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Em qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar
P'ra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me
Tao quente
Ja sei que vou arder na tua fogueira
Mas sera sempre sempre à minha maneira
E as forcas que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farao lutar
À minha maneira
Por esta estrada
Por este caminho a noite
De sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando
P'ra frente
Ja sei que vou arder na tua fogueira
Mas sera sempre sempre à minha maneira
E as forcas que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farao lutar
À minha maneira
Sei que te queres esconder
Sei que me queres deixar
Vais ter muito que correr
Sabes que te vou achar
Na aldeia mais distante
Acabarei por te encontrar
Esperarei por um sinal
Da tua sombra ao passar
À luz da lua
A voz do mal
Uma rua mais sombria
O cenario habitual
Uma noite mais vazia
Mudaras o meu final
Para acabares tudo de vez
Tu vais ter que me matar
E eu ficarei para sempre sem ti
Esse remorso fatal
Desconheco a voz de Deus
Só conheco a voz do mal
Desconheco a voz de Deus
Só conheco a voz do mal
Ja estou farto de procurar
Um sitio pra me encaixar
Nao pode ser
Esta tudo cheio, tao cheio, tao cheio, cheio, tao cheio, tao cheio
Mas o que é que eu vou fazer?
Ja estou farto de procurar
Um sitio pra trabalhar
Nao pode ser
Esta tudo cheio, tao cheio, tao cheio, cheio, tao cheio, tao cheio
Mas o que é que eu vou fazer?
Eu vou pra longe, pra muito longe
Fazer-me ao mar, num dia negro
Vou embarcar num navio grego
Solta-me o ar, falta-me o emprego
Pra ca ficar!!
Ja estou farto de descobrir
Muitas portas por abrir
Nao pode ser
Esta tudo cheio, tao cheio, tao cheio, feio, tao feio, tao feio
Mas o que é que eu vou fazer?
Eu vou pra longe, pra muito longe
Fazer-me ao mar, num dia negro
Vou embarcar num navio grego
Solta-me o ar, falta-me o emprego
Pra ca ficar!!
Eu vou pra longe, pra muito longe
Fazer-me ao mar, num dia negro
Vou embarcar num navio grego
Solta-me o ar, falta-me o emprego
Pra ca ficar!!
Quando o céu escurecer
E quando o chao reflectir
O colorido da cidade
Os ratos saem da esquadra
Defendendo a sociedade
E andam para a frente
E andam para tras
E o que magoa também satisfaz
E olham para um lado
E olham para o outro
E veem-me a mim
Estou cercado
Na cidade
Vao vestidos de cinzento
À paisana disfarcados
Os ratos saem da esquadra
No rasto dos desgracados
E quando as almas regressam
Ao sossego dos seus sonhos
Os ratos recomecam a roer nos corpos estranhos
A roer nos corpos
Entre a chuva dissolvente
no meu caminho de casa
dou comigo na corrente
desta gente que se arrasta.
Metro, tunel, confusao,
quente suor vespertino
mergulho na multidao,
no dia-a-dia sem destino.
Putos que crescem sem se ver
basta po-los em frente à televisao
hao-de um dia se esquecer
rasgar retratos, largar-me a mao.
Hao-de um dia se esquecer,
como eu quando cresci.
Sera que ainda te lembras
do que fizeram por ti?
E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Ja me lembrei, ja me esqueci...
Quando te livrares do peso
desse amor que nao entendes,
vais sentir uma outra forca
como que uma falta imensa.
E quando deres por ti
entre a chuva dissolvente,
és o pai de uma crianca
no seu caminho de casa.
E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Ja me lembrei...
Ja me lembrei, ja me esqueci...
Sinto-me tao baralhado
Que fico neste triste estado
Eu ja nao sei o que esta certo
Ja nem sei se é longe ou perto
Ja nao sei se ando torto
Se estou vivo ou se estou morto
Aquilo que eu preciso mesmo és tu
Aquilo que eu preciso és mesmo tu
Casas, carros, mordomias
Barcos, bolsa e mais valias
Nada disso me faz falta
Eu quero é a tua maré alta
Aquilo que eu preciso mesmo és tu
Aquilo que eu preciso és mesmo tu
Eu ja sei
Sim ja sei bem o que eu quero
Sim eu sei bem por quem espero
Sim eu sei bem o que eu quero
Sim eu sei bem por quem espero
Sei que és tu
Sei que és mesmo tu
Sei que és mesmo tu
Sei que és mesmo tu
Aquilo que eu quero mesmo és tu
Agora que pousas a cabeca
na almofada e respiras satisfeito
quero o teu amor sem sentido nem proveito
Agora que repousas
lentamente sigo a curva do teu peito
procuro o segredo do teu cheiro
Juntos fomos correndo lado a lado
Juntos fomos sofrendo ter amado
Amas a vida
e eu amo-te a ti
Conta-me historias daquilo que eu nao vi...
Conta-me historias daquilo que eu nao vi...
Conta-me historias daquilo que eu nao vi...
Conta-me historias que eu nao vi...
Logo juntas a tua roupa
e dizes que a vida esta la fora
passou a minha hora...
passou a minha hora...
Juntos fomos correndo lado a lado
Juntos fomos sofrendo ter amado
Amas a vida
e eu amo-te a ti
Conta-me historias daquilo que eu nao vi...
Conta-me historias daquilo que eu nao vi...
Conta-me historias daquilo que eu nao vi...
Conta-me historias que eu nao vi...
A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
P'ra outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi la atras
Num voo nocturno num cargueiro espacial
Nao voa nada mal isto onde vou
P'lo espaco fundo
Mudaram todas as cores
Rugem baixinho os motores
E numa forca invencivel
Deixo a cidade natal
Nao voa nada mal
Nao voa nada mal
Pela certeza dum bocado de treva
De novo Adao e Eva a renascer
No outro mundo
Voltar a zero num planeta distante
Memória de elefante talvez
O outro mundo
É a escolha que se faz
O passado foi la atras
E nasce de novo o dia
Nesta nave de Noé
Um pouco de fé
Jogo tudo de uma vez
Jogo tudo de uma vez
sem saber quem vai ficar
Penso em tudo outra vez
sem saber onde vai dar
Mas sinto que vou ganhar
Com tudo isto a jogar
Sem deitar tudo a perder
Como é que tu vais fazer?
Penso que nao sou eu
Penso que nao sou eu
Penso que nao sou eu
Nao sou eu
Senti-me quase a perder
Aquilo que tinha p'ra ganhar
Mas eu nao queria ver
O que estava a acontecer
Fui-me deixando estar
Sem nada querer fazer
Custa-me a acreditar
Que desta vez nao vou vencer
Mas sinto que nao sou eu
Mas sinto que nao sou eu
Mas sinto que nao sou eu
Nao sou eu
Tudo em ti deixa de ser
Tudo em ti deixa de existir
Continuas a insistir
A jogar com os Dados Viciados
Ninguém te amou como eu
Ninguém te quis como eu
Ninguém te viu feliz como eu
Ninguém te magoou como eu, como eu
Como eu, ninguém esperou
Como eu, e acreditou
Que tudo se pode perdoar
Só à forca de te amar
Sentado à beira-rio
Eu vejo-o correr
Ter a vida por um fio
Deita-la a perder
Como eu
Como eu, ninguém esperou
Como eu, e acreditou
Que tudo se pode perdoar
Só à forca de te amar
Sentir o amor escapar
Por entre os beijos fugir
Por entre as maos escaputir
Como eu
Como eu
Embora falar da arte
Da arte de sobreviver
Daquela que se descobre
Quando nao ha que comer
Ha os que roubam ao banco
Os que nao pagam por prazer
Os que pedem emprestado
E os que fazem render
Este dia a dia é duro
É duro de se levar
É de casa pró trabalho
E do trabalho pró lar
Leva assim uma vida
Na boinha sem pensar
Mas ha-de chegar o dia
Em que tens de me pagar
Ai é o dia
De S. Receber
Dia de S. Receber
Ja nao chega o que nos
Tiram à hora de pagar
É dificil comer solas
Estufadas ao jantar
De histórias mal contadas
Anda meio mundo a viver
Enquanto o outro meio
Fica à espera de receber
Ai é o dia de S. Receber
Dia de S. Receber
Ai a minha vida
Ai a minha vida
É assim esta dialise
Entre o deve e o haver
Sei que para o patrao custa
Enfrentar este dever
O dinheiro para mim nao conta
Eu trabalho por prazer
Mas o dia que eu mais gosto
É o dia de S. Receber
Por nao querer aquilo que me é dado
Por nao querer nem governo nem estado
Por nao ter nada e por tudo querer
Esquadrao da morte faz-me correr
Por nao querer aquilo que me é dado
Por nao querer nem governo nem estado
Por nao ter nada e por tudo querer
Esquadrao da morte faz-me correr
Eles ai ai estao, ja lhes sinto o bafo
Dobro uma esquina a ver se me safo
Por ai nao que nao tem saida
Muito cuidado que arriscas a vida
A noite é dia, e o dia é de noite
Nao tenho sitio onde me acoite
Esquadrao da morte avanca no escuro
E sigo em frente a sombra do muro
E sigo o cheiro na escuridao , que me conduz onde esta a razao
E sigo o cheiro da escuridao , que me conduz onde esta a razao
Sangue na boca da queda de ha pouco
Tento falar só sai um grito rouco
Num beco sujo, num vao de escada
Dois tiros secos e nao resta nada
Por isso eu ponho, eu ponho a questao
Onde mas onde se esconde a razao
Por isso eu ponho, eu ponho a questao
Onde mas onde se esconde a razao
Por isso eu ponho, eu ponho a questao
Onde mas onde se esconde a razao
Por isso eu ponho, eu ponho a questao
Onde mas onde se esconde a razao
quer eu queira quer nao queira
esta cidade...
ha-de ser uma fronteira
e é verdade
cada vez menos
cada vez menos
verdadeira
quer eu queira quer nao queira
no meio desta liberdade
filhos da puta sem razao e sem sentido
no meio da rua
nua crua e bruta
eu luto sempre do outro lado da luta
a policia ja tem meu nome
minha foto ta no fixeiro
porque eu nao me rendo
porque eu nao me rendo
nem por ninguém nem por dinheiro
e como sou e quero ser sempre assim
um rio que corre sem principio nem fim
o poder podre dos homens normais
esta a teentar dar cabo d mim
cabo d miiiiiiiiiiiim
Estupidez
Estupidez gananciosa
Leva-me o pais pra cova
Estupidez gananciosa
Leva-me o pais pra cova
Gestores, tangas, aldrabões
Ja só falam de milhões
Mesmo que o resto fique a olhar
Sem ter um sitio seu para morar
Qualquer dia é tudo frances
Ou alemao
Mas nao portugues
E depois
E depois, morreram as vacas
Ficaram os bois
Foram-se os dedos
Ficaram os anéis
E o resto
Anda tudo aos papéis
E é por isso
Que a meu ver
Esta tudo mal, esta tudo mal
Nesta Europa de Portugal
Qualquer dia é tudo frances
Ou alemao
Mas nao portugues
Falta pedir ao rei espanhol
Licenca para ir apanhar Sol
Uns à volta do tractor
Outros ó sr. doutor
Quem me tira desta aflicao
Agarra-me aqui com a mao
Eu até era um homem honesto
Nunca fiz nada funesto
Pedi à Europa para me apoiar
E agora a minha sina é roubar
1º Ministro
1 Dama
E tu, queres ir pra cama
Anda tudo a ver se mama
Nesta uniao da tanga
Qualquer dia é tudo ingles
Ou italiano
Mas nao portugues
E depois
E depois, morreram as vacas
Ficaram os bois
Foram-se os dedos
Ficaram os anéis
E o resto anda tudo aos papeis
E é por isso que a meu ver
Esta tudo mal, tudo mal
Nesta Europa de Portugal
Qualquer dia é tudo frances
Ou alemao
Mas nao portugues
Falta pedir ao rei espanhol
Licenca para ir apanhar Sol
Antes quero ser um Velho do Restelo
Que um fascista sem cabelo
Antes quer ser um Velho do Restelo
Que um fascista sem cabelo
Todos os sinais sao vermelhos
Todas as portas estao fechadas
Todos os autocarros vao cheios
as janelas embaciadas
ha gritos que atravessam a rua sempre fora da passadeira As nuvens colam-se a vidraca
em abracos de geleia
E a fome aperta
Apertando o cerco
Um dia eu serei fogo
Como os paus dessa fogueira
Um dia eu serei chama
Se fores a minha companheira
mas tu tardas tanto em chegar
Cada vez tardas mais em chegar
Entao ja eu serei pó
Como a cinza da lareira porque o tempo
Se arrasta
Arrastando o tempo
Sabes que morro
Pelo fim de semana
morro de fome
pelo fim de semana
fome de sair
fome de te ver
fome de saltar
fome de te ter
fome de voar
Fome de cair
Fome de te amar
Para depois viver
Um e dois, deixa para depois
Nao te preocupes
Que eu também nao
Tres e quatro, pedra no sapato
É quarta-feira
Ha bola na televisao
Se bem me lembro
Nao tenho nada pra trincar
Ninguém em casa
nem uns trocos para comprar
Uma cervejola
Para ver a bola
Pequeno prémio
Sempre ajuda a aguentar
O fim do mes
Ja ca esta outra vez
E nos sempre a esticar
Eu nao percebo
Esta coisa louca
Um mes inteiro
Sempre a esticar
Os meu problemas
Sao leves penas
Se comparados com
A guerra nuclear
Sigo a diante, sereno e confiante
Deixo a tristeza pra tras
Roubo uma rosa
Preparo uma prosa
Nunca se sabe do que um permufe é capaz
Se bem me lembro
É fim de Setembro
Deve andar
Magia no ar
Sabia bem
Outra cervejola
Pra ver a bola
Sempre ajuda a aguentar
O fim do mes
Ja ca esta outra vez
E nos sempre a esticar