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Notícias Terrorista do Daesh condenado a prisão perpétua na Suécia

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Terrorista do Daesh condenado a prisão perpétua na Suécia

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Em causa está o envolvimento na morte de um piloto jordano em 2015.

Um cidadão sueco, relacionado com o grupo terrorista Daesh, foi condenado esta a prisão perpétua pelo envolvimento na morte de um piloto jordano em 2015.

Segundo a agência de notícias sueca TT, Krayem, que se encontrava preso em França, foi condenado a prisão perpétua esta quinta-feira em Estocolmo depois de ter sido acusado pelos procuradores suecos de crimes de guerra graves e crimes terroristas cometidos na Síria.

A vítima, o jordano Mu'ath al-Kaseasbeh, de 26 anos, foi feito prisioneiro pelo Daesh depois de o avião de combate F-16 que pilotava se ter despenhado perto de Raqqa, no norte da Síria, em 2015.

Posteriormente, o militar da Jordânia foi forçado a entrar numa jaula que foi incendiada.

O aviador jordano foi o primeiro piloto militar estrangeiro a ser capturado pelo combatentes depois de a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos ter iniciado a campanha aérea contra o Daesh na Síria e no Iraque em 2014.

O suspeito, identificado pelos procuradores suecos como Osama Krayem , 32 anos, terá viajado da Suécia para a Síria em setembro de 2014 integrando o Daesh, considerado grupo terrorista pelas instâncias internacionais.

Os procuradores suecos disseram que Krayem, armado e mascarado, estava entre os indivíduos que forçaram o piloto jordano a entrar na jaulda que foi incendiada.

Osama Krayem foi condenado anteriormente em França e na Bélgica por ataques do Daesh cometidos nos dois países.

Em 2022, Krayem foi um dos 20 homens condenados por um tribunal especial contra o terrorismo, em Paris, por envolvimento na vaga de ataques do Daesh na capital francesa.

Os ataques visaram a sala de espetáculos "Bataclan", cafés de Paris e o estádio nacional francês.

Estes atentados provocaram 130 mortes e feriram centenas de pessoas.

Em França, Krayem foi condenado a 30 anos de prisão, por acusações que incluíam cumplicidade em assassínios terroristas.

Segundo a imprensa de Paris, a França concordou em entregar Krayem à Suécia, em março, para investigações e posterior julgamento.

Em 2023, um tribunal belga já tinha condenado Krayem , entre outros indivíduos, a prisão perpétua por acusações de "homicídio terrorista", pela ação armada no aeroporto e no metropolitano de Bruxelas que fez um total de 32 mortos.

Krayem encontrava-se a bordo do comboio belga - alvo do ataque - mas não detonou os explosivos que transportava.

Tanto o atentado de Paris como o de Bruxelas foram organizados e executados pela mesma rede ligada ao Daesh.

Correio da Manhã
 
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