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Telescópio Espacial Gigante

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Especial Telescópios: Telescópio Espacial Gigante

Com informações da RAS

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Concepção artística da construção do telescópio Atlast no espaço - o espelho segmentado teria 20 metros de diâmetro.[Imagem: NASA/STScI]

Telescópio Espacial de Tecnologias Avançadas

Enquanto outros pesquisadores pensam em telescópios formados por poeira inteligente, em óptica quântica ou em telescópios sólidos, o professor Martin Barstow, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, acredita que é tudo uma questão de usar a velha e boa tecnologia óptica para construir telescópios maiores.

O Telescópio Espacial Hubble tem encantado os astrônomos e o público há quase 25 anos. Mas o sucessor do Hubble, o telescópio espacial James Webb, que deverá ser lançado em 2018, terá um tempo de vida bem mais curto.

Por isso, o professor Barstow está conclamando os governos e as agências espaciais de todo o mundo para apoiar a construção de um telescópio espacial ainda maior, conhecido como ATLAST - Telescópio Espacial de Grande Abertura com Tecnologias Avançadas, na sigla em inglês.

O Atlast, que seria o sucessor do James Webb, seria um instrumento que daria aos astrônomos uma boa chance de detectar indícios de vida em planetas em torno de outras estrelas.

Montagem espacial

O conceito está atualmente em estudos e desenvolvimento por parceiros nos EUA e na Europa.

O rascunho fala de um telescópio com um espelho de 20 metros de diâmetro, capaz de detectar luz visível e também operar do ultravioleta distante até os confins infravermelhos do espectro.

Isso o tornaria capaz de analisar a luz de planetas do tamanho da Terra em órbita em torno de estrelas próximas, em busca de leituras nos seus espectros de emissão que possam indicar coisas como oxigênio molecular, ozônio, água e metano - todos potencialmente indicadores da presença de vida.


O Atlast também seria capaz de ver como as superfícies dos exoplanetas mudam com as estações do ano.

Se o projeto for levado adiante, o ATLAST poderá ser lançado por volta de 2030.

Antes que isso aconteça, porém, existem desafios técnicos a superar, tais como a necessidade de melhorar a sensibilidade dos sensores de luz e aumentar a eficiência dos revestimentos dos espelhos.

Uma das ideias para facilitar a construção de um equipamento tão grande em órbita seria montá-lo no espaço, enviando as peças em vários foguetes. As naves e a estrutura para que isso pudesse ser feito também estão sendo desenvolvidas, entre outros objetivos, para estudar e explorar asteroides.


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