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CNIS: Ameaça de impugnação de eleições

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Mai 27, 2007
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A lista liderada pelo padre Carlos Gonçalves, que concorre contra a do padre Lino Maia para a direcção da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) ameaça vir a impugnar o acto eleitoral, agendado para este sábado, em Fátima.

Os apoiantes de Carlos Gonçalves acusam a comissão organizadora do congresso - durante o qual se realiza a eleição da direcção - de não estar a cumprir o regulamento. "Não deixamos de apresentar o nosso mais vivo protesto, reservando-nos o direito, se necessário for, de utilizar todos os meios jurídicos ao nosso alcance", asseguram.

Uma das infracções, acusam, é o facto de não terem sido enviados a todas as instituições os programas eleitorais das duas listas concorrentes. As eleições decorrem esta tarde. Uma das listas é encabeçada pelo actual presidente, o padre Lino Maia, que defende alterações para as instituições de solidariedade social, em questões como a cooperação, contratação colectiva e formação. Tudo, diz, "no sentido de confirmar a esperança e a solidariedade".

O padre sublinha que nas IPSS estão "70% das respostas sociais". E as instituições, conta, "estão a passar por dificuldades e são, também vítimas da crise", devido às quebras das comparticipações dos utentes e ao aumento de pedidos de apoio. "Com engenho e arte e envolvendo a comunidade começa a notar-se uma certa onda de apoio", sublinha.

A candidatura de Carlos Gonçalves preconiza uma CNIS "mais interventiva, com um papel menos silencioso do que até aqui", defendendo que seja dada mais força às uniões distritrais. "As instituições não sentem a presença da CNIS", acusa o padre, advertindo que a confederação "devia visitar as instituições e conhecer os seus problemas em concreto". H.S.

fonte.jn
 
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