As cinzas resultantes da queima de carvão e fuelóleo para a produção de electricidade na Central Termoeléctrica da Tapada do Outeiro, Gondomar, poderão vir a ser depositadas num aterro que não garante condições de impermeabilidade, alerta hoje a Quercus.
Actualmente as cinzas estão no aterro daquela central. Mas poderão estar prestes a mudar de sítio devido à construção da Auto-estrada A41/IC24 que vai obrigar à remoção de parte desse aterro.
A solução parece ser um aterro para resíduos inertes “sem que para tal tenha sido feita uma caracterização correcta que permita avaliar o real perigo para o ambiente”, alerta a associação ambientalista.
Ora, segundo escreve a Quercus em comunicado, “numa área de milhares de metros quadrados e com um volume superior a 200 mil metros cúbicos, foram somente recolhidas duas amostras, não obedecendo a qualquer tipo de norma, a 50 centímetros de profundidade e, como refere o estudo, com muita terra vegetal e raízes de plantas”.
A associação já enviou uma carta, com data de 28 de Janeiro, à ministra do Ambiente Dulce Pássaro a questionar se “vai aceitar que os resíduos em causa venham a ter como destino um aterro de inertes, que não garante condições de impermeabilidade, sem que sejam feitas as adequadas caracterizações”.
Durante décadas, a central queimou carvão das minas da bacia carbonífera do Douro e fuelóelo, o que resultou em milhares de toneladas de cinzas.
publico
Actualmente as cinzas estão no aterro daquela central. Mas poderão estar prestes a mudar de sítio devido à construção da Auto-estrada A41/IC24 que vai obrigar à remoção de parte desse aterro.
A solução parece ser um aterro para resíduos inertes “sem que para tal tenha sido feita uma caracterização correcta que permita avaliar o real perigo para o ambiente”, alerta a associação ambientalista.
Ora, segundo escreve a Quercus em comunicado, “numa área de milhares de metros quadrados e com um volume superior a 200 mil metros cúbicos, foram somente recolhidas duas amostras, não obedecendo a qualquer tipo de norma, a 50 centímetros de profundidade e, como refere o estudo, com muita terra vegetal e raízes de plantas”.
A associação já enviou uma carta, com data de 28 de Janeiro, à ministra do Ambiente Dulce Pássaro a questionar se “vai aceitar que os resíduos em causa venham a ter como destino um aterro de inertes, que não garante condições de impermeabilidade, sem que sejam feitas as adequadas caracterizações”.
Durante décadas, a central queimou carvão das minas da bacia carbonífera do Douro e fuelóelo, o que resultou em milhares de toneladas de cinzas.
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