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Secretário do Tesouro dos EUA diz que não há razão para presidente da Reserva Federal se demitir
Jerome Powell tem sido alvo de ataques repetidos, especialmente por parte do Presidente norte-americano, Donald Trump.
O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, considerou esta terça-feira que não há qualquer razão para que o presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed), Jerome Powell, se demita no imediato.
"Nada me diz atualmente que ele deveria renunciar", assegurou Bessent numa entrevista à Fox Business.
O mandato de Powell à frente da Fed termina em maio de 2026.
Powell sempre disse que queria cumprir o mandato na íntegra.
O secretário do Tesouro parecia querer esta terça-feira acalmar o chefe da Fed, que tem sido alvo de ataques repetidos, especialmente por parte do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Trump, que chama a Powell de "tarde demais", defende que a Fed já deveria ter reduzido as taxas de juro diretoras em três pontos percentuais para apoiar a economia norte-americana, considerando que aquela diminuição teria permitido economizar "1.000 mil milhões" em juros sobre a dívida públicas, sem especificar em que período.
Na segunda-feira, Bessent defendeu que era necessário "examinar a instituição da Fed como um todo e [garantir que fosse eficaz".
"Temos que nos perguntar: a organização conseguiu cumprir sua missão?", disse.
A Fed possui um mandato duplo, que consiste em manter a inflação norte-americana em torno de 2% a longo prazo e garantindo as condições para manter o pleno emprego nos Estados Unidos.
Mas, considerando que o segundo objetivo foi cumprido atualmente, a Fed fez a opção de se concentrar na inflação por vários meses, mantendo altas taxas, entre 4,25% e 4,50%, desde que os preços não tenham retornado de forma sustentável em torno de 2% de aumento homólogo.
O Índice de Medição de Inflação da ICC, ao qual as pensões dos norte-americanos são indexadas, subiu em termos homólogos para 2,7% em junho, em comparação com 2,4% em maio.
Trump ameaçou na semana passada demitir Powell, antes de finalmente parecer desistir.
De acordo com o Daily Wall Street Journal, a desistência teria ocorrido após uma conversa com Bessent, que procurou dissuadir o Presidente norte-americano.
Esta informação foi negada na segunda-feira pelo secretário do Tesouro à CNBC.
Mas no mesmo dia, Bessent considerou na rede social X que a Fed "perdeu de vista a sua independência em relação à sua principal missão de política monetária".
"Esta autonomia está ameaçada por uma evolução persistente do seu mandato que o leva a interferir em campos além da sua missão principal", acrescentou Bessent, o que causa "críticas justificáveis que prejudicam desnecessariamente a sua preciosa independência", sem especificar a que áreas se estava a referir.
Correio da Manhã

Jerome Powell tem sido alvo de ataques repetidos, especialmente por parte do Presidente norte-americano, Donald Trump.
O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, considerou esta terça-feira que não há qualquer razão para que o presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed), Jerome Powell, se demita no imediato.
"Nada me diz atualmente que ele deveria renunciar", assegurou Bessent numa entrevista à Fox Business.
O mandato de Powell à frente da Fed termina em maio de 2026.
Powell sempre disse que queria cumprir o mandato na íntegra.
O secretário do Tesouro parecia querer esta terça-feira acalmar o chefe da Fed, que tem sido alvo de ataques repetidos, especialmente por parte do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Trump, que chama a Powell de "tarde demais", defende que a Fed já deveria ter reduzido as taxas de juro diretoras em três pontos percentuais para apoiar a economia norte-americana, considerando que aquela diminuição teria permitido economizar "1.000 mil milhões" em juros sobre a dívida públicas, sem especificar em que período.
Na segunda-feira, Bessent defendeu que era necessário "examinar a instituição da Fed como um todo e [garantir que fosse eficaz".
"Temos que nos perguntar: a organização conseguiu cumprir sua missão?", disse.
A Fed possui um mandato duplo, que consiste em manter a inflação norte-americana em torno de 2% a longo prazo e garantindo as condições para manter o pleno emprego nos Estados Unidos.
Mas, considerando que o segundo objetivo foi cumprido atualmente, a Fed fez a opção de se concentrar na inflação por vários meses, mantendo altas taxas, entre 4,25% e 4,50%, desde que os preços não tenham retornado de forma sustentável em torno de 2% de aumento homólogo.
O Índice de Medição de Inflação da ICC, ao qual as pensões dos norte-americanos são indexadas, subiu em termos homólogos para 2,7% em junho, em comparação com 2,4% em maio.
Trump ameaçou na semana passada demitir Powell, antes de finalmente parecer desistir.
De acordo com o Daily Wall Street Journal, a desistência teria ocorrido após uma conversa com Bessent, que procurou dissuadir o Presidente norte-americano.
Esta informação foi negada na segunda-feira pelo secretário do Tesouro à CNBC.
Mas no mesmo dia, Bessent considerou na rede social X que a Fed "perdeu de vista a sua independência em relação à sua principal missão de política monetária".
"Esta autonomia está ameaçada por uma evolução persistente do seu mandato que o leva a interferir em campos além da sua missão principal", acrescentou Bessent, o que causa "críticas justificáveis que prejudicam desnecessariamente a sua preciosa independência", sem especificar a que áreas se estava a referir.
Correio da Manhã