzori M, Bernardi V, Barachino L, Rinaldi L, Perini P, Gallo P, Filippi M
Fonte: Arch Neurol. 2009 Sep;66(9):1144-50

Fonte:SPEM Noticias

 

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Estudo PreCISe

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EFEITO DO ACETATO DE GUALTIRAMER (Copaxone) NA CONVERSÃO DE SINDROMA CLÍNICO ISOLADO EM ESCLEROSE MÚLTIPLA O Acetato de glatiramer, aprovado para o tratamento da EM por surtos, reduz os surtos e a carga lesional o que é comprovado por ressonância magnética. Os autores testaram o tratamento com esta substância iniciado precocemente e repectivo efeito no retardamento de evolução para EM clinicamente definida.

Foram estudados 481 doentes com sindroma clínico isolado de 80 centros em 16 países. Destes 243 foram mdicados com 20mg/dia de Acetato de glatiramer e 238 com placebo

Verificou-se que em comparação com o placebo o ac de glatiramer reduziu em 45% o risco de desenvolver EM. Isto é o ac de glatiramer atrasa significativamente o aparecimento de um segundo surto quando é administrado logo após o primeiro surto

Estes resultados podem ter consequências importantes do ponto de vista da prática clínica

(Este estudo foi financiado pela TEVA)
autores: Comi G, Martinelli V, Rodegher M, Moiola L, Bajenaru O, Carra A, Elovaara I, Fazekas F, Hartung H, Hillert J, King J, Komoly S, Lubetzki C, Montalban X, Myhr K, Ravnborg M, Rieckmann P, Wynn D, Young C, Filippi M; for the PreCISe study group.
fonte: Lancet. 2009 Oct 6

Fonte:SPEM Noticias

 

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Enxaqueca com alteração visual dobra risco de AVC em mulheres

Enxaqueca com alteração visual dobra risco de AVC em mulheres

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Uma revisão de nove pesquisas mostrou que pessoas que sofrem de enxaqueca com aura (alterações visuais) têm 73% mais risco de desenvolver um acidente vascular cerebral isquémico. Entre mulheres, esse risco é duas vezes maior.

A meta-análise, publicada recentemente na edição on-line do British Medical Journal, apontou que, além do sexo, idade inferior a 45 anos, tabagismo e uso de anticoncepcional hormonal também representaram um maior risco de esses pacientes sofrerem um AVC.

«Outros dados mostram que a enxaqueca com aura associada ao uso de anticoncepcional hormonal eleva o risco em seis vezes. Quando a mulher também fuma, os riscos de AVC crescem em 20 vezes", alerta o neurologista Carlos Bordini, presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

A enxaqueca com aura é caracterizada por alguns sintomas neurológicos, principalmente visuais, que aparecem antes da dor. Durante até cerca de uma hora, a pessoa pode sofrer redução no campo da visão, passar a visualizar imagens brilhantes em ziguezague e alguns flashes de luz e, em casos mais raros, sentir dormência nas mãos, na boca e na língua.

Esses sintomas surgem porque há uma diminuição da actividade dos neurónios na região posterior do cérebro (responsável pela visão), que pode se expandir para outras áreas. Nesse momento, há uma constrição dos vasos sanguíneos da região, o que pode aumentar os riscos de ocorrer um AVC.

O maior risco para mulheres, apontado na pesquisa, está relacionado com o uso disseminado de pílulas anticoncepcionais. Sabe-se que as hormonas aumentam a viscosidade e coagulação do sangue, o que propicia o entupimento do vaso sanguíneo. Já o tabagismo favorece o desenvolvimento de aterosclerose (formação de placas dentro do vaso).

Por esses motivos, pacientes que têm enxaqueca com aura devem evitar anticoncepcionais hormonais e não fumar. Devem também controlar outros factores de risco para doenças.

Fonte:sapo

 

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Ómega 3 pode ser forte aliado no combate à epilepsia

Ómega 3 pode ser forte aliado no combate à epilepsia

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Estudos têm apontado efeitos benéficos do ómega 3 na prevenção de doenças como Alzheimer e depressão. Agora, uma pesquisa brasileira indica que esse ácido gordo também pode ser um forte aliado no combate à epilepsia. Com testes experimentais feitos em ratos, os investigadores, da Universidade Federal de São Paulo, verificaram que o ómega 3 é capaz de minimizar a morte de neurónios durante crises epilépticas, além de ajudar na regeneração do tecido cerebral.

O estudo, publicado na revista Epilepsy & Behavior, demonstrou que esse ácido gordo aumenta a produção de proteínas que «capturam» a entrada do cálcio nos neurónios e, por conta disso, ajuda a diminuir a morte das células cerebrais.

Na pesquisa, um grupo de dez ratos recebeu 85 miligramas de ómega 3 por quilo de peso durante 60 dias, enquanto foi administrada uma substância inócua a um número igual de animais, que serviu de grupo controlo.

Os investigadores verificaram que os ratos que receberam ómega 3 apresentaram significativa preservação do tecido cerebral após a simulação de crises epilépticas, em relação aos demais. Também foi observado que o ómega 3 desempenhou um importante papel anti-inflamatório, uma vez que o tecido cerebral dos animais com epilepsia apresentava anteriormente um processo inflamatório crónico.

«Temos resultados que mostram que o ómega 3 é neuroprotector e desempenha actividade ‘antiepiléptica’”, disse o coordenador da pesquisa, Fulvio Alexandre Scorza.

«Essa pesquisa foi muito importante por ter sido a primeira a mostrar uma acção cerebral do ómega 3 relacionada com a epilepsia», disse.

«A nossa proposta é o uso de ómega 3 por meio da alimentação”, afirmou. O investigador adverte, no entanto, que as pessoas com epilepsia não podem abdicar dos seus medicamentos. «O ómega 3 é só mais uma forma de minimizar as crises da doença», salientou.

A epilepsia é um distúrbio neurológico crónico que atinge cerca de 1% da população em geral. Causas comuns são traumas durante o parto e tumores no sistema nervoso central.

Ómega 3 presente no peixe

Os ácidos gordos ómega 3 são gorduras essenciais para o funcionamento do organismo e podem ser encontrados em alimentos, principalmente peixes e na linhaça.

Segundo ele, três porções de peixe por semana é o recomendado para se obter a dose desejável de ómega 3. Salmão, atum, anchova e sardinha são as espécies mais indicadas. Mas, segundo o investigador, é preciso ter algumas precauções, uma vez que alguns peixes são ricos em ómega 3, mas também possuem quantidades consideráveis de mercúrio.

«Isso é mau principalmente para crianças e mulheres grávidas, porque o mercúrio é neurotóxico. Apesar de ter muito ómega 3, o atum é rico em mercúrio. Para a população em geral, o mais viável economicamente, e mais indicado é a sardinha", disse.

Fonte:sapo


 
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