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O programa espanhol de criação em cativeiro do lince-ibérico (Lynx pardinus) conta hoje com um total de 52 animais, 13 dos quais nasceram este ano e sobreviveram, um número recorde.
Segundo o “El Mundo” online, os centros de El Acebuche (em Doñana), La Olivilla (Jaén) e no Zoológico de Gerez de la Frontera estão com lotação esgotada.
Astrid Vargas, a directora do programa, explicou que dos 52 linces, 28 foram capturados da natureza e 24 nasceram em cativeiro. Quando o programa conseguir 60 animais começará a distribuir linces para serem reintroduzidos em novos territórios.
Este é um projecto da Junta de Andaluzia e do Governo de Madrid para salvar este felino, considerado o mais ameaçado do planeta.
A taxa de reprodução em cativeiro tem vindo a aumentar, com dois exemplares em 2005, três em 2006, seis em 2007 e 13 este ano. Este aumento deve-se aos conhecimentos adquiridos sobre este felino. Por exemplo, conta, este ano conseguiram criar a biberão seis linces abandonados pelas suas mães e também se conseguiu evitar que as 18 lutas entre crias em idade crítica acabassem no falecimento de alguma, como aconteceu em anos anteriores.
Também se conseguiu chegar às 60 fêmeas reprodutoras, o que preserva em 85 por cento a variabilidade genética desta espécie. A partir de 2009 só será necessário capturar um lince do meio natural de dois em dois anos.
Está prevista a construção de um centro de criação de linces em cativeiro em Silves, no Algarve.
Público