Após corte do BCE
Bolsa nacional acompanha pares e mantém quedas
O mercado accionista português mantém a tendência de queda registada desde a abertura da sessão, em linha com os congéneres europeus, que na sua reacção imediata à decisão do Banco Central Europeu (BCE), continuam em terreno negativo, ainda que com perdas inferiores às sofridas a meio da manhã. Os “pesos-pasados” nacionais eram os principais responsáveis por este desempenho.
O PSI-20 recuava pela segunda sessão consecutiva, e cedia 2,54% para os 6.651,30 pontos, com quatro cotadas em alta, 15 em queda e uma estável. A sessão de hoje volta a ser de pessimismo generalizado já depois de as praças asiáticas terem terminado a sessão com elevadas perdas e de ontem os índices americanos terem desvalorizado mais de 5%.
A pesar no sentimento dos investidores estiveram, esta manhã, os resultados inferiores ao esperado de algumas empresas e o sinais de que o abrandamento global começa a ter reflexo nas contas das companhias.
A condicionar o rumo da sessão estão as reuniões mensais de política monetária do Banco de Inglaterra e do Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária liderada por Mervyn King surpreendeu o mercado ao efectuar um corte de 1,50 pontos percentuais na sua taxa de juro de referência para os 3%, a maior redução desde 1981.
Esta decisão levou os índices europeus a atenuarem ligeiramente as perdas, um comportamento que a bolsa de Lisboa acompanhou. Já o BCE efectuou o esperado corte de 0,50% no preço do dinheiro para os 3,25%, com o mercado a aguardar o discurso de Jean-Claude Trichet, às 13h30, hora de Lisboa.
BPI continua em alta
Na bolsa portuguesa, quatro cotadas seguiam em terreno positivo e contrariavam a tendência generalizada. A Semapa ganhava 1,41% para os 6,69 euros, a Sonae Indústria subia 1,62% para os 2,19 euros e a Redes Energéticas Nacionais (REN) valorizava 1,96% para os 2,60 euros.
O BPI volta a ser o destaque positivo da sessão depois de já ontem ter subido mais de 10% e hoje ter apreciado mais de 5%. O banco liderado por Fernando Ulrich avançava 1,60% para os 1,91 euros, e contrariava o desempenho do sector nacional e europeu.
Na restante banca portuguesa, o Banco Espírito Santo (BES) seguia estável nos 7,90 euros, enquanto o Banco Comercial Português (BCP) depreciava 0,55% para os 0,901 euros.
Entre os pesos-pesados também a Portugal Telecom (PT) registava um comportamento negativo ao ceder 4,91% para os 5,65 euros. Já a EDP, que ontem anunciou um crescimento superior a 41% nos lucros dos primeiros nove meses do ano, superando as estimativas dos analistas, e hoje divulgou o seu plano estratégico até 2012, desvalorizava 2,70% para os 2,77 euros.
Também a EDP Renováveis anunciou ontem as suas contas relativas ao período entre Janeiro e Setembro deste ano, números que ficaram abaixo das expectativas dos analistas. A divisão para as energias renováveis da EDP caía 4,69% para os 4,289 euros.
A Galp Energia, que foi o título que mais valorizou na recente recuperação da praça de Lisboa, descia 5,48% para os 7,675 euros, numa nova sessão de queda do petróleo nos mercados internacionais.
Jornal de Negócios
Bolsa nacional acompanha pares e mantém quedas
O mercado accionista português mantém a tendência de queda registada desde a abertura da sessão, em linha com os congéneres europeus, que na sua reacção imediata à decisão do Banco Central Europeu (BCE), continuam em terreno negativo, ainda que com perdas inferiores às sofridas a meio da manhã. Os “pesos-pasados” nacionais eram os principais responsáveis por este desempenho.
O PSI-20 recuava pela segunda sessão consecutiva, e cedia 2,54% para os 6.651,30 pontos, com quatro cotadas em alta, 15 em queda e uma estável. A sessão de hoje volta a ser de pessimismo generalizado já depois de as praças asiáticas terem terminado a sessão com elevadas perdas e de ontem os índices americanos terem desvalorizado mais de 5%.
A pesar no sentimento dos investidores estiveram, esta manhã, os resultados inferiores ao esperado de algumas empresas e o sinais de que o abrandamento global começa a ter reflexo nas contas das companhias.
A condicionar o rumo da sessão estão as reuniões mensais de política monetária do Banco de Inglaterra e do Banco Central Europeu (BCE). A autoridade monetária liderada por Mervyn King surpreendeu o mercado ao efectuar um corte de 1,50 pontos percentuais na sua taxa de juro de referência para os 3%, a maior redução desde 1981.
Esta decisão levou os índices europeus a atenuarem ligeiramente as perdas, um comportamento que a bolsa de Lisboa acompanhou. Já o BCE efectuou o esperado corte de 0,50% no preço do dinheiro para os 3,25%, com o mercado a aguardar o discurso de Jean-Claude Trichet, às 13h30, hora de Lisboa.
BPI continua em alta
Na bolsa portuguesa, quatro cotadas seguiam em terreno positivo e contrariavam a tendência generalizada. A Semapa ganhava 1,41% para os 6,69 euros, a Sonae Indústria subia 1,62% para os 2,19 euros e a Redes Energéticas Nacionais (REN) valorizava 1,96% para os 2,60 euros.
O BPI volta a ser o destaque positivo da sessão depois de já ontem ter subido mais de 10% e hoje ter apreciado mais de 5%. O banco liderado por Fernando Ulrich avançava 1,60% para os 1,91 euros, e contrariava o desempenho do sector nacional e europeu.
Na restante banca portuguesa, o Banco Espírito Santo (BES) seguia estável nos 7,90 euros, enquanto o Banco Comercial Português (BCP) depreciava 0,55% para os 0,901 euros.
Entre os pesos-pesados também a Portugal Telecom (PT) registava um comportamento negativo ao ceder 4,91% para os 5,65 euros. Já a EDP, que ontem anunciou um crescimento superior a 41% nos lucros dos primeiros nove meses do ano, superando as estimativas dos analistas, e hoje divulgou o seu plano estratégico até 2012, desvalorizava 2,70% para os 2,77 euros.
Também a EDP Renováveis anunciou ontem as suas contas relativas ao período entre Janeiro e Setembro deste ano, números que ficaram abaixo das expectativas dos analistas. A divisão para as energias renováveis da EDP caía 4,69% para os 4,289 euros.
A Galp Energia, que foi o título que mais valorizou na recente recuperação da praça de Lisboa, descia 5,48% para os 7,675 euros, numa nova sessão de queda do petróleo nos mercados internacionais.
Jornal de Negócios