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PSD: António Borges acusa Governo de apoiar as empresas "de que gosta" e antevê medidas eleitoralistas este ano
06 de Janeiro de 2009, 20:10
Lisboa, 06 Jan (Lusa) -- O PSD acusou hoje o Governo de dar "apoios maciços às empresas de que gosta e a quem convém apoiar" e disse antever "medidas completamente insensatas" em 2009, por ser ano eleitoral.
Em conferência de imprensa, na sede do PSD, o vice-presidente do partido António Borges responsabilizou o Governo pela situação económica do país e alegou que os efeitos da crise poderiam ser minimizados com uma política diferente.
Segundo o dirigente social-democrata, entre outras coisas, para uma mudança de política "seria preciso cortar com apoios maciços às empresas de que o Governo gosta e a quem convém apoiar e utilizar esses recursos para reduzir custos a todas as pequenas e médias empresas".
António Borges defendeu que essa redução de custos seja feita, "por exemplo, cortando nas contribuições para a Segurança Social de forma significativa, como o PSD já propôs".
Na fase de resposta às perguntas dos jornalistas, o vice-presidente do PSD assinalou que este será um ano eleitoral.
"É natural que o Governo venha a tomar medidas completamente insensatas em várias frentes, o primeiro-ministro já começou a dar essa indicação", considerou.
Quanto à "reorientação da política económica" defendida pelo PSD, António Borges disse que "seria preciso que, em lugar de se promover o endividamento das empresas, das famílias, do país, se desse às empresas o acesso à liquidez a que têm direito, por exemplo, pagando o Estado o que deve atempadamente, alterando a cobrança do IVA para um regime de caixa, acabando o pagamento especial por conta, tudo medidas que o PSD recomendou e que não foram acolhidas pelo Governo".
"Seria preciso também poupar em projectos megalómanos de investimento público para canalizar mais recursos para mais e melhor investimento privado realmente produtivo", acrescentou.
O "ponto fundamental", defendeu, "é resolver os problemas das empresas, dar-lhes mais solidez económica, permitir maior rentabilidade, reduzir custos, garantir maior competitividade face a concorrentes estrangeiros".
"Só assim se consegue criar empregos realmente duradouros e que sejam sustentáveis", argumentou.
António Borges insistiu na necessidade de apoiar "todas as empresas", sustentando que "o que o Governo fará é apoiar algumas empresas, em detrimento de outras".
"Dá ao Governo um carácter dirigista e arbitrário que nós não podemos aceitar", reforçou.
IEL.
Lusa/Fim
06 de Janeiro de 2009, 20:10
Lisboa, 06 Jan (Lusa) -- O PSD acusou hoje o Governo de dar "apoios maciços às empresas de que gosta e a quem convém apoiar" e disse antever "medidas completamente insensatas" em 2009, por ser ano eleitoral.
Em conferência de imprensa, na sede do PSD, o vice-presidente do partido António Borges responsabilizou o Governo pela situação económica do país e alegou que os efeitos da crise poderiam ser minimizados com uma política diferente.
Segundo o dirigente social-democrata, entre outras coisas, para uma mudança de política "seria preciso cortar com apoios maciços às empresas de que o Governo gosta e a quem convém apoiar e utilizar esses recursos para reduzir custos a todas as pequenas e médias empresas".
António Borges defendeu que essa redução de custos seja feita, "por exemplo, cortando nas contribuições para a Segurança Social de forma significativa, como o PSD já propôs".
Na fase de resposta às perguntas dos jornalistas, o vice-presidente do PSD assinalou que este será um ano eleitoral.
"É natural que o Governo venha a tomar medidas completamente insensatas em várias frentes, o primeiro-ministro já começou a dar essa indicação", considerou.
Quanto à "reorientação da política económica" defendida pelo PSD, António Borges disse que "seria preciso que, em lugar de se promover o endividamento das empresas, das famílias, do país, se desse às empresas o acesso à liquidez a que têm direito, por exemplo, pagando o Estado o que deve atempadamente, alterando a cobrança do IVA para um regime de caixa, acabando o pagamento especial por conta, tudo medidas que o PSD recomendou e que não foram acolhidas pelo Governo".
"Seria preciso também poupar em projectos megalómanos de investimento público para canalizar mais recursos para mais e melhor investimento privado realmente produtivo", acrescentou.
O "ponto fundamental", defendeu, "é resolver os problemas das empresas, dar-lhes mais solidez económica, permitir maior rentabilidade, reduzir custos, garantir maior competitividade face a concorrentes estrangeiros".
"Só assim se consegue criar empregos realmente duradouros e que sejam sustentáveis", argumentou.
António Borges insistiu na necessidade de apoiar "todas as empresas", sustentando que "o que o Governo fará é apoiar algumas empresas, em detrimento de outras".
"Dá ao Governo um carácter dirigista e arbitrário que nós não podemos aceitar", reforçou.
IEL.
Lusa/Fim