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Salmão: o peixe que ajuda a estudar

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Salmão: o peixe que ajuda a estudar

Elsa Feliciano (nutricionista)





O princípio do ano lectivo é o melhor momento para criar novos e bons hábitos à hora das refeições. E quando existem estudos que comprovam que os alimentos ricos em ómega 3 ajudam a aumentar o rendimento escolar dos filhos, mais razões para mudar, certo?

É o caso do estudo publicado na American Journal of Clinical Nutrition, em Fevereiro de 2010, que conclui que o consumo regular de alimentos ricos em ómega 3, em especial os peixes gordos de origem marinha, como é o caso do salmão, melhoram a capacidade de aprendizagem das crianças, revelando efeitos positivos sobre as funções cerebrais associadas à memória dos mais novos. Mas há outros benefícios a ter em conta:


Potencia a memória e o desenvolvimento cognitivo - O consumo regular de alimentos ricos em Ómega 3 aumenta o número de glóbulos vermelhos do sangue, o que influencia de forma positiva os níveis de atenção das crianças, facilitando desta forma o seu desenvolvimento intelectual


Melhora a capacidade visual - Sendo o DHA um dos componentes estruturais da retina, a membrana do olho responsável pela formação das imagens, o consumo adequado deste ácido gordo, favorece o desenvolvimento da retina


Previne problemas associados ao deficit de atenção e hiperactividade - Os especialistas contam com inúmeros estudos que demonstram que o distúrbio comportamental e os problemas de aprendizagem estão associados a uma deficiente ingestão de ómega 3. Esta deficiência parece ter maior impacto no sexo masculino,
porque as suas necessidades de ácidos gordos essenciais são, em geral, muito superiores

Uma vez que o nosso organismo não consegue sintetizar quantidades suficientes de ácidos gordos EPA e DHA, mais conhecidos por ómega 3, a alimentação constitui a melhor forma de obter esta gordura essencial. Por isso o aumento do consumo peixe gordo, como é o caso do salmão, é tão importante para as crianças.

Pelo menos duas vezes por semana
«Não gosto! Não quero!» Esta é a ladainha que muitos pais ouvem todos os dias. Para dar a volta ao problema, o truque está em variar, não desistir e encontrar soluções, sem espinhas! Apesar das manhas à mesa, lembre-se que as recomendações sugerem o consumo mínimo de duas vezes por semana de peixe gordo de origem marinha, o que corresponde à ingestão de 45 mg/dia de EPA + DHA.

Na hora de pensar no que vai fazer para o jantar, pode sempre recorrer a soluções já preparadas - peixe ao natural, panado - nutricionalmente correctas e seguras, que lhe permitem cumprir o desafio e criar novos e saborosos pratos, como por exemplo, uma salada russa ou massa cotovelo com legumes com duas ou três tiras de salmão panadas.

Dê o exemplo
Por mais que o seu filho diga que não gosta de peixe, lembre-se: o seu exemplo é essencial! Os pais que não apreciam peixe têm também alguma dificuldade em convencer os mais pequenos a experimentar. As crianças precisam de tempo para se habituar às novas texturas e sabores do peixe. Por isso, ofereça-lhes peixe e nunca desista, aproveite as soluções sem espinhas para que eles não tenham razão para resistir.
 
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