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Projecto Disaster já concluiu base de dados
Já está concluída a base de dados sobre cheias, inundações e desabamentos de terra ocorridos em Portugal continental entre 1865 e 2010, desenvolvida no âmbito do projecto "Disaster - Desastres naturais de origem hidrogeomorfológica em Portugal: base de dados SIG para apoio à decisão no ordenamento do território e planeamento de emergência". Os dados foram obtidos essencialmente de informação publicada nos jornais, nomeadamente o Diário de Notícias.
José Luis Zêzere, docente do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, que coordena o projecto, revelou ao Ambiente Online que são quatro as equipas que estão a trabalhar no desenvolvimento do Disasters, que contabiliza ocorrências que tenham provocado mortos, feridos, desaparecidos ou desalojados. No período analisado, foram encontradas 1.903 ocorrências de cheias e deslizamentos de terras, responsáveis por 1.300 mortos.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia financiou com 189 mil euros um trabalho que irá durar até Agosto deste ano. «A primeira conclusão que retiramos é a de que estes episódios não estão a aumentar a nível exponencial. O período mais crítico foi entre a década de 30 e 60, no século XXI», sinaliza o especialista. Outra das conclusões que resulta da análise dos dados é que as ocorrências aconteceram primeiro nos sítios mais urbanizados, ou seja, a zona de Lisboa e Vale do Tejo surge em primeiro lugar, seguida da região Norte, Centro, Alentejo e Algarve.
Os dados, que estão disponíveis em RISKAM PT, irão ser compilados num relatório final, que será apresentado no término do projecto. Mas estão já disponíveis gratuitamente para as autoridades e também para a sociedade civil. José Luis Zêzere nota que os dados disponíveis poderão servir de base para fazer modelos de previsão.
Autor / Fonte
Diana Catarino
PORTAL AMBIENTE ONLINE

Já está concluída a base de dados sobre cheias, inundações e desabamentos de terra ocorridos em Portugal continental entre 1865 e 2010, desenvolvida no âmbito do projecto "Disaster - Desastres naturais de origem hidrogeomorfológica em Portugal: base de dados SIG para apoio à decisão no ordenamento do território e planeamento de emergência". Os dados foram obtidos essencialmente de informação publicada nos jornais, nomeadamente o Diário de Notícias.
José Luis Zêzere, docente do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, que coordena o projecto, revelou ao Ambiente Online que são quatro as equipas que estão a trabalhar no desenvolvimento do Disasters, que contabiliza ocorrências que tenham provocado mortos, feridos, desaparecidos ou desalojados. No período analisado, foram encontradas 1.903 ocorrências de cheias e deslizamentos de terras, responsáveis por 1.300 mortos.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia financiou com 189 mil euros um trabalho que irá durar até Agosto deste ano. «A primeira conclusão que retiramos é a de que estes episódios não estão a aumentar a nível exponencial. O período mais crítico foi entre a década de 30 e 60, no século XXI», sinaliza o especialista. Outra das conclusões que resulta da análise dos dados é que as ocorrências aconteceram primeiro nos sítios mais urbanizados, ou seja, a zona de Lisboa e Vale do Tejo surge em primeiro lugar, seguida da região Norte, Centro, Alentejo e Algarve.
Os dados, que estão disponíveis em RISKAM PT, irão ser compilados num relatório final, que será apresentado no término do projecto. Mas estão já disponíveis gratuitamente para as autoridades e também para a sociedade civil. José Luis Zêzere nota que os dados disponíveis poderão servir de base para fazer modelos de previsão.
Autor / Fonte
Diana Catarino
PORTAL AMBIENTE ONLINE