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Após Ethereum abandonar mineração, procedimento continua rentável para outras criptos ?

billshcot

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Especialista possibilidades e fatores que determinam a rentabilidade da aquisição de bitcoin e outras criptomoedas depois do 2º maior blockchain do mundo abandono o método.

Há pouco mais de uma década, o bitcoin foi a primeira aplicação bem-sucedida e em massa da tecnologia blockchain. Desta forma, as moedas digitais se tornaram realidade e ser completamente transacionadas de forma online. E a solução encontrada para realizar a validação de tais transações foi a “ mineração ”, que pagas em criptomoedas por cada validação validada no blockchain.

No entanto, pouco depois, novos métodos foram adotados para uma década por grandes redes. Como a Ethereum, segundo blockchain do mundo, que abandonou a mineração em setembro de 2022. Atualmente, entre as 10 maiores redes em blockchain, apenas utilizam a maior mineração. Uma delas é a própria rede do bitcoin.

A change fez com que muitos investidores se questionassem: que ainda é rentável a trabalhar com a mineração de bitcoin e outras criptomoedas?

Rentabilidade​

Segundo Ricardo Alcofra, diretor de ativos digitais no BTG Pactual e especialista em tecnologia blockchain pela Universidade da Califórnia Berkeley, para trabalhar com a mineração de criptomoedas é necessário o investimento em hardware e eletricidade.

Bitcoin e ether, as duas maiores criptomoedas do mundo, eram as mais atrativas deste mercado. No entanto, com a mudança da rede Ethereum, os mineradores se viram obrigados a dar um novo destino para o equipamento comprado ou permanecer na rede como um validador, procedimento diferente da mineração.

Reaproveitando o equipamento​

O impacto da atualização da Ethereum no mercado de mineração foi significativo, já que segundo Alcofra, “o ether era uma moeda mais acessível a mineração onde qualquer pessoa com um computador com placa gráfica (GPU) poderia minerar”.

No caso do bitcoin, o equipamento necessário para minerar é diferente. Chamadas de ASICs, estas máquinas possuem um hardware feito para calcular um algoritmo especifico. No entanto, a vantagem das GPUs é que elas são mais versáteis e podem ser adaptadas para a mineração de outras criptomoedas, explicou Alcofra.

“As RIGs de mineração de ether são mais versáteis e permitem a troca para uma gama maior de criptos cujo método de validação seja a prova de trabalho”, disse. A prova de trabalho é o mecanismo de consenso utilizado por redes blockchain que validam suas transações através da mineração. Já as RIGs de mineração são um conjunto de placas gráficas.

As criptomoedas que estão no radar dos mineradores para aproveitar o equipamento seriam Ethereum Classic, Litecoin, Ravencoin e Ergo, segundo Alcofra. Fruto de uma bifurcação da própria rede Ethereum em 2016, a Ethereum Classic surgiu após um ataque hacker e esteve “esquecida” no mercado até o anúncio da “The Merge”, atualização que foi responsável pelo abandono da mineração na rede principal da Ethereum.

“Com a mudança da Ethereum para prova de participação, muitos mineradores acabaram migrando para outras moedas como Ethereum Classic, Litecoin, e outras menos conhecidas como Ravencoin e Ergo, sendo as duas primeiras mais conhecidas, com maior liquidez e de fácil adaptação”, disse Ricardo Alcofra, do BTG Pactual, em entrevista à EXAME.

Antes da mudança, os mineradores já iniciaram um processo de migração para o Ethereum Classic, que manteve a prova de como o mecanismo utilizado para validar suas transações. A criptomoeda ETC chegou a disparar mais de 50% na época.

Vale a pena ser um validador?​

Além das outras criptomoedas que podem ser mineradas a partir das GPUs, os mineradores da Eum tiveram a opção de se tornarem válidos, dando transações de rede ao serviço de validação de outra forma.

Para ser um validador, no entanto, não é necessário um equipamento específico e sim uma reserva significativa de unidades de criptomoeda nativa da rede, ou éter. Agora, a Ethereum funciona a partir da prova de participação (PoS), o que significa que os validadores são selecionados através do staking.

Ao realizar o staking determinado em criptomoedas sua, mantida protegida, ou seja, mantida “gelada”.

“Para que sejam necessários a prova de hardware de um hardware necessário, o poder de minerar gerado como ASICs, se torne um hardware válido com éter de participação, o poder de mina gerada por ASICs, ou seja, deva ser um validador necessitando de uma participação mais simples, mas com maior confiabilidade e disponibilidade para participar da rede”, explicou Alcofra.

“Além disso, é preciso depositar 32 ETH em staking como garantia. Hoje em dia, a recompensa é de aproximadamente 5% ano. Em caso de baixa performance o validador é penalizado por perda do valor depositado em garantia. Esse cálculo é feito com base no desperdício gerado a rede, e ele pode até ser banido como validador”, acrescentou.

Mineração ainda vale a pena​

Para o especialista em criptomoedas ainda é uma atividade de criptomoeda ou de criptomoedas, seja de outras criptomoedas. No entanto, quem optar por investir no setor precisa estar preparado para as oscilações do mercado, já que a cotação da criptomoeda minerada também pode precisar, a rentabilidade do procedimento.

“A mineração busca uma atividade de eficiência, mas ainda envolve estratégias e aqueles que seguem estratégias de busca mais eficientes de otimizar uma operação para se adequar ao mercado quanto baixa e ao mesmo tempo de consumo contra regulações quanto baixa e ao mesmo tempo de consumo de energia ou mercado mesmo de ruído”, concluiu Alcofra.

Por conta de seu consumo de energia elétrica, a mineração é crítica por governos e grupos ativistas, como o Greenpeace, que pede por sua extinção do mercado de criptomoedas.
 
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