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Rússia insiste em atingir objetivos do início da guerra na Ucrânia apesar da ameaça de tarifas de Trump
Donald Trump deu a Moscovo, a 14 de julho, um prazo de 50 dias para concordar com um cessar-fogo, perante a ameaça de enfrentar sanções mais duras.
A Rússia diz que está aberta a estabelecer a paz com a Ucrânia, mas que a prioridade do país continua a ser alcançar os objetivos que levaram ao início da guerra, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, este domingo. A afirmação surge dias depois do presidente dos EUA, Donald Trump, ter dado a Moscovo, a 14 de julho, um prazo de 50 dias para concordar com um cessar-fogo, perante a ameaça de enfrentar sanções mais duras.
Dmitry Peskov, e outros responsáveis russos rejeitam repetidamente as acusações de Kiev e dos seus aliados ocidentais de estarem a atrasar as conversações para a paz.
"O Presidente Putin tem falado repetidamente do seu desejo de levar a resolução do conflito ucraniano a uma conclusão pacífica o mais rapidamente possível. Trata-se de um processo longo, que exige esforço e não é fácil", disse Peskov ao repórter da televisão estatal Pavel Zarubin, cita a Associated Press. "O mais importante para nós é atingir os nossos objetivos. Os nossos objetivos são claros", acrescentou.
O Kremlin continua a defender que qualquer acordo de paz deverá incluir a retirada da Ucrânia das quatro regiões que a Rússia anexou ilegalmente em setembro de 2022 e a renúncia da Ucrânia à candidatura à NATO.
Num discurso no sábado à noite, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky informou que os funcionários ucranianos propuseram um nova ronda de conversações para a paz, esta semana. Este domingo, a imprensa estatal russa refere que ainda não foi fixada nova data para as negociações.
Recorde-se que, a 14 de julho, Donald Trump ameaçou a Rússia de que os EUA iriam aplicar tarifas de 100% ao país, se não houvesse acordo com a Ucrânia em 50 dias. O presidente norte-americano não avançou pormenores sobre a aplicação destas tarifas, mas prometeu enviar armas para a NATO.
Enquanto as negociações se encontram num impasse, a Rússia e a Ucrânia continuam a trocar ataques de drones.
A força aérea ucraniana afirmou ter abatido 18 dos 57 drones do tipo Shahed e drones de engodo lançados pela Rússia durante a noite de sábado, tendo outros sete desaparecido dos radares ucranianos.
Já o Ministério da Defesa russo afirmou que as suas forças abateram durante a noite 93 drones ucranianos que visavam o território russo, incluindo pelo menos 15 que pareciam dirigir-se para Moscovo, refere a AP.
Correio da Manhã

Donald Trump deu a Moscovo, a 14 de julho, um prazo de 50 dias para concordar com um cessar-fogo, perante a ameaça de enfrentar sanções mais duras.
A Rússia diz que está aberta a estabelecer a paz com a Ucrânia, mas que a prioridade do país continua a ser alcançar os objetivos que levaram ao início da guerra, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, este domingo. A afirmação surge dias depois do presidente dos EUA, Donald Trump, ter dado a Moscovo, a 14 de julho, um prazo de 50 dias para concordar com um cessar-fogo, perante a ameaça de enfrentar sanções mais duras.
Dmitry Peskov, e outros responsáveis russos rejeitam repetidamente as acusações de Kiev e dos seus aliados ocidentais de estarem a atrasar as conversações para a paz.
"O Presidente Putin tem falado repetidamente do seu desejo de levar a resolução do conflito ucraniano a uma conclusão pacífica o mais rapidamente possível. Trata-se de um processo longo, que exige esforço e não é fácil", disse Peskov ao repórter da televisão estatal Pavel Zarubin, cita a Associated Press. "O mais importante para nós é atingir os nossos objetivos. Os nossos objetivos são claros", acrescentou.
O Kremlin continua a defender que qualquer acordo de paz deverá incluir a retirada da Ucrânia das quatro regiões que a Rússia anexou ilegalmente em setembro de 2022 e a renúncia da Ucrânia à candidatura à NATO.
Num discurso no sábado à noite, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky informou que os funcionários ucranianos propuseram um nova ronda de conversações para a paz, esta semana. Este domingo, a imprensa estatal russa refere que ainda não foi fixada nova data para as negociações.
Recorde-se que, a 14 de julho, Donald Trump ameaçou a Rússia de que os EUA iriam aplicar tarifas de 100% ao país, se não houvesse acordo com a Ucrânia em 50 dias. O presidente norte-americano não avançou pormenores sobre a aplicação destas tarifas, mas prometeu enviar armas para a NATO.
Enquanto as negociações se encontram num impasse, a Rússia e a Ucrânia continuam a trocar ataques de drones.
A força aérea ucraniana afirmou ter abatido 18 dos 57 drones do tipo Shahed e drones de engodo lançados pela Rússia durante a noite de sábado, tendo outros sete desaparecido dos radares ucranianos.
Já o Ministério da Defesa russo afirmou que as suas forças abateram durante a noite 93 drones ucranianos que visavam o território russo, incluindo pelo menos 15 que pareciam dirigir-se para Moscovo, refere a AP.
Correio da Manhã