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Viagem Espacial à Velocidade da Luz: Desintegração da Tripulação?

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GF Platina
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Fev 10, 2010
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Tema de literatura e filmes de ficção científica, a viagem para galáxias distantes é tratada com seriedade por alguns cientistas. Para que isso acontecesse, seria necessário viajar mais rápido que a luz, algo que a Teoria da Relatividade proíbe. Uma das teorias que trata a respeito do assunto é a chamada "Alcubierre Warp Drive" proposta pelo Físico Teórico, Miguel Alcubierre, em 1994.

De acordo com essa teoria, a nave viajaria à velocidade da luz, envolvida por um tipo de bolha de energia negativa que faria com que o espaço à frente se contraia e o que está atrás se expandia. Esta nave não se moveria, apenas o espaço se move em redor dela. Isso permitiriamos viajar pelo universo, de uma ponta à outra.


Segundo o cientista, quando a nave viajar à velocidade da luz, está sempre em queda livre, seja acelerando ou desacelerando, fazendo com que seus tripulantes não sentissem os efeitos da viagem.

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Os cientistas acreditam que manipulando o espaço e o tempo ao redor da nave (com uma enorme quantidade de energia), uma bolha de energia negativa seria criada e englobaria o veículo. Essa bolha poderia empurrar a nave à velocidade da luz. Para criar essa bolha, seria necessário manipular energia escura. A energia escura iria impulsionar a nave como impulsionou a expansão do Universo no Big Bang.

Entretanto, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Sidney, na Austrália, revela que possivelmente a nave espacial e seus passageiros se desintegrariam totalmente, não sobrando ninguém para contar suas experiências da viagem. Eles chegaram à essa conclusão após uma série de cálculos extremamente complexos, levando em consideração todas as partículas cósmicas que tivessem no caminho da nave (o espaço não é um vácuo e sim um lugar recheado de partículas massivas).

Essas partículas seriam varridas no momento da viagem, sendo arrastadas atrás da bolha ou até mesmo penetrando dentro dela. Assim, quando a nave se desacelerasse rumo ao seu destino, todas essas partículas reunidas seriam libertadas em imensas explosões de energia, que seria suficientes para desintegrar a nave e os seus tripulantes. Quanto mais longe a viagem fosse, maior seria a explosão energética.
 
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