Teorias de Conspiração Espacial

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A teoria da conspiração abrange também o Espaço, sendo intrigante algumas perguntas que circulam na Internet:
- Seria Yuri Gagarin o primeiro homem no espaço?
- O rosto marciano será natural ou artificial?
- Existirá um Planeta X nos confins do sistema solar em rota de colisão com o Planeta Terra?
- O abate do satélite espião pelo E.U.A. foi um acto de provocação à China?
A verdade permanece um mistério.

 

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O Astronauta Morto

Durante a década de 60, a União Soviética e os Estados Unidos disputaram a posição de líder mundial na exploração espacial. O vencedor poderia declarar superioridade tecnológica em relação ao outro. A União Soviética tinha uma pequena vantagem inicial:

No dia 4 de Outubro de 1957, a U.R.S.S.
lançou o Sputnik I, o primeiro satélite
feito pelo homem.

Em 1961, a União Soviética deu ao programa espacial norte-americano outro golpe quando o astronauta Yuri Gagarin se tornou o primeiro humano no espaço, a bordo da nave Vostok I que pesava 4725 kg, no dia 12 de Abril de 1961.

Vostok 1 - a cápsula em que Yuri
Gagarin efectuou a sua viagem ao
espaço.

Em 12 de Abril de 1961, aos 27 anos de idade, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta em 108 minutos, e proferiu a famosa frase "A Terra é azul".

Major Yuri Gagarin (1934-1968)

Promovido de Tenente a Major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espectacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento. Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões.

Mas de acordo com os irmãos Judica-Cordiglia da Itália, Gagarin não foi o primeiro. Eles criaram uma estação de escuta na Itália para interceptar transmissões de comunicação entre as operações na terra e a nave para as missões soviéticas e norte-americanas. Semanas antes do voo bem sucedido de Gagarin, os irmãos afirmaram que detectaram e gravaram transmissões de rádio de um astronauta que estava morrendo lentamente, sem rumo, no espaço. A União Soviética desmentiu a declaração dos irmãos.

Defensores da teoria acreditam que o governo soviético escondeu a morte do astronauta para preservar a reputação do país como líder na exploração espacial. Os defensores da teoria da conspiração reconhecem que Yuri Gagarin foi o primeiro homem a sobreviver a uma viagem ao espaço. Eles afirmam, no entanto, que a União Soviética tentou lançar duas ou mais viagens tripuladas antes de obter sucesso com Gagarin, e que pelo menos dois astronautas morreram no processo. Acredita-se também que outro astronauta, Vladimir Ilyushin, tenha pousado fora do curso, sendo detido pelo governo chinês. O governo soviético teria então suprimido a informação para evitar má publicidade no auge da Guerra Fria.

Vladimir Ilyushin foi um aviador
e piloto de testes soviético.

Vladimir IIyushin era filho de Sergey Vladimirovich Ilyushin, um dos melhores projectista russo de aviões que fundou a construtora de aviões Ilyushin. Durante a década de 1960, Serghei Ilyushin era uma figura politicamente poderosos, um vice-líder do Soviete Supremo e detentor de 3 medalhas como "Herói da União Soviética". O seu filho, Vladimir IIyushin, foi o mais ilustre dos pilotos de teste soviético: em 1959 ele estabeleceu o recorde mundial de altitude, quando alcançou 30.000 metros no seu caça a jacto Sukhoi SU-9. Em 1960 ele recebeu a sua medalha como "Herói da União Soviética" por seus voos de testes de recorde de altitude e velocidade. Talvez por causa da considerável influência de seu pai, Vladimir Ilyushin foi autorizado a juntar-se aos cosmonautas, tendo passado por um programa especial de formação intensiva e destacou-se como o cosmonauta mais talentosos do grupo.

No início de 1961, algumas fotografias foram publicados na União Soviética, que mostrava Vladimir Ilyushin em voos espaciais de formação. Segundo consta-se um de seus colegas havia sido lançado ao espaço em segredo em 2 de Fevereiro de 1961. Algo deu errado durante a primeira parte daquele voo e o piloto ficou inconsciente. Incapaz de retornar à Terra antes do início da segunda órbita e forçado a permanecer no espaço até ao próximo contacto, a fim de evitar um pouso forçado em solo estrangeiro, o cosmonauta acabou por perecer no espaço. Vladimir Ilyushin foi marcada para o voo seguinte. A sua cápsula, chamada de "Rossiya" foi lançado na manhã do dia 7 de Abril de 1961. Tem sido relatado que, mais uma vez, algo na cápsula deu errado. Antes da conclusão da primeira órbita, o piloto parou de responder às chamadas de rádio do controle de missão. Ilyushin tinha perdido a consciência e uma repetição trágica da missão de Fevereiro foi desenrolando. Devido ao elevado perfil do piloto, foi decidido tentar um pouso de emergência durante a terceira órbita. Como consequência, a cápsula "Rossiya" tocaria na China continental, um país comunista, mas com relações tensas com Moscovo na época. O procedimento normal para os desembarques Vostok seria a ejecção do piloto da cápsula a cerca de 20 mil pés, com o piloto a ser lançado com o seu pára-quedas. Mas por estar inconsciente, Vladimir Ilyushin não foi ejectado da sua cápsula "Rossiya" e sofreu ferimentos muito graves, quando a cápsula atingir o solo. Ele ficou gravemente ferido, mas vivo, ganhando a honra de ser o primeiro homem a voltar vivo a partir da órbita. As autoridades chinesas hospitalizaram Ilyushin e mantiveram-no na China durante um ano, como "convidado de honra", um eufemismo para descrever os agentes de inteligência estrangeiros. Até ao momento da sua aterragem de emergência, a notícia tinha escapado entre os estrangeiros correspondentes comunista em Moscovo que um voo espacial tripulado tinha sido realizado com um homem a bordo. Apenas um dia após a missão falhada de Ilyushin, uma decisão apressada foi feita em Moscovo para lançar o piloto Yuri Gagarin. O voo de Gagarin quase acabou em tragédia: no momento da órbita, a cápsula de descida não conseguiu desligar o módulo de serviço. A manobra havia decorrido com sucesso, cerca de 10 minutos depois da sua hora prevista, e Gagarin pousou numa área remota, longe das equipas de recuperação. Independentemente das dificuldades surgidas, a missão foi um sucesso e o voo de Gagarin captou a atenção do mundo e efectivamente conseguiu encobrir a missão abortada do outro astronauta, Vladimir Ilyushin. Por sua vez, Vladimir Ilyushin recuperado do acidente, voltou para a União Soviética em 1962 e tornou-se chefe de pilotos de testes da Sukhoi Design Bureau. Em 1999, Vladimir Iiyushin reformou-se da Força Aérea, vivendo no subúrbio de Moscovo. No dia 1 de Marco de 2010, faleceu sem nunca ter revelado ao público que teria sido o primeiro ser humano no espaço. Seria verdade ou mentira? O mistério permanece.

As evidências citadas para apoiar as teorias de astronautas fantasmas são geralmente consideradas inconclusivas, e vários casos foram confirmados como farsas. Na década de 1980, o jornalista americano James Oberg pesquisou a respeito dos desastres no programa espacial soviético, não encontrando evidências de astronautas fantasmas. Desde o colapso da União Soviética no começo da década de 1990, muitas informações até então restritas estão disponíveis, e mesmo assim não foram descobertos detalhes significativos a respeito de incidentes envolvendo astronautas.

 

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O Rosto em Marte

Na década de 70, a NASA lançou duas sondas não tripuladas, Viking 1 e Viking 2 em missões a Marte:

- Viking 1 lançada no dia 20 de Agosto de 1975; O módulo orbital da sonda Viking 1 terminou suas operações no dia 7 de Agosto de 1980. O módulo de pouso da sonda Viking 1 realizou o primeiro pouso suave sobre a superfície de Marte de um objecto construído pelo ser humano. O módulo de pouso terminou as suas operações no dia 1 de Fevereiro de 1983.

- Viking 2 lançada no dia 9 de Setembro de 1975; O módulo orbital da sonda Viking 2 terminou suas operações no dia 24 de Julho de 1978 após ter realizado 1489 órbitas em torno de Marte. O módulo de pouso da sonda Viking 2, o segundo objecto artificial a pousar suavemente sobre a superfície de Marte, cessou suas comunicações com os operadores na Terra no dia 12 de Abril de 1980.

As duas sondas fotografaram a superfície de Marte e enviaram as imagens para a NASA.

Viking I - primeira sonda a aterrar no Planeta Marte.

Primeira foto da superfície de Marte
feita pela sonda Viking I.

Foto da superfície de Marte feita pela Viking II.

Uma das fotos revelam um monte na superfície de Marte semelhante
a um rosto humano.

O Rosto de Marte foi descoberto pela sonda espacial Viking 1, em 1976, fazendo explodir a especulação sobre a existência passada de vida inteligente em Marte. Ele consiste numa estrutura rochosa que mede aproximadamente 1 km de extensão. Depois disso, a NASA chegou a conclusão de que sob iluminação solar, efeitos das sombras delineiam a forma de um rosto humano. A NASA explica que a origem do fenómeno é causado por factores naturais.

Autor e teórico de conspiração Richard Hoagland foi um passo além e disse que não apenas parecia, mas era definitivamente um rosto. Hoagland desenvolveu a teoria de que uma civilização alienígena colonizou Marte e que o rosto era a prova de uma cidade extraterrestre na região de Cydonia.

Quando outros satélites fotografaram a superfície de Marte, as imagens da região de Cydonia revelaram que o rosto era apenas um planalto que sofreu erosão. Hoagland argumentou que o equipamento que a NASA usou para tirar as fotos não era tão preciso quanto o equipamento da Viking. Também afirmou que a NASA tratou as imagens, fazendo-as parecerem menos com um rosto.

Nova foto do famoso rosto de Marte tirada pelos satélites
actuais.

 

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Planeta X

Durante meses, estranhas histórias têm circulado na Internet prevendo a passagem perto da Terra de um Planeta X, por vezes chamado de Niburu, ou em algumas versões de um cometa gigante. O nosso sistema solar possui um planeta gigante sem nome? Possui, de acordo com a teoria do Planeta X. Essa teoria afirma que nosso sistema solar tem um 10.º planeta (se contar Plutão como um planeta, caso contrário, o planeta misterioso é o nono). Acredita-se que o planeta é enorme e que logo se aproximará da Terra. Defensores dessa teoria citam os terramotos e os dados meteorológicos como provas dessa influência de crescimento do planeta na Terra. Eles também afirmam que o governo está forçando os observatórios a fecharem para manter em segredo a aproximação do planeta e evitar pânico. Vários astrónomos disseram que não havia provas para a teoria do Planeta X, e que, se o planeta realmente existisse, os humanos seriam capazes de vê-lo mesmo sem um telescópio. Como até ao momento não existem comprovações científicas a esse respeito, a existência de Nibiru e da sua influência sobre a Terra, baseia-se na crença. Acreditar que o Planeta X é uma realidade, hoje em dia, é um factor pessoal, seja através de alguma religião, estudo e forma de interpretação da Bíblia, civilizações antigas, entre outros.

Ilustração de como seria a passagem do Planeta X
pelo Planeta Terra.

 

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O Satélite Espião USA 193

Em 14 de Dezembro de 2006, a Base da Força Aérea de Vandenberg lançou um foguete carregando um satélite chamado USA 193. Esse satélite fazia parte do programa de inteligência do NRO (National Reconnaissance Office - Escritório Nacional de Reconhecimento). Em outras palavras, era um satélite espião. Ele teve problemas para se manter em órbita, e no fim de 2007, a Força Aérea determinou que logo se chocaria contra a Terra. O governo norte-americano anunciou em Janeiro de 2008 que pretendia derrubar o satélite com um míssil.

Por que derrubar o satélite? O governo disse que era porque o tanque de combustível do satélite continha hidrazina, que é tóxica. Se o tanque de combustível suportasse a reentrada, poderia pousar numa área habitada.

Em 20 de Fevereiro de 2008, os Estados
Unidos lançaram um míssil e alcançaram
o USA 193.

Algumas pessoas acreditam que o governo não contou a história toda:
- Dizem que o governo também queria impedir que o satélite caísse em outro país.
- Outras vão além e sugerem que os Estados Unidos queriam apenas mostrar ao mundo que eram capazes de derrubar um satélite com um míssil.
Em 2007, a China destruiu um satélite meteorológico com um míssil, chamando a operação de teste. Esse teste espalhou fragmentos numa área ao redor da Terra repleta de outros satélites, colocando em perigo esses satélites. Em contrapartida, a abordagem dos Estados Unidos era derrubar o USA 193 quando ele atingisse uma órbita baixa o suficiente para minimizar o risco a outros satélites.

O governo norte-americano estava usando o USA 193 como desculpa para reagir ao míssil de teste da China? Algumas pessoas acham que sim.