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Quem era o irmão de Diogo Jota: um extremo em ascensão com uma carreira que valia por si
Tinha 25 anos. André Silva morreu no acidente que também vitimou o internacional português.
André Silva era um extremo irreverente que vinha a assumir-se com importância no Penafiel, da II Liga portuguesa de futebol, antes de morrer esta quinta-feira, aos 25 anos, num acidente que também vitimou fatalmente o irmão Diogo Jota.
Ainda que não tenha atingido a notoriedade futebolística do irmão, André Silva consolidava uma carreira em promissora ascensão, depois de duas épocas em que se revelou nos relvados do segundo escalão do futebol português.
Durante esse período, ao comando de Hélder Cristóvão, no Penafiel, foi escolha predominante para o 'onze' inicial, mas também não se abstinha de agitar o jogo de forma muito interventiva quando era lançado já no decorrer das partidas.
Com uma excelente capacidade de drible e de provocar duelos com os laterais adversários, o veloz jogador entusiasmava os adeptos penafidelenses pela forma como impunha verticalidade no jogo da equipa.
Na passada temporada, André Silva mostrou-se em grande plano na primeira volta do Penafiel na II Liga, em que o clube liderava de forma isolada o campeonato, antes de entrar numa série de resultados mais negativa na segunda metade.
Pela evolução que demonstrava a cada ano passava, ficam por saciar as grandes expectativas que nele recaíam e a perspetiva de chegar ao principal escalão do futebol português, quando tinha mais um ano de contrato com o Penafiel, que se prepara para alterar estruturalmente o plantel, com a entrada de uma nova administração.
Com capacidade de se adaptar a novos contextos, André Silva foi com sucesso que transitou para o futebol profissional vindo de dois anos no Gondomar, que militava no Campeonato de Portugal, o quarto escalão, tendo dado o 'salto' com naturalidade e logo com preponderância.
Ainda antes do Gondomar, que integrou no futebol sénior, distribuiu também o seu período de formação por vários clubes: o Boavista, Famalicão, Paços de Ferreira, FC Porto e Padroense.
Fora dos relvados, André Silva conciliava a vida profissional com a académica, tendo um curso superior em gestão que lhe permitiu formar uma empresa com o irmão Diogo Jota.
Para o mundo do futebol, André Silva deixa as excelentes exibições conseguidas na II Liga, nas últimas duas temporadas, com sete golos e três assistências em 62 jogos, mas sobretudo a sensação de que o seu potencial futebolístico lhe permitiria augurar voos mais altos.
Correio da Manhã
Tinha 25 anos. André Silva morreu no acidente que também vitimou o internacional português.
André Silva era um extremo irreverente que vinha a assumir-se com importância no Penafiel, da II Liga portuguesa de futebol, antes de morrer esta quinta-feira, aos 25 anos, num acidente que também vitimou fatalmente o irmão Diogo Jota.
Ainda que não tenha atingido a notoriedade futebolística do irmão, André Silva consolidava uma carreira em promissora ascensão, depois de duas épocas em que se revelou nos relvados do segundo escalão do futebol português.
Durante esse período, ao comando de Hélder Cristóvão, no Penafiel, foi escolha predominante para o 'onze' inicial, mas também não se abstinha de agitar o jogo de forma muito interventiva quando era lançado já no decorrer das partidas.
Com uma excelente capacidade de drible e de provocar duelos com os laterais adversários, o veloz jogador entusiasmava os adeptos penafidelenses pela forma como impunha verticalidade no jogo da equipa.
Na passada temporada, André Silva mostrou-se em grande plano na primeira volta do Penafiel na II Liga, em que o clube liderava de forma isolada o campeonato, antes de entrar numa série de resultados mais negativa na segunda metade.
Pela evolução que demonstrava a cada ano passava, ficam por saciar as grandes expectativas que nele recaíam e a perspetiva de chegar ao principal escalão do futebol português, quando tinha mais um ano de contrato com o Penafiel, que se prepara para alterar estruturalmente o plantel, com a entrada de uma nova administração.
Com capacidade de se adaptar a novos contextos, André Silva foi com sucesso que transitou para o futebol profissional vindo de dois anos no Gondomar, que militava no Campeonato de Portugal, o quarto escalão, tendo dado o 'salto' com naturalidade e logo com preponderância.
Ainda antes do Gondomar, que integrou no futebol sénior, distribuiu também o seu período de formação por vários clubes: o Boavista, Famalicão, Paços de Ferreira, FC Porto e Padroense.
Fora dos relvados, André Silva conciliava a vida profissional com a académica, tendo um curso superior em gestão que lhe permitiu formar uma empresa com o irmão Diogo Jota.
Para o mundo do futebol, André Silva deixa as excelentes exibições conseguidas na II Liga, nas últimas duas temporadas, com sete golos e três assistências em 62 jogos, mas sobretudo a sensação de que o seu potencial futebolístico lhe permitiria augurar voos mais altos.
Correio da Manhã