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Informação Um em cada quatro cães terá cancro ao longo da vida. Os sinais de alerta

Lordelo

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"Assim como nos seres humanos, o cancro é uma das principais causas de mortalidade entre cães e gatos", pode ler-se num comunicado da Anicura, grupo de hospitais e clínicas especializado em cuidados médico-veterinários para animais de companhia, a propósito do Dia Mundial do Cancro, que se assinala esta semana, a 4 de fevereiro.


A Anicura reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de tumores nos animais de companhia. "Estudos indicam que cerca de um em cada quatro cães desenvolverá cancro ao longo da vida, e aproximadamente metade dos cães com mais de 10 anos desenvolverão um tumor. Para os gatos, acredita-se que os números sejam semelhantes", refere.





Os tumores variam em tipo, frequência e gravidade entre cães e gatos. Entre os tumores mais frequentes nos animais de companhia, encontram-se os mamários, frequentes em fêmeas não esterilizadas, são o tipo de tumor mais comum em cadelas, com cerca de 50% dos casos classificados como malignos. Em gatos, os tumores com origem nas glândulas mamárias representam o terceiro tipo mais comum de cancro felino, depois do linfoma e do cancro da pele. Mais de 95% dos casos ocorrem em fêmeas, sendo que aproximadamente 85% dos tumores mamários felinos são adenocarcinomas malignos, frequentemente diagnosticados em gatos com mais de 10 anos.


Os linfomas, por sua vez, são um tumor dos linfócitos e podem manifestar-se em várias partes do corpo, incluindo baço e medula óssea. Estes representam aproximadamente 7-24% de todos os cancros nos cães e 30% nos gatos. São os tumores mais prevalentes nos gatos, muitas vezes associados ao vírus da leucemia felina.





Já os tumores cutâneos estão entre os tumores caninos mais frequentemente enviados para avaliação histopatológica e, entre estes, o mastocitoma é uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas, representando 16% a 21% de todas as ocorrências. Nos gatos, o carcinoma de células escamosas afeta principalmente a pele e a cavidade oral, representando cerca de 15% dos tumores cutâneos.


"Apesar de o cancro ser uma palavra assustadora, os avanços na medicina veterinária, como cirurgias minimamente invasivas, tratamentos de quimioterapia e radioterapia, têm ampliado significativamente as opções e os prognósticos para os nossos pacientes", afirma Joaquim Henriques, médico veterinário do AniCura Atlântico Hospital Veterinário e presidente fundador da recém-criada Sociedade Portuguesa de Oncologia Veterinária, citado na mesma nota de imprensa.


Os cuidadores devem estar atentos a alguns sinais como o aparecimento de nódulos ou feridas persistentes, perda de peso ou apetite sem motivo aparente, mudanças no comportamento ou níveis de energia injustificadas, diarreia ou vómito crónico, feridas que não cicatrizam e dificuldade em respirar, engolir ou evacuar. "No caso de deteção de algum destes sintomas, é crucial procurar um médico veterinário imediatamente."

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