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O MEU GOLPE
A filme “The Wrestler”, do realizador norte-americano Darren Aronofsky, venceu o Leão de Ouro para melhor filme no recente Festival de Cinema de Veneza. Numa abordagem crua e sincera, o jovem realizador mostra detalhes da vida de um velho lutador, que tem de se conformar com o “adeus”aos ringues que pisou durante muitos anos. As sequelas físicas e psicológicas de uma carreira onde espectáculo, violência e muita trama se misturam com utilização de substâncias perigosas e um lado sombrio nem sempre revelado, são ponto de partida para uma excelente prestação de Mickey Rourke, para muitos o actor perfeito para o papel.
Poucos acreditariam que um filme sobre wrestling pudesse arrebatar este prestigiado prémio. Principalmente todos aqueles que insistem em crucificar o espectáculo e tudo o que ele move, continuando a apontar o dedo ao facto de ser “gerido por um guião”, ser “uma novela para adultos”, “promover a violência”, entre outras críticas.
A verdade é que apesar da temática wrestling ser amada por uns e odiada por outros, continua a despertar um incrível sentimento de curiosidade, precisamente devido ao lado escondido que comporta. E muitos querem saber mais sobre os balneários onde se revê o guião à pressa antes de entrar em acção, as rixas diárias entre colegas, as doses de suplementos ingeridos para manter o corpo em forma e as mil e uma maneiras que os lutadores utilizam para, mesmo quando as evidências são claras e indicam o contrário, continuar ligados às luzes da ribalta.
Lá para Dezembro, se tudo correr bem, o filme vai chegar a Portugal. Parece-se que vai ser um sucesso de bilheteiras e aposto que todos aqueles que perdem tempo precioso da sua vida a infestar blogues, sites e afins com críticas ao wrestling, lá estarão, sentadinhos na cadeira, meio escondidos no escurinho do cinema, a tentar descobrir como é o outro lado do espectáculo. Até lá, vão continuar a destilar ódio por isto, por aquilo ou, como é normal, apenas porque sim.
Autor: JOÃO SEIXAS
A filme “The Wrestler”, do realizador norte-americano Darren Aronofsky, venceu o Leão de Ouro para melhor filme no recente Festival de Cinema de Veneza. Numa abordagem crua e sincera, o jovem realizador mostra detalhes da vida de um velho lutador, que tem de se conformar com o “adeus”aos ringues que pisou durante muitos anos. As sequelas físicas e psicológicas de uma carreira onde espectáculo, violência e muita trama se misturam com utilização de substâncias perigosas e um lado sombrio nem sempre revelado, são ponto de partida para uma excelente prestação de Mickey Rourke, para muitos o actor perfeito para o papel.
Poucos acreditariam que um filme sobre wrestling pudesse arrebatar este prestigiado prémio. Principalmente todos aqueles que insistem em crucificar o espectáculo e tudo o que ele move, continuando a apontar o dedo ao facto de ser “gerido por um guião”, ser “uma novela para adultos”, “promover a violência”, entre outras críticas.
A verdade é que apesar da temática wrestling ser amada por uns e odiada por outros, continua a despertar um incrível sentimento de curiosidade, precisamente devido ao lado escondido que comporta. E muitos querem saber mais sobre os balneários onde se revê o guião à pressa antes de entrar em acção, as rixas diárias entre colegas, as doses de suplementos ingeridos para manter o corpo em forma e as mil e uma maneiras que os lutadores utilizam para, mesmo quando as evidências são claras e indicam o contrário, continuar ligados às luzes da ribalta.
Lá para Dezembro, se tudo correr bem, o filme vai chegar a Portugal. Parece-se que vai ser um sucesso de bilheteiras e aposto que todos aqueles que perdem tempo precioso da sua vida a infestar blogues, sites e afins com críticas ao wrestling, lá estarão, sentadinhos na cadeira, meio escondidos no escurinho do cinema, a tentar descobrir como é o outro lado do espectáculo. Até lá, vão continuar a destilar ódio por isto, por aquilo ou, como é normal, apenas porque sim.
Autor: JOÃO SEIXAS