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Autopackage é um projeto criado com o intuito de simplificar a vida de quem está chegando ou já está no mundo Linux: ser um formato universal de instalação, porém não substituir o sistema de pacotes nativo, ou seja, ele é um gerenciador de pacotes complementar de cada sistema como o RPM ou o Deb. Contudo, o Autopackage verifica a presença de dependências no computador, bem como examina as informações do pacote, e isso reduz a incompatibilidade entre diferentes padrões de distribuições.
Ele foi criado para instalar apenas programas não-essenciais, como processadores de texto, navegadores, jogos e outros, já que para pacotes essenciais, é recomendável o uso do sistema nativo, para melhor velocidade e compatibilidade. Esse projeto, que iniciou suas atividades há mais de 14 meses, acabou sendo de grande ajuda para muitos desenvolvedores que, ao invés de compilarem vários pacotes para variadas distros, criavam um pacote apenas, de extensão .package. Outro quesito importante é a segurança: somente o Autopackage lê arquivos com esta extensão.
Esse sistema alternativo possui interface gráfica em QT e GTK, além do modo texto, e também tem um próprio gerenciador de pacotes instalados. Porém, o projeto anda "caindo" por vários motivos. Entre eles, está o pequeno número de desenvolvedores, o que naturalmente atrapalha o progresso. Outro fato é o conservadorismo das distribuições e dos usuários, que preferem usar o que já conhecem, os pacotes nativos, do que outras soluções.
Instalação e manipulação de pacotes
O Autopackage possui a vantagem de ser auto-instalável. Ou seja, quando for executar um programa .package na primeira vez, ele automaticamente baixará os arquivos necessários e já irá se integrar à sua distribuição Linux. Para isso, vamos entrar no site oficial e baixar um pacote, no caso o Kmess. Entrando em autopackage.org, clique em Packages:
Após efetuar o download, abra um terminal e dê permissão de execução no arquivo, com o comando:
$ chmod +x kmess-1.5pre1.x86.package
Ou, clicando com o botão direito, indo até "Propriedades" e depois "Permissões":
Um aspecto interessante no Autopackage é a possibilidade de instalação como root ou como usuário. Respectivamente, a instalação é feita no sistema, como qualquer outro pacote, ou dentro da pasta home do usuário. Para ficar disponíveis a todos do sistema, vamos fazer a instalação como root. Você pode abrir o Konqueror e simplesmente clicar sobre o arquivo, mas para ficar mais didático, vamos rodar num terminal:
$ su
[senha]
# ./kmess-1.5pre1.x86.package
Veja a saída do comando:
12
Note que ele faz uma pergunta, se você deseja instalar o ambiente gráfico. Verifique sua conexão à Internet e responda "Y", aguardando todo o processo. Após a instalação, ele abrirá uma interface gráfica, em GTK, instalando o KMess definitivamente. Veja o processo:
Depois da primeira instalação, não é mais necessário que você realize este procedimento toda vez que for instalar um pacote. O Autopackage se associa à extensão .package, bastando você simplesmente clicar sobre ele para iniciar o processo.
Bom, como uso KDE, prefiro que os programas tenham a linguagem QT, que se integra melhor ao ambiente e por isso são mais rápidos. Então, vamos instalar agora a interface nesta linguagem para o Autopackage. No próprio site, onde você baixou o KMess, está disponível o "Qt Frontend". Você pode fazer o download também pelo link:
Vamos remover o KMess e instalá-lo novamente para ver como é a interface em QT.
Todos os programas instalados pelo Autopackage têm suas entradas armazenadas num gerenciador próprio, acessível através do Sistema > Manage 3rd party software, para a interface em GTK, ou Sistema > Manage 3rd party software (QT), logicamente para a interface em QT:
Para exemplificar, cliquei no KMess, depois em Next e finalizei a instalação. Após isso, reinstalei-o, pagora pela interface em QT do Autopackage. Veja:
Note a verificação de dependências na tela acima. Basicamente, esse é o funcionamento desse sistema alternativo de instalação de pacotes, que, se crescer popularmente, irá facilitar a vida tantos dos desenvolvedores quanto de usuários. O Autopackage traz todas as funções que sempre foram desejadas por vários Linuxers ao redor do mundo, porém, acaba não sendo muito usado principalmente por conservadorismo, como disse no início.
Aprendemos como se comportar diante do Autopackage como usuário, agora, vamos ver como criar tais pacotes.
*continuaçao
Ele foi criado para instalar apenas programas não-essenciais, como processadores de texto, navegadores, jogos e outros, já que para pacotes essenciais, é recomendável o uso do sistema nativo, para melhor velocidade e compatibilidade. Esse projeto, que iniciou suas atividades há mais de 14 meses, acabou sendo de grande ajuda para muitos desenvolvedores que, ao invés de compilarem vários pacotes para variadas distros, criavam um pacote apenas, de extensão .package. Outro quesito importante é a segurança: somente o Autopackage lê arquivos com esta extensão.
Esse sistema alternativo possui interface gráfica em QT e GTK, além do modo texto, e também tem um próprio gerenciador de pacotes instalados. Porém, o projeto anda "caindo" por vários motivos. Entre eles, está o pequeno número de desenvolvedores, o que naturalmente atrapalha o progresso. Outro fato é o conservadorismo das distribuições e dos usuários, que preferem usar o que já conhecem, os pacotes nativos, do que outras soluções.
Instalação e manipulação de pacotes
O Autopackage possui a vantagem de ser auto-instalável. Ou seja, quando for executar um programa .package na primeira vez, ele automaticamente baixará os arquivos necessários e já irá se integrar à sua distribuição Linux. Para isso, vamos entrar no site oficial e baixar um pacote, no caso o Kmess. Entrando em autopackage.org, clique em Packages:

Após efetuar o download, abra um terminal e dê permissão de execução no arquivo, com o comando:
$ chmod +x kmess-1.5pre1.x86.package
Ou, clicando com o botão direito, indo até "Propriedades" e depois "Permissões":

Um aspecto interessante no Autopackage é a possibilidade de instalação como root ou como usuário. Respectivamente, a instalação é feita no sistema, como qualquer outro pacote, ou dentro da pasta home do usuário. Para ficar disponíveis a todos do sistema, vamos fazer a instalação como root. Você pode abrir o Konqueror e simplesmente clicar sobre o arquivo, mas para ficar mais didático, vamos rodar num terminal:
$ su
[senha]
# ./kmess-1.5pre1.x86.package
Veja a saída do comando:
12
Note que ele faz uma pergunta, se você deseja instalar o ambiente gráfico. Verifique sua conexão à Internet e responda "Y", aguardando todo o processo. Após a instalação, ele abrirá uma interface gráfica, em GTK, instalando o KMess definitivamente. Veja o processo:


Depois da primeira instalação, não é mais necessário que você realize este procedimento toda vez que for instalar um pacote. O Autopackage se associa à extensão .package, bastando você simplesmente clicar sobre ele para iniciar o processo.
Bom, como uso KDE, prefiro que os programas tenham a linguagem QT, que se integra melhor ao ambiente e por isso são mais rápidos. Então, vamos instalar agora a interface nesta linguagem para o Autopackage. No próprio site, onde você baixou o KMess, está disponível o "Qt Frontend". Você pode fazer o download também pelo link:
Código:
http://ftp.sunsite.dk/projects/autopackage/1.2/autopackage-qt-1.2.package

Vamos remover o KMess e instalá-lo novamente para ver como é a interface em QT.
Todos os programas instalados pelo Autopackage têm suas entradas armazenadas num gerenciador próprio, acessível através do Sistema > Manage 3rd party software, para a interface em GTK, ou Sistema > Manage 3rd party software (QT), logicamente para a interface em QT:

Para exemplificar, cliquei no KMess, depois em Next e finalizei a instalação. Após isso, reinstalei-o, pagora pela interface em QT do Autopackage. Veja:


Note a verificação de dependências na tela acima. Basicamente, esse é o funcionamento desse sistema alternativo de instalação de pacotes, que, se crescer popularmente, irá facilitar a vida tantos dos desenvolvedores quanto de usuários. O Autopackage traz todas as funções que sempre foram desejadas por vários Linuxers ao redor do mundo, porém, acaba não sendo muito usado principalmente por conservadorismo, como disse no início.
Aprendemos como se comportar diante do Autopackage como usuário, agora, vamos ver como criar tais pacotes.
*continuaçao