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GF Platina
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A Terra pode ter tido duas Luas!
Uma nova teoria sugere que um dia, há biliões de anos, a Terra teve duas Luas, de acordo com um artigo publicado na revista Nature. A hipótese foi desenvolvida numa tentativa de explicar porque nosso satélite possui duas faces tão diferentes entre si: sendo uma mais acidentada e cheia de crateras (o lado obscuro) do que a outra que é plana.
Segundo Erik Asphaug, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Cruz e co-autor do estudo, há 4,4 biliões de anos, um satélite menor teria colidido com o maior e desta maneira, restou apenas um deles com formato assimétrico. As duas Luas formaram-se quando um planeta gigante chocou com a Terra. Assim, as Luas teriam começado a orbitar a Terra, com a menor no rastro da maior. A Lua maior acabou gerando um campo gravitacional que atraiu a menor, e então ocorreu o impacto a uma velocidade relativamente baixa em termos de colisões planetárias: 8000 km/h. Como o choque foi lento, as rochas nem teriam fundido.
Simulações gráficas ajudaram os cientistas a chegar à conclusão dos motivos pelos quais um lado da Lua é mais montanhoso do que a face iluminada do nosso actual satélite. Os especialistas que não participaram da pesquisa observaram que a ideia faz sentido, mas ainda não estão totalmente convencidos. A teoria foi apresentada numa conferência da NASA, em Woods Hole, Massachusetts (E.U.A.), mas nem todos concordaram com ela. Ao mesmo tempo, porém, não é fácil aplicar testes para comprovar a veracidade da teoria.
Fonte: Nature.
O Vulcano: O Planeta Fantasma!
Os crentes acreditam que existe um planeta que transita entre Mercúrio e o Sol. Por sua vez, os cépticos dizem não existir planeta algum entre Mercúrio e o Sol. Einstein provou com os seus cálculos que o planeta Vulcano não existe. As supostas aparições de Vulcano são falsas, provavelmente deviam ser apenas asteróides.
A origem do avistamento do suposto planeta fantasma teve início no dia 22 de Dezembro de 1859, quando o astrónomo francês Urbain Le Verrier recebeu uma carta de um médico apaixonado pela astronomia, de nome Lescarbault, que continha uma afirmação extraordinária, a de que tinha visto, no dia 26 de Março, uma mancha redonda negra, um planeta em trânsito, atravessar a parte superior da face do Sol, indo de baixo para cima, obliquamente. Le Verrier chamou um colega para ser sua testemunha e rumou para a aldeia de Orgeres, onde morava o médico. Assim que chegou, bateu à porta, recusando-se a identificar, exigindo que Lescarbault explicasse como chegara àquela conclusão absurda. O médico, apesar de intimidado, contou em pormenores o que vira e Le Verrier então revelou quem era, e prometeu assim que voltasse a Paris, providenciar para que Lescarbault recebesse a condecoração da Legião de Honra.
Em poucos dias a nova descoberta já causava rebuliço no mundo astronómico. Le Verrier sugeriu que o planeta chamasse Vulcano e calculou o seu tamanho em aproximadamente 1/17 do tamanho de Mercúrio. Especulou que Vulcano transitara na face do Sol no começo de Abril e no princípio de Outubro. Mas os cépticos logo se apresentaram: um deles, um astrónomo brasileiro que disse ter observado a face do Sol ao mesmo tempo que Lescarbault, com um telescópio mais potente, nada vira de extraordinário!
Nas décadas seguintes, os astrónomos observaram Vulcano nos períodos em que Le Verrier dissera que ele poderia ser avistado. Os resultados foram uma decepção: observações erróneas (geralmente de manchas solares) e houve quem visse objectos anómalos que, fossem o que fossem, certamente não era Vulcano. Por volta do fim do século XIX, o cepticismo era quase absoluto. Em 1899, Asaph Hall, que descobriu as luas de Marte, comentou que o planeta não mais figurava no discurso da astronomia racional.
Outros casos envolveram as observações independentes de um astrónomo em Wyoming e de outro no Colorado, que viram dois objectos brilhantes a uma certa distância do Sol durante um eclipse total em 29 de Julho de 1878. A imprensa astronómica reagiu furiosa, acusando-os de cometer o erro mais elementar, o de tomar por objectos desconhecidos duas estrelas conhecidas. Mas os dois observadores não engoliram as acusações. Um deles, Lewis Swift, escreveu na Revista Nature: "Foi sem dúvida, a observação mais valiosa".
Phaeton: O Planeta Perdido!
Phaeton é o nome de um hipotético planeta que outrora esteve entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas cuja destruição supostamente levou à formação da cintura de asteróides.
Impressão artística do planeta Phaeton, cuja destruição levou à
formação da cintura dos asteróides.
O estudioso de meteoritos, o russo Yevgeny Leonidovich Krinov (envolvido na investigação do evento de Tunguska), sugeriu que o planeta explodiu originando a cintura de asteróides. Baptizou o planeta com o nome de Phaeton, o filho do Deus Sol Hélios, na mitologia grega. Actualmente, teorias relacionadas com a formação da cintura de asteróides derivada da destruição de um hipotético planeta são descartadas.
As teorias que apoiam a existência do planeta Phaeton afirmam:
- Houve em determinada altura, um planeta que supostamente orbitava entre Marte e Júpiter, mas que foi destruído quando aproximou-se demasiado da forte gravidade do gigante gasoso.
- Outra teoria afirma que o planeta foi destruído por um corpo celeste de grande porte, provavelmente uma hipotética anã castanha, talvez a estrela companheira do Sol, chamada Nemêsis .
A Hipotese Theia!
A hipótese de que a Lua ter-se-á formado após o impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra é apenas uma teoria astronómica. Alguns cientistas acreditam que o planeta Theia existiu há 4.5 biliões de anos e pode ter-se chocado com a Terra, formando a Lua.
A teoria do grande impacto, que esclarece que a Lua surgiu de uma colisão do planeta Theia
com a Terra, até então uma grande bola de rocha derretida, há cerca de 4,5 biliões de anos.
A "Hipótese de Theia" foi proposta pelos teóricos Edward Belbruno e Richard Gott, da Universidade de Princeton (E.U.A.), defendendo a teoria de impacto como prova da origem da Lua. Muitos astrónomos sustentam que nos anos iniciais da formação do Sistema Solar, um protoplaneta do tamanho de Marte pode ter colidido com a Terra. O material resultante da colisão, uma mistura de ambos os corpos, foi arremessado para fora da órbita da Terra e se aglutinado, dando origem ao nosso satélite. Esse cenário explica muitos aspectos da geologia lunar, incluindo o tamanho e densidade do núcleo e a composição isotópica das rochas. A teoria do impacto é bastante aceita pela comunidade científica internacional, mas não responde a uma questão fundamental: de onde veio esse gigantesco protoplaneta que originou a Lua?
Tiamat: Planeta Misterioso!
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3600 anos. Este planeta seria Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilónia). Segundo Zecharia Sitchin, um dos satélites de Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão teria formado o planeta Terra, a cintura de asteróides, e os cometas.
De acordo com Sitchin, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat partiu-se em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido um dos fragmentos e metade de Tiamat tornou-se a cintura de asteróides. A segunda metade, após capturar a órbita de uma das luas de Nibiru (a nossa Lua), seria empurrada para uma nova órbita e tornar-se-ia o actual planeta Terra.
Os que apoiam a teoria de Sitchin, concordam que seria a explicação do formato oblongo do nosso planeta, cuja distância entre os polos é ligeiramente menor que o diâmetro na linha do equador. Também explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido à acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante e posterior alteração de órbita que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido há 4,5 biliões de anos atrás.
Fonte. Wikipedia.
Uma nova teoria sugere que um dia, há biliões de anos, a Terra teve duas Luas, de acordo com um artigo publicado na revista Nature. A hipótese foi desenvolvida numa tentativa de explicar porque nosso satélite possui duas faces tão diferentes entre si: sendo uma mais acidentada e cheia de crateras (o lado obscuro) do que a outra que é plana.


Segundo Erik Asphaug, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Cruz e co-autor do estudo, há 4,4 biliões de anos, um satélite menor teria colidido com o maior e desta maneira, restou apenas um deles com formato assimétrico. As duas Luas formaram-se quando um planeta gigante chocou com a Terra. Assim, as Luas teriam começado a orbitar a Terra, com a menor no rastro da maior. A Lua maior acabou gerando um campo gravitacional que atraiu a menor, e então ocorreu o impacto a uma velocidade relativamente baixa em termos de colisões planetárias: 8000 km/h. Como o choque foi lento, as rochas nem teriam fundido.
Simulações gráficas ajudaram os cientistas a chegar à conclusão dos motivos pelos quais um lado da Lua é mais montanhoso do que a face iluminada do nosso actual satélite. Os especialistas que não participaram da pesquisa observaram que a ideia faz sentido, mas ainda não estão totalmente convencidos. A teoria foi apresentada numa conferência da NASA, em Woods Hole, Massachusetts (E.U.A.), mas nem todos concordaram com ela. Ao mesmo tempo, porém, não é fácil aplicar testes para comprovar a veracidade da teoria.
Fonte: Nature.
O Vulcano: O Planeta Fantasma!
Os crentes acreditam que existe um planeta que transita entre Mercúrio e o Sol. Por sua vez, os cépticos dizem não existir planeta algum entre Mercúrio e o Sol. Einstein provou com os seus cálculos que o planeta Vulcano não existe. As supostas aparições de Vulcano são falsas, provavelmente deviam ser apenas asteróides.

A origem do avistamento do suposto planeta fantasma teve início no dia 22 de Dezembro de 1859, quando o astrónomo francês Urbain Le Verrier recebeu uma carta de um médico apaixonado pela astronomia, de nome Lescarbault, que continha uma afirmação extraordinária, a de que tinha visto, no dia 26 de Março, uma mancha redonda negra, um planeta em trânsito, atravessar a parte superior da face do Sol, indo de baixo para cima, obliquamente. Le Verrier chamou um colega para ser sua testemunha e rumou para a aldeia de Orgeres, onde morava o médico. Assim que chegou, bateu à porta, recusando-se a identificar, exigindo que Lescarbault explicasse como chegara àquela conclusão absurda. O médico, apesar de intimidado, contou em pormenores o que vira e Le Verrier então revelou quem era, e prometeu assim que voltasse a Paris, providenciar para que Lescarbault recebesse a condecoração da Legião de Honra.
Em poucos dias a nova descoberta já causava rebuliço no mundo astronómico. Le Verrier sugeriu que o planeta chamasse Vulcano e calculou o seu tamanho em aproximadamente 1/17 do tamanho de Mercúrio. Especulou que Vulcano transitara na face do Sol no começo de Abril e no princípio de Outubro. Mas os cépticos logo se apresentaram: um deles, um astrónomo brasileiro que disse ter observado a face do Sol ao mesmo tempo que Lescarbault, com um telescópio mais potente, nada vira de extraordinário!
Nas décadas seguintes, os astrónomos observaram Vulcano nos períodos em que Le Verrier dissera que ele poderia ser avistado. Os resultados foram uma decepção: observações erróneas (geralmente de manchas solares) e houve quem visse objectos anómalos que, fossem o que fossem, certamente não era Vulcano. Por volta do fim do século XIX, o cepticismo era quase absoluto. Em 1899, Asaph Hall, que descobriu as luas de Marte, comentou que o planeta não mais figurava no discurso da astronomia racional.
Outros casos envolveram as observações independentes de um astrónomo em Wyoming e de outro no Colorado, que viram dois objectos brilhantes a uma certa distância do Sol durante um eclipse total em 29 de Julho de 1878. A imprensa astronómica reagiu furiosa, acusando-os de cometer o erro mais elementar, o de tomar por objectos desconhecidos duas estrelas conhecidas. Mas os dois observadores não engoliram as acusações. Um deles, Lewis Swift, escreveu na Revista Nature: "Foi sem dúvida, a observação mais valiosa".
Phaeton: O Planeta Perdido!
Phaeton é o nome de um hipotético planeta que outrora esteve entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas cuja destruição supostamente levou à formação da cintura de asteróides.
Impressão artística do planeta Phaeton, cuja destruição levou à
formação da cintura dos asteróides.
O estudioso de meteoritos, o russo Yevgeny Leonidovich Krinov (envolvido na investigação do evento de Tunguska), sugeriu que o planeta explodiu originando a cintura de asteróides. Baptizou o planeta com o nome de Phaeton, o filho do Deus Sol Hélios, na mitologia grega. Actualmente, teorias relacionadas com a formação da cintura de asteróides derivada da destruição de um hipotético planeta são descartadas.
As teorias que apoiam a existência do planeta Phaeton afirmam:
- Houve em determinada altura, um planeta que supostamente orbitava entre Marte e Júpiter, mas que foi destruído quando aproximou-se demasiado da forte gravidade do gigante gasoso.
- Outra teoria afirma que o planeta foi destruído por um corpo celeste de grande porte, provavelmente uma hipotética anã castanha, talvez a estrela companheira do Sol, chamada Nemêsis .
A Hipotese Theia!
A hipótese de que a Lua ter-se-á formado após o impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra é apenas uma teoria astronómica. Alguns cientistas acreditam que o planeta Theia existiu há 4.5 biliões de anos e pode ter-se chocado com a Terra, formando a Lua.

A teoria do grande impacto, que esclarece que a Lua surgiu de uma colisão do planeta Theia
com a Terra, até então uma grande bola de rocha derretida, há cerca de 4,5 biliões de anos.

A "Hipótese de Theia" foi proposta pelos teóricos Edward Belbruno e Richard Gott, da Universidade de Princeton (E.U.A.), defendendo a teoria de impacto como prova da origem da Lua. Muitos astrónomos sustentam que nos anos iniciais da formação do Sistema Solar, um protoplaneta do tamanho de Marte pode ter colidido com a Terra. O material resultante da colisão, uma mistura de ambos os corpos, foi arremessado para fora da órbita da Terra e se aglutinado, dando origem ao nosso satélite. Esse cenário explica muitos aspectos da geologia lunar, incluindo o tamanho e densidade do núcleo e a composição isotópica das rochas. A teoria do impacto é bastante aceita pela comunidade científica internacional, mas não responde a uma questão fundamental: de onde veio esse gigantesco protoplaneta que originou a Lua?
Tiamat: Planeta Misterioso!
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3600 anos. Este planeta seria Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilónia). Segundo Zecharia Sitchin, um dos satélites de Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão teria formado o planeta Terra, a cintura de asteróides, e os cometas.


De acordo com Sitchin, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat partiu-se em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido um dos fragmentos e metade de Tiamat tornou-se a cintura de asteróides. A segunda metade, após capturar a órbita de uma das luas de Nibiru (a nossa Lua), seria empurrada para uma nova órbita e tornar-se-ia o actual planeta Terra.
Os que apoiam a teoria de Sitchin, concordam que seria a explicação do formato oblongo do nosso planeta, cuja distância entre os polos é ligeiramente menor que o diâmetro na linha do equador. Também explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido à acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante e posterior alteração de órbita que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido há 4,5 biliões de anos atrás.
Fonte. Wikipedia.
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