“Foi um golpe fatal” (COM VÍDEO)
Polémica: Sócrates demite ministro da economia após gesto insultuoso
“Foi um golpe fatal” (COM VÍDEO)
O debate sobre o Estado da Nação no Parlamento terminou ontem com a demissão do ministro da Economia, na sequência de um gesto insultuoso que dirigiu à bancada do PCP. José Sócrates não perdoou e, segundo apurou o CM, impôs a demissão: foi a última ‘trapalhada’ de Manuel Pinho.
'Foi um golpe fatal para o senhor ministro da Economia. Preferia que isto não tivesse acontecido, mas isto foi apenas um episódio, que não devia ter acontecido, que afecta a imagem do Governo na sua relação com o Parlamento e que foi corrigido', comunicou José Sócrates à saída do Plenário, anunciando que aceitou a demissão de Manuel Pinho. Mais: o substituto do ministro foi decidido durante o próprio debate. Sócrates decidiu logo que seria o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, a acumular a pasta da Economia, tornando-se num super-ministro.
O último debate da legislatura até estava a correr bem ao primeiro-ministro, quando, inesperadamente, Manuel Pinho decidiu colocar os dois indicadores na testa, imitando uns chifres. Gerou-se a confusão.
Minutos mais tarde, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, explicou o que motivou a reacção do ministro: 'Disse, num aparte, que o ministro foi a Aljustrel distribuir um cheque da EDP à equipa de futebol. Ele fez aquele gesto e disse: tu estás tramado!'. Imediatamente, o deputado ligou ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e exigiu um pedido de desculpas do Governo. Que foi imediato.
Após o incidente, Pinho deixou o Plenário, e cá fora assumiu que se excedeu e pediu desculpas, mas garantiu que tinha condições para continuar: 'Sobretudo enquanto safar postos de trabalho'. Após uma reunião com Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira, parece ter mudado de opinião. Em Plenário, todos os partidos condenaram o gesto do ministro e José Sócrates fez um pedido formal de desculpas aos deputados.
O debate sobre o Estado da Nação no Parlamento terminou ontem com a demissão do ministro da Economia, na sequência de um gesto insultuoso que dirigiu à bancada do PCP. José Sócrates não perdoou e, segundo apurou o CM, impôs a demissão: foi a última ‘trapalhada’ de Manuel Pinho.
'Foi um golpe fatal para o senhor ministro da Economia. Preferia que isto não tivesse acontecido, mas isto foi apenas um episódio, que não devia ter acontecido, que afecta a imagem do Governo na sua relação com o Parlamento e que foi corrigido', comunicou José Sócrates à saída do Plenário, anunciando que aceitou a demissão de Manuel Pinho. Mais: o substituto do ministro foi decidido durante o próprio debate. Sócrates decidiu logo que seria o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, a acumular a pasta da Economia, tornando-se num super-ministro.
O último debate da legislatura até estava a correr bem ao primeiro-ministro, quando, inesperadamente, Manuel Pinho decidiu colocar os dois indicadores na testa, imitando uns chifres. Gerou-se a confusão.
Minutos mais tarde, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, explicou o que motivou a reacção do ministro: 'Disse, num aparte, que o ministro foi a Aljustrel distribuir um cheque da EDP à equipa de futebol. Ele fez aquele gesto e disse: tu estás tramado!'. Imediatamente, o deputado ligou ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e exigiu um pedido de desculpas do Governo. Que foi imediato.
Após o incidente, Pinho deixou o Plenário, e cá fora assumiu que se excedeu e pediu desculpas, mas garantiu que tinha condições para continuar: 'Sobretudo enquanto safar postos de trabalho'. Após uma reunião com Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira, parece ter mudado de opinião. Em Plenário, todos os partidos condenaram o gesto do ministro e José Sócrates fez um pedido formal de desculpas aos deputados.