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xato

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Fiquei fã da Ssyssy.
É assim mesmo amiga.
Convivo com dores e cãibras desde que me conheço...
Nem sei viver sem elas.
Aconselho, ás pessoas que desistem pelas dores, que o maior erro que se pode cometer. é desistir depois dos primeiros dias.
Tenho um truque, que pelo tipo de desporto que pratico resulta muito bem.
Num dia exercito um grupo de músculos, no dia seguinte trabalho os músculos opostos.
As dores desaparecem, ou nem chegam a aparecer.
Não esqueçam, que se praticam desportos mais violentos, convém ter uma alimentação que reponha a energia gasta nesse desporto.
Se o desporto for utilizado apenas para perder peso. Garanto que não resulta.
Podem ficar mais elegantes (conseguem vestir aquelas calças que deixou de servir á muito tempo) mas ficam mais pesados também.
De certeza que a Ssyssy explica por quê.
:Espi06:
 

lunave

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Fiquei fã da Ssyssy.
É assim mesmo amiga.
Convivo com dores e cãibras desde que me conheço...
Nem sei viver sem elas.
Aconselho, ás pessoas que desistem pelas dores, que o maior erro que se pode cometer. é desistir depois dos primeiros dias.
Tenho um truque, que pelo tipo de desporto que pratico resulta muito bem.
Num dia exercito um grupo de músculos, no dia seguinte trabalho os músculos opostos.
As dores desaparecem, ou nem chegam a aparecer.
Não esqueçam, que se praticam desportos mais violentos, convém ter uma alimentação que reponha a energia gasta nesse desporto.
Se o desporto for utilizado apenas para perder peso. Garanto que não resulta.
Podem ficar mais elegantes (conseguem vestir aquelas calças que deixou de servir á muito tempo) mas ficam mais pesados também.
De certeza que a Ssyssy explica por quê.
:Espi06:

É uma ideia interessante, mas isso depende da regularidade do exercicio e do tipo de exercicio.

O que vulgarmente chamamos dores musculares deve-se apenas a concentração anormal de acido lacteo ou lactato nos musculos. Latacto esse que é um produto resultante da degradação da glicose sem a utilização de oxigenio. Existem 3 fases de obtenção de energia por parte dos musculos:

A 1ª através da creatinina existente nos musculos, como combustivel sem a presença de oxigenio dura apenas 10seg (corredores de velocidade) depois e ainda sem a intrevenção do oxigenio existe outra fase em que a glicose é utilizada e degradada resultando o lactato prejudicial ao organismo (toxico)dura 3 min a 5 min (corredores de 1500 metros) e por ultimo a fase que é a mais duradora e como produtos de reacção ficamos com o CO2 libertado pela respiração e H2O utilizada ou escretada se necessária.

Por isso é preferivel um treino longo com baixas intensidades de carga que não acumula tanto lactato, em deterimento de um curto e com grandes cargas. No entanto quando digo "tanto" é porque ainda mesmo assim existe alguma concentração porque estas fases não são completamente estanques.

Espero ter ajudado

Lunave
 
G

Gorila

Visitante
Dieta do Tipo Sangüíneo

A dieta do tipo sangüíneo foi desenvolvida pelo médico naturopata Dr. Peter J. D'Adamo e publicada em seu livro "Eat Right For Your Type" (Se Alimente Corretamente de Acordo com seu Tipo de Sangue), publicado em 1996 nos Estados Unidos. Muitos especialistas discordam da teoria proposta pelo Dr. D'Adamo, alegando falta de comprovação científica em grande parte de suas afirmações, porém, isso não irá ser tratado aqui.

Basicamente, a dieta do grupo sanguíneo segue a premissa de que:


* Cada grupo sangüineo (A, B, AB e O) devem seguir dietas específicas
* Para cada grupo sanguíneo, os alimentos podem ser classificados como:
o benéficos: alimentos que previnem e tratam doenças
o neutro: alimentos que não previven doenças porém também não prejudicam à pessoa
o nocivos: alimentos que podem agravar ou causar danos à pessoa


Mas o que cada grupo sangüíneo pode comer?

Sangue Tipo O


São carnívoros com aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso contrário, estão propensos a desenvolver doenças gátricas como úlceras e gastrites devido a alta produção de sucos gástricos

Alimentos Benéficos:

Carnes: bovina, carneiro, vitela, cordeiro
Peixes: bacalhau, badejo, sardinha, linguado, salmão
Laticínios: Queijo de leite de cabra, queijo de soja
Frutas: ameixa, nozes, figo, sememte de abóbora
Verduras: abóbora, brócolis, espinafre, alface romana, acelga, salsa
Cereais: Evitar
Outros: azeite de oliva

Alimentos Neutros:

Carnes: frango e peru
Peixes: atum, camarão, lagosta
Laticínios: mussarela, manteiga, queijo minas
Frutas: noz pecãn, castanhas, avelã, pinha
Verduras: abobrinha, agrião, inhame
Cereais: farelo de arroz, farinha de trigo integral
Outros: óleo de canola

Alimentos Nocivos:


Carnes: carne de porco e derivados como presunto e bacon
Peixes: caviar, salmão defumado, polvo
Laticínios: creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorvete
Frutas: laranja, morango, côco, amora, amendoim, castanha do pará, pistache, castanha de caju, abacate
Verduras: berinjela, champignon, milho, repolho
Cereais: aveia, trigo, cuscuz e pão branco
Outros: óleo de milho, óleo de amendoim

Sangue Tipo A

São vegetarianos com aparelho intestinal sensível e têm dificuldades para digerir proteínas de origem animal, pois sua produção de suco gástrico é mais limitada.

Alimentos Benéficos:

Carnes: evitar carnes vermelhas
Peixes: bacalhau, salmão vermelho, salmão, sardinha, truta
Laticínios: queijo de soja, tofu
Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, amora, damasco
Verduras: abóbora moranga, alface romana, acelga, brócolis, cenoura, acelga, alcachofra, cebola
Cereais: farinhas de centeio, arroz, soja e aveia, pão de farinha de soja
Outros: alho, molho de soja, missô, melaço de cana, gengibre, chá verde, café normal, vinho tinto

Alimentos Neutros:

Carnes: frango e peru
Peixes: atum, pescada
Laticínios: iogurte, mussarela, ricota, iogurte c/ frutas, coalhada, queijo minas
Frutas: melão, passas, pêra, maçã, morango, uva, pêssego, goiaba, kiwi
Verduras: agrião, chicória, milho, beterraba
Cereais: fubá de milho, flocos de milho, cevada
Outros: açúcar branco, chocolate, alecrim, mostarda (seca), noz-moscada, manjericão, açúcar mascavo, manjericão, orégano, canela, hortelã, salsa, salvia

Alimentos Nocivos:

Carnes: bovina, carneiro, cordeiro, pato, porco e derivados, vitela
Peixes: mexilhões, lagostim, salmão defumado, caviar, ostra, lagosta, camarão, caranguejo.
Laticínios: creme de leite, sorvete, leite magro e integral, manteiga, requeijão
Frutas: caqui, carambola, côco
Verduras: repolho, tomate, inhame, batata, berinjela, batata doce
Cereais: Creme e germe de trigo, farinha de trigo integral, pão preto, pão integral, farinha branca, granola
Outros: alcaparras, gelatina pura, pimenta em grão, vinagre, cerveja, licor, chá preto, refrigerante

Sangue Tipo B

Podem tolerar dieta mais variado e o único tipo de sangue que tolera bem laticínios em geral.

Alimentos Benéficos:

Carnes: carneiro, cordeiro, coelho, veado
Peixes: bacalhau, salmão, linguado, badejo, caviar, sardinha
Laticínios: iogurte, mussarela, coalhada, leite, queijo, ovos, ricota
Frutas: abacaxi, bananas, mamão, uvas, ameixa fresca
Verduras: batata doce, cenoura, berinjela, inhame, beterraba, brócolis, couve, repolho
Cereais: arroz integral, aveia integral
Outros: gengibre, salsa, açafrão, hortelã, pimenta, ginseng, gengibre, sálvia

Alimentos Neutros:

Carnes: carne bovina, peru, vitela
Peixes: arenque, truta, atum, lula
Laticínios: leite soja, queijo parmesão, queijo soja, manteiga, requeijão, leite integral
Frutas: morango, laranja, kiwi, passas, pêra
Verduras: abóbora, agrião, alface, acelga, aipo, cogumelos, espinafre
Cereais: granola
Outros: café, vinho branco, cerveja, chá preto, chá de amora, hortelã, camomila

Alimentos Nocivos:

Carnes: frango, pato, porco, presunto
Peixes: lagosta, camarão, anchova, caranguejo, polvo, ostra, polvo, mexilhão
Laticínios: queijo fundido e roquefort, sorvete com leite
Frutas: caqui, carambola, coco
Verduras: alcachofra, azeitonas, tomate, broto de feijão, milho verde
Cereais: farinha de trigo, milho, centeio
Outros: canela, maisena, pimenta branca e do reino, gelatina pura, refrigerantes, bebidas destiladas

Sangue Tipo AB

Necessitam de uma dieta equilibrada contendo um pouco de tudo.

Alimentos Benéficos:

Carnes: carneiro, coelho, cordeiro e peru
Peixes: atum, bacalhau, cavala, sardinha, garoupa, truta
Laticínios: coalhada, iogurte, mussarela, ricota, queijo cottage
Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, kiwi, uva, framboesa
Verduras: aipo, alho, beterraba, berinjela, brócolis, couve-flor, pepino
Cereais: arroz, farinha de centeio, de trigo, aveia
Outros: curry, alho, missô, gengibre, camomila

Alimentos Neutros:


Carnes: faisão, fígado
Peixes: arenque, linguado, carpa
Laticínios: leite e queijo de soja, leite desnatado, requeijão
Frutas: ameixa seca, pêra, passas, mamão, maçã, pêssego
Verduras: broto de bambu, cebolinha, escarola, agrião, vagem
Cereais: cevada, germe de trigo, granola
Outros: açafrão, mel, açúcar, melaço, chocolate, vinho

Alimentos Nocivos:

Carnes: bovina, frango, porco, presunto e vitela
Peixes: anchova, camarão, caranguejo, lagosta, linguado, ostra, mexilhão, siri
Laticínios: leite integral, creme de leite, queijo parmesão, brie, provolone, roquefort, manteiga
Frutas: banana, caqui, goiaba, laranja, manga
Verduras: alcachofra, milho verde, nabo, pimentão, rabanete
Cereais: farinha de cevada, de milho, trigo sarraceno, cereais matinais, amido de milho
Outros: alcaparras, tapioca, vinagre, mel de milho, anis, maisena, malte de cevada, pimenta do reino e vermelha
 

migel

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]“O diabético não deve ter vergonha da sua doença”

“O diabético não deve ter vergonha da sua doença”

Rui Cordeiro, presidente da Associação de Diabéticos de São Miguel e Santa Maria, dá em entrevista o testemunho de quem sofreu dois terços da sua vida com a doença, admitindo erros, aconselhando e alertando: “tragam sempre consigo o cartão de diabéticos”

Antes da realização das primeiras Jornadas de Trabalho em prol da Diabetes, afirmou que há diabéticos com medo de assumir a sua doença. Quer isto dizer que há também um lado social nesta doença, para além das consequências físicas?

O diabético, de facto, muitas vezes esconde a sua situação, para não ficar “rotulado”. Isto é um erro muito grande, porque a pessoa deve assumir que tem essa doença. É verdade que é difícil ser diabético e falo por mim... Muitas vezes falho com o horário da alimentação, que é importante, às vezes cometo erros alimentares ou na actividade física, por não fazê-la adequadamente ou até a mais, face ao que comi... O diabético comete erros no seu tratamento e, quando já se leva muitos anos desta doença, chega a um ponto em que satura, em que tanto cuidado com a alimentação, com a terapêutica e com a actividade física, gera revoltas interiores.

Será esse o tal lado social, no sentido em que o comportamento do diabético “dá nas vistas”?

Precisamos todos de ter cuidados, mas também somos cidadãos normais que podem fazer a sua vida perfeitamente normal e ser um exemplo para os outros. Quando todos os diabéticos assumirem essa postura, acabaremos por ser um exemplo para toda a comunidade. O que o diabético não pode é comer açúcares de absorção rápida, que é o nosso “inimigo” em 99 por cento das vezes... Mas há sempre aquelas situações que qualquer diabético passa por elas, que são as hipoglicémias e, nessa altura, o açúcar passa a ser o nosso grande “amigo”... Por tudo isso, digo que o diabético é irresponsável se não trouxer consigo o cartão que o identifica como diabético: só assim as pessoas sabem que, nas crises, ele não está embriagado e não está drogado. Se o diabético não se identifica como tal, se não traz consigo um simples pacote de açúcar, para uma eventual hipoglicémia, não está a agir bem, porque ele pode nessa situação perder as suas faculdades mentais e é importante que os colegas saibam disso para o compreender ou até ajudar. O diabético não deve ter vergonha da sua doença.

As primeiras Jornadas de Trabalho em prol da Diabetes, que ontem decorreram na Ribeira Grande, abordaram o tema da relação do diabético com os profissionais de saúde. Essa relação é boa?

Essa relação é importante para o diabético, mas também para todos os doentes crónicos. Sobre isso, gostaria de dizer que o médico de família é o profissional primordial que toma contacto com a descoberta da diabetes no seu paciente. Mas, infelizmente, dou o meu próprio exemplo: eu não tenho médico de família e como é que uma pessoa que necessita de controlos com muita frequência não tem médico de família? Eu deixo aqui um alerta à entidades oficiais para que se tente minimizar esse problema porque, infelizmente, há muita gente que não tem médico de família e quem diz para os diabéticos, diz para os doentes crónicos. É verdade que no Centro de Saúde de Ponta Delgada, existe a possibilidade de se marcar uma consulta para quem não tem médico de família, mas o problema é que, hoje, somos atendidos por um médico e amanhã por outro... No caso de uma doença crónica, o médico é um verdadeiro conselheiro, quase um “amigo”... É um problema complicado a falta de médicos de família por toda a Região.

Qual é o maior receio de um diabético em termos de consequências físicas da sua doença?

O maior receio é a cegueira, a amputação de membros ou a insuficiência renal. Estou a falar de casos extremos, mas infelizmente, temos muitos casos destes na Associação de Diabéticos...

A diabetes pode ter uma origem familiar, mas nos casos em que não tem, o que é que devemos fazer para evitá-la?

A questão fundamental são os hábitos de vida saudável: é a prática de exercício físico e uma alimentação adequada. Mas não há nada que não se possa comer... Tudo deve é ser comido com moderação, variando os alimentos. É preciso uma alimentação rica em legumes e fibras. Por exemplo, uma pessoa comer massa cozida é muito melhor do que batata ou arroz, mas se comermos uma refeição à base de massa e a seguir pormos as maioneses, o molho branco, as natas ou o queijo derretido, se calhar, comer uma guloseima tem menos calorias...

Já que falamos de regimes alimentares, como é o dia-a-dia de um diabético?

A minha alimentação, por exemplo, passa por fazer várias refeições, mas pequenas e fraccionadas ao longo do dia. Mas há falhas e falo por mim... Até uma determinada parte do dia, consigo cumprir bem o horário das refeições, mas depois começa a descarrilar. Isso é um erro que eu assumo e é um exemplo de como muitas vezes o diabético tem responsabilidades nas complicações que lhe surgem, porque também, ao fim de muitos anos, como já lhe disse, começa a surgir uma revolta interior e, muitas vezes, isso complica ainda mais a vida do diabético. Há também o exercício físico, que é essencial. Pessoalmente, não sou grande adepto de ginásios, mas ando muito a pé e faço a minha vida toda a pé. Toda a gente pode fazer actividade física, que mais não seja a pé, como eu... E isso dá-nos melhor qualidade vida.

Falando agora da Associação de Diabéticos de São Miguel e Santa Maria, a que preside, há quanto tempo foi criada, qual o seu universo em termos de sócios e que actividades desenvolve actualmente?

A Associação foi criada em Novembro de 2005 e houve uma assembleia constituinte em Janeiro de 2006, que elegeu os seus órgãos sociais. A Associação de Diabéticos tem neste momento um universo de cerca de 200 sócios, o que é um número muito pequeno para a quantidade de diabéticos existente em São Miguel.

Há uma estimativa de quantas pessoas possam sofrer dessa doença em São Miguel?

Não posso dar números exactos, mas julga-se ser à volta dos sete mil diabéticos.

Talvez por questões culturais, que colocam os portugueses entre os mais sedentários e entre os que mais e pior comem na Europa, a diabetes tem uma grande incidência no nosso País...

É verdade e, na proporção dos Açores, estamos ainda pior em termos de incidência da diabetes...

E em termos de actividades da Associação, quais são os seus projectos?

Organizámos umas palestras, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Diabetes e desenvolvemos trabalho em benefício dos nossos associados, porque com uma módica quantia de dois euros, os associados podem beneficiar de vários descontos que estabelecemos com entidades parceiras no âmbito da Saúde. E só para dar uma ideia, o mínimo de desconto que um associado nosso pode ter é de cinco por cento, o que é muito bom num campo como o da Saúde.

É muito dispendiosa essa doença?

Acaba por ser, porque a maioria daqueles que estão na nossa associação são diabéticos do Tipo II. Há dois grandes grupos nesta doença: os diabéticos do Tipo I, que são tratados com insulina e os diabéticos do Tipo II, que geralmente só fazem medicação oral, ainda que possam também ter necessidades de ajuste com insulina, embora não sejam totalmente dependentes dela. É mais complicada a situação dos diabéticos do Tipo II, porque acarretam mais custos ao Estado, no sentido em que muitas vezes, esse tipo de diabetes só se descobre quando a pessoa é internada, ou porque teve um enfarte ou outra doença e acaba-se por descobrir a diabetes. A diabetes Tipo I, geralmente aparece quase sempre quando a pessoa entra em coma, sem perceber porquê... Pessoas que tenham na família antecedentes da diabetes ou mesmo uma criança que nasça com mais de quatro quilos, tudo isso são situações de risco, que obrigam a que as pessoas tenham de ter cuidado, fazendo análises de rotina com mais frequência e despistes. E a esse propósito, digo que a Associação vai promover um rastreio, no âmbito das festas de São Pedro, no Relvão, o que é mais uma das nossas actividades.

Temos também em mente realizar uma sessão aberta à comunidade, a propósito do Dia Mundial da Alimentação, em Outubro e, em Novembro, iremos ter mais umas sessões comemorativas do Dia Mundial da Diabetes. Não temos, infelizmente, meios para ter uma clínica, mas apoiamos os nossos associados através de parcerias com médicos, nomeadamente em áreas onde a lista de espera é grande, como é o caso da oftalmologia.

Pelo que me diz, a diabetes acaba por ser uma doença transversal a várias especialidades médicas...

Sim e por isso digo que era muito importante que, com esse tipo de doença, todos tivessem um médico de família. Mas, geralmente, é o endocrinologista ou o diabetologista que trata a diabetes.

E estamos bem servidos nessa área?

Temos já alguns especialistas cá, mas mesmo um médico de clínica geral consegue tratar a diabetes, logo que tenha disponibilidade para acompanhar o diabético como ele precisa. O médico é o professor, o mestre, por assim dizer, mas muitas vezes é o diabético que tem que ser quase o seu próprio “médico”, na medida em que tem que ter muito cuidado com o seu estilo de vida e com o seu autocontrolo, porque não devemos estar sempre nos Centros de Saúde a ocupar os médicos a torto e a direito, “roubando” a vez aos outros doentes... Mas a mim, mais do que a eventual falta de especialistas, preocupa-me a falta de médicos de família.

Considera que a cultura portuguesa e mediterrânea, em geral, de que já falei, acaba por ser o maior entrave à prevenção da diabetes, uma vez que os portugueses aprendem, por cultura, a ser sedentários e a passar muito tempo à volta da mesa?

Por natureza, o povo português gosta muito do convívio e ele faz-se à volta da mesa... Acabamos por comer a mais. Não se pode fazer “festa” todos os dias... Eu costumo dizer que o diabético tem alturas em que pode “provar”... Não digo que um diabético pode comer doces, digo que ele pode “prová-los”, mas em situações muito especiais, como o aniversário da própria pessoa... Mas não nos aniversários todos! É que isso vai sair-nos da pele e entramos num círculo vicioso, por exemplo: eu comi uma coisa que não devia e tenho que dar mais insulina; com isso, faço uma hipoglicémia, depois tenho de tratar a hipoglicémia e assim sucessivamente... Por isso, quero deixar esta mensagem: não podemos nem devemos comer coisas doces; os açúcares de absorção rápida são nossos inimigos, embora possam ser “amigos” nas horas da hipoglicémia. Alerto os diabéticos para não se esquecerem de trazer sempre pacotinhos de açúcar consigo e o “famoso” cartão de identificação: “sou diabético”... Não tenham medo de ter isso na carteira. O cartão é patrocinado pelos laboratórios, tem a identificação da pessoa e o seu médico assistente para o caso de a pessoa ter de se dirigir ao hospital.

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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Investigadores anunciam descoberta na diabetes

Investigadores anunciam descoberta na diabetes

Investigadores dos Açores e Canárias revelaram ontem ter descoberto pela primeira vez a associação de dois genes ligados à diabetes que vão permitir um melhor conhecimento sobre a relação entre a genética e aquela patologia.

“Vai ser possível perceber melhor o mecanismo de susceptibilidade à doença e assim encontrar determinado tipo de fármacos que possam travar o seu desenvolvimento”, disse Jácome Armas, coordenador do grupo de investigação. Segundo Jácome Armas os genes agora associados à diabetes são do género “KIR- Killer inhibitory receptors”, ou seja, “inibidores dos receptores assassinos”.

A descoberta ocorreu no âmbito do projecto “Diabetogen”, apoiado pelo programa Europeu INTERREG III-B, que envolve doze investigadores médicos do Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo (Terceira) e do Hospital Universitário das Canárias.

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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Despiste de diabetes no Relvão

Diabetes


Despiste de diabetes no Relvão

A Associação de Diabéticos de São Miguel e Santa Maria (Açores) promove sábado um rastreio da doença, no recinto do Relvão, entre as 15h00 e as 18h00.

O despiste insere-se no âmbito das festas da freguesia de São Pedro (Ponta Delgada) que estão já a decorrer.

Refira-se que a diabetes atinge uma fatia importante da população açoriana, como factor hereditário e fruto dos hábitos cada vez mais sedentários

Fonte:Açoriano Oriental
 

ssyssy

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Fases da digestão

Fases da digestão

Numa primeira fase, ainda na boca, os alimentos são triturados pelos dentes, enquanto são envolvidos pelas secreções das glândulas salivares.

Quando são engolidos, os alimentos passam pelo esófago, que vai dar ao estômago. É no estômago que são processados pelas enzimas gástricas e pelo ácido clorídrico.

Na fase seguinte, no intestino delgado ou duodeno, os sucos digestivos produzidos pelo pâncreas e pela bílis – os ácidos biliares e pancreáticos – transformam os alimentos em aminoácidos, açúcar e gordura, que vão alimentar o organismo.

No intestino grosso, os nutrientes não aproveitados são armazenados e sujeitos à fermentação das bactérias intestinais.

Posteriormente, são eliminados nas fezes, finalizando a digestão.

Para que todo este processo se faça normalmente e evitar as más disposições ou a sensação de estômago demasiado cheio, é necessário ter a noção que a digestão começa logo na mastigação.

De acordo com Leopoldo Matos, «cerca de 10% da população tem durante a sua vida problemas relacionados com úlceras ou com a digestão».
 

ssyssy

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Bons hábitos, boa digestão

Bons hábitos, boa digestão

Eis alguns conselhos para uma boa mastigação e digestão:

Mastigar bem os alimentos e fazer refeições ligeiras sem ceder à tentação das sanduíches e hambúrgueres.


Tentar mastigar cada porção de comida pelo menos 30 vezes e pousar os talheres entre cada garfada. Estes gestos fazem com que coma mais lentamente e se sinta saciado mais cedo, ao invés de comer depressa, que leva a que não se preste atenção às quantidades ingeridas.


Beber água sem gás durante e nos intervalos das refeições.


Os alimentos crus e frutos ácidos devem ser ingeridos com moderação.


O consumo de café, chocolate, álcool deve ser limitado.


Não comer muito à noite, sobretudo antes de se deitar.


Não fazer as refeições a ver televisão e evitar ambientes ruidosos. Atender chamadas telefónicas é outro gesto a evitar enquanto se faz uma refeição.


Tentar utilizar todos os dentes durante a mastigação dos alimentos.


Se possível, fazer uma caminhada breve depois de comer.
 

migel

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Depressão

Depressão

Disfunção electrica do cerebro pode ser a causa.

Uma disfunção eléctrica do cérebro pode ser a causa da depressão, segundo um estudo que pode vir a trazer novos tratamentos para esta doença ainda muito complexa.

Efectuando experiências em ratos, os investigadores norte-americanos da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, na Califórnia, descobriram um princípio que pode permitir explicar como é que as múltiplas causas e tratamentos da depressão convergem.

Graças a uma nova tecnologia para obter imagens do cérebro, os investigadores aperceberam-se que os diferentes mecanismos da depressão e dos seus tratamentos acabavam por passar por um único circuito eléctrico.

As modificações na maneira pela qual os impulsos eléctricos circulam no circuito parecem ser a causa dos estados depressivos, segundo os autores do estudo publicado na Science Express, a versão on-line da Revista Science, de hoje.

“Penso que esta descoberta nos vai ajudar a compreender porque é que há um tão grande número de causas e tratamentos para a depressão”, afirma Karl Deisseroth, professor de bio-engenharia e de psiquiatria na Universidade Stanford, e principal autor deste estudo.

“Estes resultados deverão permitir-nos também saber como é que a depressão, um conceito difícil de perceber, pode ter uma causa concreta e quantificável”, acrescentou.

Os investigadores efectuaram experiências em ratos nos quais tinham induzido um estado depressivo.

Apesar destes animais não conseguirem reproduzir toda a complexidade da depressão humana, demonstraram sintomas semelhantes e reagiram positivamente aos mesmos antidepressivos utilizados para curar os humanos.

Nos ratos deprimidos, os cientistas descobriram uma alteração do fluxo de actividade eléctrica no cérebro que pode ser corrigida recorrendo a antidepressivos.

Fonte:Lusa
 

ssyssy

GF Ouro
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Depilação e gravidez!

Depilação e gravidez!

Quando chega o calor… é altura de guardar as calças e as camisolas e começar a mostrar as saias, os vestidos e os fatos de banho, que deixam a pele a descoberto.



A alteração do look impõe a luta contra os pêlos. E, se estiver grávida, certamente que se interrogará sobre os métodos de depilação mais convenientes para esta nova etapa. Conheça os prós e os contras de cada um.

As diferentes alternativas em depilação

Opções para se depilar existem muitas: cera, “máquina”, depilação definitiva… Também é verdade que não existe um método para eliminação do pêlo que seja ao mesmo tempo seguro, indolor, rápido, durável e de baixo custo. Cada um deles tem vantagens e desvantagens que vale a pena conhecer.

A tradicional “maquininha”

A máquina de barbear com lâmina é um procedimento simples e barato, mas com resultados pouco duradouros e muito má fama, devido à ideia de que se modifica o pêlo tornando-o mais grosso e abundante.

São muitas as mulheres que optam por este método, e muitas outras que, embora prefiram outro, recorrem a esta solução rápida, face a uma situação imprevista. Se escolher este método nunca se depile a seco: humedeça a zona a depilar com água e sabonete neutro, ou com um gel ou espuma especial.

Apesar da depilação ser mais efectiva quando a máquina se passa em sentido inverso ao crescimento do pêlo, às vezes pode provocar irritação; assim, é melhor passá-la no sentido do crescimento do pêlo.

Outro ponto a ter em atenção é que se a lâmina já não estiver convenientemente afiada, a irritação será maior, e por isso convém mudá-la com frequência. As principais vantagens deste sistema são a sua rapidez e o baixo custo, além de não afectar a circulação sanguínea.

Além disso, para voltar a depilar-se não é necessário esperar que o pêlo fique muito comprido, como acontece com outros métodos. Se é este o método que sempre utiliza e se sente bem com ele, não existe inconveniente em continuar a praticá-lo durante a gestação.

A pinça de depilar

Ao arrancar o pêlo, a depilação com pinça dura várias semanas. A pinça é uma aliada no momento de arrancar os “pêlos rebeldes” que permaneceram depois de se ter depilado com outro método, ou então para eliminar o pêlo em zonas pequenas, como as sobrancelhas, mas obviamente não serve para depilar superfícies grandes (por exemplo, as pernas).

As depiladoras eléctricas

Removem o pêlo pela raiz, e a depilação dura várias semanas. Actualmente existem depiladoras com cabeças especiais, aptas para utilizar em zonas delicadas como as axilas ou o rosto.

As vantagens: é feita em casa, está sempre à mão, faz-se rapidamente, e a sua utilização é muito simples. Embora o custo das depiladoras eléctricas seja considerável, trata-se de uma compra que se efectua uma única vez.

A desvantagem é que em determinadas zonas pode resultar um pouco dolorosa, e em alguns casos favorece a inflamação dos folículos e o aparecimento do famoso “pêlo encravado”.

Além disso, a inflamação pode deixar como sequela um aumento da pigmentação da pele. É um método perfeitamente apto durante a gestação.

Depilação com cera

É um método adequado para qualquer parte do corpo, desde as sobrancelhas até às pernas, e consegue extrair tanto os pêlos finos como os grossos. A duração é de aproximadamente três semanas. Pode ser efectuada durante a gravidez.

Pode fazê-la em casa, mas se a cera estiver muito quente, pode queimar-lhe a pele e provocar manchas. Além disso, algumas zonas são de difícil acesso (como as virilhas), e às vezes, depilar-se sozinha, é bastante complicado. O melhor é dirigir-se a um gabinete especializado.

Se estiver grávida, será preciso muita habilidade para depilar a parte posterior das pernas: como não é possível deitar-se de barriga para baixo, a posição ideal é de lado, ou inclinada sobre uma mesinha. Depois de se depilar, é importante evitar o Sol, porque podem aparecer manchas na pele.

Convém esperar pelo menos 24 horas, e no caso da pele ter ficado muito irritada, é preciso aguardar até que a inflamação passe. A desvantagem deste método – além do “puxão” que não é precisamente indolor – é que, para se voltar a depilar necessita de esperar que o pêlo cresça o suficiente.

Os cremes depilatórios

Contêm substâncias que quebram as ligações químicas da fibra capilar, removendo parte do pêlo que se encontra abaixo da superfície da pele, mas não o debilitam nem o arrancam pela raiz.

Quanto à duração, é maior do que com a máquina de barbear, mas menor do que com a cera ou com as máquinas depiladoras. O seu principal inconveniente é que podem produzir muita irritação, especialmente quando são utilizados no rosto.

Além disso, não são eficazes em todas as mulheres, uma vez que apenas actuam se os pêlos forem finos, deixando ficar os mais grossos.

Electrodepilação ou electrocoagulação

É um método de depilação definitiva que consiste na destruição do folículo piloso mediante electrólise ou termólise. Efectua-se mediante a introdução de uma agulha muito fina que conduz a corrente eléctrica dentro de cada folículo.

Uma vez atingido, esse pêlo perde o seu vigor e desaparece progressivamente. A experiência e habilidade da pessoa que a realiza (geralmente são esteticistas especializadas) são muito importante: disso depende a sua efectividade e a frequência de reacções adversas, como manchas ou cicatrizes.

Bem feita, a electrodepilação constitui um método de eliminação definitiva do pêlo, mas tem a desvantagem de ser um pouco dolorosa, não ser prática para áreas extensas ou com grande densidade de pêlo, e em peles predispostas pode deixar manchas.

Também é normal que depois de uma sessão o folículo se irrite, e que esta irritação permaneça durante alguns dias. Além disso, para verificar resultados é preciso esperar algum tempo, uma vez que em cada sessão se trabalha sobre uma área limitada.

A duração do tratamento dependerá então da quantidade de pêlo que exista em cada zona a depilar. Por isso, é ideal para lugares de pouco pêlo, ou para esses indesejáveis que nascem no rosto, no peito, na zona do buço, nas virilhas ou nas axilas.

As sessões são geralmente semanais, e não é um método aconselhável durante este período, uma vez que a gravidez pode fazer sofrer modificações temporárias ao pêlo, e também pela maior probabilidade do aparecimento de manchas residuais.

Depilação a laser

O laser é dirigido especificamente à melanina, que é a responsável pela pigmentação do pêlo. A melanina encontra-se no bolbo piloso (nascimento do pêlo) colocado na profundidade da pele. A luz atravessa a pele, chega ao folículo piloso, ataca a melanina, anulando desta forma as células produtoras do pêlo.

Durante o tratamento, deve evitar-se a exposição ao Sol, uma vez que ele estimula a melanina, e se a pele estiver queimada, podem aparecer manchas brancas nas zonas depiladas.

Tenha em atenção que nem todas as pessoas têm a mesma resposta à depilação com laser: como trabalha sobre a melanina, quando na zona a depilar há pêlos brancos (que não têm melanina), o laser não é eficiente, nem se os pêlos forem demasiadamente claros. Por outro lado, as mulheres de pele clara com o pêlo escuro obtêm os melhores resultados.

As possíveis complicações, como bolhas, crostas, ou alterações na pigmentação (manchas escuras ou claras) – que geralmente são reversíveis embora possam permanecer durante vários meses – dependem basicamente dos danos anteriores que a pele tiver.

O tratamento demora algum tempo a dar frutos. Entretanto, e até que termine, terá de continuar a utilizar a máquina de barbear com lâmina para depilar os pêlos. Mas atenção: nunca os retire com pinça, cera ou qualquer outro método que os arranque.

O custo é elevado de modo que, antes de se decidir, é importante efectuar uma consulta prévia para determinar se o método é adequado para o seu tipo de pele, e quais são as possibilidades de êxito.

Não é um método recomendável durante a gestação. Porquê? Devido às modificações que o pêlo pode sofrer durante a gravidez, e pela maior probabilidade do aparecimento de manchas residuais
 

ssyssy

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Desidratação

A água é uma substância essencial para a vida. Cerca de 70% do corpo humano é constituído por água, e essa substância é fundamental em um sem número de reações químicas que são responsáveis por nos manter vivos. Bactérias, fungos, plantas e animais das mais variadas espécies necessitam de água para sobreviver. Sem a água a vida em nosso planeta seria praticamente impossível. Acredita-se que, há muitos milhões de anos, as primeiras formas de vida tenham surgido em um ambiente rico em água, nos oceanos primitivos da Terra.

Introdução

Uma pessoa normal pode atribuir mais de 70% de seu peso à presença de água no organismo. Essa quantidade é maior em pessoas magras e em jovens, sendo máxima em um bebê recém nascido. Com o passar dos anos, a proporção de água no organismo diminui. Pessoas obesas também possuem um pouco menos de água (proporcionalmente) que pessoas mais magras.

Em um dia de temperatura e umidade normais, nós precisamos ingerir em média cerca de dois litros de água enquanto estamos acordados. Isso equivale a um pouco menos de um copo de 200mL por hora. Em regiões quentes do planeta, como no Brasil, a quantidade necessária é maior, especialmente em épocas do ano em que as temperaturas estão elevadas, como no verão.

A necessidade de beber água constantemente é fácil de entender: isso acontece porque nosso corpo não consegue armazenar muita água em seu interior e grande parte do que é consumido evapora através da pele ou é perdida na respiração, nas fezes e na urina.

Alguns estudos científicos têm conseguido demonstrar que muitas pessoas que vivem em regiões quentes do planeta sofrem de desidratação crônica, sem sequer perceberem. A desidratação ocorre quando o nosso organismo está com menos água do que precisa. Essa quantidade insuficiente de água pode decorrer da ingestão insuficiente ou de perdas excessivas. Essas perdas ocorrem em diversas situações, relacionadas ou não com doenças. Depois de uma corrida, por exemplo, o organismo fica em déficit de água, porque muita dessa substância é perdida no suor e na respiração ofegante. Depois de beber bebidas alcoólicas, também é comum que o corpo perca água, pois o álcool atua em uma região do cérebro que facilita a fabricação de urina.

Algumas doenças podem facilitar a desidratação. É o caso de algumas situações onde o indivíduo apresenta vômitos ou diarréia. Nesses casos, não é incomum a presença de febre, cuja sudorese associada poderia agravar ainda mais o quadro de desidratação.



Sintomas da desidratação

Indivíduos desidratados apresentam um volume de sangue menor que o normal, o que força o coração a aumentar o ritmo de seus batimentos, quadro chamado pelos médicos de taquicardia.

Com menos água, a pele se torna áspera e as mucosas perdem o turgor, ficando com aspecto enrugado e pouco viçoso. Os olhos podem ficar fundos.

Quando a falta de água prejudica o funcionamento dos músculos, pode ocorrer fraqueza e sensação de corpo pesado. Se a falta de água chegar ao cérebro, uma pessoa pode até entrar em coma ou morrer.

Casos graves de desidratação prejudicam o funcionamento dos rins, cuja função é excretar a urina. Quando isso ocorre, o volume urinário pode ficar perigosamente baixo ou simplesmente chegar a zero.

Uma boa dica (mas que não é infalível) para avaliar a hidratação de uma pessoa é observar a cor da urina. Quanto mais concentrada a urina estiver, maiores as chances do organismo estar tentando reter água em seu interior em decorrência da desidratação. Assim, pessoas desidratadas tendem a urinar pequenas quantidades de urina muito concentrada, de tom amarelo escuro e odor forte. Já as pessoas bem hidratadas costumam urinar grandes volumes de urina diluída, quase transparente, e de odor discreto.

Combatendo a desidratação

Para tratar a desidratação, os médicos contam com várias estratégias. Em casos simples, a ingestão de água já é suficiente. Quadros mais graves exigem que seja ingerida água misturada a alguns sais, pois estes também são perdidos junto com a água toda vez que nos desidratamos, além de facilitarem a entrada da água dentro do organismo. Casos ainda mais graves podem fazer com que seja necessário colocar a água, misturada a sais e outras substâncias, diretamente dentro dos vasos sanguíneos. É o que se chama em medicina de hidratação intravenosa.

Como é fácil de imaginar, a melhor forma de combater a desidratação não é tratando dela, mas prevenindo seu aparecimento.

Vão aqui algumas dicas de como evitar esse problema.

Lembre-se de beber água. Muitas pessoas simplesmente passam grandes períodos de tempo sem tomar sequer um gole de água. Isso deve ser evitado. O ideal é que se tome pelo menos um copo de água a cada hora.

Se for praticar atividade física, fique atento à necessidade de tomar ainda mais água. Em casos de pessoas que praticam atividades extenuantes, pode ser também necessário repor sais minerais perdidos junto com o suor. Isso é hoje fácil de ser feito através do consumo das chamadas bebidas isotônicas, muito populares entre atletas.

Em dias quentes, a exposição ao calor faz com percamos mais água que o normal, e por isso é importante também tomar uma dose extra de água.

Observe sua urina. Quando a urina adquire uma tonalidade muito escura, é sinal que o organismo está economizando água, provavelmente por que os estoques estão diminuindo. Beba água até que sua urina adquira uma tonalidade clara, e procure manter sempre essa cor, que é a ideal.

Consuma alimentos ricos em água. Isso mesmo. A comida é também uma fonte importante de água, já que muitos alimentos possuem água em sua composição. As comidas campeãs em conter água são as frutas e as verduras, consumidas in natura (cruas). Além de ajudarem na hidratação, esses alimentos costumam ser menos calóricos que os demais, colaborando para manutenção da boa forma.

Se sentir sede, não hesite: beba um copo de água. A sede é o sinal mais importante de que o organismo está precisando de mais água. Não engane seu corpo: hidrate-se.
 

migel

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Guia de dietas

Guia de dietas



Os alimentos são compostos por várias substâncias químicas conhecidas por nutrientes e que, em conjunto, são essenciais ao nosso corpo. Quando o alimento é ingerido, ocorre o processo de digestão, tendo como produto final os elementos que são absorvidos pelo organismo.

Para se ter uma boa alimentação, deve haver um equilíbrio entre qualidade e quantidade dos alimentos, fornecendo desta maneira todos os nutrientes acima citados, necessários para o bom funcionamento do organismo.

Para uma alimentação balanceada é fundamental ingerir pelo menos um alimento de cada grupo abaixo mencionados em cada refeição. As quantidades irão variar com as calorias totais estipuladas.

Existem três grupos diferentes de alimentos, cada um com uma função específica. São eles:

Construtores: fornecem proteínas, necessárias para o crescimento e reparação dos tecidos. Ex: carnes, leite, ovos e feijões.

Energéticos: atuam como "combustível" para o organismo. São aqueles alimentos que nos possibilitam andar, correr, pensar etc. Ex: óleos, macarrão, batata, pães, farinhas,doces, geléias, cereais etc.

Reguladores: é o grupo que fornece vitaminas e minerais, responsáveis por "regular" o funcionamento do organismo. Ex: frutas, verduras e legumes, exceto batata, mandioca, cará, inhame e mandioquinha.
 

migel

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Diabéticos não devem interromper toma de medicamentos

Diabéticos não devem interromper toma de medicamentos


Diabéticos que tomam os medicamentos retirados do mercado, Euglucon e Semi-Euglucon, não devem parar o seu consumo.

Os diabéticos que tomam os medicamentos retirados do mercado, Euglucon e Semi-Euglucon, não devem parar o seu consumo até se aconselharem com o seu médico, para assim evitarem risco de descompensação, alertou a Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED).
Numa nota explicativa, o INFARMED indicou que a decisão de retirar do mercado os medicamentos comercializados pela Roche se deveu à detecção de dois parâmetros fora das especificações: grau de dureza e presença de uma impureza, a sulfonamida, que quando em altas doses pode estar associada a reacções adversas e interacções medicamentosas. No documento é sublinhado que nas doses terapêuticas habitualmente utilizadas não há risco de efeitos secundários.

“O risco de descompensação metabólica por paragem abrupta deste medicamento é considerado mais perigoso para a saúde dos doentes”, lê-se no documento, que aconselha ainda que os pacientes contactem o seu médico para que seja feita a substituição do medicamento por outro com a mesma substância activa ou outra apropriada ao seu caso individual.

Mais um produto fora do mercado

O INFARMED ordenou a retirada imediata do mercado nacional do lote 05204 do produto cosmético “Lierac Solaire.Bronzage Intense, Lai Anti-âge. Haute Hydratation e Ultra Réparation 6”.

Esta decisão vem na sequência da acção da firma portuguesa “Tónico – Importação e Distribuição, Lda.” que, como responsável pela colocação no mercado nacional deste produto, iniciou uma recolha voluntária imediata devido à detecção de um erro na respectiva rotulagem.

Na lista de ingredientes falta o composto da categoria dos filtros solares “metoxinamato de octilo”, que deveria figurar como “ethylhexyl methoxycinnamate”.

Deste modo, o INFARMED avisa os consumidores que tenham adquirido este lote para não o utilizarem

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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Falta de vitamina na origem da diabetes

Falta de vitamina na origem da diabetes


Diabetes precisam de tiamina vitamina B1

A carência de uma simples vitamina pode estar na origem da maioria dos efeitos seundários causados pela diabetes, sugere um estado divulgado pela BBC. Os investigadores descobriram que as pessoas que sofrem da doença expelem 15 vezes mais do organismo a vitamina B1 (tiamina) do que o normal. O estudo foi realizado por uma equipa da Universidade de Warwick, Reino Unico, a 94 indivíduos. A equipa diz que a tiamina ajuda a evitar complicações derivadas da diabetes, como problemas cardíacos ou a nível ocular, pelo que uma dieta com suplementos de vitamina B1 poderá potencialmente ser uma hipótese a ter em conta.
Esta é a primeira vez que se identificou a deficiência de uma vitamina em pessoas com diabetes, diz o artigo da BBC, e tal deve-se á forma como os níveis da B1 têm sido medidos.

Fonte:Correio dos Açores
 

migel

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Controlo pressão arterial reduz em 14% mortes de diabéticos

Controlo pressão arterial reduz em 14% mortes de diabéticos

Uma morte por cada 79 doentes diabéticos pode ser evitada num espaço de cinco anos se houver o controlo da pressão arterial, segundo um estudo hoje apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Viena.
O estudo ADVANCE (Action in Diabetes and Vascular Disease), desenvolvido pelo Instituto George para a Saúde Internacional (Sidney), demonstrou que a utilização sistemática de um medicamento para a hipertensão arterial, constituído pelas substâncias activas perindopril/indapamida, diminui o risco de morte e evita problemas renais e cardíacos a diabéticos tipo 2.

Um diabético tipo 2 tem um risco duas vezes superior de ter um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral do que um não diabético.

Apresentado como o maior estudo de sempre envolvendo diabéticos de tipo 2, com a observação de mais de 11.000 indivíduos em 20 países, o ADVANCE incluiu doentes hipertensos e com pressão arterial normal, estando a totalidade já medicada para a sua situação clínica.

A administração de perindopril e indapamida nestas condições, e independentemente do valor da pressão arterial, demonstrou a redução em 14% da mortalidade global e em 18% da mortalidade devido a problemas cardiovasculares, como enfarte agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Fica ainda reduzido em 14% o risco de problemas coronários e em 21% a possibilidade de desenvolvimento de doenças renais.

Segundo um dos coordenadores do estudo, Stephen MacMahon «este tratamento reduz para quase um quinto a probabilidade de morrer de complicações da diabetes, sem efeitos secundários».

«Se os benefícios demonstrados forem aplicados a apenas metade da população mundial de diabéticos, pode evitar-se mais de um milhão de mortes a cinco anos», acrescentou John Chalmers, outro dos investigadores.

Existem aproximadamente 246 milhões diabéticos em todo o mundo, cuja maioria poderá morrer ou ficar incapacitada devido a complicações da doença, sendo a causa de morte mais comum a doença cardiovascular (50 a 80%).

A doença renal também afecta um vasto número de diabéticos.

A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, representando entre 90 a 95% dos casos.
 

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Ansiedade, Pânico e depressão

Ansiedade, Pânico e depressão

Guia de sintomas e tratamentos mais utilizados

1. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

SÍNDROME DE PÂNICO

Sintomas – Recorrência de ataques de ansiedade de curta duração.
Sintomas físicos: taquicardia, falta de ar, tonturas e sudorese. Alguns pacientes desenvolvem também agorafobia, que é o medo de passar mal em lugares públicos onde não possam ser socorridos.

Tratamento – Medicamentos antidepressivos (fluoxetina, paroxetina, clomipramina, imipramina) são eficazes para controlar as crises. Para combater a agorafobia, é necessária psicoterapia.


FOBIAS

Sintomas – Crises de ansiedade desencadeadas por situações específicas: andar de avião ou de elevador, dirigir, ir a lugares altos, interagir com animais etc.

Tratamento – A terapia do "enfrentamento", da linha cognitivo-comportamental, é considerada o tratamento mais eficaz. Consiste em expor o paciente, de forma gradual, às situações que teme.
Remédios devem ser ministrados apenas em casos mais graves: quando a ansiedade traz efeitos desagradáveis, como diarréia, ou quando a fobia impede que o paciente realize suas tarefas normais do dia-a-dia.


ANSIEDADE GENERALIZADA

Sintomas – Expectativa, inquietude, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, alterações do sono – esses sintomas devem ser clinicamente significativos, ou seja, a ponto de perturbar a vida social ou profissional do paciente .

Tratamento – Remédios antidepressivos (venlafaxina, clomipramina e paroxetina).
A psicoterapia pode ser um poderoso recurso para ajudar o paciente a identificar as situações de ansiedade e lidar com elas.


TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

Sintomas – Obsessões são idéias, impulsos ou imagens que se impõem de forma intrusiva à consciência, contra a vontade do paciente, causando sofrimento.
Em geral são associadas a agressão (medo de ferir ou causar um acidente), contaminação (medo de tocar objetos), dúvidas (se fechou ou não a porta ou o gás), ordem ou conteúdo sexual.
Por causa das obsessões, o paciente em geral elabora rituais (compulsões) e torna-se escravo deles.

Tratamento – Antidepressivos como clomipramina, paroxetina, fluvoxamina e sertralina reduzem os sintomas em 30% a 60%. O controle do TOC, no entanto, só pode ser obtido por meio de terapia. Com ela, o paciente é treinado a resistir às compulsões.


STRESS PÓS-TRAUMÁTICO

Sintomas – O stress pós-traumático em geral é desencadeado quando o paciente passa por uma situação estranha ao ciclo normal da vida: seqüestro, violência sexual, perda de parente de forma violenta, guerra, catástrofes.
Dificilmente é desencadeado por eventos como separação conjugal ou morte de parente próximo por doença. As imagens da situação traumatizante voltam de forma recorrente, gerando crises de ansiedade.


Tratamento – Combinação entre alguns antidepressivos e terapia, na qual o paciente aprende a lidar com o trauma.




2.TRANSTORNOS DE HUMOR



DISTIMIA

Sintomas – É uma depressão leve e crônica. A distimia muitas vezes é confundida com o mau humor. O quadro patológico se caracteriza quando a visão negativa se torna incapacitante. Os distímicos podem ter prejuízos importantes na área do trabalho e do relacionamento e cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves.

Tratamentos - Num primeiro momento, são ministrados medicamentos antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, venlafaxina e mirtazapina. A idéia é aliviar os sintomas e controlar eventuais impulsos suicidas.
Num segundo momento, é recomendada a terapia para ajudar o paciente a reconstruir sua vida. Muitos distímicos se separam dos seus cônjuges ou perdem o emprego – e a terapia é importante para a reinserção social.


DEPRESSÃO

Sintomas – Além da tristeza, do desânimo e da dificuldade em desfrutar atividades prazerosas, verificam-se lentidão de raciocínio, dificuldade de concentração, perda de memória e alterações no sono e no apetite. Nos casos mais graves, aparecem idéias recorrentes de suicídio e delírios.

Tratamento – Um deprimido tem de tomar remédios (os mesmos dos distímicos) para manter as crises sob controle e minimizar o risco de suicídio.
A terapia, nesse caso, funciona como poderoso auxiliar para diminuir a fragilidade psicológica do deprimido, equacionar seus conflitos e reinseri-lo na sociedade


TRANSTORNO BIPOLAR

Sintomas – O paciente alterna momentos de depressão e euforia. Nas fases de tristeza, os sintomas são os mesmos da depressão. Nas de euforia, o bipolar costuma apresentar alegria exagerada, hipersexualidade, além de pensamentos fora da realidade.
Durante uma crise, o paciente pode ter, por exemplo, graves prejuízos financeiros. O transtorno ataca principalmente adolescentes e adultos jovens, e é incurável. Pode ser controlado, mas os episódios aparecem várias vezes ao longo da vida.

Tratamento – Os remédios clássicos são os chamados estabilizadores de humor. A primeira escolha continua sendo o lítio. Outras opções são valproato, carbamazepina e lamotrigina.
A terapia é fundamental, pois os pacientes têm muitos prejuízos na vida social. Atualmente, terapias psicoeducacionais, em que pacientes e seus familiares são instruídos sobre o transtorno, são consideradas altamente efectivas.
 

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As complicações tardias da diabetes

As complicações tardias da diabetes

Mesmo ligeira, é um dos mais importantes factores de risco de doença vascular. Mas os olhos, os rins e os pés também podem ser gravemente afectados
A diabetes é uma doença crónica, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia), que obriga a cuidados terapêuticos continuados para assegurar o funcionamento normal do organismo. Contudo, quando esse controlo não é feito de forma correcta, para além das descompensações agudas imediatas (que podem culminar em coma por hipo ou hiperglicemia), com o passar dos anos, podem surgir complicações em diferentes órgãos do corpo (afectam 40% dos diabéticos), que evoluem de forma progressiva e silenciosa (sem sintomas).

Estas complicações podem ocorrer nos dois tipos de diabetes (tipo I e tipo II) e surgem fundamentalmente como resultado de um mau controlo metabólico, ainda que alguns factores genéticos também possam estar na sua origem.

Para preveni-las ou, pelo menos, minimizar os seus danos, é fundamental promover um controlo eficiente da glicemia, bem como de outros factores de risco associados (hipertensão, colesterol...), associado a uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis.

As manifestações tardias da diabetes são causadas, na sua grande maioria, por lesões nos vasos sanguíneos (micro e macroangiopatia) e, com menor frequência, no sistema nervoso periférico (neuropatia diabética). Conheça as suas consequências e saiba como preveni-las:

LESÕES NOS VASOS SANGUÍNEOS

Resultam do aparecimento de alterações nas paredes dos vasos sanguíneos, tornando difícil a passagem do sangue e, por conseguinte, o transporte de oxigénio e nutrientes a determinados tecidos ou órgãos do corpo.

Têm o nome genérico de angiopatia diabética e manifestam-se de forma diversa, consoante os vasos lesados: nos pequenos vasos, fala-se em microangiopatia e, nos grandes, de macroangiopatia.


Microangiopatia diabética

É uma complicação que apenas se manifesta nas pessoas diabéticas e afecta essencialmente os vasos da retina (retinopatia) e dos rins (nefropatia).

Retinopatia diabética

A retina é uma fina camada no fundo do olho, rica em pequenos vasos sanguíneos e nervos, cujas lesões podem levar à cegueira em ambos os tipos de diabetes: "na diabetes tipo I, nas fases iniciais da doença, não há, habitualmente, lesões, e estas desenvolvem-se sem sinais da evolução da doença. Na diabetes tipo II, as lesões podem estar presentes desde o diagnóstico e devem ser despistadas", descreve a endocrinologista Cristina Valadas.

Como prevenir: As pessoas com diabetes tipo I devem começar a fazer observações oftalmológicas periódicas (anuais, no mínimo) a partir dos cinco anos de doença e os doentes tipo II, logo a partir do diagnóstico, uma vez que a descoberta precoce de fragilidades nestes vasos permite, através de fotocoagulação com radiações laser, impedir a sua progressão.
 

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Nefropatia

Os rins são constituídos por milhões de pequenos vasos que transportam sangue com impurezas para serem eliminadas através da urina que aqui se forma. As alterações nos vasos dos rins prejudicam progressivamente este processo de filtragem, podendo levar à falência total de funções.

O sinal mais precoce de nefropatia é a perda, acima de valores normais, de proteínas na urina (microalbuminúria), só detectável através de uma exame específico fácil de efectuar. À medida que se caminha para a insuficiência renal, podem surgir sintomas de fadiga, cansaço e perda de apetite.

Como prevenir: Para além do controlo da diabetes, é importante manter a tensão arterial tão baixa quanto possível, moderar o consumo de proteínas de origem animal e não fumar. Para o diagnóstico precoce da nefropatia é necessária a pesquisa de microalbuminúria. Esta análise é obrigatória em todos os diabéticos, devendo ser feita, pelo menos, três vezes por ano, de forma a detectar a nefropatia numa fase ainda reversível.



Macroangiopatia diabética

Resulta da acumulação progressiva de placas de gordura (aterosclerose) nas paredes das grandes artérias (cerebrais, coronárias e dos membros inferiores) e é, sobretudo, uma complicação da diabetes tipo II (a que decorre de má alimentação e sedentarismo).

Aterosclerose cerebral

As suas consequências podem ir desde sinais de envelhecimento com faltas de memória, dificuldade em conduzir um raciocínio... até aos acidentes vasculares cerebrais (AVC), que podem levar à morte.

Como prevenir: "A prevenção da doença vascular cerebral passa pelo bom controlo da diabetes, associado ao controlo dos outros factores de risco, dos quais se destaca pela sua complicação a hipertensão arterial muito frequente em Portugal e que faz com que sejamos um dos países com maior número de mortes por AVC", explica Cristina Valadas.

Aterosclerose coronária

Quando as lesões nas artérias do coração (coronárias) comprometem de forma significativa a passagem do sangue, pode surgir uma angina de peito; se as obstruírem por completo, dá-se um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), uma situação muito grave cujo prognóstico é bastante menos favorável do que nos não diabéticos, podendo levar à morte.

Tenha em mente que na diabetes nem sempre o sofrimento do músculo cardíaco se faz acompanhar de dor no peito. Assim, cansaço anormal, falta de ar, sensação de vómito ou desmaio podem ser os primeiros indícios.

Como prevenir: O risco de doença coronária aumenta substancialmente quando à diabetes se associam outros factores de risco como as gorduras no sangue (colesterol e triglicéridos) elevadas, a hipertensão arterial (é duas vezes mais comum em diabéticos), a obesidade e o tabaco, pelo que é essencial controlar estes factores.
 

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Aterosclerose dos membros inferiores

Faz com que os membros inferiores passem a ser mal irrigados, situação a que se dá o nome de isquemia. Começa por provocar dores na barriga das pernas ao caminhar e, pouco a pouco, vai produzindo lesões tróficas: os pêlos das pernas caem, a pele torna-se fina e frágil e surgem feridas ao mínimo traumatismo.

Nas fases mais avançadas, culmina em gangrena, de um ou mais dedos do pé ou até de toda a perna, o que obriga à amputação (a diabetes é responsável por 40 a 60% de todas as amputações feitas por causas não traumáticas).

Este problema – denominado de pé diabético – é agravado ainda por outras manifestações tardias da diabetes: neuropatia (a lesão dos nervos provoca perda da sensibilidade térmica e dolorosa, pelo que o doente pode ferir-se ou queimar-se sem dar por isso) e maior susceptibilidade às infecções associada à dificuldade de cicatrização.

Como prevenir: O cuidado (aplicar creme hidratante) e a vigilância dos pés devem ser diários (mesmo as fendas já existentes podem não doer). O calçado não pode ser apertado nem ter ter nada dentro que possa ferir os pés, e as meias não devem ter costuras.

NEUROPATIA DIABÉTICA

Resulta de lesões no sistema nervoso periférico, através do qual passam informações sensitivas (percepção da dor, da forma, da temperatura...) e ordens do cérebro para diferentes órgãos do corpo. Começa por produzir, de forma progressiva, alterações da sensibilidade (as queimaduras sem que o doente se dê conta são frequentes) e queixas dolorosas.

Posteriormente, surgem alterações motoras, com parésias (incapacidade dos músculos funcionarem devidamente) e paralisias, que são mais frequentes nos membros inferiores, mas podem envolver nervos dos músculos da face. A neuropatia pode ainda atingir o aparelho digestivo (provocando atraso no trânsito alimentar, obstipação, diarreia), o coração e a bexiga e, até, provocar disfunção sexual.

Como prevenir: A melhor prevenção passa pelo controlo de todos os factores de risco já descritos, mas essencialmente pela obtenção de um bom controlo das glicemias.
 

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Dioxinas libertadas pela co-incineração prejudiciais aos pulmões

Dioxinas libertadas pela co-incineração prejudiciais aos pulmões


Estudo realizado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

A exposição prolongada do pulmão a pequenas concentrações de dioxinas tem efeitos altamente tóxicos, levando mesmo à morte de células. Esta é a primeira conclusão de um estudo, pioneiro, desenvolvido por um grupo de investigadores do Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A investigação iniciou-se em 2006, com o objectivo de elucidar acerca dos mecanismos envolvidos na disfunção pulmonar, resultante da exposição a poluentes ambientais, e também na sequência da falta de informação relativa ao processo de co-incineração de resíduos tóxicos.

Para isso, foi avaliada “in vitro” a toxicidade de diferentes poluentes ambientais. Os investigadores da FCTUC optaram por estudar, numa primeira fase, o efeito da Tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD), uma das dioxinas presentes em maior escala na atmosfera, e dos Dibenzofuranos (DBZ). Para isso, realizaram culturas de linhas celulares e mitocôndrias isoladas (têm um papel central no metabolismo) de pulmão, que foram expostas a diferentes concentrações de TCDD e DBZ, para assim avaliar vários parâmetros de toxicidade.

Os estudos realizados revelaram que, mesmo para ínfimas concentrações, estes dois compostos são extremamente tóxicos e a exposição prolongada provocou a morte de células pulmonares.

Avaliando os resultados obtidos, o coordenador do estudo, Carlos Palmeira, afirma que em «qualquer ambiente onde a concentração de dioxinas for elevada estamos perante um grave problema de Saúde Pública». E acrescenta: «Com este estudo, conseguimos perceber os efeitos extremamente nocivos destes dois compostos no pulmão. Seria muito vantajoso monitorizar a concentração de dioxinas no ambiente, não só nos locais para onde está prevista a co-incineração de resíduos perigosos, mas também em todo país, para se fazer o controle e evolução da toxicidade no ambiente. Assim, seria possível elaborar planos de monitorização e adoptar medidas preventivas válidas».

Conhecidos alguns dos efeitos das dioxinas mais abundantes no ambiente, o estudo avança agora para uma segunda fase. Os investigadores vão introduzir novos compostos tóxicos, uma vez que existe uma panóplia de dioxinas, com estruturas químicas diferentes, que podem produzir efeitos distintos. Os cientistas querem conhecer esses danos e tentar encontrar mecanismos de protecção.


Fonte:Sapo
 

migel

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Mulheres hipertensas correm mais riscos de desenvolver diabetes

Estudo: Mulheres hipertensas correm mais riscos de desenvolver diabetes


As mulheres hipertensas correm até tres vezes mais riscos de desenvolver um tipo de diabetes,

As mulheres hipertensas correm até tres vezes mais riscos de desenvolver um tipo de diabetes, relativamente às mulheres que têm uma tensão sanguínea normal, segundo um estudo divulgado quinta-feira.

Este risco é independente do peso a mais que favorece a ocorrência da forma mais comum de diabete (o chamado tipo 2) e é também independente de outros factores que favoreçam doenças cardiovasculares (tabaco, excesso de gordura sanguínea, por exemplo) ou a diabetes (falta de exercício ou antecedentes de diabetes).

O estudo foi conduzido pelo cardiologista David Cohen, da Harvard Medical School, e abrangeu 38.000 profissionais de saúde, seguidas durante dez anos.

No início do estudo, em 1993, nenhuma destas mulheres sofria de diabetes ou de doenças cardiovasculares.

Cohen afirma que apesar de haver alguns estudos, há pouco informação no que respeita a relação entre hipertensão e desenvolvimento desta forma de diabetes nas mulheres.

A obesidade é também um factor de risco independente da diabetes de tipo 2.

“No entanto, a análise estatística mostra que a relação entre a hipertensão e o surgimento de diabetes de tipo 2 é similar entre as mulheres, quer elas tenham o peso normal, peso a mais, ou sejam obesas”, explica Cohen.

Segundo o estudo, que surge no European Heart Journal, uma revista da sociedade europeia de cardiologia, a associação entre a hipertensão e a diabetes não se pode explicar apenas pelo peso a mais.

Para os autores do estudo, o risco acrescido de diabetes ligado a uma hipertensão, e à progressão para a hipertensão, oferece uma oportunidade de prevenção precoce, em particular pelo controlo dos níveis de açúcar no sangue, (que aumentam em caso de diabetes).

A hipertensão favorece ataques cerebrais e as complicações da diabetes podem ser muito graves, desde ataques cardíacos, a amputações, diálise ou transplante de rins.

Fonte:Lusa
 

migel

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A maioria dos doentes que sofre de Dor acha o seu tratamento inadequado

A maioria dos doentes que sofre de dor acha o seu tratamento inadequado e Portugal continua sem solução, uma vez que é o país da Europa com a mais baixa comparticipação para os analgésicos opióides (37%), o que contrasta, por exemplo, com a comparticipação de (69%) para anti-inflamatórios. Ao contrário, na maioria dos países europeus onde se pratica um melhor controlo da dor estes medicamentos são comparticipados a 100%.

A dor crónica tem um sério impacto nas actividades do dia-a-dia, tais como levantar, fazer exercício, dormir e trabalhar fora. A dor crónica não tratada tem custos directos excessivos, tais como automedicação, polimedicação, consumo excessivo de recursos técnicos e humanos. Tem também custos indirectos de montante bem mais elevado, tais como a baixa de produtividade, o absentismo laboral, as compensações sociais e reformas antecipadas.

De acordo com um estudo realizado em pessoas que frequentam unidades de dor crónica nos hospitais portugueses, em 85 por cento dos doentes, a dor interfere de forma moderada ou grave no trabalho.

Dados de um estudo português revelam que*:
 Um quarto dos doentes (26%) sente que a dor tem impacto no seu trabalho;
 Quinze dias de trabalho por ano são perdidos devido à dor;
 Um em cada cinco perde o seu emprego (19%);
 74% dos Portugueses afirmaram ter tido pelo menos um episódio de dor;
 50% manifestaram ter tido mais de um tipo de dor;
 As dores mais frequentes foram: dores lombares (51%), dores nos ossos e articulações (45%) e dores de cabeça (35%).

Sabe-se que se devidamente utilizados, os medicamentos permitem controlar a dor em cerca de 95% dos casos, mas há que também garantir a acessibilidade equitativa dos mesmos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) refere o consumo de analgésicos opióides como um indicador da qualidade dos serviços de saúde para os doentes com dor crónica e rapidamente concluímos que existe uma diferença abissal entre Portugal e os restantes países Europeus.

Dados da OMS de Outubro de 2004 referem um consumo de opióides per capita em Portugal 6 vezes inferior ao de Espanha, 12 vezes inferior a França, 15 vezes inferior à Alemanha e 20 vezes inferior ao Reino Unido.

Embora várias vezes referida a proposta para aumentar a comparticipação de analgésicos opióides de 37 para 95 por cento, aguarda-se luz verde para ser publicada em Portugal.

Sobre a Dor Crónica em Portugal:
Segundo o relatório Pain in Europe é estimável que em Portugal existam cerca de 2 Milhões de doentes com dor crónica, dos quais a maioria serão mulheres.

Através do relatório Eurobarómetro - Doença e Saúde na União Europeia, Portugal é o país onde existe maior incidência de doenças reumáticas (38%),de hipertensos (22%), de doenças alérgicas (18%) e de diabéticos.

A dor não devidamente tratada, em particular a dor crónica, tem impacto a diversos níveis, por exemplo:
 Ao nível do doente: físico, psico-emocional, económico, profissional, sexual, cultural, social, legal, religioso, espiritual, comportamental e familiar.
 Ao nível da família: organizacional, psicológico, físico e económico.
 Ao nível do profissional de saúde: formativo, profissional, psico-emocional, físico, organizativo, social e económico.
 Ao nível das instituições de saúde: organizativo, económico, social e qualitativo.
 Ao nível da sociedade: económico, laboral, cultural e político-legal.

Em Portugal, ao continuar a não tratar devidamente a dor crónica permitimos que continue a ser um Grave Problema de Saúde Pública.

Fonte:pharmaedia
 

nita_vsc

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Tristeza ou depressão: como distinguir?

De maneira geral, a depressão é a tristeza que não passa, e que muitas vezes parece não ter um motivo definido. "É perfeitamente natural que, em momentos de grande tristeza, as pessoas sintam um grande desânimo diante da vida. O problema é que, muitas vezes, a tristeza pela morte de alguém querido, pelo fim de um relacionamento, pela perda de um emprego, não passa. Normalmente, a tristeza é vencida depois de um período de luto, e a vida recomeça. Mas, quando ela não vai embora, pode estar encobrindo uma depressão. Se uma pessoa percebe que está com muita dificuldade para vencer o sofrimento, deve procurar auxílio médico o quanto antes", alerta a psicoterapeuta Sílvia Ivancko.
Embora os sintomas da depressão variem muito, alguns são comuns a quase todas as pessoas que sofrem deste mal. Veja quais são:

Distúrbios do sono
A insônia está ligada diretamente à depressão. Embora nem todas as pessoas que sofram de insônia estejam deprimidas, a grande maioria dos deprimidos sofre de insônia, especialmente aquela em que de desperta durante a madrugada e não se consegue mais dormir. Outro tipo de insônia comum entre as pessoas que sofrem de depressão é aquela em que se dorme por longas horas, mas o sono não é reparador.

Distúrbios alimentares
A inapetência ou o excesso de apetite também podem estar ligados à depressão. Em geral, as pessoas que sofrem de anorexia e de bulimia, por exemplo, estão deprimidas.

Melancolia
O indivíduo deprimido está sempre triste e sem vontade de fazer coisa alguma. Em alguns casos, momentos de melancolia são intercalados por momentos de euforia. Os indivíduos que sofrem disso são os chamados "maníaco-depressivos".

Autoflagelação
Mesmo sem perceber, o indivíduo deprimido parece querer infligir sofrimento a si mesmo. É muito comum, também, que a depressão cause problemas ao sistema imunológico, e o indivíduo adoeça.

Pensamentos mórbidos
A pessoa deprimida pensa muito em morte - não necessariamente em suicício. Esses pensamentos não devem ser incentivados, mas precisam ser compreendidos.
 

nita_vsc

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Depressão, o mal do século 21

"A depressão é um problema de saúde pública, e será o mal do século 21, juntamente com a síndrome do pânico", afirma Sílvia Ivancko, psicoterapeuta e psicóloga do Instituto de Cancerologia de São Paulo. Os números da depressão são mesmo alarmantes: embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença, sem saber.
"O maior problema com a depressão é o desconhecimento. O indivíduo deprimido está doente, sofre muito, mas sua falta de interesse pela vida costuma ser vista como preguiça ou falta de caráter", explica Sílvia.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.

Em geral, em algum momento de suas vidas, uma em cada cinco pessoas experimentará pelo menos um episódio depressivo. Mas Sílvia Ivancko explica que, embora trate-se de um distúrbio químico, a depressão sempre tem, em sua raiz, algum motivo psicológico. Assim, seu tratamento inclui, necessariamente, a psicoterapia. "O remédio ajuda muito, mas ele não é eterno. Se a causa primeira não for tratada, a depressão voltará".
 

Luana

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Doenças Infantis - DIFTERIA

DIFTERIA

Agente infeccioso: Corynebacterium diphtheriae

Descrição clínica: início agudo de enantema com formação de placas membranosas acinzentadas nas amígdalas, faringe, laringe e outras mucosas, seguido 2 a 6 semanas depois de miocardite e paralisia dos nervos cranianos e periféricos

Período de incubação: 1-7 dias

Reservatório: homem doente ou portador

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração) ou, raramente, através de contacto com objectos ou leite contaminados

Período de transmissão:

Até 2 culturas negativas do exsudado nasofaríngeo (geralmente a antibioterapia interrompe rapidamente a disseminação)

São raros os portadores crónicos

Controlo do doente ou portador:

Isolamento hospitalar e evicção escolar, até 2 culturas negativas do exsudado nasofaríngeo (colhidas com intervalo mínimo de 24h e após 24h de cessação de antibioterapia)

Antibioterapia: Penicilina ou eritromicina

Soro antidiftérico

Controlo dos contactos:

Contactos com vacina actualizada: 1 dose vacinal de reforço, evicção escolar por 7 dias

Contactos sem vacina actualizada: actualização vacinal, evicção escolar por 7 dias e quimioprofilaxia (eritromicina 50mg/Kg/dia durante 7dias)

Se os contactos forem muito íntimos, independentemente do estado vacinal, e para além das medidas já preconizadas, deverá fazer-se uma cultura do exsudado nasofaríngeo
 
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