E A
Marido se alevanta e vai armá um mundé
B7 E
Prá pegá uma paca gorda prá nóis fazê um sarapaté
B7
Aroeira é pau pesado num é minha véia
A E
Cai e machuca meu pé e ai d´eu sodade
A
Marido se alevanta e vai na casa da sua avó buscá
B7 E
a ispingarda dela procê caçá um mocó
B7
E que no lajedo tem cobra braba num é minha véia
A E
Me pica e fica pió e ai deu sodade
A
Entonce marido se alevanta e caçá uma siriema
B7 E
Nóis come a carne dela e faiz uma bassora das pena
B7
Ai quem dera tá agora num é minha véia
A E
Nos braço de uma roxa morena e ai d´eu sodade
A
Sujeito te alevanta e vai na venda do venderão
B7 E
Comprá uma carne gorda prá nois fazê um pirão
B7
É que eu num tenho mais dinheiro num é minha véia
A E
Fiado num compro não e ai d´eu sodade
A
Entonce marido se alevanta e vai na venda do venderim
B7 E
Comprá deiz metro de chita prá fazê rôpa pros nossos fiim
B7
Ai dentro tem um colchão véio num é minha véia
A E
Desmancha e faiz umas carça prá mim e ai d´eu sodade
A
Disgramado se alevanta e deixa de ser preguiçoso
B7 E
O homi que num trabáia num pode cumê gostoso
B7
É que trabáia é muito bom num é minha véia
A E
Mas é um pouco arriscoso e ai d´eu sodade
A
Entonce marido se alevanta e vem tomá um mingau
B7 E
Que é prá criá sustança prá nóis fazê um calamengal
B7
Brincadêra de manhã cedo num é minha véia
A E
Arrisca quebrá o pau e ai d´eu sodade
A
Marido seu disgraçado tu ai de morrê
B7 E
Cachorro ai de ti lati e urubu ai de ti cumê
B7
Se eu subesse disso tudo num minha véia
A E
Eu num casava cum ocê e ai deu sodade
E A
Marido se alevanta e vai armá um mundé
B7 E
Prá pegá uma paca gorda prá nóis fazê um sarapaté
B7
Aroeira é pau pesado num é minha véia
A E
Cai e machuca meu pé e ai d´eu sodade
A
Marido se alevanta e vai na casa da sua avó buscá
B7 E
a ispingarda dela procê caçá um mocó
B7
E que no lajedo tem cobra braba num é minha véia
A E
Me pica e fica pió e ai deu sodade
A
Entonce marido se alevanta e caçá uma siriema
B7 E
Nóis come a carne dela e faiz uma bassora das pena
B7
Ai quem dera tá agora num é minha véia
A E
Nos braço de uma roxa morena e ai d´eu sodade
A
Sujeito te alevanta e vai na venda do venderão
B7 E
Comprá uma carne gorda prá nois fazê um pirão
B7
É que eu num tenho mais dinheiro num é minha véia
A E
Fiado num compro não e ai d´eu sodade
A
Entonce marido se alevanta e vai na venda do venderim
B7 E
Comprá deiz metro de chita prá fazê rôpa pros nossos fiim
B7
Ai dentro tem um colchão véio num é minha véia
A E
Desmancha e faiz umas carça prá mim e ai d´eu sodade
A
Disgramado se alevanta e deixa de ser preguiçoso
B7 E
O homi que num trabáia num pode cumê gostoso
B7
É que trabáia é muito bom num é minha véia
A E
Mas é um pouco arriscoso e ai d´eu sodade
A
Entonce marido se alevanta e vem tomá um mingau
B7 E
Que é prá criá sustança prá nóis fazê um calamengal
B7
Brincadêra de manhã cedo num é minha véia
A E
Arrisca quebrá o pau e ai d´eu sodade
A
Marido seu disgraçado tu ai de morrê
B7 E
Cachorro ai de ti lati e urubu ai de ti cumê
B7
Se eu subesse disso tudo num minha véia
A E
Eu num casava cum ocê e ai deu sodade
intr: Bb, Eb,D,G
D G
Um passo formoso é a moça
C G
Uma árvore frondosa é o seu dorso
C G
Uma tarde fresca uma noite estrelada
Bb Eb D G
São seu colo, sereno, e seus olhos de alvoroço
F C D G
Um amor ferforoso põe a mão, no rosto
C Bb D G
É moreno, ele sonha, ele queima, ele voa
C G
Ela roça suas asas
Bb Eb D G
Ela cai sobre as casas, como a luz da manhã..
C G
Ela cai sobre a gente
Bb C Eb G
Como a chuva quente, luminosa e temporã..
D G
Um passo formoso é a moça
C G
E sua boca é de louça
C G
Seu cabelo é de algodão
F G
Seu colo é de sonhar
C G
Seu sim é de matar
Bb Eb D
É de morrer seu não 3 vezes
G Bb Eb
É de matar o seu sim
D G 4 vezes
E de morrer seu não
(Bb, Eb,D,G)
Há de comer , há de beber , há de tocar tambor...
Dica: fica bem mais parecido com o original se você tocar no G#m
Intr: Am, G, F, C, Am,Dm,E, Am, G, F, C, Am, Dm, E
Am G F
Montado no meu cavalo
C
Libertava Prometeu
Dm Am
Toureava o Minotauro
E Am
Era amigo de Teseu
Am G F
Viajava o mundo inteiro
C
Nas estampas eucalol
Dm Am
À sombra de um abacateiro
E Am
Ícaro fugia do sol
C G
Subia o monte olimpo
F G
Ribanceira lá do quintal
F C
Mergulhava até Netuno
G/B G
No oceano abissal
E Am
São Jorge ia pra lua
E Am
Lutar contra o dragão
Dm Am
São Jorge quase morria
E Am
Mas eu lhe dava a mão
Dm Am
E voltava trazendo a moça
E Am
Com quem ia me casar
Dm C
Era a minha professora
E Am
Que roubei do Rei Lear
Intr.:D, C, G, A, D, C, G, A
D C
São quatro jogadores nesta mesa
G A
Frente a frente para jogar
D
São quatro cabras de peia
C G
No desafio do jogo da bruxa
A
Em noite de lua cheia
D C
São quatro jogadores nesta mesa
G A
Dando as cartas do jogo surdo da vida
Dm C
Kukukaia eu quero você pra mim
G A
Kukukaia mas olha esse cachorro aqui
Dm C
Kukukaia eu quero você aqui
G Bb
Kukukaia mas preste atenção em mim
D, C, G, A, D, C, G, A
D C
São quatro jogadores nesta mesa
G A D
Dando as cartas sem dar falsa folga a ninguém
São quatro cabras de peia
C G
De riso dócil e rima fácil
A D
Não vá se enganar heim meu bem
C
Que eu tenho dois olhos eu tenho dois pés
G A
Dor dos meus olhos vá pros meus pés
D C
E dos meus pés pra dentro da terra
G A
Da terra para a morte
Dm
Kukukaia...
D C
O ovo é redondo ventre redondo é
G A
Vem amor. vem com saúde
Bis
D C
Aonde eu sou chama seja você brasa
G A
Aonde eu sou chuva seja você água
Dm
Kukukaia...
Intro: G Am
G
Uma paisagem tão rara
Am
Que setembro apelou pra Pedro
Am/C D
Quero chuva mansa e clara
Que a flor que vi
C
Se a flor que sou não chego
D
Olhe que já vi primavera
G
Luar nascendo cedo
Bb
Matei a sede na fonte das pedras
F
Ouvindo o passaredo
G
Passei entre os cajus
Descobrindo teu segredo
Am
Ouvindo o canto da inhambu
C D G
Nos confins dos arvoredos
F
No ribeirão já banhei nu
C
Entre meio os alamedos
Bb
Já vi em noites azuis
F G
Lampejos nos lajedos
G
Quando é tempo de chover
se alegram flores, bichos, gados
Am
Eu ainda hei de ver
C
Um mundo sem guerra
G
De homens honrados
Então seguirei por aqui
De pés no chão despreocupado
Am
Sou menino, sou guri
C D G
Tupi, guarani dourado
(Repete as mesmas cifras na II parte)
No quebrar das cachoeiras,
Debaixo dos ingazeiros
O flabelar das palmeiras
Nos cachos dos teus cabelos
Já vi flor de todo cheiro
Pra que tanto nesse olhar
Já vi chumbo virar ouro
Já vi choro sem mágoa
Todo tipo de tesouro
O coração pode guardar
Cristão abraçando Mouro
Em coro pra celebar
Bela igual assim nesse doiro
Só se o arco-íris bordar
Não esqueci sem conhecer
Só de ver hei de lembrar
Quando é tempo de chover...
Intr.: G C G C G
G C G
Cipó caboclo tá subindo na virola
C D
chegou a hora do pinheiro balançar
A G
Sentir o cheiro do mato da imburana
A G C G
Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
C G
De nada vale tanto esforço do meu canto
C D
Prá nosso espanto tanta mata ah já vão matar
A G
Tal Mata Atlântica e a próxima Amazônia
A G C G
Arvoredos seculares impossível replantar
C G
Que triste sina teve Cedro nosso primo
C D
Desde menino que nem gosto de falar
A G
Depois de tanto sofrimento seu destino
A G A G
Virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar
C G
Quem por acaso ouviu falar da Sucupira
C D
Parece até mentira que o Jacarandá
A G
Antes de virar poltrona, porta, armário
A G C G
Moro no dicionário vida eterna milenar
D A C G
Quem hoje é vivo corre perigo
D C D
E os inimigos do verde da sombra o ar
A C G
Que se respira e a clorofila
D C D
Da mata virgem destruída vão lembrar
C G C G
Que quando chegar a hora é certo que não demora
C A D
Não chame Nossa Senhora só quem pode nos salvar
G A G A
ÉÉÉ...., Caviuna, Cerejeira, Baraúna, Imbuia, Pau-d´aco,
G A G
Solva, Juazeiro e Jatobá
A G A G
Gonçalo Alves, Paraíba, Itaúba, Louro, Ipê, Paracaúba,
C G
Peroba, Maçaranaduba
A G A G C G
Carvalho, Mogno, Canela, Imbuzeiro, Catuaba, Janúba, Aroeira, Araribá
A G A G C G
Pau-ferro, Anjico, Amargoso, Gameleira, Andiroba, Copaíba, Pau-Brasil, Jequitibá
D A C G
Quem hoje é vivo, corre perigo
Repete do início
G
Andam dizendo que nóis é caipira
C
Que nossa casa é feita de taboca
D
Que nossa onda é dançar catira
C
Que nóis tem cara de milho de pipoca
G
Nóis gosta é de pescar traíra
C
Ver as bichinha chorando na vara
D
Nóis num gosta de mentira
G
Nóis tem vergonha na cara
G C G
Se farinha fosse americana
C
Mandioca importada
D
Banquete de bacana
G
Era farinhada
G
Andam dizendo que nóis é botina
C
Que nossa onda é andar a cavalo
D
Que nossa calça é amarrada com imbira
C G
Que nossa moda é briga de galo
G
Nóis gosta e de pescar traíra
C
Ver as bichinha chorando na vara
D
Nóis num gosta de mentira
G
Nóis tem vergonha na cara
Se farinha fosse americana...
G
Fernando Henrique disse que nóis é caipira
C
Que nóis tem que aprender inglês
D
Que nóis tem que fazer sucesso fora
C G
Deixa de bestagem, nóis nem sabe português
G
Nóis somos caipira pop
C
Nóis entra na chuva e não molha
G
Meio I love you
D G
Nóis é jeca mas é jóia
Se farinha fosse americana...
E A
Marido se alevanta e vai armá um mundé
B7 E
Prá pegá uma paca gorda prá nóis fazê um sarapaté
B7
Aroeira é pau pesado num é minha véia
A E
Cai e machuca meu pé e ai d´eu sodade
A
Marido se alevanta e vai na casa da sua avó buscá
B7 E
a ispingarda dela procê caçá um mocó
A
E que no lajedo tem cobra braba num é minha véia
B7 E
Me pica e fica pió e ai deu sodade
A
Entonce marido se alevanta e caçá uma siriema
B7 E
Nóis come a carne dela e faiz uma bassora das pena
B7
Ai quem dera tá agora num é minha véia
A E
Nos braço de uma roxa morena e ai d´eu sodade
A
Sujeito te alevanta e vai na venda do venderão
B7 E
Comprá uma carne gorda prá nois fazê um pirão
A
É que eu num tenho mais dinheiro num é minha véia
B7 E
Fiado num compro não e ai d´eu sodade
A
Entonce marido se alevanta e vai na venda do venderim
B7 E
Comprá deiz metro de chita prá fazê rôpa pros nossos fiim
B7
Ai dentro tem um colchão véio num é minha véia
A E
Desmancha e faiz umas carça prá mim e ai d´eu sodade
A
Disgramado se alevanta e deixa de ser preguiçoso
B7 E
O homi que num trabáia num pode cumê gostoso
B7
É que trabáia é muito bom num é minha véia
A E
Mas é um pouco arriscoso e ai d´eu sodade
A
Entonce marido se alevanta e vem tomá um mingau
B7 E
Que é prá criá sustança prá nóis fazê um calamengal
B7
Brincadêra de manhã cedo num é minha véia
A E
Arrisca quebrá o pau e ai d´eu sodade
A
Marido seu disgraçado tu ai de morrê
B7 E
Cachorro ai de ti lati e urubu ai de ti cumê
B7
Se eu subesse disso tudo num minha véia
A E
Eu num casava cum ocê e ai deu sodade
Intr:C, G, A, D, C, G, A, D
D C
No tempo que eu era menino
G G4 G
Brincava (tangendo) chiqueirando carneiros
A D
Fim de tarde na rede sonhava
Em A D
Belo dia seria um vaqueiro
C G
Montaria de pelos castanhos
A D
Enfeitados de prata os arreios
C, G, A, D, C, G, A, D
G D/F#
Minha vida hoje é pé no mundo
C G/B Am
Sem temer a escuridão
C F C
Jogo laço quebro tudo
D G
Meu amigo é meu irmão
F#º Em
Sou a sêde de boa palavra
A D
Sou a vida raios de sol
C G
Tenho tudo não tenho nada
A D
Tenho fé tenho paixão (no coração )
C, G, A, D, C, G, A, D
C
Só que isso tudo era no tempo que nós era menino
Intr.: F# D#m G#m C#
F# D#m
São tão claros os presságios
G#m
E os encontros dessa vida
C#
Quando as partes combinadas
Bb D#m
Surgem numa mesma estrada
F#
E na dimensão dos sonhos
B Bm
Sobre a sombra das palavras
Bm F# C# F#
É que eu mando um abraço pra ti pequenina
C# F#, C# F#
F# D#m
Flor vermelha tão cheirosa
G#m
Tão bonita e amorosa
C#
Onde a essência dessa história
Bb D#m
Paira plena na memória
F#
Não pergunte pelo tempo,
B Bm
Pois o tempo é agora
Bm F# C# F#
O futuro na luz da manhã, não demora.
C# F#, C# F#
Tom: Dm
( Dm C Bb C Dm )
Vô cantá no canturi primeiro / as coisa lá da minha mudernage
( Gm Dm Bb C Dm )
Qui mi fizero errante e violêro / eu falo sério e num é vadiage
( Gm Dm C F )
I pra você qui agora está me ôvino / juro até pelo Santo Minino
( Bb C F G Dm )
Vige Maria qui ôve o qui eu digo / si fô mintira me manda um castigo
( C G Dm Bb C Gm )
? Apois pro cantadô i violêro / só hai trêis coisa nesse mundo vão
( Dm C Bb C F C Dm )
? Amô, furria, viola, nunca dinhêro
( C Gm A Dm )
? viola, furria, amô, dinhêro não 2X
( Dm C Bb C Dm )
Cantadô di trovas i martelo / di gabinete, ligeira i moirão
( Gm Dm Bb C Dm )
Ai cantadô já curri o mundo intêro / já inté cantei nas portas de um castelo
( Gm Dm C F )
Dum rei qui si chamava di Juão / pode acreditá meu companhêro
( Bb C F G Dm )
Dispois di tê cantado u dia intêro / o rei mi disse fica, eu disse não
( Dm C Bb C Dm )
Si eu tivesse di vivê obrigado / um dia inhantes desse dia eu morro
( Gm Dm Bb C Dm )
Deus feiz os hóme e os bicho tudo fôrro / já vi iscrito no Livro Sagrado
( Gm Dm C F )
Que a vida nessa terra é u'a passage / i cada um leva um fardo pesado
( Bb C F G Dm )
É um insinamento que derna a mudernage / eu trago bem dent' do coração guardado
( Dm C Bb C Dm )
Tive muita dô di num tê nada / pensano qui êsse mundo é tud' tê
( Gm Dm Bb C Dm )
Mais só dispois di pená pelas istrada / beleza na pobreza é qui vim vê
( Gm Dm C F )
Vim vê na procissão lôvado-seja / i o malassombro das casa abandonada
( Bb C F G Dm )
Côro di cego nas porta das igreja / i o êrmo da solidão das istrada
( Dm C Bb C Dm )
Pispiano tudo du cumêço / eu vô mostrá como faiz o pachola
( Gm Dm Bb C Dm )
Qui inforca u pescoço da viola / rivira toda moda pelo avêsso
( Gm Dm C F )
I sem arrepará si é noite ou dia / vai longe cantá o bem da furria
(Bb C F G Dm )
Sem um tostão na cuia o cantadô / canta inté morrê o bem do amô