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Arquivo das Notícias da Função Pública

Fanan

GF Ouro
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Set 21, 2006
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E a ADSE para os trabalhadores do sector privado????
Ou para todos ou para ninguem. Deviam era acabar de vez com a ADSE, ou então se o sistema é tão bom assim (á pála dos privados é sempre bom), que o alarguem a TODOS!

Isto é mais uma coisa que faz que eu e muitos como eu digam que mais valia ser espanhol.

Que raio de ideia tem que ter estes gajos do funcionalismo público que são mais que os outros. Pensam que são injustiçados, maltratados, etc. È facil, mudem para o sector privado.....

Existem 2 tipos de pessoas.

1. Aqueles que querem sempre ter mais e lutam pelas suas causas, nao se importando com os outros.

2. Aqueles que só tem invejam e querem ver os outros mal, e aos quais se chamam de "Invejosos.
Normalmente estes são de mente "tacanha" e nunca lutam pelos seus Direitos, mesmo que nada tenham.



Agora será facil enquadrar essa resposta numa destas situaçoes.
 

Kratos

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Mar 4, 2008
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Existem 2 tipos de pessoas.

1. Aqueles que querem sempre ter mais e lutam pelas suas causas, nao se importando com os outros.

2. Aqueles que só tem invejam e querem ver os outros mal, e aos quais se chamam de "Invejosos.
Normalmente estes são de mente "tacanha" e nunca lutam pelos seus Direitos, mesmo que nada tenham.



Agora será facil enquadrar essa resposta numa destas situaçoes.

Ora aí está... nem mais! Essa é que é a verdade, esse é que é e sempre foi o mal da sociedade portuguesa. Somos pequenos porque temos mentalidade pequena, não queremos e lutamos por aquilo que os outros têm, preferimos ficar a fazer figas e a vociferar para que eles percam e fiquem como nós... nivelados pelo pior e não pelo melhor... e o mais grave é que neste caso revela-se uma ignorância atroz e cai-se em clichés criados pelo próprio Governo e propagados pelos Media, para desviar a atenção do essencial: Quanto representa o conjunto da despesa da Assembleia da República e dos Gabinetes dos Secretários de Estado, e outras despesas escandalosas no total do défice público? Mas não, vamos mas é apredrejar os funcionários públicos que eles são os grandes responsáveis pelo nosso atraso... descontam 11% como o sector privado para a Caixa e mais 1% para a ADSE (ou seja um total de 12% ao invés dos 11% do sector privado), mas que interessa isso? A culpa é deles, é o que dizem na televisão... agora deixem-me em paz que vou ver o programa da Júlia Pinheiro e preparar-me para o jogo do Benfica que vou ver logo na minha SportTV.
 

H_Ruben

GF Bronze
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Ago 29, 2007
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Olá amigos...

Sinceramente, fiquei chocado com o que o membro Rlion_1, comentou sobre os funcionarios públicos...

Só quem não está por dentro das coisas é que pode dizer tamanho disparate!!!
Os funcionarios publicos a viver à pala dos privados???
Olha amigo..
Os meus descontos são, para a CGA - 11% e para a ADSE - 1,5% !!!
Portanto..mais 0,5% a mais daquilo que tu descontas todos os meses...
Para alem de estar à 4 anos à espera que se desbloqueie as carreiras e progressões, porque não te esqueças que à funcionarios publicos a ganhar quase o salario minimo nacional...
Falo dos funcionarios, aqueles que trabalham e fazem tudo para que, as instituições onde estão inseridos, não parem!!!
Supostamente, deves estar a relacionar funcionarios publicos com chefes de gabinetes, chefes de repartições, directores, etc..

É pena..é pena que digas o que disseste! Devemos é unir-nos em torno de uma questão...
Correr com este governo selvatico e fasciszante que cada vez mais torna quem trabalha mais pobre e o rico cada vez mais rico...

Um abraço e peço que possas reflectir sobre aquilo que disseste e pôe uma mão na consciencia!!

H-Ruben
 

migel

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Set 24, 2006
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Olá amigos...

Sinceramente, fiquei chocado com o que o membro Rlion_1, comentou sobre os funcionarios públicos...

Só quem não está por dentro das coisas é que pode dizer tamanho disparate!!!
Os funcionarios publicos a viver à pala dos privados???
Olha amigo..
Os meus descontos são, para a CGA - 11% e para a ADSE - 1,5% !!!
Portanto..mais 0,5% a mais daquilo que tu descontas todos os meses...
Para alem de estar à 4 anos à espera que se desbloqueie as carreiras e progressões, porque não te esqueças que à funcionarios publicos a ganhar quase o salario minimo nacional...
Falo dos funcionarios, aqueles que trabalham e fazem tudo para que, as instituições onde estão inseridos, não parem!!!
Supostamente, deves estar a relacionar funcionarios publicos com chefes de gabinetes, chefes de repartições, directores, etc..

É pena..é pena que digas o que disseste! Devemos é unir-nos em torno de uma questão...
Correr com este governo selvatico e fasciszante que cada vez mais torna quem trabalha mais pobre e o rico cada vez mais rico...

Um abraço e peço que possas reflectir sobre aquilo que disseste e pôe uma mão na consciencia!!

H-Ruben



E vivemos as reformas que estão a ser feitas que são um desastre, primeiro subia-mos de escalão de 3 ou 4 anos, agora depende da classificação e pode ter excelente e mesmo assim não subir, pelo facto de ser exigido cabimentação orçamental.
Nunca a Funç. Pub. esteve tão de rastos como agora, e ando nisto a muitos anos, quantos no privado fazem um contrato baixo e recebem outro tanto por debaixo da mesa só para fugir ãos impostos, nós não podemos fazer isso e muito mais que agora não digo.

Um abraço
 

fcp

GF Bronze
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Jan 18, 2007
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não se esqueçam que o vencimento minimo na função pública é mais baixo que o ordenado minimo nacional (Índice 100= 333.61€) Subsídio de refeição= 4.11€.
 

astra2001

GF Prata
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Out 6, 2006
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não se esqueçam que o vencimento minimo na função pública é mais baixo que o ordenado minimo nacional (Índice 100= 333.61€) Subsídio de refeição= 4.11€.

bem visto, isto é que é injustiça, sem falar na reforma que é igual aos demais trabalhadores, só que nós descontamos testão por testão, função publica já foi agora nem é trabalho de futuro
 

migel

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Função Pública: 120 funcionários pediram a mobilidade especial voluntária

Função Pública: 120 funcionários pediram a mobilidade especial voluntária

13 de Março de 2008, 13:19

Lisboa, 13 Mar (Lusa) - Cento e vinte funcionários públicos tomaram a iniciativa de recorrer à mobilidade especial voluntária desde a publicação da lei a 20 de Fevereiro, disse fonte do Ministério das Finanças e da Administração Pública à agência Lusa.
Podem recorrer à mobilidade especial voluntária os trabalhadores de serviços que estejam a ser alvo de processos de reorganização (extinção, fusão, reestruturação ou racionalização de efectivos).
A lei prevê que também o podem fazer os trabalhadores de serviços que não estão sujeitos a reorganização desde que seja emitido um despacho do ministro das Finanças a definir os períodos temporais e os funcionários (com que carreiras, funções e idades) que o podem solicitar.
Em ambas as situações a colocação em mobilidade especial terá de ter a concordância do dirigente máximo.
A mobilidade especial voluntária foi publicada a 20 de Fevereiro deste ano, num decreto-lei que estendia também a mobilidade especial aos trabalhadores com contrato individual de trabalho.
Os funcionários públicos que optem pela mobilidade especial recebem uma subvenção mensal de 75 por cento do salário ilíquido nos primeiros cinco anos, 65 por cento até ao 10º ano e 55 por cento daí para a frente.
O novo diploma permite ainda aos voluntários que solicitem a licença extraordinária de imediato, sem terem de esperar pelas chamadas fases de requalificação ou de compensação, como acontece aos funcionários colocados em mobilidade especial.
Entretanto, foi hoje publicado em Diário da República quatro funcionários públicos da Direcção-geral da Administração e do Emprego Público colocados em mobilidade especial, dos quais um assistente administrativo, um técnico superior, um técnico profissional e um operário.
Os últimos dados avançados pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública, no dia 20 de Fevereiro, davam conta que tinham sido colocados em mobilidade especial 1.642 funcionários, dos quais apenas 87 reiniciaram funções, seja por tempo determinado ou indeterminado.
Do número total de trabalhadores colocados em mobilidade especial ao longo da vigência da lei, 1.281 aguardam por novas funções, 67 cessaram a situação (aposentação ou morte) e 207 estão com situação suspensa (vários tipos de licenças).
No entanto, já foram conhecidas outras situações como, por exemplo, sete funcionários do Instituto Nacional da Administração.
TSM.
Lusa/fim
 

migel

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Tabela RemuneratÓria É Uma Fraude

TABELA REMUNERATÓRIA É UMA FRAUDE
GOVERNO CONGELA SALÁRIOS POR 20 ANOS!
Numa atitude de elevada prepotência e desrespeito pelos parceiros sociais a que
este Governo já nos habituou com outros projectos de diplomas legais, foi
divulgada na comunicação social a futura tabela remuneratória da Administração
Pública, sem que dela desse conhecimento prévio aos seus destinatários: os
trabalhadores.
Este é mais um instrumento que, articulado com a panóplia de diplomas legais que
alteram o enquadramento da actividade dos trabalhadores e dos serviços da
Administração Pública, vem precarizar, reduzir a motivação e, acima de tudo,
pretende enganar os trabalhadores e a opinião pública.
Aos Técnicos do Estado, por ex., o Governo apresenta uma futura tabela que
integra 14 posições remuneratórias com um limite inferior mais baixo e um limite
superior mais elevado do que os limites da tabela actual.
Contudo, se atendermos às futuras regras de mudança de posição remuneratória
(promoção que, para a generalidade dos trabalhadores, corresponde à acumulação
de 10 pontos, ou seja, 10 anos de “Desempenho Adequado”), verificamos que um
trabalhador que ingresse na carreira (posição remuneratória 1), terminará a sua
carreira com, pelo menos,
40 anos de serviço na posição 5 (numa tabela que prevê
14 posições remuneratórias!).
Então, o que oferece o Governo aos técnicos actualmente integrados nas
carreiras?


2

O Governo preparou uma transição para a futura tabela em que o trabalhador
mantém o seu vencimento actual, mas coloca a maioria dos funcionários numa
posição muito próxima da posição remuneratória seguinte (recorde-se que a
mudança se fará após 10 anos de “Bom”/“Desempenho Adequado”), o que significa
que a próxima mudança de posição remuneratória resultará numa diferença
insignificante na remuneração do trabalhador. Senão vejamos o que acontecerá à
maioria dos Técnicos:
Categoria actual Índice
Actual
Enquadramento na
nova tabela
=
Vencimento actual
Posição
remuneratória na
próxima
promoção
Vencimento na
próxima
promoção
Diferença de
vencimento na
próxima
promoção
TÉC SUP PRINC 510 1.701,41 € 5 - Nível 27 1 .768,13 €
66,72 €

TEC SUP 1ºCL 460 1.534,61 € 4 - Nível 23 1 .567,97 €
33,36 €

TEC SUP 2ºCL 400 1.334,44 € 3 - Nível 19 1 .367,80 €
33,36 €

Isto significa que, depois de um congelamento dos escalões desde 2005, o
Governo volta a congelar os vencimentos até que o trabalhador “coleccione” 10
pontos e oferece-lhe, no final de 10 anos de serviço com classificação positiva,
mais 30 euros de vencimento! E, em seguida, o trabalhador terá que trabalhar
mais 10 anos para voltar a mudar de posição remuneratória.
O Governo promoveu o
congelamento dos vencimentos desde 2005 e agora
pretende prolongá-lo
por mais 20 anos!!!

O Governo quer enganar os trabalhadores da Administração Pública e os
portugueses, criando a falsa sensação de que os “privilegiados” funcionários
públicos têm vencimentos elevados, criando
posições remuneratórias inatingíveis

para a generalidade.
É que, em simultâneo, o Governo cria novas posições salariais nas carreiras, abaixo
das hoje existentes! O que se traduz num claro abaixamento das remunerações.

3

A isto há que juntar a precarização, decorrente da inexistência de quadros de
pessoal, substituídos por mapas de pessoal e susceptíveis de serem alterados a
todo o tempo, com o envio de trabalhadores para os supranumerários (uns) e para
o desemprego (outros).
Fica assim aberto o caminho para um abaixamento generalizado das remunerações
de todos os trabalhadores, como alguns pseudo-empresários pretendiam há já
algum tempo.
O futuro, que todos desejamos melhor, é-nos apresentado com cores cada vez
mais negras.
É por isso que nós dizemos que a nova tabela remuneratória é uma FRAUDE! O
Governo continua o seu ataque cerrado aos trabalhadores!
Aos trabalhadores nós dizemos:
Não se deixe enganar, REAJA, OPINE, PARTICIPE, INFORME!!!

 

Rlion_1

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Out 10, 2006
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Costuma-se dizer, quem não está bem muda-se. Se o privado é assim tão bom, mudem-se...

Fiquem bem
 

vigia

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Set 23, 2006
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função pública

Amigo Rlion não se trata de estar bem ou não o que se trata é que o amigo veio para aqui dizer mal dos funcionàrios públicos sem razão aparente,até porque se acha que eles já estão bem demais devia ser o amigo a lutar para ficar tão bem como eles e nunca o contrário!


:espi29:
 

homemfeio

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Eu sou de acordo que o sistema de saude seja unico para publico e privado, mas vamos todos para a desgraça que é o SNS ?

Não seria melhor todos terem direito a um sistema de saude como a ADSE, a ADMA, ou até o SAMS?

Mas meus amigos, para isso todos teriam que descontar, não poderá sêr uns a descontarem para os outros......

Sabem o que quero dizer....é que existem milhares de pessoas que não fazem descontos, ganham muito mais do que a maiorira dos funcionários publicos e depois vão aos hospitais e teem saude grátis.

Por isso vamos todos lutar por têr melhor nível de vida e não para que o nosso vizinho esteja pior do que nós!

Abraço,

Homemfeio.
 

C.S.I.

GF Ouro
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Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Descontar como os funcionários público, ninguem quer. Dizem que ganham 70 ou 80 contos por mês e como não têm papeis que contradigam o que afirmam, os seus filhos têm direito a esclão A na escola, que dá direito a comerem na escola à borla e terem livros à borla. Os funcionários públicos é que não podem dizer que ganham 70 contos porque são obrigados a entregar o recibo do seu vencimento. Alguns há que ganham mais do que eu, trabalham na construção civil e os patrões para fugir aos descontos, combinam umaa quantia irrisória a declarar à caixa, para fugirem os dois aos descontos e assim se necessitarem de recorrer ao desemprego, têm entrada directa, enquanto eu, se a minha esposa ficar sem trabalho não tem direito ao desemprego, porque o meu ordenado ultrapssa o que eles exigem.
fiquem bem.
 

brunocardoso

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Baixas na função pública vão ser mais penalizadas

Função pública 2008-O Governo quer agravar a penalização para funcionários públicos que metam baixa por doença e adoptar regras idênticas às que vigoram no privado. Aqui, a remuneração em tempo de doença é de apenas 65% do ordenado.

Denise Fernandes

Os funcionários públicos com baixa por doença vão deixar de receber o salário por inteiro. Segundo apurou o Diário Económico o Governo prepara-se para aprovar um diploma que prevê a convergência do sistema de protecção social do Estado com o regime geral da Segurança Social, seguido pelo sector privado, tal como já o fez para as pensões.

Na prática, os funcionários com faltas por doença deverão passar a receber apenas 65% do ordenado, tal como acontece já com os trabalhadores do privado. Actualmente, os funcionários públicos podem faltar ao trabalho com um atestado médico que lhes dá um corte de apenas 1/6 do salário nos primeiros trinta dias de ausência por doença. Após este período, se o trabalhador continuar de baixa, passa a receber o vencimento por inteiro e poderá mesmo requerer o vencimento perdido durante o primeiro mês, se tiver sido assíduo no ano anterior às faltas.

No regime geral da Segurança Social as regras são mais penalizadoras das baixas por doença. Nos primeiros dois meses de baixa, o trabalhador recebe apenas 65% do salário. Se exceder este período, o valor sobe para 70% e, após um ano de baixa, para 75%.


Nem todos são afectados já
As novas regras para as baixas não vão valer já para todos os 700 mil funcionários públicos do país. Para já, os primeiros a ser abrangidos serão os trabalhadores que entraram no Estado a partir de Janeiro de 2006 e que já descontam para o regime de Segurança Social. Estes trabalhadores passarão a reger-se pelo chamado “regime unificado” – ou seja, assim que entrar em vigor o novo contrato de trabalho em funções públicas, o que deverá acontecer ainda este ano, a protecção social destes trabalhadores passa de imediato para a Segurança Social. Estes funcionários já descontam, aliás, todos os meses 11% do seu salário para a Segurança Social, mas ainda não são abrangidos pelo sistema no que respeita à doença, mantendo o regime mais vantajoso da função pública.

Os restantes trabalhadores (que entraram no Estado até 2005) também irão convergir, embora não de imediato. Os funcionários nestas condições – abrangidos pelo designado “regime convergente” – passarão para o regime geral da Segurança Social de forma “coerente e equilibrada”, segundo a proposta de lei. A forma como esta transição será feita ficará, no entanto, para regulamentar mais tarde – este diploma ainda será discutido em Junho com os sindicatos e poderá sofrer alterações.

No entanto, a proposta de lei do Governo adianta que os funcionários públicos do “regime convergente” irão ter um sistema “idêntico ao das prestações do regime geral”, nomeadamente em matéria de descontos e tributação. Isto significa que estes funcionários públicos, bem como a entidade empregadora, irão passar a descontar uma percentagem do ordenado para o regime de Segurança Social. Ainda não há data para definir este valor.


Pensões já estão a convergir
No âmbito da convergência da protecção social da função pública com a Segurança Social já está em marcha a convergência nas pensões. Assim, desde 2006 a Caixa Geral de Aposentações deixou de receber novas inscrições, passando os novos funcionários a estar inscritos na Segurança Social (sector privado). Estes funcionários públicos já irão receber pensões iguais às praticadas no sector privado. Quanto aos funcionários mais antigos (entrados até 2005), as pensões estão a convergir com o regime geral de forma gradual. A idade para a reforma está a crescer seis meses por ano para atingir os 65 anos de idade em 2015.


Funcionários públicos faltam nove horas por mês
A avaliar pelos últimos dados conhecidos do Ministério das Finanças, referentes a 2005, os funcionários públicos são mais assíduos que os trabalhadores do sector privado. Segundo dados tornados públicos em meados do ano passado, a função pública falta ao trabalho cerca de nove horas por mês, enquanto que os trabalhadores do sector privado faltam cerca de onze horas por mês. Os dados foram publicados na altura no semanário “Sol”, que avançava ainda que o Ministério das Finanças e da Administração Pública era o que revelava maior taxa de absentismo (11,6%).

04-02 00:05
Fonte: Diario Economico
 

interstar@

GF Ouro
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Sindicatos da função pública rejeitam novo estatuto disciplinar

Possibilidade de despedimentos devido a notas negativas é o principal ponto de polémicaOs sindicatos da função pública, que se reuniram esta quarta-feira com a tutela para debater o novo estatuto disciplinar dos trabalhadores do Estado, rejeitaram-no.

À saída da reunião, o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, diz que o documento serve como «instrumento de medo» e é «inaceitável» por possibilitar o despedimento após duas avaliações negativas.

«Não estamos contra a avaliação, mas o projecto de desempenho dos trabalhadores proposto pelo Governo serve para semear o medo e, através dele, atacar e precarizar os trabalhadores», disse, à margem da segunda ronda negocial do novo estatuto disciplinar, citado pela «Lusa».

«Qualquer decisão de despedimento deverá ser devidamente justificada e sem margens para dúvidas», acrescentou, considerando que isso «só é possível se o processo de averiguações envolver todos os intervenientes na avaliação e todos os procedimentos».

Frente Comum também está contra

Do mesmo modo, também a Frente Comum rejeitou a proposta do Governo, explicou a coordenadora da estrutura sindical, Ana Avoila.

Também esta responsável reafirmou que esta proposta do Governo vem abrir a porta ao despedimento sem justa causa por prever a abertura de um processo disciplinar, que pode levar ao despedimento, após duas avaliações de desempenho negativas.

Ana Avoila disse ainda aos jornalistas que «ficou bem claro» na reunião com o secretário de Estado da Administração Pública que a abertura de um processo disciplinar, após duas avaliações negativas, é uma medida que vai ser aplicada também aos funcionários públicos que passem do vínculo por nomeação para o contrato de trabalho em funções públicas, no âmbito da revisão do regime de vínculos, carreiras e remunerações.

Redacção / Lusa/PGM
 

brunocardoso

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Governo avança com pré-reformas no Estado

Governo avança com pré-reformas no Estado

MANUEL ESTEVES

O Governo vai abrir uma nova porta para os funcionários saírem do Estado: as pré-reformas. Esta figura, muito utilizada no sector privado, está prevista na proposta de Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, a que o DN teve acesso, que o Governo se prepara para entregar aos sindicatos. Este diploma vem adaptar cerca de 150 normas do Código do Trabalho (CT) à realidade da administração pública, substituindo a Lei 23/2004. E ao contrário da lei em vigor, a proposta do Governo prevê o recurso dos organismos públicos à pré-reforma, figura jurídica que, até agora, era exclusivamente utilizada no sector privado, designadamente em multinacionais, grandes empresas nacionais (como a EDP e a PT) e no sector da banca.

Mas o que é uma pré-reforma? Antes de mais, não tem nada a ver com as reformas antecipadas, que foram recentemente agilizadas pelo Governo. A pré-reforma é um acordo assinado entre a entidade patronal (neste caso, o Estado) e o trabalhador (com mais de 55 anos) e consiste na redução ou suspensão da prestação do trabalho mediante o pagamento de uma prestação calculada "em proporção do período normal de trabalho semanal acordado", refere a proposta do Governo. Esta prestação é "actualizada anualmente em percentagem igual" à da actualização salarial, mas as suas regras de cálculo dependem de um decreto regulamentar a publicar mais tarde.

A Segurança Social ou a Caixa Geral de Aposentações não têm qualquer despesa com este tipo de acordo, mas perdem receitas na medida em que não só a taxa contributiva é inferior como a retribuição sobre a qual esta incide é menor.

Porém - ao contrário do que se passa nas reformas antecipadas -, o vínculo contratual mantém-se o que significa que o trabalhador pré-reformado pode ser chamado pelo Estado a qualquer momento. Apesar disso, o funcionário "pode desenvolver outra actividade profissional remunerada" dentro dos limites fixados pelo regime de vínculos e carreiras.

Saiam eles

A pré-reforma é mais uma via para reduzir funcionários públicos. Depois da criação da licença extraordinária - que permite que um funcionário cesse funções no Estado para trabalhar no sector privado - e da flexibilização das reformas antecipadas, o Governo introduz agora a pré--reforma no Estado. Esta já existia, em teoria, para os funcionários com o regime de contrato individual de trabalho, mas não há registo da sua aplicação.

Agora, com a sua inscrição no diploma que adapta o CT à função pública e sobretudo com a transição da maioria dos funcionários nomeados (que não exerçam funções de soberania ou de autoridade) para o regime de contrato de trabalho de funções públicas, é expectável que o recurso à pré-reforma dispare a partir de Janeiro de 2009, data de entrada em vigor do diploma. |

Fonte:DN Online
 

migel

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Função Pública: 75% dos funcionários diz que organismos e chefias estão comprometidos

Função Pública: 75% dos funcionários diz que organismos e chefias estão comprometidos na implementação do PRACE

07 de Abril de 2008, 13:48

Lisboa, 07 Abr (Lusa) - Setenta e cinco por cento dos funcionários públicos considera que organismos e chefias estão comprometidos na implementação do PRACE, segundo o relatório da Deloitte "A mudança na Administração Pública", hoje divulgado.
O relatório refere que o conhecimento dos objectivos e impactos do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) é mais elevado nos inquiridos do Ministério da Agricultura, justificado pelo maior avanço no processo de mobilidade especial.
"A mudança na Administração Pública" é um relatório que resulta de um inquérito conduzido pela Deloitte, em parceria com o INA - Instituto Nacional da Administração, no âmbito do 5º Congresso Nacional da Administração Pública, que se realizou no final de Outubro do ano passado.
Mais de 45 por cento dos inquiridos aponta como um dos pontos negativos da Administração Pública a falta de recursos humanos qualificados e 15 por cento sugere que a resolução deste problema passa pela formação.
Quanto ao novo sistema de avaliação, 77,1 por cento dos inquiridos diz conhecê-lo, mas esta percentagem desce para 71,7 por cento quando se refere o envolvimento da gestão dos organismos neste processo.
Aliás, 16,7 por cento dos inquiridos sugere o envolvimento de todos os colaboradores e 12,5 por cento sublinha a vontade de serem envolvidos no processo de avaliação de desempenho.
Os objectivos mais identificados no sistema de avaliação são o desempenho, o aumento da eficiência e a meritocracia.
Quase 20 por cento dos inquiridos indicou que não existe preocupação por parte das chefias em envolver os colaboradores na implementação do novo sistema de avaliação.
Quase 50 por cento dos inquiridos refere que a falta de qualificações dos recursos humanos é o maior problema do sistema de avaliação, enquanto que 19 por cento dos inquiridos aponta a falta de capacidade da entidade promotora na implementação da avaliação.
Uma outra matéria abordada no relatório da Deloitte é a Agência Nacional de Compras Públicas, uma empresa pública criada para agregar todas as compras da Administração.
Mais de 75 por cento dos inquiridos admite conhecer os seus objectivos da centralização das compras, sendo que metade aponta a redução de custos e a optimização de recursos como principais objectivos.
Relativamente às dificuldades na implementação da centralização de compras, quase metade dos inquiridos mostra-se preocupada com a falta de recursos humanos qualificados (49 por cento).
Uma elevada percentagem dos inquiridos (72,1 por cento) revelam conhecer os objectivos dos serviços partilhados e 53,8 por cento sublinha o envolvimento das chefias neste processo.
TSM.
Lusa/fim
 
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