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Tubarão come urso polar nas águas aquecidas da Gronelândia
O aquecimento das águas em torno do Pólo Norte poderá explicar como é que o estômago de um tubarão que habitualmente vive nas águas junto à Gronelândia continha a mandíbula de um urso polar.
Os cientistas desconhecem se o primeiro dos predadores comeu a sua presa enquanto o outro se refrescava num banho prolongado ou se o mamífero plantígrado já estava morto. Há casos também de caribus, as renas do Canadá, atacados por tubarões.
Os cientistas que fazem a monitorização de espécies animais estão divididos quanto a esta observação inédita.
Uns consideram que nenhum tubarão, mesmo esfomeado, se atreveria a atacar um urso polar; outros admitem que o aquecimento da zona do Árctico está a obrigar os ursos a passar mais tempo dentro de água, tornando-os alvos mais fáceis de predadores igualmente ferozes.
A verdade é que o Instituto Polar da Noruega encontrou uma parte da maxila de um urso polar no estômago de um tubarão da Gronelândia. Este pode medir até sete metros e pesar mais de uma tonelada, mas mesmo um pequeno urso de três anos conseguiria fazer-lhe frente num qualquer ataque.
Até agora não há referências a uma situação que inverta esta relação de forças. No entanto, já há relatos de ataques dos tubarões da Gronelândia a caribus (uma espécie de rena).
A hipótese de algumas espécies de tubarões estarem a migrar mais para norte, devido ao aquecimento das águas, está a ser analisada, mas a diferença de temperatura não será ainda suficientemente apelativa, consideram os cientistas.
O grande perigo para os ursos continua a ser o degelo no Árctico, afirmam também.
JN
O aquecimento das águas em torno do Pólo Norte poderá explicar como é que o estômago de um tubarão que habitualmente vive nas águas junto à Gronelândia continha a mandíbula de um urso polar.
Os cientistas desconhecem se o primeiro dos predadores comeu a sua presa enquanto o outro se refrescava num banho prolongado ou se o mamífero plantígrado já estava morto. Há casos também de caribus, as renas do Canadá, atacados por tubarões.
Os cientistas que fazem a monitorização de espécies animais estão divididos quanto a esta observação inédita.
Uns consideram que nenhum tubarão, mesmo esfomeado, se atreveria a atacar um urso polar; outros admitem que o aquecimento da zona do Árctico está a obrigar os ursos a passar mais tempo dentro de água, tornando-os alvos mais fáceis de predadores igualmente ferozes.
A verdade é que o Instituto Polar da Noruega encontrou uma parte da maxila de um urso polar no estômago de um tubarão da Gronelândia. Este pode medir até sete metros e pesar mais de uma tonelada, mas mesmo um pequeno urso de três anos conseguiria fazer-lhe frente num qualquer ataque.
Até agora não há referências a uma situação que inverta esta relação de forças. No entanto, já há relatos de ataques dos tubarões da Gronelândia a caribus (uma espécie de rena).
A hipótese de algumas espécies de tubarões estarem a migrar mais para norte, devido ao aquecimento das águas, está a ser analisada, mas a diferença de temperatura não será ainda suficientemente apelativa, consideram os cientistas.
O grande perigo para os ursos continua a ser o degelo no Árctico, afirmam também.
JN