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Notícias Sogra mata nora (e filha) com raticida no Brasil. Filho estará envolvido

Lordelo

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Um médico e a sua mãe foram indiciados por homicídio por negligência depois de a mulher do profissional de saúde, de 37 anos, morrer, em março, na sequência da ingestão de veneno para ratos, no município paulista de Ribeirão Preto, no Brasil.


Segundo escreve este sábado o g1, os dois negaram ter qualquer envolvimento no crime, mas a justiça levantou suspeitas sobre os contornos do caso.


A justiça acredita que as motivações para o crime terão sido financeiras, apesar de não detalhar quanto é que a morte de Larissa os poderia beneficiar a este nível. "Os dois teriam interesses financeiros. É muito evidenciado para a gente, através de trocas de mensagens. Toda a cronologia que o Luiz colocou no computador dele, as provas que ele apresentou, ficou bem claro que o crime foi premeditado. A Larissa já vinha passando mal ao longo da semana. O Luiz, de acordo com relatos de testemunhas, a impediu que procurasse exame médico."


De acordo com a imprensa brasileira, a vítima, Larissa Rodrigues, já tinha vindo a queixa-se de estar a passar mal, nomeadamente, com diarreia, mas o marido, Luiz Garnica, insistiu em que esta não fosse até ao hospital.


"Em relação a esses quadros de diarreia que ela teve, o Luiz, em momento algum, proíbe ela de procurar um médico, de ir a um hospital. O fato de ele ser médico e querer tratar a esposa, é algo natural, normal e esperado. Se o Luiz deixa de tratá-la, o que vai ser dito? O Luiz é médico e deixou de cuidar da esposa", retorquiu a defesa o médico.


A carta da sogra e a mensagem para a amante


Segundo o inquérito citado pelo g1, a mãe do médico, Elizabete Arrabaça, esteve na casa onde o casal morava no da anterior à morte de Larissa, uma professora de pilates. No início de junho, quando já estava detida, Elizabete escreveu uma carta em que confirma que possa ter dado o veneno à nora, quando lhe deu comprimidos para o estômago, mas sublinha que de forma acidental. Mãe e filho foram detidos em maio.


"Meu estômago estava doendo. Peguei o vidro do Omeprazol [medicamento para o estômago] e tomei duas cápsulas. Daí, ela [Larissa] disse que a marmita não tinha caído bem no estômago dela, e eu falei: 'posso ir ao banheiro?'. Nisso, a Pandora [cachorra] pulou da cadeira, e a Larissa disse: 'posso tomar esse Omeprazol para ver se eu melhoro, sogra?'. Eu disse: 'claro que pode'", lê-se na carta, citada pelo g1.


A sogra terá também tomado um comprimido que tinha a presença do veneno em causa, de acordo com o que indica a perícia. Segundo Elizabete, o veneno de rato foi conseguido pela sua filha, Nathália Garnica, para dar a vizinhos que possuem propriedades rurais.


"A conclusão que cheguei nesses dias, orando muito a Deus e suplicando uma luz divina, é de que Nathália havia colocado o veneno nas cápsulas de Omeprazol. Não existe outra explicação. Infelizmente, perdi duas filhas", escreveu Elizabete.

Na missiva, a mulher escreveu ainda que "sabia que ia morrer" também, dado que também tinha tomado os comprimidos, desfecho que não aconteceu. A sogra terá também pesquisado os efeitos do raticida.







Note-se que Nathália morreu um mês antes de Larissa, aos 42 anos, após ter um enfarte do miocárdio. Não tinha problemas de saúde conhecidos, mas tinha lesões no pulmão e no coração: tal como Larissa, que não tinha sinais de violência.


Perante a situação, o corpo de Nathália foi exumado e novamente analisado, o que permitiu perceber que ela também morreu por ingestão do mesmo raticida.

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Quanto ao marido, a justiça indica ainda que Luiz Garnica enviou uma mensagem à sua amante sobre a morte da esposa às 10h25 do dia seguinte à sua morte, quando foi chamado o socorro. Os operacionais chegaram às 10h34, e por volta das 10h40 é declarado o óbito. "Mesmo assim, ele fez manobras de ressuscitação na frente da médica, simulou uma emoção quando a médica disse que ela já estava em óbito, quer dizer, tudo isso mostra que ele estava, realmente, participando de uma cena, porque já sabia que a Larissa estava morta e a primeira pessoa que informou sobre a morte foi a amante", explica a acusação.


Há também vários álibis 'à espera' para o marido, já que à hora da morte este tem registo de uma fotografia tirada com a amante, assim como colocou numa aplicação o caminho até casa.

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