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Torneio das Seis Nações: Inglaterra e França são favoritas mas pandemia pode ser obstáculo
Inglaterra e França partem no sábado como favoritos à conquista do torneio das Seis Nações 2021 de râguebi, numa edição em que o maior obstáculo parece ser a pandemia de covid-19.
Apenas três meses após o triunfo dos ingleses na edição de 2020, concluída em 31 de outubro, precisamente devido à pandemia, as nações do mais antigo torneio de râguebi do mundo voltam a enfrentar o 'fantasma' do adiamento e sobretudo as constantes mudanças das medidas de combate à doença nos diversos países.
Mas, situação sanitária à parte, a Inglaterra é a favorita dos apostadores para conquistar o quarto título em seis anos sob o comando de Eddie Jones, técnico que impôs na seleção da 'rosa' um estilo que alguns acusam de 'resultadista', mas que o australiano prefere apelidar de "râguebi efetivo".
Ao triunfo no Seis Nações de 2020, os ingleses juntaram o título da primeira Taça de Outono, batendo a França na final, mas Jones já avisou que "se houve algo que desapontou" a Inglaterra foi "nunca ter conseguido jogar tão bem como queria".
"Queremos dominar os adversários em toda a extensão do jogo. Nalguns jogos pode ser nas fases estáticas, noutros a jogar nas franjas do 'ruck', noutros a jogar ao pé. Trata-se de encontrar o método adequado para cada jogo, aplicá-lo bem e dominar o adversário", explicou o selecionador dos ingleses.
Pelo contrário, a França tem feito as delícias dos seus adeptos (e não só) com a sua jovem e irreverente equipa em crescimento, que, no ano passado, só perdeu para os ingleses, tanto o Seis Nações como a Taça de Outono, na diferença de pontos marcados e sofridos e na final da competição, respetivamente.
Com mais pontos marcados (138) e mais ensaios (17) do que todos os adversários no Seis Nações do ano passado, os 'gauleses' de Fabien Galthié claudicaram apenas na defesa, mas o treinador adjunto Raphael Ibañez já mostrou confiança de que a equipa "pode subir um degrau".
"A França tem equipa para lutar por títulos. Não podemos fazer muito mais do que ser ambiciosos e essa é a mensagem que estamos a passar aos jogadores", frisou Ibañez.
As duas seleções defrontam-se na quarta jornada, em 13 de março, em Londres, num encontro que poderá definir as contas do título.
Quanto aos restantes 'candidatos', a Irlanda volta a 'correr por fora', depois de terminar logo atrás de ingleses e gauleses tanto no Seis Nações como na Taça de Outono. A seu favor joga o facto de receber precisamente esses dois rivais nos únicos dois jogos que tem em Dublin nesta edição.
O País de Gales, campeão em 2019 com triunfos em todos os jogos (Grand Slam), tem praticado um râguebi mais veloz do que então, sob o comando do neozelandês Wayne Pivac, mas precisa de aliar resultados à qualidade de jogo, uma vez que venceu apenas três das últimas 10 partidas.
Escócia e Itália, mais uma vez, devem discutir entre si a 'colher de pau', troféu imaginário para o último classificado do torneio, sem embargo de uma ou outra conseguirem uma surpresa, como na quarta jornada de 2020, quando os escoceses venceram a França por 28-17, resultado que, provavelmente, custou o título aos 'bleus'.
A incerteza em torno da evolução da situação pandémica, no entanto, mantém em aberto a possibilidade de adiamento de jogos, o que o diretor executivo da competição, Ben Morel, já disse que será o cenário mais provável no caso de haver novas restrições devido à pandemia de covid-19.
Calendário do torneio das Seis Nações 2021:
1.ª jornada
06 fev, Itália-França, 14:15
06 fev, Inglaterra-Escócia, 16:45
07 fev, País de Gales-Irlanda, 15:00
Torneio das Seis Nações de râguebi: a histórica vitória da Escócia
A Escócia conquistou este sábado um histórico triunfo por 11-6 sobre a Inglaterra em Twickenham, 38 anos após a sua última vitória em Londres em partidas a contar para o Torneio das Seis Nações de râguebi.
No ano em que se celebra o 150.º aniversário da histórica rivalidade entre os dois países na modalidade da bola oval, os escoceses voltaram, por fim, a vencer fora de portas e ergueram a Calcutta Cup, troféu paralelo em disputa nos jogos entre as duas seleções no torneio que ainda era o "Cinco Nações" na última vez que os escoceses tinham vencido na capital inglesa.
Um ensaio de Duhan van der Merwe ainda na primeira parte e um par de penalidades convertidas por Finn Russel garantiram o triunfo sobre uma Inglaterra muito indisciplinada, que, tal como há 38 anos, não conseguiu fazer qualquer ensaio e acabou por conceder a primeira derrota em casa na competição nos últimos três anos.
A Inglaterra, campeã em título da mais antiga competição de râguebi do mundo, tem agora de recuperar pontos para alcançar o objetivo de revalidar o título, tal como no ano passado, quando perdeu o primeiro desafio em França (24-17).
"A Escócia jogou muito bem. Tinham um plano de jogo que executaram muito bem. Só podemos culpar-nos a nós próprios. Parabéns à Escócia, que foi melhor do que nós hoje", resignou-se o selecionador inglês, Eddie Jones.
"É fantástico para nós. Não podemos repetir o que aconteceu no passado, isso já lá vai. Mas depende de nós o que vai acontecer no futuro", exultou o capitão escocês, Stuart Hogg, após o quarto triunfo consecutivo na competição.
Antes de os escoceses fazerem história em Londres, a França venceu em Itália por 50-10 com ponto de bónus ofensivo e isolou-se com cinco pontos no comando do torneio das Seis Nações logo na primeira jornada, que termina no domingo com o País de Gales-Irlanda.
País de Gales conquista sexto título do torneio das Seis Nações
O País de Gales conquistou esta sexta-feira o seu sexto título do torneio das Seis Nações, após a derrota da França frente à Escócia por 27-23, em Paris, em partida em atraso da terceira jornada da competição.
Os 'bleus' precisavam de vencer com quatro ensaios e por mais de 21 pontos de diferença para igualar os galeses no primeiro lugar e vencer o torneio pela diferença de pontos marcados e sofridos, mas acabaram surpreendentemente derrotados e no segundo lugar.
A equipa de Fabien Galthié tinha negado ao País de Gales, na semana passada, o título e o sexto Grand Slam desde a entrada da Itália no antigo Cinco Nações, ao vencer por 32-30 com dois ensaios 'tardios' que não fizeram mais do que adiar a festa galesa.
Foi o segundo título em três anos para o País de Gales, que vive uma autêntica montanha-russa depois de, em 2020, no ano de estreia do neozelandês Wayne Pivac, ter terminado a competição no quinto lugar, apenas à frente da Itália.
Menos de um ano volvido, os triunfos por 21-16 sobre a Irlanda (em casa), 25-24 na Escócia, 40-24 com a Inglaterra (casa) e 48-7 em Itália permitiram a reconquista do título, apesar do tal desaire (32-30) em Paris.