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Animais Reais, Duvidosos, Lendários!

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Chupa Cabra

É uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões de países hispânicos da América, bem como no Brasil e nos E.U.A. (Florida). O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado. Embora o assunto tenha sido explorado nos meios de comunicação social brasileiros, os rumores sobre a existência do misterioso ser foram gradualmente desaparecendo, cessando antes da virada do milénio.
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Os defensores dos extraterrestres, pensam que
o Chupa Cabra pode ser um animal doméstico
alienígena, deixado pelos extraterrestres.
 
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Con Rit

Criatura gigante aquática que se assemelha a um milípede, se existir, pode ser um crustáceo enorme e longo. Pensa-se ser uma serpente longa do mar ou uma centopeia gigante. Mede 50 metros de comprimento e 1 metro de largura aproximadamente. A sua barriga é amarela e a parte mole é castanha. É encontrada no sudeste da Ásia. No folclore vietnamita, é considerado um dragão. Outros dizem que é uma baleia primitiva ou outra criatura marinha segmentado.
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O con rit segundo algumas teorias surgiu a partir de 1883. Os cientistas achavam que o reconhecimento desta espécie poderia ser rápido. Porém, os anos passaram, e tornou-se difícil o aparecimento desta espécie, assim considerando os Con Rit, uma espécie não oficial.
 
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Dobhar Chu

Mamífero aquático semelhante a um crocodilo peludo. Talvez seja uma população de Pakicetus (um género extinto de cetáceos encontrados no início do Eoceno (55 a 33 milhões de anos), no Paquistão, daí o seu nome. Os estratos onde os fósseis foram encontrados eram então parte da costa do Mar de Tétis. Pensa-se ser a ligação entre estes grupos de mamíferos terrestres e os modernos cetáceos. Era um animal terrestre do tamanho de um lobo). Dobhar Chu pode ser também uma lontra mutante que habita os lagos da Irlanda, muitas vezes mencionada nos contos e cantos regionais.
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Emela-Ntouka

Emela-ntouka é uma criatura lendária da mitologia das tribos de pigmeus, que supostamente habita na África Central, que parece uma mistura de búfalo com rinoceronte. Diz-se que o seu nome significa Matador de Elefantes, na língua lingala. Em outras línguas é supostamente chamada Aseka-moke, Njago-gunda, Ngamba-namae, Chipekwe or Irizima.
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Essa criatura aparece em quase todas as culturas das tribos da África Central (embora com nomes diferentes) e era temida pelos nativos da região. Os anciões das tribos alegavam que o encontro com a fera resultava em morte, pela sua ferocidade. Aos curiosos é aconselhável vê-la à distancia, pois o animal tem o hábito de atacar tudo que se mexer.
 

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Gambo

Gambo é um apelido dado por criptozoologistas a um animal marinho não identificado cuja carcaça supostamente apareceu nas costas da Gambia em 1983. Foi descrito como de pescoço curto, bico e nadadeiras, com cerca de 4,5 metros de comprimento. A cabeça tinha 1,4 metro de comprimento, com bico de 75 centímetros. Acredita-se que a carcaça pertencia a um filhote. Acredita-se ser semelhante a um golfinho peludo e com patas traseiras. Caso exista, deve ser um dos cetáceos mais primitivos já descobertos.
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Gato de Chifres

Um mamífero semelhante a um gato, porém, com chifres na cabeça que se acredita viver na Indonésia. Se existir, é a primeira espécie de mamífero carnívoro com chifres já descoberta.
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Kongamato

Animal voador africano, que antes se acreditava ser um Pterossauro, hoje acredita-se que se existir, é mais provavelmente uma espécie gigante de morcego.

A primeira menção do nome Kongamato, foi no ano de 1923, quando Frank H. Melland, um viajante, estava investigando na Zâmbia, recolhendo relatos de nativos sobre uma misteriosa ave, sem pêlos, que atacava os nativos naquela região. Eles a chamavam de Kongamato (significando dominador de barcos).
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Em 1920, o chefe da tribo Kanyinga morador da área de Jiwundu Swamp próximo da fronteira do Zaire identificou uma figura do pterodátilo como um Kongamato. Em 1958, o jornalista científico Maurice Burton escreveu para uma revista que vários relatos na África diziam de uma criatura parecida como um pterodátilo que vivia nos pântanos de Bangweulu. Ela vive nos pântanos de Jiundu até o Oeste de Zâmbia, Congo e Angola e há muitos relatos de ataques contra os nativos. Criaturas similares são encontradas no Camarão, onde são chamadas de Olitiau, e em Gana são denominadas de Sasabonsam. Alguns dizem que ele tem a habilidade de brilhar à noite. Suas cores variam, mas é dito que é principalmente de cor vermelha ou negra, tanto que muitos cientistas dizem que se trata na verdade de um morcego ou uma cegonha, mas que os criptozoólogos teimam em dizer que é um pterodátilo.

Também é descrito como um dragão voador de mais ou menos 1,22 metro, em cores que variam de verde a azulado, mas em linhas gerais é sempre descrito como de corpo alongado, com pés pequenos, e grandes asas semelhantes a de um morcego. Algumas tribos os adoram como deuses.
 

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Lusca

Lusca é nome dado a um monstro marinho que viveria nas Caraíbas. Foi sugerido por criptozoólogos como sendo um polvo gigante, muito maior do que os polvos gigantes do género Enteroctopus. Lusca é descrito como um emaranhando de tentáculos que consome tudo que toca os seus tentáculos mortais. Os seus contos assemelham-se aos do Kraken.
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As lendas caribenhas dizem que Lusca reina tranquilo entre os demais animais marinhos. Os mais crentes teme o encontro de suas embarcações com essa armadilha mortal. Há quem diga que o monstro encontrou seu fim no ano de 1945, quando foi encontrada um pedaço de carcaça de um animal marinho gigantesco, semelhante a um polvo. Na época não existia preocupação em preservar a carcaça para posterioridade, sendo dividida e guardada como recordação entre os nativos.
 

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Megalania

Megalania também chamado Varanus priscus é um lagarto monitor gigante aparentemente extinto. Fazia parte da fauna que habitava o sul da Austrália, e parece ter desaparecido à cerca de 40.000 anos juntamente com várias outras espécies australiana. É possivelmente o maior réptil terrestre que já existiu. Relatos de avistamentos dessa criatura ainda ocorrem na Austrália, contudo, nenhuma fotografia ou filme ou qualquer prova concreta foi apresentada para comprovação da existência dessa espécie, por isso, é considerada como extinta.
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Verme da Mongólia

Vista pela primeira vez em 1926, no deserto de Gobi, na Mongólia. A larva tem tamanho variado (1,5 metro de comprimento a 20 metros dependendo do relato), é corpulenta e capaz de expelir um ácido que causa morte instantânea ou ainda mata à distância através de descarga eléctrica. Centenas de casos já foram registados de avistamentos desses invertebrados e inclusive há o relato de um Primeiro Ministro desse país. Apesar de inúmeras expedições, nunca ninguém conseguiu encontrar uma. Os nativos da região dizem que a criatura vive no deserto à séculos e que pode haver mais de que uma. Falam também que estão activas entre os meses de Junho e Julho e hibernam durante o resto do ano.
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Ivan Mackerle, um explorador checo, tentou fazer com que o verme viesse à superfície usando explosivos, mas não teve sucesso. Tentou novamente em 2004, fotografar o verme de um avião, mas não achou nada.
 

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Trunko

O trunko é um suposto animal visto em 1 de Novembro de 1922 em Margate, na África do Sul, em batalha com duas orcas. O animal, coberto de pêlos brancos como neve, foi aparentemente morto no combate e à noite seu corpo deu à costa. Tinha pouco mais de 14 metros de comprimento, uma cauda de 3 metros e estava coberto por pêlos de 20 cm de comprimento. No lugar da cabeça, tinha uma tromba (trunk em inglês) de 1,5 metro de comprimento, à qual deveu seu apelido. O cadáver permaneceu dez dias até ser levado para o mar, sem chegar a ser examinado por cientistas. Pensa-se ser um animal marinho com tromba de elefante, rabo de lagosta e pele branca. Alguns acreditam ser uma carcaça de baleia. Outros acham que é uma nova espécie de baleia.
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Trunko lutando com duas orcas (África do Sul)
 

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Urso Nandi

Trata-se de um animal cuja existência ainda não foi provada, contudo existem muitas histórias e relatos desta raça ter sido vista em África. É conhecido por vários nomes diferentes em países africanos, contudo o nome mais popular é mesmo de urso Nandi. Alguns caçadores afirmam que este animal é muito semelhante a um urso (daí o nome), com cerca de metro e meio de comprimento, de cor castanha e tem a capacidade subir às árvores para evitar os perigos. Não se sabe bem se trata-se realmente de um urso ou de alguma espécie de macaco, ou até algum exemplar da antiga hiena gigante que já se encontra extinto.
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As imagens desta raça são apenas ilustrativas, criadas de
acordo com as características detalhadas por quem indica
que já viu este animal.

Não há espécies conhecidas de urso na África ao sul do Saara, e ao norte, o urso do Atlas, que existiu no Marrocos, extinguiu-se na década de 1820. Outros relatos, principalmente os nativos, parecem descrever uma espécie de macaco. Criptozoologistas sugerem que pode-se tratar de uma espécie desconhecida de urso, de um babuíno gigante ou um insectívoro semelhante ao porco-formigueiro (Orycteropus afer). Karl Shuker, Zoólogo britânico, sugeriu que pudesse-se tratar de uma sobrevivência da extinta hiena gigante de focinho curto (Pachycrocuta brevirostris) que viveu na Eurásia e África até à 500 mil anos.
 
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Waheela

Mamífero carnívoro semelhante a uma mistura de lobo com urso que vive no Canadá. Se existir pode ser da família dos extintos cães-ursos.
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Espectaculo tás lá mjtc ,parabens amigo ,brutais post .
 

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Monstro do Lago Nessie

Durante séculos circulou mitos sobre um monstro que vivia nas profundezas do Lago Ness na Escócia. Loch Ness é um lago, com cerca de 38 km de comprimento, 1,5 km de largura e com profundidades de até 290 metros; localizado numa falha geológica na Escócia. A lenda sobre um monstro que moraria nas profundezas do lago vem desde a Idade Média. Consta-se que, em 565 D.C., o missionário irlandês São Columbano teria salvo um aluno do ataque de um monstro do lago. Desde então, mais de 10.000 aparições estão registadas na história do folclore escocês.

A sua existência (ou não) continua a suscitar debate entre os céptico e os crentes, e é um dos mistérios da criptozoologia. Quase todos os relatos de aparições do monstro descrevem-no à semelhança de um Plesiossauro, um animal parente dos dinossauros, extinto desde o Mesozóico.
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Os plessiossauros eram répteis aquáticos de grandes
dimensões, com um pescoço grande em relação à cabeça,
que se deslocavam com a ajuda de enormes membros em
forma de barbatana.

A semelhança com um animal extinto levou alguns criptozoólogos a defender que o monstro de Loch Ness é um plessiossauro que, de alguma forma, sobreviveu à extinção da sua espécie no fim do Cretácico. Os cépticos argumentam com a impossibilidade de um único indivíduo sobreviver 63 milhões de anos e que esta hipótese implica a existência não de um monstro, mas de uma pequena comunidade. Baseado no tamanho do lago e na quantidade de alimento, George Zug, do Smithsonian, calculou que o número de criaturas como Nessie poderia variar de 10 a 20 animais se cada um pesarem cerca de 1500 kg. Cientistas dizem que um Plesiossauro nunca levantaria o pescoço acima da água, como o monstro supostamente faz. Além disso, o plesiossauro era adaptado ao calor, e não às temperaturas absurdamente baixas do Lago Ness.

Baseando-se nisso, um grupo de cientistas criaram uma teoria que diz que o monstro é um dinossauro parente do plesiossauro, que além de nunca ter sido documentado, possuía uma estrutura óssea diferente de seu suposto primo e o corpo adaptado a condições climáticas diferentes, que vivia no Oceano Árctico ou Atlântico. Assim, um grupo dessas criaturas entrou pelo rio Ness (uma das únicas ligações do lago com o mar) e depois de certo tempo o rio ficou muito raso, e as criaturas não puderam sair, graças ao alimento farto de salmões, enguias e trutas, as criaturas se adaptaram à vida no lago.

Outras explicações para os registos visuais sugerem que as testemunhas teriam confundido o monstro com os esturjões que abundam no lago e que, graças à sua estranha aparência, possam ter causado confusão. Há ainda quem relacione os registos visuais com libertação de gases da falha tectónica que modela o lago, que podem chegar à superfície sobre a forma de bolhas.

O primeiro relato sobre o monstro Ness do século XX, surgiu em 1923, quando Alfred Cruickshank avistou uma criatura com cerca de 3 metros de comprimento e dorso arqueado, mas o registo visual que iniciou a popularidade de Nessie data de 2 de Maio de 1933, e foi relatado pelo jornal local Inverness Courier, numa reportagem cheia de sensacionalismo. Na peça conta-se que um casal viu um monstro aterrorizante a entrar e sair da água. A notícia gerou sensação e um circo chegou mesmo a oferecer 20.000 libras pela captura da criatura. A esta oferta seguiu-se uma onda de registos visuais que resultaram em 19 de Abril de 1934, na mais famosa fotografia do monstro, tirada pelo cirurgião R.K. Wilson.
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A fotografia circulou pela imprensa mundial como prova absoluta
da existência real do monstro.

Décadas depois, em 1994, Marmaduke Wetherell confessou ter falsificado a fotografia enquanto repórter free lancer do Daily Mail em busca de um furo jornalístico. Wetherell afirmou também que decidiu usar o nome do Dr. Wilson como autor para conferir mais credibilidade ao embuste.

Em Julho de 2003, uma equipa da BBC realizou uma investigação exaustiva na zona, com o fim de determinar de vez a existência ou não do monstro. O lago foi percorrido de uma ponta à outra por mergulhadores e cerca de 600 sonares, sem qualquer resultado. A BBC concluiu que o monstro não existe mas nem isto impediu os defensores de Nessie.

Em 25 de Maio de 2007, Gordon Holmes, um técnico de laboratório de 55 anos de idade, filmou um vídeo que ele diz ser de uma criatura preta, com cerca de 45 pés de comprimento, movendo-se rapidamente na água. O vídeo foi estudado por biólogos e sem dúvida trata-se realmente de uma filmagem de um animal não identificado, no qual as características físicas são mesmo parecidas com as de um plesiossauro, portanto, ainda assim não é considerado uma prova de sua existência. Diz-se que o vídeo está entre as mais brilhantes aparições do monstro já feitas. A BBC da Escócia transmitiu o vídeo em 29 de Maio de 2007.

Todos os anos, milhares de pessoas visitam a Escócia com a esperança de fotografar o animal que, diz a lenda, mora no fundo do Lago Ness; expedições científicas foram montadas para demonstrar a existência, ou não, do animal. Apesar disso, a polémica continua despertando paixões e curiosidades.
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Estátua do monstro Loch Ness, o
"Nessie", na região de Inverness,
na Escócia.

A grande parte da dificuldade em encontrar ou provar a ausência da criatura é devida à peculiaridade geológica do próprio lago. Ele tem forma estreita, profunda e alongada. A visibilidade da água é extremamente reduzida devido ao teor de turfa dos solos circundantes, que é trazida para o lago através das redes de drenagem. Pensa-se que o lago Ness tenha sido modelado pelos glaciares da última Era Glacial. Além disso, a visibilidade na superfície costuma ser má, o que explica a má qualidade das fotos. Na Escócia, a média dos últimos 30 anos é de apenas 48 dias de sol por ano.
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Real ou imaginário, o monstro de Loch Ness faz
parte do imaginário popular e da cultura da Escócia
e do resto do mundo ocidental.
 
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Homens Macacos

De entre os mais célebres homens macacos, conta-se o famoso Ieti ou Yeti (do tibetano yeh-teh) ou abominável homem das neves. Supostamente, seria uma criatura mítica que vive na região dos Himalaias. Segundo a lenda, seria descendente de um rei macaco que se casou com uma ogra (ogre ou gigante).

O abominável homem das neves é retratado como tendo cerca de 2 metros de altura, e uma enorme força bruta. É relatado como tendo o mesmo odor fétido, característicos das criaturas citadas em varias civilizações, assim como o Mapinguari, na Amazónia, o Sasquach, no Canadá, o Bigfoot, nos Estados Unidos, Skunk Ape, na Flórida e Orange Pendek, na Indonésia.
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O famoso Yeti no filme "A Múmia e o
Imperador Dragão".

Enquanto o Pé Grande tem o corpo coberto por pêlos castanhos avermelhados, o Abominável Homem das Neves, ou Yeti, tem pelagem cinzenta e branca, que se confunde com a neve da região dos Himalaias, no Nepal e no Tibete. Ali ele é visto de tempos em tempos por alpinistas e locais desde o século XIX. Tibetanos, nepaleses, sherpas e exploradores ocidentais afirmam ter encontrado rastos - principalmente pegadas - não de uma, mas de várias criaturas nas montanhas Himalaias.
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Em 1951 o alpinista Eric Shipton fotografou
o que declarou ser uma pegada de um Yeti.
A fotografia foi então publicada e ganhou
atenção nos meios de comunicação social.

O registo visual mais famoso até hoje, ocorreu com o explorador Anthony Wooldridge em 1986. Ele estava acampado nas montanhas localizadas no norte da Índia. Ele teria visto o Yeti a alguns metros do acampamento. Segundo ele, o Yeti teria ficado imóvel por 45 minutos. Depois que o local foi examinado, foi descoberto que o Yeti avistado seria apenas uma pedra coberta de neve. Anthony Wooldridge admitiu que havia se enganado.

Em 1961, o governo de Nepal declarou oficialmente a existência do Yeti.

Até hoje, ninguém conseguiu uma prova da existência do Yeti, embora muitos rumores tenham sido registados.

O seu parente norte-americano, o Pé Grande ou Big Foot (em inglês), é descrito como uma criatura na forma de um grande macaco que vive nas regiões selvagens e remotas dos Estados Unidos e Canadá. É conhecido no Canadá, por Sasquatch, sendo natural da Columbia Britânica.
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Relatos de pessoas que teriam visto a criatura, na maioria dos casos, descrevem um primata bípede muito alto (entre 2 metros a 4,5 metros). Geralmente é coberto por pêlos de cor castanha avermelhada e o seu rosto é uma mistura de gorila e ser humano. Algumas pessoas testemunham um forte odor desagradável, enquanto outras dizem que a criatura não exala cheiro.
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Em Outubro de 1967, em Bluff Creek,
no norte da Califórnia, um alegado Big
Foot foi filmado por Roger Patterson.
As imagens parecem mostrar uma
fêmea gigante a passear numa clareira
da floresta.

Existe uma teoria científica que aponta a possibilidade dessas criaturas serem descendentes directos do Gigantopithecus, primata já extinto, maior que um gorila e que possuía dentes parecidos com os dos humanos. Seu parente vivo mais próximo é o orangotango. Em 2007 foi organizada uma expedição em busca do Big Foot, mas nada foi encontrado.
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Gigantopithecus, primata já extinto.

Em 15 de Agosto de 2008, dois caçadores norte-americanos comunicaram aos meios de comunicação social, dizendo terem em suas mãos o corpo congelado do famoso Bigfoot. Porém, após a análise do corpo, foi descoberto que o suposto cadáver do monstro não passava de uma fantasia de macaco congelado. Em defesa, os dois caçadores disseram terem sido enganados e comprado o corpo a dois outros caçadores por um preço inacreditavelmente baixo, mas decidiram levar a farsa a diante.

O Skunk Ape seria uma criatura semelhante a um gorila de existência não provada. É relatado que este animal habita o Sudeste dos E.U.A., principalmente na Florida. É uma lenda muito semelhante ao do Pé Grande. O seu nome vem da palavra Skunk que em inglês, significa gambá ou doninha fedorenta, e Ape que significa macaco ou gorila (macaco-doninha).
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Foram tiradas fotos deste animal, mas a mais famosa foi tirada em
2000 por um fotógrafo não identificado em Sarasota, na Florida.

O anónimo que enviou as fotos, escreveu um bilhete. A mulher relatou que um macaco estranho havia entrado no seu quintal, mas ela acredita que é um orangotango.
 
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MJTC fixei este teu grande trabalho ,merece estar logo na primeira página ,espectáculo .
 

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Lista de animais de existência negada!

Refere-se a animais fabulosos que só tem existência na Mitologia. Foram elogiados por poetas e artistas (pintores e escultores), devido às suas capacidades prodigiosas e sobrenaturais. Algumas dessas espécies animais podem ter tido origem em espécies de animais conhecidas. Anteriormente, mercadores e exploradores entravam em territórios desconhecidos dominados por uma fauna e flora, que não era familiar as civilizações da sua origem.
 

mjtc

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Bestas Atmosféricas

Criaturas misteriosas que se acredita viverem nas nuvens sem nunca descer ao solo. Não teriam formato definido e seriam a explicação para o registo visual de ovnis.
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Imagem aleatória para as bestas atmosféricas.
 
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Jackalope ou Lebrílope

Diz-se ser um cruzamento entre uma jackrabbit (lebre) e um antílope (daí o nome) que viveria na Califórnia, e é normalmente é retratado como um coelho com hastes. Alguns acreditam que as histórias de jackalopes foram inspiradas por avistamentos de coelhos infectados com um vírus chamada Papiloma de Shope, que provoca o crescimento de chifres como tumores em diversos lugares da cabeça e do corpo do coelho. No entanto, criaturas como o grifo e a quimera, talvez sugiram que o conceito de um animal híbrido ocorre em muitas culturas. Uma espécie de lebre comum no sul americano é chamada de antílopes Jackrabitt (algo como lebre-antílope, em português), devido à sua capacidade de correr rapidamente como um antílope.
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Grifo

Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia. A sua cabeça se assemelha muito com a águia Americana e tem corpo de leão. Fazia seu ninho perto de bolcacas (Nome usado para o ninho do grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.
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Grifo: uma das criaturas lendárias mais temidas na Antiguidade.

A figura do grifo aparentemente surgiu no Médio Oriente, onde babilónios, assírios e persas, representaram a criatura em pinturas e esculturas.
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Uma das famosas Esculturas do temível Grifo.

Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos Hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Filóstrato, escritor grego, referiu, na sua obra "Vida de Apolônio de Tiana" (livro VI. I), que os grifos da Índia eram guardiães do ouro. Na Idade Média, Sir John Mandville escreveu sobre estes animais fabulosos no capítulo XXI do seu célebre livro de viagens no qual grande parte dele foi escrito pelo mesmo autor do Kama Sutra.

Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões, pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício. Os grifos são inimigos mortais dos basilícos.

Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, Fénix, entre outros, o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o facto de valorizar as artes e a inteligência, e o facto de dominar os céus e o ar. Simboliza o signo de libra, a chamada balança.

Os grifos podem cruzar com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são de forma, raros.
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Hipogrifo: cruzamento de grifos com éguas.

Também são retratados em moedas por exemplo, na lira italiana tem entre outros desenhos, o de um grifo.
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Moeda de 5 liras retratando o grifo (1848)

Provavelmente, os grifos são possíveis mal interpretações de fósseis de Protoceratops, dinossauros ceratopsídeos que viviam na Mongólia.
 
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Basilisco

Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Plínio "O Velho", descreve-o como uma serpente com uma coroa dourada, e no macho, uma pluma vermelha ou negra. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. Os únicos jeitos de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo no espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante. Leonardo da Vinci escreveu que o basilisco é tão cruel que, quando não consegue matar animais com a sua visão venenosa, vira-se para as plantas e para as ervas aromáticas, e fixando o olhar nelas, seca-as. O poeta Percy Bysshe Shelley fez também a seguinte alusão ao olhar mortífero do basilisco na sua obra "Ode a Nápoles": "Sê como o basilisco, que o inimigo mata por invisível ferimento".

O Basilisco é também chamado Rei das Cobras. O primeiro basilisco que se tem notícia, foi criado por Herpo "O Sujo", um bruxo das trevas de nacionalidade grega. Segundo a lenda, ele descobriu através da magia, que um ovo de galinha chocado por um sapo produzia uma cobra gigantesca dotada de poderes extraordinariamente perigosos. A lenda diz que o basilisco é uma cobra verde-vivo que pode alcançar 15 metros de comprimento. A sua fonte de alimentos é suficiente, pois ele come mamíferos, aves e a maioria dos répteis. Consta-se que tem uma longa longevidade: ele pode atingir uma idade avançada. Acredita-se que o espécime de Herpo "O Sujo", viveu quase 900 anos.
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mjtc

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Unicórnio

Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. A sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; só as mulheres virgens têm mais facilidade para tocá-los.
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A Virgem e o Unicórnio. Domenico
Zampieri, séc. XVII. Palazzo Farnese,
Roma (fresco).

A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos Pavilhões de Imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio. No Ocidente, faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.
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Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos Cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.

Faz parte do escudo heráldico escocês e aparece também no escudo inglês. Foi o rei James I quem substituiu o dragão vermelho de Gales pelo unicórnio. Este por sua vez, tinha sido introduzido por Henrique VII nas armas reais da Inglaterra.
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Representação em bronze e esmalte do
actual brasão do Reino Unido, adoptado
desde a Rainha Vitória, em 1901.

Pensa-se que a sua origem pode ter vindo da descoberta de marfim fóssil de Mastodonte, que os antigos acreditaram proceder do unicórnio. O mesmo aplica-se ao dragão que pode ter origem na descoberta de pegadas e ossos dos dinossauros.

Os escritores antigos mencionaram que a força do unicórnio era tal que podia empalar e arrastar 3 elefantes no seu chifre, dos quais contudo, não conseguia libertar-se, pelo que acabava por morrer de fome. O seu maior inimigo era o leão, que quando via o unicórnio, corria a refugiar-se junto de uma árvore, que utilizava como ofensiva e defensiva. O unicórnio, na rapidez da sua corrida, cuja carga o leão evitava, precipitava-se contra a árvore, onde espetava o chifre aguçado. Uma vez preso pelo chifre, o leão caia sobre o unicórnio e matava-o.

Pensa-se que a lenda do unicórnio pode ter origem numa mistura confusa de vários animais. Pode ter origem no rinoceronte ou no órix (uma variedade de antílope de longos chifres) com um dos chifres partidos.
 
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Fénix

A ave imortal, renascida das cinzas numa pira funerária de ramos de árvore da canela. O mais belo de todos os animais fabulosos e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causavam em outros animais chegava a provocar a morte destes últimos. Segundo a lenda, apenas uma fénix podia viver de cada vez. Hesíodo, poeta grego do século VIII A.C., afirmou que esta ave vivia 9 vezes o tempo de existência de um corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de árvores da canela, em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles rumo à cidade egípcia de Heliópolis, onde os colocava no altar do sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. Actualmente, os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adoptada pelos sacerdotes adoradores do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diário do Sol. Pensa-se que a fénix pode ter origem na ave do paraíso de grande beleza.
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Dragão

Animal fabuloso a quem se atribui uma figura de serpente muito corpulenta, com pés e asas, e de estranha força e ferocidade.
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No Ocidente, o dragão, revestido de escamas, de cauda eriçada e vomitando fogo, representa o mal. Porém, na Filosofia do Extremo Oriente, os dragões eram animais benévolos, simbolizando também a chuva, a neblina e o vento. Na Coreia, cada rio e regato tinham o seu dragão próprio. Na China Setentrional e Central, os dragões eram deuses da chuva que irrigavam os campos de arroz e formavam as nuvens com o seu bafo.

Desde tempos muito antigos que inundações, vendavais, e trovoadas eram atribuídos a dragões que combatiam na atmosfera ou nos rios. Os belos seixos encontrados junto aos regatos das montanhas eram considerados ovos de dragão, que eclodindo, por ocasião das trovoadas, deixavam voar em liberdade os dragões recém-nascidos. Os dragões provocam remoinhos em terra e trombas de água no mar. Quando deixavam os seus covis situados em terra e se erguiam no ar, a pressão que as suas patas exerciam sobre as nuvens originava a formação das chuvas.

Os dragões chineses eram de cores diversas: pretos, os dragões destruidores e o dragão trovejante da casa imperial; amarelos, os da sorte, e azul celeste os que anunciavam o nascimento de homens importantes. Na noite em que Confúcio nasceu, dois dragões azul celeste apareceram na casa de sua mãe.

No Ocidente, os dragões devoravam os homens e ocultavam frequentemente tesouros no fundo do mar ou debaixo da terra. Voavam de noite, vomitando fogo ou veneno, como anúncio de guerra ou desastre. Matar um dragão era a proeza que coroava a carreira de quase todos os antigos heróis.
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São Jorge lutando contra o Dragão.

Actualmente, os dragões se tornaram um símbolo atractivo para a juventude. São criaturas poderosas que dão a ideia de força e controle, ao mesmo tempo que a capacidade de voar remete à ideia de liberdade. O dragão desenhado no estilo oriental é parte quase obrigatória de logótipos de academias de Artes Marciais e pela sua ligação com a história dos países asiáticos onde este tipo de luta surgiu.
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Bruce Lee: Mestre de Artes Marciais - O Pequeno Dragão.
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Uma peça representando o dragão da ourivesaria
Chow Tai Fook, Hong Kong (China). A peça é feita
em ouro sólido de 24 quilates, pesando aproxima-
damente 2 kg. A estátua tem o formato do animal
que simboliza o próximo ano e também as curvas
de seu corpo formam o ano 2012.
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O dragão é uma figura mítica significativa para o povo chinês,
tendo uma importância nos festivais na China e nas grandes
comunidades chinesas espalhadas pelo mundo.
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O dragão é também um dos 12 animais no horóscopo e calendário
chinês.
 
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