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Polícia do Rio de Janeiro acusa suposto membro da Al-Qaeda de lavar milhões para o tráfico de droga
Foi realizada uma grande operação de busca e apreensão contra diversos alvos que fazem parte de esquema criminoso que lavou mais de 40 milhões de euros do Comando Vermelho.
A Polícia Civil (Judiciária) do Rio de Janeiro desencadeou, esta terça-feira, uma grande operação de busca e apreensão contra diversos alvos que fazem parte de um esquema criminoso que lavou mais de 40 milhões de euros do Comando Vermelho (CV), a maior organização criminosa do estado fluminense e a segunda maior do Brasil. Um egípcio que reside ou residia no Brasil, Mohamed Ahmed El-Sayed Ahmed Ibrahim, mesmo não sendo um dos alvos da operação é considerado pela polícia fluminense como o cérebro e operador do esquema, que transformava em dinheiro lícito milhões originários do tráfico de droga e roubo de cargas.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Mohamed, que a polícia federal norte-americana, FBI, procurou durante anos considerando-o terrorista e o operador financeiro da própria Al-Qaeda, usava os seus vastos contactos internacionais para lavar milhões, tanto da organização terrorista islâmica quanto do Comando Vermelho. Mohamed foi tirado da lista de procurados do FBI em 2019, quando aceitou ser interrogado por agentes federais dos EUA em São Paulo, onde estava na altura, e negou veementemente ser terrorista, argumentando que essa suspeita foi provocada pelo facto de no Egito pertencer a um partido político islâmico que foi proibido pelas atuais autoridades do país e considerado terrorista.
Entre os alvos da operação desta terça-feira está uma influenciadora muito conhecida no Rio de Janeiro, Viviane Noronha, que desde sexta-feira passada não sai das páginas policiais por ser mulher do funkeiro Poze do Rodo, preso nesse dia por suposta ligação ao CV e ao tráfico de droga. Ele deve ser libertado ainda esta terça, após conseguir um habeas corpus, e agora é a mulher dele que está a contas com a polícia, acusada de ser o elo entre a organização criminosa Comando Vermelho e Mohamed e lavar dinheiro para a facção através das empresas dela e de uma grande empresa de eventos ligada ao egípcio.
Correio da Manhã
Foi realizada uma grande operação de busca e apreensão contra diversos alvos que fazem parte de esquema criminoso que lavou mais de 40 milhões de euros do Comando Vermelho.
A Polícia Civil (Judiciária) do Rio de Janeiro desencadeou, esta terça-feira, uma grande operação de busca e apreensão contra diversos alvos que fazem parte de um esquema criminoso que lavou mais de 40 milhões de euros do Comando Vermelho (CV), a maior organização criminosa do estado fluminense e a segunda maior do Brasil. Um egípcio que reside ou residia no Brasil, Mohamed Ahmed El-Sayed Ahmed Ibrahim, mesmo não sendo um dos alvos da operação é considerado pela polícia fluminense como o cérebro e operador do esquema, que transformava em dinheiro lícito milhões originários do tráfico de droga e roubo de cargas.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Mohamed, que a polícia federal norte-americana, FBI, procurou durante anos considerando-o terrorista e o operador financeiro da própria Al-Qaeda, usava os seus vastos contactos internacionais para lavar milhões, tanto da organização terrorista islâmica quanto do Comando Vermelho. Mohamed foi tirado da lista de procurados do FBI em 2019, quando aceitou ser interrogado por agentes federais dos EUA em São Paulo, onde estava na altura, e negou veementemente ser terrorista, argumentando que essa suspeita foi provocada pelo facto de no Egito pertencer a um partido político islâmico que foi proibido pelas atuais autoridades do país e considerado terrorista.
Entre os alvos da operação desta terça-feira está uma influenciadora muito conhecida no Rio de Janeiro, Viviane Noronha, que desde sexta-feira passada não sai das páginas policiais por ser mulher do funkeiro Poze do Rodo, preso nesse dia por suposta ligação ao CV e ao tráfico de droga. Ele deve ser libertado ainda esta terça, após conseguir um habeas corpus, e agora é a mulher dele que está a contas com a polícia, acusada de ser o elo entre a organização criminosa Comando Vermelho e Mohamed e lavar dinheiro para a facção através das empresas dela e de uma grande empresa de eventos ligada ao egípcio.
Correio da Manhã