Convidado
GF Ouro
- Entrou
- Jun 2, 2010
- Mensagens
- 5,086
- Gostos Recebidos
- 0
"Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: 'sim, talvez. Sei lá, que merda'. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: 'Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial'. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo."
A terceira formação do Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam, em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de idade. Era a turnê de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha algumas idéias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: o Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore - o criador de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso - ou partir para outra, aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do rock
Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-americano a fazer parte do grupo. Com essa formação (Fase IV), gravam Come Taste the Band, ainda mais suingado. A turnê é complicada, um tanto devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o registrado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque seu braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o que ocorreu na época.
Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock. O Deep Purple era a segunda vez em que ele substituía um grande guitarrista - anteriormente, havia tocado na James Gang. No Deep Purple, ele chegou a discutir com a platéia por algumas vezes, durante apresentações.
O fim
Ao final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com o Deep Purple. Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma apresentação. E durante oito anos o Deep Purple permaneceria fora do ar.
Nesse período, os membros da banda fariam suas próprias carreiras e plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos do Deep Purple. Por ordem de saída:
Ian Gillan - Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa espécie de jazz-rock, seguiu até o início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a banda, para no ano seguinte gravar um disco com o Black Sabbath: Born Again
Roger Glover - Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem mais teve contato com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica do Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros do Deep Purple, ou seus colegas em outras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira aparição pública de Ian Gillan após o fim do Deep Purple, substituindo Ronnie James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelo Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a tocar baixo no Rainbow de Blackmore.
Ritchie Blackmore - Com o Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde participariam do Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.
David Coverdale - Após dois discos solo, formou o Whitesnake e invadiu as paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De quando em quando, reúne o Whitesnake para turnês.
Será que é preciso dizer o nome deste mago da guitarra
Jon Lord - Teve uma carreira solo interessante, misturando suas várias influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs trilhas sonoras de filmes com Tony Ashton e os dois se juntaram a Paice para o projeto Paice, Ashton e Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale no Whitesnake.
Ian Paice - Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.
Glenn Hughes - Reuniu o Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou no Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).
Glenn Hughes
Deep Purple em Berlin em 2003Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação de maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow. Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. Após uma fraca turnê, é dado um ultimato a Ritchie Blackmore pelos membros da banda e seu empresário: ou Ian Gillan volta, ou era ele quem iria embora. O ano de 1993 traz a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on. Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Apesar de ser convidado a permanecer na banda, Satriani recusa para continuar em sua prolífica carreira-solo. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas.
A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, o Rainbow de Blackmore e o Whitesnake de David Coverdale. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançados Bananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.
O melhor riff da história do rock
Em abril de 2008, os alunos da London Tech Music School, uma das mais conceituadas escolas de música da Grã-Bretanha e de onde saíram integrantes de bandas como o Radiohead, The Kinks e The Cure, elegeram o clássico "Smoke on the Water", um dos maiores sucessos da banda, como o maior riff de todos os tempos na história do rock, na frente de outros clássicos como "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana, "My Generation" do The Who e "Born To Be Wild" do Steppenwolf
Deep Purple já lançou 18 discos de estúdio desde 1968. Eles vêm sendo gradualmente relançados em versão remasterizada, com faixas extras. Nem todos esses remasters já chegaram ao Brasil. Em 2006, o remaster de Stormbringer deve ser lançado no exterior.
Fase I
Shades of Deep Purple, Setembro, 1968 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
The Book of Taliesyn, Dezembro, 1968 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
Deep Purple, Novembro, 1969 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
Fase II - A
Deep Purple in Rock, Junho, 1970 (Remaster em 1995)
Fireball, Setembro, 1971 (Remaster em 1996, lançado no Brasil)
Machine Head, Março, 1972 (Remaster em 1997)
Who Do We Think We Are, Fevereiro, 1973 (Remaster em 1999)
Fase III
Burn, Fevereiro, 1974 (Remaster em 2004)
Stormbringer, Dezembro, 1974 (Remaster a sair em 2006)
Fase IV
Come Taste the Band, Outubro, 1975
Fase II - B
Perfect Strangers, Novembro, 1984
The House of Blue Light, Janeiro, 1987
Fase V
Slaves & Masters, 1990
Fase II - C
The Battle Rages on..., Julho, 1993
Fase VII
Purpendicular, Fevereiro, 1996
Abandon, Maio, 1998
Fase VIII
Bananas, Agosto, 2003
Rapture Of The Deep, Outubro, 2005
Discografia ao vivo
Especialmente depois do sucesso de Made in Japan, e mais recentemente com o lançamento oficial pela Purple Records de diversas gravações anteriormente disponíveis em bootlegs, o Deep Purple é um dos conjuntos de rock que mais lançou discos ao vivo. Confira:
Fase I
Inglewood - Live at the Forum, 1968 (2004)
Fase IIa
Kneel and Pray - Live in Montreux 69 (2004)
Concerto for Group and Orchestra (Ao vivo), Dezembro, 1969 (Remaster em 2003)
Scandinavian Nights, 1970 (lançado em 1988)
Gemini Suite Live, 1970 (lançado em 1998)
Live in Aachen 1970 (a ser lançado em 2006)
In Concert 70-72, 1970 e 1972, Dezembro, 1980;
Made in Japan (Ao vivo), Dezembro, 1972 (Remaster em 1999, lançado no Brasil)
Live in Japan (caixa com 3 CDs com os shows originais de Made in Japan), 1993
Live in Denmark 72 (2005)
Turn Around, Live Long Beach Arena, 1971
Mk II: Final Truckin', Live Osaka, 1973
Fase III
Deep Purple Live in London (Ao vivo em 1974), Setembro, 1982;
California Jamming: Live at the California Jam, 1974 (lançado em 1996)
Perks & Tit - Live in San Diego 1974
Just Might Take Your Life (mesma coisa que Cal Jam)
Made in Europe, 1975
Mk III: The Final Concerts, 1975 = Archive Alive (lançado em 1996)
Live in Paris 1975 (2005)
Fase IV
Days May Come and Days May Go (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
1420 Beachwood Drive (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
Last Concert in Japan, Novembro, 1976
On the Wings of a Russian Foxbat = King Biscuit Flower Hour, 1975 (lançado em 1995)
Power House, 1977
This Time Around: Live in Tokyo, 1975 (lançado em 2001)
Fase IIb
Nobody's Perfect (Ao vivo), Julho, 1988
In The Absence of Pink: Knebworth 85, 1985 (lançado em 1991)
Third Night, Ao Vivo na Suiça 1985
Fase IIc
Come Hell or High Water, 1993, (lançado em 1994)
Live In Europe 1993, 1993 (caixa com 4 CDs - lançada em março de 2006)
Fase VII
Live at the Olympia '96, 1996 (lançado em 1997)
Total Abandon: Live in Australia, 1999
In Concert with the London Symphony Orchestra, 1999
Live At The Rotterdam Ahoy, Purple Harbour, 1996
The Soundboard Series (12CD Box)
24 Carat Purple, Julho, 1975
Singles A's & B's, 1978 (contém uma versão editada de "April", do disco Deep Purple)
The Mark II Purple Singles, Abril, 1979
Deepest Purple, Julho, 1980
New Singles A's & B's, 1993 (contém "Hallellujah", primeira música gravada com Gillan e Glover e que não consta de nenhum disco de estúdio, e a versão original de "Coronarias Redig", canção que não consta de discos de estúdio e no remaster de Burn aparece remixada)
Knocking at your Back Door: The Best of Deep Purple in the 80s, 1992 (contém "Son of Aleric", jam gravada na época de Perfect Strangers mas que não entrou no disco lançado no Brasil)
30: Very Best of Deep Purple, Outubro, 1998 (é a coletânea mais abrangente disponível para quem quer conhecer um panorama do que o Deep Purple já fez; "Highway Star" está na versão do remaster)
The Early Years, 2004 (contém várias versões alternativas e remixadas de músicas da Mk1)
Smoke On The Water, The Best Of, 1994
Todas as formações do Deep Purple Fase I "MK I"
(1968-1969) Rod Evans - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Nick Simper - baixo
Ian Paice - bateria
Fase II "MK II"
(1969-1973) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase III "MK III"
(1973-1975) David Coverdale - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria
Fase IV "MK IV"
(1975-1976) David Coverdale - vocais
Tommy Bolin - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria
(1976-1984) O grupo esteve separado.
Fase II "MK II", reunião
(1984-1989)
Fase V "MK V"
(1989-1991) Joe Lynn Turner - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase II "MK II", nova reunião
(1992-1994) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase VI "MK VI"
(alguns meses em 1994) Ian Gillan - vocais
Joe Satriani - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase VII "MK VII"
(1994-2002) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase VIII "MK VIII"
(2002-atualmente) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Don Airey - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Pronto ainda há muita coisa deles mas prás primeiras impressôes já dá pra cair algumas lágrimas de alegria e emoção ao falar destes MONSTERS OF ROCK que estiveram bem á pouco tempo no Coliseu \Lisboa pra mais uma festarola incrível
Com muito gosto
Já conta com novos albuns que em breve completarei ,abraço cavernoso e demoniaco a todos\as heheheh
FIM
A terceira formação do Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam, em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de idade. Era a turnê de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha algumas idéias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: o Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore - o criador de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso - ou partir para outra, aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do rock

Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-americano a fazer parte do grupo. Com essa formação (Fase IV), gravam Come Taste the Band, ainda mais suingado. A turnê é complicada, um tanto devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o registrado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque seu braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o que ocorreu na época.
Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock. O Deep Purple era a segunda vez em que ele substituía um grande guitarrista - anteriormente, havia tocado na James Gang. No Deep Purple, ele chegou a discutir com a platéia por algumas vezes, durante apresentações.

O fim
Ao final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com o Deep Purple. Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma apresentação. E durante oito anos o Deep Purple permaneceria fora do ar.
Nesse período, os membros da banda fariam suas próprias carreiras e plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos do Deep Purple. Por ordem de saída:
Ian Gillan - Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa espécie de jazz-rock, seguiu até o início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a banda, para no ano seguinte gravar um disco com o Black Sabbath: Born Again

Roger Glover - Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem mais teve contato com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica do Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros do Deep Purple, ou seus colegas em outras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira aparição pública de Ian Gillan após o fim do Deep Purple, substituindo Ronnie James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelo Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a tocar baixo no Rainbow de Blackmore.
Ritchie Blackmore - Com o Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde participariam do Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.
David Coverdale - Após dois discos solo, formou o Whitesnake e invadiu as paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De quando em quando, reúne o Whitesnake para turnês.
Será que é preciso dizer o nome deste mago da guitarra

Jon Lord - Teve uma carreira solo interessante, misturando suas várias influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs trilhas sonoras de filmes com Tony Ashton e os dois se juntaram a Paice para o projeto Paice, Ashton e Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale no Whitesnake.
Ian Paice - Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.
Glenn Hughes - Reuniu o Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou no Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).
Glenn Hughes

Deep Purple em Berlin em 2003Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação de maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow. Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. Após uma fraca turnê, é dado um ultimato a Ritchie Blackmore pelos membros da banda e seu empresário: ou Ian Gillan volta, ou era ele quem iria embora. O ano de 1993 traz a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on. Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Apesar de ser convidado a permanecer na banda, Satriani recusa para continuar em sua prolífica carreira-solo. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas.
A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, o Rainbow de Blackmore e o Whitesnake de David Coverdale. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançados Bananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.
.jpg)
O melhor riff da história do rock
Em abril de 2008, os alunos da London Tech Music School, uma das mais conceituadas escolas de música da Grã-Bretanha e de onde saíram integrantes de bandas como o Radiohead, The Kinks e The Cure, elegeram o clássico "Smoke on the Water", um dos maiores sucessos da banda, como o maior riff de todos os tempos na história do rock, na frente de outros clássicos como "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana, "My Generation" do The Who e "Born To Be Wild" do Steppenwolf

Deep Purple já lançou 18 discos de estúdio desde 1968. Eles vêm sendo gradualmente relançados em versão remasterizada, com faixas extras. Nem todos esses remasters já chegaram ao Brasil. Em 2006, o remaster de Stormbringer deve ser lançado no exterior.
Fase I
Shades of Deep Purple, Setembro, 1968 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
The Book of Taliesyn, Dezembro, 1968 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
Deep Purple, Novembro, 1969 (Remaster em 2000, lançado no Brasil)
Fase II - A
Deep Purple in Rock, Junho, 1970 (Remaster em 1995)
Fireball, Setembro, 1971 (Remaster em 1996, lançado no Brasil)
Machine Head, Março, 1972 (Remaster em 1997)
Who Do We Think We Are, Fevereiro, 1973 (Remaster em 1999)
Fase III
Burn, Fevereiro, 1974 (Remaster em 2004)
Stormbringer, Dezembro, 1974 (Remaster a sair em 2006)
Fase IV
Come Taste the Band, Outubro, 1975
Fase II - B
Perfect Strangers, Novembro, 1984
The House of Blue Light, Janeiro, 1987
Fase V
Slaves & Masters, 1990
Fase II - C
The Battle Rages on..., Julho, 1993
Fase VII
Purpendicular, Fevereiro, 1996
Abandon, Maio, 1998
Fase VIII
Bananas, Agosto, 2003
Rapture Of The Deep, Outubro, 2005

Discografia ao vivo
Especialmente depois do sucesso de Made in Japan, e mais recentemente com o lançamento oficial pela Purple Records de diversas gravações anteriormente disponíveis em bootlegs, o Deep Purple é um dos conjuntos de rock que mais lançou discos ao vivo. Confira:
Fase I
Inglewood - Live at the Forum, 1968 (2004)
Fase IIa
Kneel and Pray - Live in Montreux 69 (2004)
Concerto for Group and Orchestra (Ao vivo), Dezembro, 1969 (Remaster em 2003)
Scandinavian Nights, 1970 (lançado em 1988)
Gemini Suite Live, 1970 (lançado em 1998)
Live in Aachen 1970 (a ser lançado em 2006)
In Concert 70-72, 1970 e 1972, Dezembro, 1980;
Made in Japan (Ao vivo), Dezembro, 1972 (Remaster em 1999, lançado no Brasil)
Live in Japan (caixa com 3 CDs com os shows originais de Made in Japan), 1993
Live in Denmark 72 (2005)
Turn Around, Live Long Beach Arena, 1971
Mk II: Final Truckin', Live Osaka, 1973
Fase III
Deep Purple Live in London (Ao vivo em 1974), Setembro, 1982;
California Jamming: Live at the California Jam, 1974 (lançado em 1996)
Perks & Tit - Live in San Diego 1974
Just Might Take Your Life (mesma coisa que Cal Jam)
Made in Europe, 1975
Mk III: The Final Concerts, 1975 = Archive Alive (lançado em 1996)
Live in Paris 1975 (2005)
Fase IV
Days May Come and Days May Go (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
1420 Beachwood Drive (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
Last Concert in Japan, Novembro, 1976
On the Wings of a Russian Foxbat = King Biscuit Flower Hour, 1975 (lançado em 1995)
Power House, 1977
This Time Around: Live in Tokyo, 1975 (lançado em 2001)
Fase IIb
Nobody's Perfect (Ao vivo), Julho, 1988
In The Absence of Pink: Knebworth 85, 1985 (lançado em 1991)
Third Night, Ao Vivo na Suiça 1985
Fase IIc
Come Hell or High Water, 1993, (lançado em 1994)
Live In Europe 1993, 1993 (caixa com 4 CDs - lançada em março de 2006)
Fase VII
Live at the Olympia '96, 1996 (lançado em 1997)
Total Abandon: Live in Australia, 1999
In Concert with the London Symphony Orchestra, 1999
Live At The Rotterdam Ahoy, Purple Harbour, 1996
The Soundboard Series (12CD Box)

24 Carat Purple, Julho, 1975
Singles A's & B's, 1978 (contém uma versão editada de "April", do disco Deep Purple)
The Mark II Purple Singles, Abril, 1979
Deepest Purple, Julho, 1980
New Singles A's & B's, 1993 (contém "Hallellujah", primeira música gravada com Gillan e Glover e que não consta de nenhum disco de estúdio, e a versão original de "Coronarias Redig", canção que não consta de discos de estúdio e no remaster de Burn aparece remixada)
Knocking at your Back Door: The Best of Deep Purple in the 80s, 1992 (contém "Son of Aleric", jam gravada na época de Perfect Strangers mas que não entrou no disco lançado no Brasil)
30: Very Best of Deep Purple, Outubro, 1998 (é a coletânea mais abrangente disponível para quem quer conhecer um panorama do que o Deep Purple já fez; "Highway Star" está na versão do remaster)
The Early Years, 2004 (contém várias versões alternativas e remixadas de músicas da Mk1)
Smoke On The Water, The Best Of, 1994
Todas as formações do Deep Purple Fase I "MK I"
(1968-1969) Rod Evans - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Nick Simper - baixo
Ian Paice - bateria
Fase II "MK II"
(1969-1973) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase III "MK III"
(1973-1975) David Coverdale - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria
Fase IV "MK IV"
(1975-1976) David Coverdale - vocais
Tommy Bolin - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria
(1976-1984) O grupo esteve separado.
Fase II "MK II", reunião
(1984-1989)
Fase V "MK V"
(1989-1991) Joe Lynn Turner - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase II "MK II", nova reunião
(1992-1994) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase VI "MK VI"
(alguns meses em 1994) Ian Gillan - vocais
Joe Satriani - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase VII "MK VII"
(1994-2002) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Fase VIII "MK VIII"
(2002-atualmente) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Don Airey - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Pronto ainda há muita coisa deles mas prás primeiras impressôes já dá pra cair algumas lágrimas de alegria e emoção ao falar destes MONSTERS OF ROCK que estiveram bem á pouco tempo no Coliseu \Lisboa pra mais uma festarola incrível
Com muito gosto
Já conta com novos albuns que em breve completarei ,abraço cavernoso e demoniaco a todos\as heheheh
FIM
Última edição: