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NFS

GF Ouro
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Incêndio em Palmela mata três crianças

Um incêndio num prédio devoluto em Palmela matou três crianças e feriu dois adultos.

Segundo declarações do comandante dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, Manuel Resende, ao JN, as vítimas mortais do incêndio eram irmãos e tinham dois, seis e doze anos.

O fogo feriu ainda uma irmã das crianças e o namorado desta, ambos com cerca de 20 anos. O casal não necessitou, no entanto, de tratamento hospitalar.
A habitação, antiga e degradada, situa-se na Rua Sacadura Cabral, no Pinhal Novo, concelho de Palmela, distrito de Setúbal.

De acordo com alguns testemunhos recolhidos entre os vizinhos, o imóvel era um antigo ginásio, que há mais de uma década era muito frequentado por crianças da freguesia. Os proprietários, que habitavam no rés-do-chão do edifício e tinham uma “loja dos 300” no prédio ao lado, saíram de Pinhal Novo e foram viver para Alcochete. Há muito que não eram vistos naquele local. Os vizinhos não sabem, porém, indicar com precisão a altura que o imóvel terá sido ocupado pelos jovens que ficaram feridos.

A mãe das três crianças falecidas no incêndio já foi localizada e está no local a receber apoio psicológico por parte de uma equipa do INEM, enquanto no interior da habitação permanecem e os cadáveres dos três menores e os inspectores da Polícia Judiciária a recolherem pistas.

De acordo com o comandante Manuel Resende, nem a irmã das vítimas nem o companheiro – que foram resgatados do telhado pelos bombeiros – foram capazes de adiantar alguma explicação para o que terá provocado o fogo.

O responsável destacou ainda que os bombeiros tiveram muita dificuldade para chegar aos quartos onde as crianças se encontravam, no sótão do prédio, devido à quantidade de mobílias velhas, lixo e outros materiais amontoados pela casa.

“Tivemos de arranjar espaço para progredir, mas quando chegámos aos quartos, estes já estavam completamente tomados pelas chamas”, referiu, em declarações à SIC Notícias.

O incêndio começou perto das 6.45 e foi dado como extinto às 7:57 horas.
No local estiveram 25 bombeiros de Pinhal Novo e Palmela, apoiados por 10 veículos e outro do Instituto Nacional de Emergência Médica.

JN
 

Amorte

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Mai 27, 2007
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Fátima Felgueiras: Ministério Público pediu quatro anos de prisão mas admite suspensã

O Ministério Público pediu hoje uma pena de quatro anos de prisão para a presidente da Câmara, Fátima Felgueiras, por irregularidades na atribuição de subsídios ao clube da terra.

O procurador, Pinto Bronze, que admitiu a suspensão da pena, considerou que ficou provado em audiência que parte dos 2,8 milhões de euros atribuídos pela Câmara ao clube, entre 1995 e 2002 se destinava a pagar despesas com a equipa profissional do Futebol Clube de Felgueiras (FCF).

Ao colectivo presidido pela juíza Ana Neto, o procurador considerou que Fátima Felgueiras, acusada neste processo de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poderes sob a forma continuada, "violou os interesses da Câmara" na celebração de quatro contratos.

fonte:jn
 

J.O

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Jun 1, 2009
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Economista da Faculdade de Ciências desviou 93 mil euros

O Ministério Público acusou um economista que prestava serviços como avençado para a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) de ter desviado mais de 93 mil euros, confirmou hoje o presidente desta instituição.

Os factos reportam-se ao período entre 1997 e 2004, ano em que o suspeito «foi imediatamente afastado» pela FCTUC, disse à agência Lusa João Gabriel Silva, actual presidente do conselho directivo da faculdade.

«O arguido dava apoio aos projectos de investigação», fazendo a ligação, na área da execução financeira, «entre os coordenadores dos projectos e a contabilidade», declarou João Gabriel Silva.

O responsável disse que a FCTUC já foi informada do teor da acusação, resultante da investigação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra.

João Gabriel Silva recordou que ele próprio, quando nos anos 90 entrou na direcção da maior faculdade da Universidade de Coimbra, como vice-presidente, encetou as diligências que levaram à destituição do suspeito e às investigações da responsabilidade do DIAP.

O jornal Correio da Manhã noticia hoje que o economista é «acusado de forjar contratos e assinaturas e de inventar uma firma para apresentar despesas», além de usar «nomes de antigos bolseiros que nem estavam em Portugal».

«É acusado de peculato, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, todos na forma continuada», refere o diário.

«Começámos a ver, com mais detalhe, que havia muita coisa que não encaixava. Havia documentos falsos e cheques falsificados», declarou também João Gabriel Silva à Lusa.

João Gabriel Silva tinha então «funções na área financeira» e decidiu «introduzir alguns controlos», o que permitiu consolidar as suspeitas sobre o economista, agora arguido.

«A minha relação com ele foi má», acrescentou.

O responsável máximo da FCTUC realçou que a instituição quer, sobretudo, «reaver o dinheiro» perdido, além da condenação do arguido, daí ter colaborado, nos últimos anos, «intensamente com a Polícia Judiciária» na reconstituição dos factos que vão a julgamento.

Fonte: Lusa/SOL
 

Amorte

GF Ouro
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Mai 27, 2007
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Homem atingiu outro a tiro numa nádega

O alegado agressor, reformado das Forças Armadas, tem 70 anos e diz que se sentiu ameaçado pela vítima, de 30 anos.

A PSP de Faro anunciou a detenção na madrugada passada de um idoso, de 70 anos, por ter atingido a tiro um outro homem, de 30 anos, numa nádega, após uma divergência por barulho na via pública.

A força de segurança explicou que o agressor, reformado das Forças Armadas, alegou que "se sentiu intimidado pela reacção da vítima, que lhe dirigiu palavras de ameaça e se dirigiu na direcção da sua residência, pelo que efectuou dois disparos de intimidação para o ar".

"Não tendo a vítima mostrado intenções de parar, antes pelo contrário subiu o portão da residência, o ora detido efectuou um terceiro disparo, vindo a acertar na nádega", precisou a mesma fonte.

A arma, uma pistola de calibre 22, foi apreendida e a Polícia Judiciária foi chamada ao local.

O Comando da PSP de Faro adiantou ainda que, no domingo, uma mulher de 67 anos apresentou queixa no posto de Lagos contra desconhecidos depois, de ter sido furtada da sua residência, na Meia-Praia, uma verba de 6.400 euros, 3.900 em dinheiro e 2.500 em artigos de ouro.

Igualmente domingo, mas em Portimão, a Polícia de Segurança Pública deteve um ucraniano de 34 anos "por permanência ilegal no país e tentativa de passagem de uma nota falsa de 50 euros".

Sábado, em Faro, foi detido um português por conduzir com uma taxa de álcool no sangue de 1,58 gramas por litro, enquanto em Portimão foi detida uma mulher, de 23 anos, por agressão e ameaça a agentes, disse ainda a PSP.
fonte:jn
 
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RoterTeufel

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PJ faz de bancário e prende raptores

Viana do Alentejo: Guerra em sociedade de camionagem
PJ faz de bancário e prende raptores

Quando a vítima de rapto ligou ao seu gerente de conta a pedir-lhe os 200 mil euros para o resgate, do outro lado da linha já estava um inspector da Judiciária. A Unidade Nacional Contra-Terrorismo sabia que o empresário estava em cativeiro, na madrugada de sábado.

E ao prontificar-se a ir entregar em mão o dinheiro ao grupo de raptores, o falso bancário obteve a localização preciosa que faltava à operação da PJ para avançar. Viana do Alentejo.

Por essa altura já Daniel, 37 anos, estava há 13 horas acorrentado e algemado a uma parede, num anexo da vivenda de dois dos três raptores – Joaquim Machado e a sua mulher, ambos na casa dos 40 anos.

O motivo do crime, que teve a participação de um empregado do casal, prende-se com desacerto de contas e dívidas na sociedade de camionagem que a vítima e os raptores geriam.

Joaquim Machado acusa o sócio de dívidas – e entendeu que a melhor forma de o forçar a pagar era raptando-o. Daniel, português com residência em Badajoz, Espanha, foi feito refém na manhã de sexta-feira e levado para uma vivenda em Aguiar, perto de Viana do Alentejo. Teve direito a um telefonema para arranjar 200 mil euros – e, ao que o CM apurou, utilizou-o para ligar a um amigo.

Este estranhou aquele pedido de dinheiro e avisou a Polícia Judiciária. Nessa altura, recebeu logo instruções para, no próximo telefonema, dizer a Daniel que ligasse para o seu gerente de conta. E assim foi.

Só que o número fornecido à vítima não era de um bancário – mas sim de um inspector da PJ. Este recebeu a chamada e prontificou-se a levar o dinheiro ao Alentejo. Marcaram encontro numa zona isolada, a cerca de dois quilómetros da vivenda onde Daniel era mantido em cativeiro – e o casal de raptores nem teve tempo para sair do carro. Foram presos por cerca de dez inspectores que se deslocaram de Lisboa, os mesmos que, a partir daí, tomaram de assalto a vivenda. Aí prenderam o terceiro raptor e libertaram a vítima.

"A CRISE NESTAS EMPRESAS LEVA AO DESESPERO"

Manuel Silvério, também gerente de uma empresa de camionagem, sediada na localidade vizinha de São Bartolomeu do Outeiro, diz compreender as atitudes “menos próprias” de outros profissionais do sector. Mas não as aceita.

“A crise que se vive nestas empresas leva ao desespero. Apesar de muitos terem a corda ao pescoço devido à falta de pagamentos dos serviços, não é com raptos ou agressões que resolve os problemas”, referiu ao CM o proprietário de uma frota de dez camiões.

Silvério, 37 anos, acrescentou que todos os dias fecham empresas devido aos prejuízos. “Passamos o tempo a enviar e-mails e fax para pagarem, mas nada. Já cheguei a ir a Espanha e deparei-me com as portas da empresa fechadas”, referiu o camionista, que diz ter “a haver entre 60 a 80 mil euros”.

"INSPECTORES PASSARAM A ALTA VELOCIDADE"

Joaquim Casquinha, proprietário das bombas de gasolina perto da vivenda do raptor, estava longe de imaginar o que iria ocorrer quando viu a vítima a passar no seu carro na sexta-feira de manhã. “Eram aí umas 11h00 quando passou sozinho. Só estranhei depois o facto de o empregado andar sempre ao portão a espreitar e um corrupio de carros a passar à noite perto da casa.” Mas foi já quase de madrugada que Joaquim se apercebeu de que algo de grave se passava. “Os inspectores passaram a toda a velocidade. Um saltou o muro para abrir o portão da vivenda e os outros entraram de carro para o libertar.”

APONTAMENTOS

RAPTORES

Segundo os populares de Aguiar, Joaquim Machado e a mulher mudaram-se de Évora para a aldeia há quatro anos.

LIBERDADE

Nenhum dos três raptores tem antecedentes criminais. Aguardam julgamento com apresentações periódicas à polícia.

SOCIEDADE

A empresa de camionagem está em nome de Joaquim Machado e da mulher. Era Daniel quem arranjava a maioria dos trabalhos e pagava as contas.
 
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RoterTeufel

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Airbus regressa devido a avaria

Susto: Passageiros seguiram viagem com novo aparelho e outra tripulação
Airbus regressa devido a avaria

Uma fuga de óleo obrigou ontem um avião da companhia aérea açoriana SATA, com 222 passageiros e oito tripulantes a bordo, a regressar a Lisboa. O avião, um Airbus A310, fazia a ligação em voo charter Lisboa-Paris e voltou para trás meia hora depois de ter descolado do Aeroporto da Portela, às 10h45. Um dos passageiros sentiu-se mal e foi retirado do aparelho para receber assistência.

Fonte da companhia diz que se tratou apenas de "um problema técnico, de menor importância", tendo o avião regressado por mera "prudência e precaução", para ser inspeccionado. O certo é que os passageiros acabaram por seguir viagem, às 18h10, num outro avião e com nova tripulação – a mudança de tripulação deve-se às horas de voo acumuladas.

O avião seguiu para manutenção, logo que aterrou. Os passageiros mantiveram-se, inicialmente, no interior do aparelho na expectativa de retomarem o voo, o que não viria a acontecer. Acabaram, inclusivamente, por almoçar no Aeroporto da Portela.

"Lamentamos sempre o desconforto que uma medida desta natureza provoca nos passageiros, mas são decisões razoáveis", explicou ao CM o porta-voz da companhia aérea, José Gamboa, frisando que o próprio passageiro que se sentiu mal decidiu prosseguir viagem ao final da tarde.

Os passageiros viajaram num aparelho idêntico ao que teve a avaria, um Airbus A310, e que estava disponível.

FALHA ELECTRÓNICA EM A319
Um voo da TAP com destino à cidade da Praia, em Cabo Verde, com 82 passageiros a bordo, foi obrigado a regressar a Lisboa, no sábado à noite, devido a um problema electrónico e após 40 minutos sobre o Oceano Atlântico.

De acordo com o porta-voz da companhia aérea, António Monteiro, "não houve em algum momento qualquer espécie de perigo para os passageiros, mas verificada pela tripulação a ocorrência de uma anomalia, foi decidido regressar a Lisboa, uma vez que seria necessário voar mais três horas até chegar a Cabo Verde".

A avaria ocorreu num Airbus 319 mas ter-se-á resolvido "rapidamente". Como tal, os passageiros embarcaram anteontem, pelas 22h10, num Airbus 321, com capacidade para 180 pessoas, com destino à cidade cabo-verdiana.

SAIBA MAIS

FROTA

O Grupo SATA tem 13 aeronaves. A SATA Internacional conta com quatro Airbus A310-300 e três A320-200, enquanto a SATA Air Açores dispõe de cinco BAe-ATP e de um Dornier 228.

19

Desde 1990 registaram-se, pelo menos, 19 acidentes graves com aviões da Airbus no Mundo. Até agora, nenhum tinha envolvido o A330, usado no voo entre Rio de Janeiro e Paris, que desapareceu na madrugada do dia 1 de Junho.

AVISOS TÉCNICOS

Este ano a Airbus já recebeu 38 notificações técnicas da Agência Europeia para a Segurança da Aviação.
 
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RoterTeufel

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Amarante: Três feridos ainda internados mas livres de perigo

Amarante: Três feridos ainda internados mas livres de perigo
Emoção na chegada de corpo de bombeiro

As lágrimas apoderaram-se ontem à tarde do quartel dos bombeiros de Amarante. Familiares e amigos de Joaquim Carlos Macieira receberam o corpo do bombeiro de 33 anos, que anteontem morreu numa estrada espanhola quando regressava de uma demonstração de cães de busca e salvamento em Barcelona. Ninguém conseguiu conter a dor por ter perdido um homem "que dava tudo pela corporação".

Em Espanha, no Hospital de León, continuam internados nos Cuidados Intensivos três dos seis bombeiros que, na madrugada de domingo, regressavam de ambulância de Barcelona quando a viatura se despistou. José Ribeiro, de Amarante, está consciente, mas deve ficar mais uns dias em observação na unidade hospitalar devido a um traumatismo craniano. O mesmo acontece a Ricardo Mieiro, de Aveiro. Rui Silva, da corporação de Vila do Conde, continua internado, mas apenas por precaução.

Ontem, António Martins, dos voluntários de Viana do Castelo, e Hélder Almeida, da corporação de S. Mamede de Infesta, regressaram a casa, onde chegaram à noite.

O velório de Carlos Macieira decorre no quartel, de onde sai hoje, às 18h00, para ser sepultado em Amarante. "Perdemos um grande bombeiro e amigo", diziam os colegas de Carlos, enquanto a família apenas tinha forças para expressar o luto com as lágrimas.

Fernando Rocha, comandante dos Bombeiros de Amarante, garantiu que todos os seguros estão em dia e que a família da vítima mortal será apoiada.

PORMENORES

SEGURO

O seguro da ambulância em que seguiam as vítimas já pagou à corporação de Amarante as despesas da trasladação do corpo da vítima mortal.

CAUSA

As causas do despiste ainda são desconhecidas, mas a tese da sonolência está posta de parte. Quinze minutos antes do acidente, o grupo parou e mudou de condutor.

AUTÓPSIA

O corpo de Carlos foi autopsiado no domingo pelas autoridades espanholas, que foram céleres a tratar da documentação para a trasladação.
 
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RoterTeufel

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Duas demissões na cadeia

Caxias: Director de Prisão-Hospital e chefe dos guardas afastados após evasão de cinco presos
Duas demissões na cadeia

A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) demitiu ontem o director do Hospital Prisional de Caxias e o chefe dos guardas depois de concluir que houve “falhas de procedimento de segurança” que possibilitaram, no sábado, a fuga de cinco reclusos perigosos, já recapturados.

Há indícios de falhas “no momento da distribuição da medicação” que, “aliados è premeditação de fuga pelos reclusos”, resultaram no sequestro de funcionários e na evasão, refere a DGSP em comunicado, adiantando que está em curso um “um inquérito em ordem a identificar eventuais ilícitos”.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) considera que a fuga dos cinco reclusos, recapturados no sábado e no domingo, foi facilitada pela falta de efectivos, adiantando que há falta de mil guardas nas cadeias portuguesas. “Como é possível que na noite da fuga só estivessem de serviço naquela ala três guardas prisionais?”, pergunta Jorge Alves, presidente do SNCGP.

A falta de meios é “gritante” porque “nos últimos quatro anos não foi recrutado um único guarda”, explica Jorge Alves, frisando que, enquanto “os reclusos são cada vez mais novos e perigosos”, o corpo da guarda prisional “está ficar mais velho e a perder a capacidade de resposta”.

PORMENORES

QUADRO EFECTIVO

De acordo com o sindicato, o corpo efectivo dos guardas prisionais é constituído por 4300 elementos.

75 GUARDAS EM CAXIAS

Segundo o Ministério da Justiça, trabalham na prisão de Caxias 75 guardas prisionais – 66 guardas, oito subchefes e um chefe.

...PARA 108 RECLUSOS

São 108 os reclusos que estão no Hospital Prisional de Caxias, alguns muito perigosos.

240 HORAS POR MÊS

O sindicato refere que 80 por cento dos guardas prisionais trabalham 240 horas por mês.
 
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RoterTeufel

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Levam milhares de cofre

Guimarães: Três fábricas e uma escola assaltadas na madrugada de ontem em S. Tiago de Candoso
Levam milhares de cofre

Três fabricas e uma escola na freguesia de S. Tiago de Candoso, em Guimarães, foram o alvo de uma onda de assaltos durante a madrugada de ontem. Na empresa Oliveira & Sampaio, os ladrões conseguiram abrir um cofre em ferro, que pesa 400 quilos, de onde levaram 60 mil euros.

'Cortaram as grades, partiram o vidro de uma janela para entrar e destruíram os alarmes. Rebentaram o cofre com rebarbadoras e, além do dinheiro, roubaram diversos computadores e o rádio da carrinha', contou ao CM o proprietário da empresa, Manuel Sampaio. Nem os cerca de 20 cães de caça, que guardam as instalações da fábrica, travaram os assaltantes.

O mesmo método foi utilizado no armazém da Next Point e também ali a cadela de guarda foi imobilizada. 'Não sei como, mas conseguiram prender a pastor alemão na casota', disse Rui Poças, confirmando que os alarmes foram também destruídos. 'O roubo ultrapassa os cinco mil euros', adiantou.

Noutra fábrica contígua roubaram as peças de um jipe e telemóveis.

Nem a Escola Primária da zona escapou aos ladrões que também terão controlado os dois cães de guarda do estabelecimento. A PSP investiga e já tem referenciado um grupo suspeito.

PORMENORES

LOCAL MUITO ERMO

As zona dos assaltos, onde só existem fábricas e armazéns, é rodeada por mata e silvas de terrenos particulares e também da empresa Vimágua.

ESCOLA DE SENZIM

Os ladrões também conseguiram anular os alarmes. Da escola levaram sobretudo produtos alimentares, além de material informático e algum dinheiro guardado num cofre.

CÃES ASSUSTADOS

Os animais das fábricas estavam assustados. Um dos cães da escola vomitou durante o dia de ontem. Há suspeitas de que possam ter sido drogados.
 
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RoterTeufel

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17 anos de cadeia por matar a mulher

Porto: Vítima baleada com um tiro na cabeça quando tinha o filho ao colo
17 anos de cadeia por matar a mulher

Fernando Gomes, o feirante de etnia cigana acusado de matar a esposa com um tiro na cabeça, quando esta estava com o filho de meses ao colo, foi condenado ontem a 17 anos de prisão. O feirante permaneceu calado durante a leitura da sentença e não demonstrou qualquer transtorno quando ouviu a pena ser-lhe aplicada.


O tribunal considerou que o arguido, "apesar de estar alcoolizado, agiu de livre vontade e com a intenção de tirar a vida à esposa, não o detendo nem o facto de esta ter um bebé indefeso ao colo".

O juiz-presidente, Moreira Ramos, explicou ainda que Fernando "matou sem motivo" e que a explicação de que estaria a comprar uma arma e de que esta disparara acidentalmente "é despropositada e sem fundamento".

O colectivo de juízes desvalorizou no entanto a tese da Acusação, que sustentava que o arguido tinha matado a mulher porque esta se negou a dar-lhe dinheiro para bebidas alcoólicas.

No final da leitura da sentença a advogada de defesa, Gabriela Maia, considerou a pena "excessiva " e admitiu recorrer.

O caso remonta a 25 de Agosto de 2008. Fernando seguia no carro com a mulher e o filho de meses, quando, sem motivo aparente, a meio da viagem travou bruscamente e começou a agredir violentamente Maria do Céu. A mulher fugiu então do carro com o bebé ao colo. O feirante perseguiu-a e, alguns metros à frente, conseguiu alcançá-la. Nessa altura, tirou a arma que trazia consigo, encostou-a à cabeça da companheira e disparou. Maria do Céu caiu inanimada no chão com o bebé. Não satisfeito, Fernando pegou no filho e começou a pontapear a esposa, deitada numa poça de sangue.

A vítima acabou por falecer no Hospital de São João, no Porto, dois dias depois de ter sido alvejada. Desde então o bebé está entregue aos cuidados de uma irmã de Maria do Céu.
 
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RoterTeufel

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Mãe adolescente faz greve de fome

Cascais: Mãe e família estão contra a adopção da criança
Mãe adolescente faz greve de fome

A mãe adolescente de uma criança de dois anos, Ana Rita Leonardo, iniciou ontem uma greve de fome frente ao Tribunal de Cascais, num protesto contra a autorização do Tribunal para a adopção do filho, Martim.

“Esta é uma prova de que faço qualquer coisa pelo meu filho. Há seis meses que não o vejo, tem sido muito difícil”, desabafou a jovem de 15 anos que garante continuar em greve de fome “até aguentar”. “O que o tribunal está a fazer é uma injustiça. Quero uma resposta e, acima de tudo, travar a adopção do Martim”, disse.

Ana Rita foi mãe aos 13 anos. A Segurança Social e o Tribunal de Família e Menores de Cascais entregaram a criança à instituição de acolhimento Refúgio Aboim Ascensão em Faro, em Fevereiro de 2007. Desde então, Martim está adoptável e Ana Rita impedida de ver o filho.

No dia 26 de Maio o Tribunal de Cascais solicitou a adopção urgente da criança. “Não percebo o pedido de adopção urgente. O Martim tem família”, defendeu. A mãe da criança pede à Segurança Social para rever as suas condições e garante que não faltará nada ao Martim. “Tenho condições para criar o meu filho. Tenho a minha irmã e a minha tia que estão dispostas a ajudar-me em tudo o que for necessário”, explicou.

Filipa Leonardo, irmã da Ana Rita, está ao seu lado neste protesto. “Desde o início que estou revoltada, nunca deram hipótese à Ana Rita de provar que pode ser uma boa mãe.”

Alguns amigos da família também estão revoltados. Irene Horta, amiga da família, deslocou-se até ao Tribunal de Cascais para dar força a Ana Rita. “Como mãe, estou chocada com este caso, a Justiça está a agir muito mal. A obrigação da Segurança Social era ajudar a mãe e não retirar-lhe o filho.”

A adolescente garante que não vai desistir desta luta. “Para mim não está tudo perdido, acredito que vou ter o meu filho de volta.”

MAIS PROTESTOS

À PORTA DA INSTITUIÇÃO

Ana Rita e família protestaram junto à instituição Refúgio Aboim Ascensão em Faro a 2 de Junho.

NA SEGURANÇA SOCIAL

A 9 de Junho, a família de Martim organizou outra manifestação em frente à Segurança Social de Cascais.
 
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RoterTeufel

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Videovigilância é chave do crime

Cascais: Imagens vão esclarecer morte de jovem na estação da CP
Videovigilância é chave do crime

Só ontem a Polícia Judiciária começou a analisar as imagens de videovigilância da estação da CP de Cascais, local onde na manhã de sábado Aldair, 18 anos, morreu ao fugir de um grupo com cerca de vinte elementos.

As imagens vão ser vitais para que os elementos da Secção de Homicídios da PJ de Lisboa possam concluir se Aldair foi morto por jovens de zonas rivais de Cascais – a vítima era do bairro da Torre – ou se morreu numa queda na fuga. Neste último caso, os jovens, já identificados, incorrem só no crime de ofensas à integridade física.

Os primeiros testemunhos diziam que Aldair tinha subido a uma carruagem e caído, ou até sido electrocutado. No entanto, um empurrão do cais da estação para a linha também é hipótese. De qualquer forma, o jovem terá sido apedrejado quando já estava inconsciente, no chão.

Aldair fazia-se acompanhar por quatro amigos e todos eles tentaram escapar à ira de um grupo de duas dezenas de jovens de bairros rivais. Os problemas começaram no Armazém F, nas Docas, onde estiveram na festa da espuma, e estenderam-se ao comboio, terminando em tragédia na estação de Cascais. No comboio, uma passageira de 42 anos também foi agredida, tendo sido hospitalizada com problemas na coluna e fractura de uma vértebra. Só hoje o corpo de Aldair deverá ser autopsiado.
 
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Gatunos atacam nas miniférias

Albufeira: Carros nos estacionamentos das praias assaltados
Gatunos atacam nas miniférias

Dezenas de viaturas foram alvo de furto, na semana passada, nos parques de estacionamento de praias do concelho de Albufeira. Os ladrões ‘atacaram’ principalmente nas praias dos Salgados e Galé, mas também houve algumas tentativas em São Rafael e Santa Eulália. Na maioria dos casos, foram furtadas máquinas fotográficas e telemóveis, mas até foi levado um relógio em ouro.


Este último caso ocorreu no estacionamento da praia dos Salgados, local onde a dimensão do parque ajudou a concretização dos furtos. “É muito grande, o que facilita os assaltos”, explicou ao CM um popular, que preferiu não se identificar. “As pessoas deixam o carro longe da praia, onde ficam muitas horas”, continua, “dá tempo para tudo”.

Na Galé a situação é semelhante. As viaturas ficam espalhadas pelas ruas junto à praia e, em muitos casos, sem qualquer vigilância. “Aqui, onde eu estou, vejo o que acontece”, garantiu ao CM uma comerciante ambulante da zona, “mas há locais onde não está ninguém”. A comerciante refere que “as pessoas, quando chegam, guardam as coisas no carro, à vista de toda a gente e já se sabe que a ocasião faz o ladrão”.

Também na praia de São Rafael houve tentativas de assalto, mas não terão sido concretizadas. O facto de o parque de estacionamento da praia ser vigiado terá impedido furtos. Em Santa Eulália houve, pelo menos, um assalto.

O CM apurou que as queixas apresentadas na GNR terão sido cerca de dez, mas “dezenas de pessoas não apresentaram queixa”, garantem populares, que reclamam “maior segurança nos parques de estacionamento das praias”.
 
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Porto: Abriu o 30.º Sea Life do Mundo que ontem teve um banho de multidão

Porto: Abriu o 30.º Sea Life do Mundo que ontem teve um banho de multidão
“Olha um tubarão”

"Olha, está um tubarão a andar por cima de mim", gritaram algumas crianças, de dedo apontado e olhos brilhantes, que ontem de manhã visitaram o Sea Life – oceanário da Invicta. Mal abriu portas, o espaço foi invadido por uma multidão de miúdos que ficou de boca aberta, tal era o espanto.

Passearam lado a lado com os peixes, tocaram em algumas espécies e conheceram a sensação de viajar até ao fundo do oceano. 'Tocar, ver e olhar. É uma excelente forma de eles terem contacto com estas realidades', considerou Bárbara Cardoso, educadora do jardim-de-infância Casa do Cuco, numa das primeiras visitas ao espaço, que espera receber cinco mil visitas nos primeiro dias.

Se as figuras aquáticas deslumbraram quem já passou pelo Sea Life, os próximos visitantes podem esperar ainda mais magia. Das águas mais frias às mais doces, um total de 5600 peixes de cem espécies diferentes viajaram até ao Porto. 'Ainda temos alguns peixinhos em quarentena porque são espécies mais sensíveis', avisou Ana Torres, do Sea Life Porto.

SAIBA MAIS

VISITAS ESPERADAS

Nos primeiros dias são esperadas mais de cinco mil crianças. O horário foi alargado até à meia-noite na quinta e sexta-feiras e sábado.

10 M€

O Sea Life é um investimento de dez milhões de eurosrealizado pelo Grupo Merlin, que tem sede em Londres.

BILHETES

O preço varia entre os oito euros, para as crianças e os idosos, e os onze euros para os adultos.

AUTO-SUFICIÊNCIA

No Sea Life há peixes que se alimentam de peixes vivos e outros de crustáceos congelados. Mas o objectivo é que todos se alimentem de peixes vivos produzidos naquele oceanário.
 

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Grupo Visabeira alvo de buscas

Cerca de 30 elementos da Inspecção Tributária e da Brigada Fiscal estão desde manhã em Viseu, a realizar buscas às empresas do grupo Visabeira no âmbito da ‘Operação Furacão’

Além das sedes das cerca de 50 empresas do grupo Visabeira, as buscas incidem também sobre as casas dos respectivos administradores e directores.

Em causa estão factos que indiciam crimes de fraude fiscal, baseado num esquema de facturação falsa e ocultação de vendas. O esquema e a sua execução está a cargo de um escritório de advogados, cuja identificação não foi possível apurar.

A Visabeira, liderada pelo engenheiro Fernando Nunes, é um dos grupos empresariais portugueses que maior sucesso registou nos últimos 20 anos. Partindo do sector das telecomunicações, o grupo tem hoje negócios em múltiplos sectores, como o imobiliário, o turismo e a energia.

Em Viseu, a Visabeira é proprietária do conhecido Palácio do Gelo. Mais recentemente, tem sido um dos ‘parceiros’ preferenciais do Governo na intervenção de empresas em situação de falência, comprando o respectivo capital – como foi o caso da cerâmica Bordallo Pinheiro e, mais recentemente, da Qimonda.

Fonte: Sol
 

G@ngster

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Nov 18, 2007
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Subsídios ilegais

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O Ministério Público (MP) pediu ontem quatro anos de cadeia, admitindo pena suspensa, para Fátima Felgueiras, presidente da Câmara de Felgueiras, por irregularidades na atribuição de subsídios ao clube local, na época 1995/96, em que esteve na 1ª Divisão.


Nas alegações finais, o procurador Pinto Bronze disse que dos 480 mil contos (2,4 milhões de euros) que a autarquia concedeu ao Futebol Clube de Felgueiras, para obras de remodelação do estádio, mais de 360 mil contos (1,8 milhões de euros) foram gastos “indevidamente” em despesas correntes, como o pagamento de ordenados aos jogadores.

“Era do conhecimento público, o que muitos até consideravam escandaloso, que só o irmão do conhecido jogador Jardel ganhava mil contos por mês, exageros que terão contribuído para a difícil situação em que o clube mergulhou”, disse o magistrado, referindo que os dois principais arguidos, Fátima Felgueiras e Júlio Faria, “eram perfeitos conhecedores da situação, já que, na altura, ela era presidente da Câmara e da Assembleia Geral do clube e ele era presidente do clube e ex-presidente da Câmara”.

Pinto Bronze considerou provada a prática, por parte de Fátima Felgueiras, de quatro crimes de participação económica em negócio, deixando cair outros três que constavam da Acusação, e disse que foi feita prova suficiente em relação ao crime de abuso de poder sob a forma continuada, também imputado à autarca.

As alegações, agora por parte da Defesa, prosseguem na próxima quinta-feira. O advogado de Fátima Felgueiras, Artur Marques, disse ao CM que vai pedir a absolvição da autarca por considerar que “ela não cometeu qualquer crime em todo este processo”.
Secundino Cunha
 
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Comissão ignorou tiros

Benavente: Agressões entre pais de crianças mortas deu processo em 2008
Comissão ignorou tiros

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente (CPCJ) arquivou em Abril de 2009 processos relativos aos três irmãos que morreram na manhã de segunda feira num incêndio no Pinhal Novo, Palmela, sem avaliar bem as condições da família. O CM foi descobrir uma história familiar marcada pela pobreza e pela violência – com o pai alcoolizado a bater na mulher e de caçadeira em punho. Aos tiros. De resto, são os próprios pais das crianças que revelam tudo ao nosso jornal.



Luciano Ribeiro e Maria Florinda Alves adiantam que o processo instaurado se deveu a desentendimentos entre eles enquanto casal, que incluiu um tiroteio na antiga casa de família no Bairro Ribassor, em Benavente. "Em 2008 fiz queixa do Luciano à GNR porque me batia e um dia pegou nas caçadeiras", conta Florinda. Luciano confirmou que entregou as armas depois da discussão. "Às vezes perdia a cabeça com ela", confessa.

Um familiar contou que "discutiam em frente às crianças". Luciano teria problemas com a bebida. Mas depois de Florinda retirar a queixa o processo na Segurança Social e na CPCJ não avançou – deixaram as crianças naquele ambiente.

"A GNR veio cá porque uma das discussões acabou aos tiros", diz uma vizinha do bairro Ribassor. E explica ainda que tinham dificuldades económicas, por isso aconselhou Florinda a ir à Segurança Social. Em Foros de Salvaterra, a segunda morada do casal depois de sair de Benavente e de já terem estado a viver na Coutada Velha, os problemas financeiros e a má relação continuaram. Luciano saiu de casa há um mês e, sem dinheiro para pagar a renda, Florinda pediu ao senhorio para ficar com os cinco filhos numa barraca ao lado.

Perante isto, a CPCJ diz que o processo em causa "teve início no final de 2008 por um motivo específico que nada tinha a ver com as condições de habitação e sustento das crianças".

Estas "sempre frequentaram a escola de Benavente e nunca houve queixas ou uma chamada de atenção feita à CPCJ".

Diz o comunicado que o problema que motivou a sinalização da família ter-se-á resolvido "nas diligências sumárias efectuadas". Concluiu-se não haver motivos para acompanhamento à família. Nenhum outro perigo foi detectado naquele momento.

"QUERO ACORDAR DO PESADELO"

Dois dias depois de ter perdido os três filhos menores num violento incêndio no Pinhal Novo e de lhe terem sido tirados pela Segurança Social os outros dois filhos menores, Florinda Alves diz-se com força para lutar pelos filhos. "Quero acordar deste pesadelo e vou fazer-me à vida para ter os meus dois filhos de volta, já que os outros nunca mais os vou ver", diz, em lágrimas. A mulher de 40 anos culpa ainda o genro de não ter tirado os filhos das chamas. "Como pôde abandonar assim os meninos? Eles tinham um sorriso fantástica", recorda.

PJ AGUARDA PERÍCIAS DE LABORATÓRIO CIENTÍFICO

A PJ de Setúbal não encontrou indícios de dolo no incêndio que causou a morte de três crianças numa casa devoluta do Pinhal Novo, mas aguarda o resultado das perícias pedidas ao Laboratório de Polícia Científica. Segundo disse ontem à Lusa fonte da PJ, a morte das crianças terá sido "uma fatalidade" que resultou de uma conjugação de factores negativos, a começar pelo facto de os menores se encontrarem no interior de uma casa sem as condições mínimas.

PORMENORES

AUTÓPSIA

Os corpos dos três meninos mortos no incêndio são autopsiados hoje, seguindo depois para Benavente, onde serão realizados os funerais.

VISITAS

Hugo, de 15 anos, e Margarida, de um ano, foram retirados aos pais na segunda-feira à noite, mas o casal garante que poderá visitar os filhos sempre que desejar.

IRMÃ INCONTACTÁVEL

Juliana, de 21 anos, irmã dos meninos mortos, sobreviveu ao incêndio e está incontactável desde segunda-feira à tarde. Os pais ainda não conseguiram localizá-la.

COMISSÃO DE BENAVENTE

A CPCJ de Benavente disse ontem que o processo foi arquivado por estar resolvido "o factor perturbação" que indicava a sinalização recebida.

NOTAS

TIROTEIO: GNR FOI CHAMADA

Em 2008, a família dos três meninos que faleceram vivia no bairro do Ribassor. A miséria era conhecida dos vizinhos. Um dia, a GNR foi chamada porque uma discussão acabou em tiros.

FILHOS: SETE IRMÃOS

Florinda Alves tinha sete filhos, cinco de Luciano e duas raparigas de um anterior casamento. Quando se mudou para Foros de Salvaterra, as duas filhas, Juliana e Rosa, já não foram com ela.

CÂMARA: AUTARCA NÃO COMENTA

O presidente da Câmara de Benavente, António José Ganhão, recusou comentar o caso, remetendo quaisquer declarações para o vice-presidente Carlos Coutinho, que também não falou.
 
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Turista dormiu à porta da GNR

Tavira: Alemã, 62 anos, foi apresentar queixa de roubo
Turista dormiu à porta da GNR

Uma turista alemã, de 62 anos, esteve 24 horas à porta do posto da GNR de Tavira sem comer e com os seus haveres espalhados no local. Margot afirmava querer formalizar uma queixa por roubo, mas que ninguém a entendia, por só falar alemão.



As autoridades desconfiam de que será um esquema para viver à custa da solidariedade social. Já esteve hospedada numa instituição por ordem da Segurança Social.

"Cheguei em Setembro às Cabanas [Tavira] e aluguei um apartamento, tendo pago a renda até Dezembro. Nessa altura, fui alvo de um roubo e deixei de pagar a renda até que me devolvessem os meus haveres", explica Margot, que se queixa do senhorio a ter posto na rua e mudado a fechadura da porta. "Fiquei sem dinheiro e sítio para dormir", garante a turista, que estranha o silêncio das autoridades.

"Vim ao posto da GNR apresentar queixa, mas ninguém faz nada. Cheguei aqui às 18h00 de segunda-feira e dormi no chão à porta do posto", afirma a sexagenária, que, nestas 24 horas, só comeu um croissant com fiambre que um militar da GNR lhe ofereceu. "Pior do que a fome e a sede foi o frio durante a noite, pois só tinha um casaco para me tapar", queixa-se.

Ontem, cerca das 18h00, alertado pela Comunicação Social, o presidente da Câmara de Tavira enviou os serviços sociais da edilidade ao local. Providenciou o envio da turista para uma pensão, durante dois dias, até que as autoridades tenham uma solução definitiva. Porque os serviços encerram às 17h30, não foi possível saber a posição da Segurança Social e do Consulado Alemão no Algarve sobre esta situação.
 
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Solitário provoca “medo”

Lisboa: Começou a ser julgado pelo roubo a 26 bancos
Solitário provoca “medo”

Calmo, sereno e discreto. Ainda assim, capaz de provocar "muito medo". Esta foi a descrição de Carlos Parracho – o ‘solitário português’ – dada por funcionários dos 26 bancos que assaltou sozinho. As testemunhas falavam na primeira sessão do julgamento, ontem no Tribunal da Boa-Hora, Lisboa.



Segundo a Acusação, Carlos Parracho, de arma em punho, assaltou entre Agosto de 2004 e Março de 2008, tendo conseguido 27 500 euros, com os quais pagava dívidas em mensagens de valor acrescentado contraídas em chats de sexo.

Nenhum familiar de Carlos Parracho esteve no tribunal – na altura dos assaltos a mulher estava desempregada e os dois filhos estudavam, como o acusado admitiu ao CM, em Setembro passado, mês e meio após a sua detenção.

O homem mostrou-se calmo enquanto ouviu dois inspectores da PJ e 13 funcionários bancários. Actuou quase sempre da mesma maneira. De manhã, e aproveitando o facto de não haver clientes nos bancos, entrava usando um boné ou gorro e óculos escuros, colocava um saco preto no balcão e pedia o dinheiro da caixa. Saía em poucos minutos, muitas das vezes com menos de mil euros.

PORMENORES

DECLARAÇÕES

Para já, Carlos Parracho não quis prestar qualquer declaração perante o presidente do colectivo de juízes, Nuno Coelho, e os quatro jurados.

80 TESTEMUNHAS

Ao todo, neste processo vão ser ouvidas 80 testemunhas. A próxima sessão está agendada para dia 23, na Boa–Hora.

ALCUNHA

A alcunha de Carlos Parracho, ‘Solitário Português’, foi-lhe atribuída pelas parecenças face ao modus operandi do espanhol Jaime Gimenez, também ele ladrão de bancos condenado.
 
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Dor marca funeral de bombeiro

Amarante: Três voluntários feridos no despiste da ambulância recuperam no hospital
Dor marca funeral de bombeiro

Mais de mil pessoas juntaram-se ontem à tarde para a última homenagem ao bombeiro de Amarante que perdeu a vida num violento acidente de viação no domingo, em Espanha, quando regressava com outros cinco soldados da paz de uma demonstração de busca e salvamento com cães, em Barcelona.



Bombeiros de todo o País marcaram presença no último adeus a Carlos Macieira, 33 anos, no funeral que encheu de lágrimas e de consternação o quartel.

'Somos todos uma grande família, para os bons e os maus momentos, e apesar de não o conhecer não podíamos deixar de lhe prestar homenagem', disse ao CM um bombeiro de Guimarães. Em silêncio quase absoluto, só quebrado pelos gritos de dor e revolta da família do bombeiro, as cerca de mil pessoas saíram do quartel de Amarante em cortejo fúnebre que acompanhou a urna com o corpo de Carlos Macieira até ao cemitério de Amarante.

Os três feridos, Ricardo Mieiro, de Aveiro; José Ribeiro, de Amarante; e Rui Silva, de Vila do Conde, continuam no Hospital de Leon a recuperar dos ferimentos.

Entretanto, ontem partiu do quartel de Amarante uma equipa de bombeiros para tentar resgatar o cão-pisteiro de Carlos Macieira, que estava desaparecido mas foi visto na zona do acidente. n

SOBREVIVENTE REGRESSA A CASA

Hélder Almeida, um dos bombeiros feridos no acidente em Espanha, já regressou a casa, em São Mamede de Infesta. 'Não consigo falar do que aconteceu', disse ontem ao CM, depois de ter ido a Amarante apresentar as condolências à família de Carlos Macieira. O bombeiro, que optou por não ir ao funeral, está psicologicamente muito afectado. ‘Luna’, a cadela de Hélder, que seguia na viatura, está ainda muito assustada.
 
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“Evitei sequestro a socos e pontapés”

Olhão: Gerente de supermercado assaltado com faca de cozinha
“Evitei sequestro a socos e pontapés”

Rúben Joel chegava de noite a casa, em Olhão, quando dois homens o tentaram enfiar dentro de uma carrinha. "Deviam saber que tenho a chave do supermercado" Algartalhos, de que é gerente, em Faro – e queriam forçá-lo a abrir a loja. Os dois avançaram "com uma faca de cozinha", recorda ao CM a vítima, 23 anos, mas valeram-lhe os seus 90 quilos e metro e oitenta. "Agarrei-me com todas as forças a uma árvore e andámos aos socos e pontapés, uma vezes enrolados no chão, outras de pé." Até que fugiram.



A tentativa de sequestro ocorreu pelas 21h30 de anteontem. "Fechei a loja, como sempre às 21h30, e dirigi-me a Olhão, onde moro, no bairro 8 de Outubro", recorda Rúben Joel. Já na entrada de casa foi surpreendido pela chegada repentina de uma carrinha Fiat Ducato.

"Saíram dois homens, ainda jovens, com bonés na cabeça, que me agarraram e tentaram arrastar para dentro da viatura." Rúben ripostou aos dois assaltantes, com quem travou luta corpo a corpo. Ficou ferido, com vários hematomas, mas evitou que o metessem na carrinha ali estacionada.

Depois da intensa troca de "socos e pontapés", um deles apanhou a carteira de Rúben com cem euros, que tinha caído no chão, "e meteram-se na carrinha, fugindo rapidamente". "Só vi depois que tinham a faca de cozinha", deixada para trás, assim como dois bonés.

Levaram a carteira da vítima, com documentos, cartões de crédito e os cem euros em dinheiro. Falharam o objectivo, que seria o sequestro e assalto ao supermercado em Faro.

Entretanto, duas lojas e dois empregados dos supermercados Algartalhos foram alvo de ladrões ultimamente.

Antes de Rúben, João Marques, funcionário da Algartalhos, em Faro, tinha sido assaltado. No dia 18 de Maio, estacionou o carro da firma no sítio do Outeiro, Conceição de Faro, deixando lá dentro uma mala com cerca de 5000 euros e foi almoçar. No regresso, tinha sido roubado.

PORMENORES

ROUBARAM COFRE

Os assaltos à Algartalhos começaram a 30 de Maio. Partiram a montra da loja do Montenegro e roubaram o cofre, com 15 mil €.

AMEAÇA DE PISTOLA

A 3 de Junho, na loja de Olhão, um homem armado roubou a uma funcionária 25 euros.
 
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Bairro da Cruz Vermelha receia vingança

Amigos de Aldair Martins, do Bairro da Torre, podem tentar vingar morte de jovem de 18 anos
Bairro da Cruz Vermelha receia vingança

Os moradores no bairro da Cruz Vermelha, em Alcabideche, Cascais, estão assustados com a possibilidade de represálias dos grupos do bairro da Torre, onde morava Aldair Martins. O jovem de 18 anos morreu electrocutado na madrugada de sábado, quando se tentava esconder de um ataque à pedrada perpetrado por um gang alegadamente do bairro da Cruz Vermelha.



No bairro já correm boatos de que amigos de Aldair Martins "poderão estar a preparar uma vingan- ça". Lito Indau, tio de Aldair, admite que os jovens do bairro da Torre "estão revoltados, ponderando fazer justiça pelas próprias mãos".

Recorde-se que a morte do jovem de 18 anos ocorreu pelas 07h30 de sábado, depois de o jovem ter regressado de uma festa no Armazém F, em Lisboa. Perseguido por 30 homens, Aldair subiu para um comboio. Apedrejado, escorregou e agarrou-se junto a uma linha de alta tensão, vindo a morrer electrocutado.
 
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Capturados no hotel

Faro: PJ deita mão a ‘correio’ espanhol e a dois nigerianos que esperavam cocaína
Capturados no hotel

Na segunda-feira, inspectores da Direcção-Geral das Alfândegas detiveram, no Aeroporto de Lisboa, um ‘correio’ de droga com 2,070 quilos de cocaína. Na manhã de ontem, os dois alegados compradores da droga foram detidos em Faro, pelos homens da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ.



O ‘correio’, espanhol, chegou a Lisboa num voo do Brasil. Trazia a cocaína em "três embalagens presas por uma cinta elástica", junto ao corpo, explica a Judiciária. A investigação então iniciada permitiu identificar os destinatários da droga, dois nigerianos, com autorização de residência em Portugal. Um reside na zona de Lisboa, outro em Leiria.

Já na madrugada de ontem, os dois eram detidos num hotel da capital algarvia. Tinham consigo seis mil euros em dinheiro e vários telemóveis, que foram apreendidos pelos inspectores da PJ.

"Não há dúvidas de que os detidos estarão ligados a uma rede de tráfico de droga que opera em Portugal e em Espanha", disse ao CM fonte da Judiciária, acrescentando que a cocaína "se destinaria aos dois países".

"Trata-se de uma típica rede nigeriana, com ligações à América do Sul", continua a fonte, "contratam alguém para o transporte e depois recebem a droga no destino final".
 
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Explodiu casa da família

Tábua: Homem de 60 anos ainda incendiou o carro e tentou matar-se com pesticida
Explodiu casa da família

Um homem de 60 anos fez explodir a casa onde reside com a mulher e os filhos, em Covas, Tábua, incendiou o carro da família e tentou suicidar-se com pesticida. Estava ontem internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra com "prognóstico reservado", disse uma fonte hospitalar.



Na noite de domingo, na sequência de desavenças anteriores com a mulher – que na sexta-feira tinha pedido protecção à junta de freguesia e não estava em casa –, Luís Caetano regou a habitação com diluente, aproveitou botijas de gás e ateou as chamas, causando a explosão e o incêndio. A população só tem uma explicação para o acto: desespero e vingança. Um dos motivos das frequentes desavenças, que já antes obrigaram à intervenção da GNR de Tábua, seria a casa. "Eles discutiam e acabavam sempre por andar a disputar a casa", conta ao CM um habitante, acrescentando: "Então ele para se vingar decidiu fazê-la explodir."

Luís Caetano esteve no café de Percelada a beber uma cerveja e foi para casa. "Estava aparentemente normal", diz a proprietária, Maria Amaral. Pelas 22h00, a população foi surpreendida com a explosão. "Até as portadas das janelas voaram e via-se as chamas", descreve uma vizinha. A seguir, o homem conduziu o carro para um terreno e ateou-lhe o fogo. Foi encontrado mais tarde pelas autoridades, inanimado no chão, depois de ter ingerido veneno. "Só podia estar em grande desespero", conclui o seu amigo Graciano Caseiro.

PORMENORES

NEM FUTEBOL DISCUTIA

Graciano Caseiro, de Percelada, descreve o atacante como "boa pessoa". Maria Amaral, dona do café que frequentava, diz que nem em discussões de futebol participava.

QUEIXAS ANTERIORES

Segundo alguns vizinhos, Luís Caetano ter-se-á queixado de que a mulher o pretendia "expulsar de casa".

EXPLOSÃO VIOLENTA

Depois de destruir a casa, foi encontrado às 00h15 num terreno de que é proprietário. A população e os bombeiros foram alertados pelas chamas que consumiam o carro.
 
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Ambulância choca contra o metro

Matosinhos: Tripulantes da viatura ficaram feridos
Ambulância choca contra o metro

Três tripulantes de uma ambulância da Cruz Vermelha de Matosinhos ficaram feridos, anteontem à noite, quando o veículo de socorro em que seguiam chocou com uma composição do metro do Porto, em Matosinhos. Ao que tudo indica, o condutor da ambulância terá desrespeitado a sinalização luminosa existente no local e acabou por embater na ambulância.



O acidente ocorreu pouco depois das 23h30 quando a ambulância tinha acabado de transportar um doente para o Hospital Pedro Hispano. Poucos metros à frente da unidade hospitalar, na rotunda dos Golfinhos, o condutor não terá visto o sinal vermelho e transpôs a linha do metro.

A composição, que seguia no sentido Matosinhos-Trindade, não conseguiu parar a tempo e chocou com a viatura, provocando danos graves do lado do condutor. A frente do metro ficou também completamente destruída.

Os três passageiros da ambulância – o condutor e duas mulheres tripulantes – acabaram por sofrer ferimentos na face e nos membros superiores, tendo sido transportados para o Hospital Pedro Hispano. As vítimas tiveram alta algumas horas depois.

A circulação da linha do metro esteve parada, tendo sido reposta ao final de uma hora. Nas carruagens da composição seguiam também dezenas de passageiros que conseguiram escapar ilesos.

Há mais de um ano, um acidente semelhante ocorreu no mesmo local. Na altura uma mulher de 60 anos, que conduzia um jaguar, também não respeitou o sinal vermelho e embateu numa composição do metro, provocando 14 feridos ligeiros.
 
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