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Recolha selectiva porta-a-porta em 38% da cidade de Lisboa
A recolha selectiva de lixo porta-a-porta cobre actualmente 38% das habitações de Lisboa, sendo o objectivo da autarquia atingir a totalidade dos fogos até ao início de 2014.
Em entrevista à agência Lusa, o director do departamento de Higiene Urbana e Resíduos Tóxicos (DHURS) da Câmara de Lisboa sublinhou que são perto de 100 mil fogos os actualmente abrangidos pela recolha selectiva porta-a-porta, sendo o objectivo do executivo alargar o método a toda a cidade e, desse modo, «poder retirar da via pública os ecopontos» actualmente existentes.
«Além do impacto visual negativo que estes equipamentos [ecopontos] têm, as pessoas utilizam-nos de maneira menos correcta, inclusive depositam muitos resíduos indevidamente em seu redor. Isto faz aquilo que vulgarmente chamamos de lixeiras, com graves problemas para a saúde», assinala Carlos Ferreira.
Sublinhando a necessidade de «reduzir a quantidade de resíduos» que se produzem e apelando à «reutilização», o director do DHURS frisa que a reciclagem de materiais recolhidos porta-a-porta permite às pessoas participar de uma forma «cómoda e correcta» em todo o processo.
A cidade de Lisboa encontra-se actualmente dividida em oito áreas de intervenção a nível de recolha de lixo, cobrindo o DHURS uma área de quase 70 quilómetros quadrados.
Telheiras, Paço do Lumiar, Bairro Tóbis e Bairro das Mouras são as mais recentes áreas da capital abrangidas pela recolha selectiva de lixo porta-a-porta, sendo que cada vez que um novo projecto é implementado existe «um trabalho muito grande de bastidores», a nível técnico, na «reformulação de circuitos», e no contacto directo com os moradores.
«As pessoas tinham seis dias de recolha de resíduos indiferenciados. Agora passam a ter exactamente os mesmos dias de recolha, só que, três vezes por semana são recolhidos os lixos indiferenciados, duas vezes são recolhidas embalagens, e uma vez é recolhido papel. Para as pessoas, a nível de organização, tem de haver, de facto, uma maior disciplina», nota Carlos Ferreira.
O responsável do DHURS frisou ainda à Lusa que não se justifica por agora um dia concreto para a recolha de vidro, devido às «quantidades mais reduzidas» de lixo produzido.
Reconhecendo «algumas dificuldades» na integração do novo modelo, Carlos Ferreira é da opinião de que «as pessoas aderem» ao método actual de recolha selectiva, sendo que nos «casos de maior dificuldade» o DHURS reúne-se com os moradores na procura de «mecanismos» para que as novas regras sejam cumpridas, encontros esses que, «regra geral», têm resultado.
«Nos locais onde estamos a implementar a recolha selectiva porta-a-porta nota-se de uma maneira visível a diminuição das lixeiras colocadas junto aos ecopontos», finaliza.
A recolha selectiva de lixo porta-a-porta cobre actualmente 38% das habitações de Lisboa, sendo o objectivo da autarquia atingir a totalidade dos fogos até ao início de 2014.
Em entrevista à agência Lusa, o director do departamento de Higiene Urbana e Resíduos Tóxicos (DHURS) da Câmara de Lisboa sublinhou que são perto de 100 mil fogos os actualmente abrangidos pela recolha selectiva porta-a-porta, sendo o objectivo do executivo alargar o método a toda a cidade e, desse modo, «poder retirar da via pública os ecopontos» actualmente existentes.
«Além do impacto visual negativo que estes equipamentos [ecopontos] têm, as pessoas utilizam-nos de maneira menos correcta, inclusive depositam muitos resíduos indevidamente em seu redor. Isto faz aquilo que vulgarmente chamamos de lixeiras, com graves problemas para a saúde», assinala Carlos Ferreira.
Sublinhando a necessidade de «reduzir a quantidade de resíduos» que se produzem e apelando à «reutilização», o director do DHURS frisa que a reciclagem de materiais recolhidos porta-a-porta permite às pessoas participar de uma forma «cómoda e correcta» em todo o processo.
A cidade de Lisboa encontra-se actualmente dividida em oito áreas de intervenção a nível de recolha de lixo, cobrindo o DHURS uma área de quase 70 quilómetros quadrados.
Telheiras, Paço do Lumiar, Bairro Tóbis e Bairro das Mouras são as mais recentes áreas da capital abrangidas pela recolha selectiva de lixo porta-a-porta, sendo que cada vez que um novo projecto é implementado existe «um trabalho muito grande de bastidores», a nível técnico, na «reformulação de circuitos», e no contacto directo com os moradores.
«As pessoas tinham seis dias de recolha de resíduos indiferenciados. Agora passam a ter exactamente os mesmos dias de recolha, só que, três vezes por semana são recolhidos os lixos indiferenciados, duas vezes são recolhidas embalagens, e uma vez é recolhido papel. Para as pessoas, a nível de organização, tem de haver, de facto, uma maior disciplina», nota Carlos Ferreira.
O responsável do DHURS frisou ainda à Lusa que não se justifica por agora um dia concreto para a recolha de vidro, devido às «quantidades mais reduzidas» de lixo produzido.
Reconhecendo «algumas dificuldades» na integração do novo modelo, Carlos Ferreira é da opinião de que «as pessoas aderem» ao método actual de recolha selectiva, sendo que nos «casos de maior dificuldade» o DHURS reúne-se com os moradores na procura de «mecanismos» para que as novas regras sejam cumpridas, encontros esses que, «regra geral», têm resultado.
«Nos locais onde estamos a implementar a recolha selectiva porta-a-porta nota-se de uma maneira visível a diminuição das lixeiras colocadas junto aos ecopontos», finaliza.
Diário Digital / Lusa