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Tribunal de Setúbal condena dois irmãos a 23 e 13 anos de prisão por homicídio por motivos raciais
Na origem do crime terá estado um desentendimento de Ângelo Guterres com um grupo de cidadãos indianos num café.
O Tribunal de Setúbal condenou esta sexta-feira dois irmãos acusados de dois crimes de homicídio por motivos raciais, um consumado e outro na forma tentada, em Praias-do-Sado, no concelho de Setúbal, a penas de 23 e 13 anos de prisão.
Os dois arguidos, Ângelo Guterres, de 31 anos, e o irmão Fábio Guterres, de 25, respondiam por dois crimes de homicídio por motivos raciais, ocorridos em novembro do ano passado, em Praias-do-Sado, um deles consumado, de que resultou a morte do cidadão indiano Gurpreet Singh, de 24 anos.
Na origem do crime terá estado um desentendimento de Ângelo Guterres com um grupo de cidadãos indianos num café, discussão que o arguido disse ter ocorrido porque a sua mãe teria sido assediada por outros imigrantes da mesma origem.
Pouco depois desse incidente, Ângelo Guterres terá pedido ao irmão, Fábio Guterres, que lhe trouxesse a arma de fogo que tinha em casa, com a qual disparou para o interior de uma casa onde residia um grupo de cidadãos indianos, atingindo mortalmente Gurpreet Singh.
Ângelo Guterres, sempre acompanhado pelo irmão, deslocou-se ainda às traseiras do imóvel, para onde tinham fugido outros ocupantes da casa, e efetuou mais dois disparos, que atingiram outro imigrante num ombro.
Na leitura de um resumo do acórdão, o magistrado que presidiu ao coletivo de juízes, Tiago Prudente, disse que a pena de prisão a aplicar a Ângelo Guterres "não poderia ser inferior" face à gravidade dos crimes praticados.
Lembrou ainda que o outro arguido no processo, Fábio Guterres, embora não soubesse das motivações do irmão, não só foi buscar a arma como o acompanhou na prática dos dois crimes, nada fazendo para os evitar.
Correio da Manhã

Na origem do crime terá estado um desentendimento de Ângelo Guterres com um grupo de cidadãos indianos num café.
O Tribunal de Setúbal condenou esta sexta-feira dois irmãos acusados de dois crimes de homicídio por motivos raciais, um consumado e outro na forma tentada, em Praias-do-Sado, no concelho de Setúbal, a penas de 23 e 13 anos de prisão.
Os dois arguidos, Ângelo Guterres, de 31 anos, e o irmão Fábio Guterres, de 25, respondiam por dois crimes de homicídio por motivos raciais, ocorridos em novembro do ano passado, em Praias-do-Sado, um deles consumado, de que resultou a morte do cidadão indiano Gurpreet Singh, de 24 anos.
Na origem do crime terá estado um desentendimento de Ângelo Guterres com um grupo de cidadãos indianos num café, discussão que o arguido disse ter ocorrido porque a sua mãe teria sido assediada por outros imigrantes da mesma origem.
Pouco depois desse incidente, Ângelo Guterres terá pedido ao irmão, Fábio Guterres, que lhe trouxesse a arma de fogo que tinha em casa, com a qual disparou para o interior de uma casa onde residia um grupo de cidadãos indianos, atingindo mortalmente Gurpreet Singh.
Ângelo Guterres, sempre acompanhado pelo irmão, deslocou-se ainda às traseiras do imóvel, para onde tinham fugido outros ocupantes da casa, e efetuou mais dois disparos, que atingiram outro imigrante num ombro.
Na leitura de um resumo do acórdão, o magistrado que presidiu ao coletivo de juízes, Tiago Prudente, disse que a pena de prisão a aplicar a Ângelo Guterres "não poderia ser inferior" face à gravidade dos crimes praticados.
Lembrou ainda que o outro arguido no processo, Fábio Guterres, embora não soubesse das motivações do irmão, não só foi buscar a arma como o acompanhou na prática dos dois crimes, nada fazendo para os evitar.
Correio da Manhã