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Como funciona a eleição na Venezuela

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Nicolás Maduro promete defender a Venezuela "com a própria vida"




O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prometeu hoje defender o país contra as agressões dos Estados Unidos, que anunciaram um bloqueio total dos navios venezuelanos que entram e zarpam do país.


Nicolás Maduro promete defender a Venezuela com a própria vida







O Presidente expressou a "lealdade ao Comandante Hugo Chávez" (1954-2013) e afirmou que está disposto a defender a Venezuela correndo o risco de perder "a própria vida".



De acordo com o jornal El Universal, de Caracas, o chefe de Estado da Venezuela disse que não vai desiludir o antigo Presidente Hugo Chávez.



"Quebraremos a maldição da traição e seremos leais (a Hugo Chávez) nesta vida e na próxima, em todas as vidas que tivermos", declarou Maduro sobre a defesa da Venezuela.


As declarações foram publicadas depois de o Exército norte-americano ter matado várias pessoas num novo ataque contra embarcações no oceano Pacífico.



Os ataques, que se juntam às operações nas Caraíbas já fizeram mais de 90 mortos e têm como objetivo pressionar o Governo do Presidente venezuelano Nicolás Maduro e fazem parte da guerra de Washington contra o alegado narcotráfico.





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Intervenção armada dos EUA na Venezuela seria "catástrofe humanitária"




O presidente do Brasil, 'Lula' da Silva, alertou hoje, durante a intervenção na abertura da cimeira do Mercosul, em Foz do Iguaçu, que "uma intervenção armada dos Estados Unidos na Venezuela seria uma catástrofe humanitária".


Intervenção armada dos EUA na Venezuela seria catástrofe humanitária





"Quatro décadas após a Guerra das Malvinas, o continente sul-americano é novamente assombrado pela presença militar de uma potência" estrangeira, afirmou o chefe de Estado brasileiro, acrescentando, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP): "Uma intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério sul e um precedente perigoso para o mundo".



As declarações de 'Lula' da Silva surgem no dia a seguir ao presidente norte-americano, Donald Trump, não ter excluído a possibilidade de uma guerra contra a Venezuela: "Não, não excluo essa possibilidade", afirmou em entrevista à NBC, gravada na quinta-feira e transmitida na sexta-feira.



Na quinta-feira, Lula tinha-se mostrado disposto a servir de mediador em prol de uma "solução pacífica" entre os Estados Unidos e a Venezuela para "evitar um conflito armado na América Latina".


Washington destacou um importante contingente militar para as Caraíbas desde o verão e realizou uma série de ataques contra embarcações de supostos traficantes de droga nas Caraíbas e no Pacífico.



Pelo menos 104 pessoas foram mortas nesses ataques desde o início das operações, sem que o governo americano tenha fornecido qualquer prova de que os navios visados estivessem realmente envolvidos em qualquer tipo de tráfico.



Trump anunciou ainda, no início da semana, um "bloqueio total" contra petroleiros sob sanções que se dirigissem para a Venezuela ou partissem de lá, ao mesmo tempo que tem deixado no ar, há semanas, a possibilidade de uma intervenção terrestre.


Os Estados Unidos acusam o presidente venezuelano Nicolás Maduro de liderar uma rede de tráfico de drogas, algo negado pelo chefe de Estado venezuelano.



A cimeira do Mercosul decorre hoje em Foz do Iguaçu e assinala a passagem de testemunho do Brasil para o Paraguai, frustrada que está a possibilidade de assinatura do acordo comercial com a União Europeia.


Embora o Conselho Europeu tenha anunciado na quinta-feira que não tinha o apoio necessário para aprovar a assinatura do acordo já hoje, tendo proposto adiá-la para 12 de janeiro no Paraguai, os chefes de Estado dos quatro países do Mercosul confirmaram a sua presença na cimeira.


Além do presidente anfitrião, os líderes da Argentina, Javier Milei, do Paraguai, Santiago Peña, e do Uruguai, Yamandú Orsi, marcaram presença em Foz do Iguaçu.



Apesar do aviso de Lula da Silva de que o Mercosul abandonaria o acordo se não fosse assinado hoje, na reunião prévia da cimeira entre os ministros dos negócios estrangeiros da organização, realizada na sexta-feira, foi expressada desilusão com o adiamento, mas também a mensagem de que os países sul-americanos vão esperar que a UE supere as suas divergências.



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Maduro acusa EUA de pirataria após notícia de novo petroleiro apreendido




O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, condenou hoje a apreensão de petroleiros pelos Estados Unidos, que considera atos de pirataria, após a notícia de um terceiro navio intercetado no âmbito do destacamento militar norte-americano nas Caraíbas e Pacífico.


Maduro acusa EUA de pirataria após notícia de novo petroleiro apreendido







Numa mensagem na rede Telegram, Maduro não se referiu diretamente às operações realizadas no fim de semana pelos Estados Unidos, que no sábado apreenderam um petroleiro de bandeira panamiana.




Mas, lamentou que o seu Governo tenha passado "25 semanas a denunciar, confrontar e derrotar uma campanha de agressão", que vai do "terrorismo psicológico aos piratas que atacaram petroleiros".




Ao mesmo tempo, avisou que as autoridades venezuelanas estão "preparadas para acelerar a marcha da revolução profunda", aludindo ao movimento e projeto político chavista.



Os Estados Unidos intercetaram hoje um terceiro petroleiro, cujo estado é desconhecido, assim como a informação de que transportava petróleo bruto venezuelano, disse um responsável norte-americano à cadeia televisiva CNN.




A agência espanhola EFE pediu confirmação ao Pentágono e à Guarda Costeira norte-americana, que encaminharam todas as questões sobre a operação para a Casa Branca, que por sua vez ainda não se pronunciou.




A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, já tinha revelado no sábado a apreensão do petroleiro Centuries, de bandeira panamiana, que, segundo a Casa Branca, era uma embarcação que navegava sob "bandeira falsa" e fazia parte da "frota fantasma venezuelana usada para traficar petróleo roubado e financiar o regime narcoterrorista de Maduro".



A porta-voz adjunta do Governo, Anna Kelly, insistiu que a embarcação "transportava petróleo da PDVSA [empresa estatal venezuelana], uma empresa sancionada", apesar de outros relatos indicarem que o navio confiscado não consta da lista negra de Washington.



Em 10 de dezembro, Washington apreendeu o navio sancionado Skipper e confiscou o crude que transportava.


Dias depois, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um embargo total à entrada e saída de petroleiros sancionados pela administração norte-americana, no âmbito da pressão que exerce sobre o Governo de Maduro, que Washington acusa de liderar uma rede de narcotráfico.



Caracas considerou que as duas primeiras apreensões foram um "roubo" e insistiu que tomará "todas as medidas adequadas" contra aquilo a que chama de atos de "pirataria".




Na sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, reiterou que o Governo de Caracas está a cooperar ativamente com grupos armados ligados ao tráfico de droga, como dissidentes das FARC e o Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia, para exportar droga para os Estados Unidos.



Desde agosto, os Estados Unidos mantêm um grande contingente militar no âmbito de uma campanha declarada como antidrogas ilícitas, na qual destruíram cerca de 30 embarcações alegadamente envolvidas no narcotráfico e mataram mais de uma centena de tripulantes.




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EUA reiteram: Presidente da Venezuela "tem de sair"




A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, afirmou hoje que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "tem de sair", acusando-o de "manter atividades ilegais".


EUA reiteram: Presidente da Venezuela tem de sair







Noem expressou a posição numa entrevista à cadeia de televisão Fox News, numa altura em que os Estados Unidos aumentam a pressão militar, política e económica sobre Caracas, com a apreensão no mar do Caribe de petroleiros que transportam petróleo venezuelano.



"Não estamos apenas a intercetar esses navios. Também estamos a enviar uma mensagem para todo o mundo: a atividade ilegal em que Maduro está envolvido não pode ser tolerada. Ele tem de sair. Vamos defender o nosso povo", afirmou.



A responsável pela Segurança Nacional dos Estados Unidos insistiu que o governo de Maduro "usa os dólares" do negócio do petróleo para propagar drogas que "estão a matar a próxima geração de americanos".


"Portanto, não se esqueçam do que se trata. Este é um inimigo dos Estados Unidos contra o qual estamos a tomar medidas enérgicas", sublinhou.



Embora o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha afirmado que Maduro "tem os dias contados", o objetivo oficial da estratégia da administração de Washington em relação à Venezuela é travar o narcotráfico e recuperar os "direitos petrolíferos" das empresas norte-americanas.



Os EUA afirmaram no domingo que mantêm uma "perseguição ativa" para intercetar um terceiro petroleiro perto da costa venezuelana, depois de Trump ter anunciado um bloqueio à entrada e saída da Venezuela de todos os navios sancionados pelo Governo norte-americano.


O bloqueio petrolífero foi ordenado após meses de mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe, visando intercetar embarcações supostamente carregadas de drogas que Washington associa ao governo de Maduro, acusado de liderar o chamado Cartel dos Sóis, o que Caracas nega veementemente.


Por sua vez, Maduro acusou os Estados Unidos de "pirataria" pela apreensão de navios com petróleo venezuelano e anunciou medidas para que esses atos não fiquem impunes, entre elas uma denúncia ao Conselho de Segurança da ONU.



No domingo, Caracas anunciou o envio de petróleo venezuelano para os Estados Unidos através da Chevron, enquanto Washington prosseguia a perseguição de um terceiro petroleiro nas Caraíbas, intensificando o bloqueio a navios ligados à empresa estatal PDVSA.



A vice-presidente executiva e ministra dos Hidrocarbonetos da Venezuela, Delcy Rodríguez, informou no seu canal na plataforma Telegram que o navio "Canopus Voyager" partiu "com petróleo venezuelano rumo aos Estados Unidos", em "rigoroso cumprimento das normas" e dos compromissos da indústria petrolífera nacional.



Apesar das sanções impostas ao crude venezuelano, a Chevron opera no país em associação com a estatal PDVSA ao abrigo de uma licença especial emitida pelo Departamento do Tesouro dos EUA.



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Caracas avisa Trindade que responderá se houver ataque contra a Venezuela




O Governo venezuelano advertiu esta segunda-feira Trindade e Tobago que responderá, se o país ceder o seu território aos Estados Unidos para um ataque contra a Venezuela.


Caracas avisa Trindade que responderá se houver ataque contra a Venezuela





"A Venezuela não luta com ninguém, mas não nos deixam alternativa. Se Trindade emprestar o seu território para um ataque à Venezuela, teremos que responder e não temos outra opção para evitar que nos ataquem", afirmou o ministro venezuelano do Interior, Diosdado Cabello.



Já estão a "utilizar o território de Trindade" contra a Venezuela, algo com o qual, o povo do país vizinho "não está de acordo", disse Diosdado Cabello, acrescentando que as duas nações "sempre viveram em paz".



Na última sexta-feira, a primeira-ministra de Trindade e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, afirmou que a "melhor defesa" para o país é a atual cooperação militar com os Estados Unidos.


"Não vou declarar guerra à Venezuela, mas tenho o dever de proteger o povo de Trindade e Tobago e, neste momento, este é o melhor mecanismo de defesa que podemos ter", comentou.







Esta segunda-feira, a secretária-geral da Comunidade do Caribe (Caricom), Carla Barnett, exortou à unidade entre os 15 membros da organização perante os "ventos geopolíticos adversos sem precedentes" que assolam a região, numa mensagem de fim de ano divulgada no dia seguinte à eclosão de divisões no seio da organização regional, com trocas de acusações entre Trindade e Tobago e Antígua e Barbuda, devido às respetivas posições em relação aos Estados Unidos e à Venezuela.



Trindade e Tobago e a Guiana apoiam os Estados Unidos na ofensiva contra a Venezuela, enquanto muitos outros membros da Caricom se têm mostrado cautelosamente críticos, alertando que um conflito terá consequências para toda a região das Caraíbas.



A origem da escalada das tensões internas na organização é atribuída a um comunicado de Persad-Bissessar, em que a chefe do Governo de Trindade afirmou que a Caricom "perdeu o rumo" e já "não é um parceiro confiável".



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EUA anuncia ataque contra embarcação nas Caraíbas. Há um morto




As Forças Armadas dos Estados Unidos informaram na segunda-feira que realizaram outro ataque contra uma embarcação que, segundo a fonte militar, se encontrava a contrabandear droga no leste do Oceano Pacífico, matando uma pessoa.


EUA anuncia ataque contra embarcação nas Caraíbas. Há um morto







De acordo com o Comando Sul dos Estados Unidos numa publicação nas redes sociais: "A inteligência confirmou que a embarcação de baixo perfil estava a transitar por rotas conhecidas de narcotráfico no leste do Pacífico e estava envolvida em operações de narcotráfico".



A entidade não forneceu quaisquer provas de que a embarcação estivesse envolvida no contrabando de drogas.



Um vídeo publicado pelo Comando Sul dos EUA mostra salpicos de água perto de um dos lados da embarcação e, após uma segunda salva, a parte traseira da mesma foi envolvida pelas chamas, que em seguida envolveram a embarcação. No último segundo do vídeo, a embarcação pode ser vista à deriva com uma grande mancha de fogo ao redor.



Vídeos de ataques anteriores a embarcações pelas forças norte-americanas mostraram pequenos barcos a explodir repentinamente, sugerindo ataques com mísseis. Outros vídeos mostraram projéteis semelhantes a foguetes a atingir as embarcações.



A Administração do Presidente norte-ameriano Donald Trump tem afirmado que estes ataques têm como objetivo impedir o fluxo de drogas para os Estados Unidos e aumentar a pressão sobre o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a Casa Branca acusa de ser o líder de um cartel de narcotráfico.


Pelo menos, 105 pessoas foram mortas em 29 ataques conhecidos desde o início de setembro.




Estes ataques têm enfrentado o escrutínio crescente de políticos e ativistas de direitos humanos, dentro e fora dos Estados Unidos, que alegam que estes ataques configuram a prática de execuções sumárias extrajudiciais.



Paralelamente, a Guarda Costeira dos Estados Unidos intensificou esforços para interceptar petroleiros no Mar das Caraíbas, como parte da campanha crescente da Administração Trump contra Maduro.





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Maduro alerta para impacto mundial do bloqueio dos EUA aos petroleiros




O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, alertou hoje os países da América Latina e do Caribe sobre o impacto na "economia mundial" do bloqueio ordenado pelos Estados Unidos aos petroleiros sancionados que entram ou saem da Venezuela.


Maduro alerta para impacto mundial do bloqueio dos EUA aos petroleiros





De acordo com uma carta lida hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, Maduro alertou que as ações dos Estados Unidos --- que confiscaram dois navios que transportavam petróleo venezuelano no mar do Caribe --- afetarão o fornecimento de petróleo e "aumentarão a instabilidade dos mercados internacionais".



Neste contexto, alertou para "uma escalada de agressões" de "extrema gravidade" com efeitos, acrescentou Maduro, não só na Venezuela, mas também "ameaçando desestabilizar toda a região.



Na mensagem, transmitida pelo canal estatal VTV, o Governo de Caracas defende que a energia "não pode ser convertida em arma de guerra nem em instrumento de coerção política".



Na carta, Maduro insta os países destinatários da carta a condenarem as "ações de agressão" e a exigirem o "cessar imediato do destacamento militar, do bloqueio e dos ataques armados" dos EUA.



Também pediu que fossem ativados os mecanismos do sistema multilateral das Nações Unidas para sancionar e prevenir esses atos.



Maduro lembrou que, no passado dia 14 de agosto, os Estados Unidos ordenaram o "maior destacamento naval e aéreo no mar das Caraíbas das últimas décadas" sob a "suposta justificação de uma operação antidroga", o que, alegou, constitui "uma ameaça do uso da força".



"A Venezuela não cometeu nenhum ato que justifique essa intimidação militar", defendeu o governante, que reafirmou a "vocação de paz" da Venezuela, mas garantiu que o país está preparado para defender a soberania, integridade territorial e recursos "de acordo com o direito internacional".



No domingo, os Estados Unidos realizaram uma operação para intercetar um terceiro petroleiro no mar do Caribe, perto da costa da Venezuela, segundo a imprensa norte-americana, um dia após a apreensão de um petroleiro com bandeira panamenha que, de acordo com Washington, traficava "petróleo sancionado" dentro da "frota fantasma" venezuelana.



Este é o segundo petroleiro que Washington tentaria intercetar neste fim de semana sob as ordens do Presidente Donald Trump e o terceiro após o recrudescimento dos esforços dos Estados Unidos para cortar o fluxo de petróleo da Venezuela, num cenário de crescente pressão que a Casa Branca exerce sobre o governo de Maduro.



No passado dia 10 de dezembro, os Estados Unidos apreenderam o navio sancionado "Skipper" e confiscaram o petróleo venezuelano que transportava.


As autoridades venezuelanas indicaram hoje que estes dois navios continham cerca de quatro milhões de barris de petróleo venezuelano, acusando os Estados Unidos de cometerem "pirataria estatal" e que esta ação é "uma ameaça direta à ordem jurídica internacional e à segurança global".




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Donald Trump afirma que demissão de Nicolás Maduro seria "sensata"




O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que seria "sensato" o homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, abandonar o poder, enquanto Washington aumenta a pressão militar sobre Caracas.


Donald Trump afirma que demissão de Nicolás Maduro seria sensata







"Cabe-lhe a ele (Maduro) decidir o que quer fazer. Acho que seria sensato da parte dele", disse o Presidente norte-americano, questionado na segunda-feira sobre se o objetivo de Washington era forçar o líder venezuelano a abandonar o poder.



Numa conferência de imprensa na Florida, Trump afirmou ainda que os Estados Unidos vão apoderar-se do petróleo dos navios apreendidos nas últimas semanas e também das embarcações apresadas em operações visando as exportações petrolíferas do regime de Maduro.



"Vamos ficar com ele (petróleo). Podemos usá-lo para reservas estratégicas. Também vamos ficar com os navios", declarou



Questionado sobre as suas declarações relativamente a intervenções em terra, além do mar, para conter o narcotráfico, Trump afirmou que se aplicam "a qualquer lugar de onde venham drogas, não apenas à Venezuela".


O bloqueio petrolífero foi ordenado após meses de mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe, visando intercetar embarcações supostamente carregadas de drogas que Washington associa ao Governo de Maduro, acusado de liderar o chamado Cartel dos Sóis, o que Caracas nega veementemente.



Depois de Trump ter anunciado um bloqueio à entrada e saída da Venezuela de todos os navios sancionados pelo Governo norte-americano, os EUA afirmaram no domingo que mantêm uma "perseguição ativa" para intercetar um terceiro petroleiro perto da costa venezuelana.



Por sua vez, Maduro acusou os Estados Unidos de "pirataria" pela apreensão de navios com petróleo venezuelano e anunciou medidas para que esses atos não fiquem impunes, entre elas uma denúncia ao Conselho de Segurança da ONU.



Enquanto Washington prosseguia a perseguição de um terceiro petroleiro nas Caraíbas, intensificando o bloqueio a navios ligados à empresa estatal PDVSA, no domingo Caracas anunciou o envio de petróleo venezuelano para os Estados Unidos através da Chevron.



A vice-presidente executiva e ministra dos Hidrocarbonetos da Venezuela, Delcy Rodríguez, informou no seu canal na plataforma Telegram que o navio "Canopus Voyager" partiu "com petróleo venezuelano rumo aos Estados Unidos", em "rigoroso cumprimento das normas" e dos compromissos da indústria petrolífera do país.



Apesar das sanções impostas ao crude venezuelano, a Chevron opera no país em associação com a estatal PDVSA ao abrigo de uma licença especial emitida pelo Departamento do Tesouro dos EU A.



Embora Trump tenha afirmado que Maduro "tem os dias contados", o objetivo oficial da estratégia da administração de Washington em relação à Venezuela é travar o narcotráfico e recuperar os "direitos petrolíferos" das empresas norte-americanas.



Também na segunda-feira, a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, afirmou que Maduro "tem de sair", acusando-o de "manter atividades ilegais".



"Não estamos apenas a intercetar esses navios. Também estamos a enviar uma mensagem para todo o mundo: a atividade ilegal em que Maduro está envolvido não pode ser tolerada. Ele tem de sair. Vamos defender o nosso povo", afirmou Noem numa entrevista à cadeia de televisão Fox News.



A responsável pela Segurança Nacional dos Estados Unidos insistiu que o Governo de Maduro "usa os dólares" do negócio do petróleo para propagar drogas que "estão a matar a próxima geração de americanos".


"Este é um inimigo dos Estados Unidos contra o qual estamos a tomar medidas enérgicas", sublinhou.


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