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Roter.Teufel

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Trump lança novo ataque a Zelensky

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Presidente dos EUA acusou líder ucraniano de prejudicar negociações de paz por reconhecer a anexação russa da Crimeia.

O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou esta quarta-feira Volodymyr Zelensky de “prejudicar as negociações de paz” por recusar reconhecer a anexação russa da Crimeia.

“As declarações de Zelensky sobre a Ucrânia são muito prejudiciais para as negociações de paz com a Rússia. A Crimeia foi perdida há anos e nem vale a pena discutir o assunto”, disse Trump, numa reação às palavras do presidente ucraniano, que afirmou que a situação da Crimeia é “inegociável”, depois de notícias vindas a público de que os EUA admitem reconhecer a soberania russa sobre o território num futuro acordo de paz.

“Ninguém está a pedir a Zelensky que reconheça a Crimeia como parte da Rússia. Se ele queria a Crimeia, devia ter lutado por ela há 11 anos, quando a entregou à Rússia sem disparar um tiro”, atirou o presidente dos EUA, acusando, mais uma vez, Zelensky de “não ter qualquer carta na mão”.

O ataque de Trump ocorreu horas depois de o vice-presidente norte-americano, JD Vance, ter ameaçado que os EUA poderão abandonar as negociações de paz se a Ucrânia e a Rússia não chegarem a acordo rapidamente. “Entregámos propostas muito detalhadas aos russos e aos ucranianos e está na altura de eles aceitarem, caso contrário, os EUA abandonarão o processo de paz”, afirmou Vance durante uma visita à Índia, adiantando que “tanto os russos como os ucranianos vão ter de ceder algum território”.

A ameaça foi feita depois de os EUA terem cancelado, à última hora, a presença do secretário de Estado, Marco Rubio, numa reunião em Londres com os chefes da diplomacia do Reino Unido, da França e da Ucrânia, obrigando a que a reunião fosse transformada num mero encontro “técnico”, no que terá sido mais uma manobra da Administração Trump para pressionar as partes.

Ao mesmo tempo, têm vindo a público nos últimos dias vários pormenores das alegadas propostas que os EUA colocaram sobre a mesa, incluindo o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia, a não adesão da Ucrânia à NATO, o controlo norte-americano da central nuclear de Zaporizhzhia e o levantamento das sanções a Moscovo. Em troca, a Rússia terá oferecido congelar o conflito nas atuais linhas da frente e abdicar da exigência de controlar por inteiro as quatro províncias ucranianas parcialmente ocupadas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu esta quarta-feira que a Ucrânia está disposta a negociar mas só depois de a Rússia aceitar um cessar-fogo "imediato, total e incondicional". Uma exigência reiterada pela vice-primeira-ministra ucaniana, Yulia Svyrydenko, que garantiu que o governo de Kiev "está disposto a negociar mas não a render-se". "Nunca aceitaremos um conflito congelado disfarçado como paz", garantiu.

Correio da Manhã
 
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