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Em causa, explicou hoje a PJ em comunicado, estão suspeitas dos crimes de falsificação e branqueamento de capitais e os dois homens detidos na quarta-feira, ambos com 28 anos, ficaram em prisão preventiva depois de terem sido presentes a juiz para primeiro interrogatório.
Os dois homens foram detidos em flagrante delito, quando os suspeitos, que não residem em Portugal, abriram uma conta bancária com recurso a documentação falsa.
De acordo com a PJ, que iniciou esta investigação há mais de um ano através da diretoria do sul da PJ, os dois homens "procediam à abertura de contas bancárias em território nacional, com recurso a múltiplas identificações e outra documentação falsa" e "o objetivo era colocar e fazer circular fundos, que resultavam de práticas ilícitas, nomeadamente de burlas informáticas".
Estas contas abertas em Portugal serviam como "contas de passagem" e o dinheiro que entrava nestas contas teria origem em outros países europeus, "indiciando que os suspeitos façam parte de uma rede alargada que se dedica ao branqueamento de dinheiro ilícito", explicou a PJ em comunicado.
Esta polícia avançou ainda que foi apreendido um "importante acervo probatório documental" e que foram ainda identificadas duas dezenas de contas bancárias e mais de 200 fluxos financeiros feitos através dessas mesmas contas.
Apesar destas duas detenções, a investigação ainda não foi concluída, "visando a extensão da atividade criminosa", acrescentou a PJ.
IN:NM