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O número de casos de infeção devido à gripe tem aumentado em Portugal e o pico pode ser atingido nos próximos dias. Os serviços de saúde estão em pressão e desta forma é importante saber quando é que os sintomas são graves que devem fazer com que se desloque a um hospital ou seja visto por um médico.
“As nossas urgências não estão preparadas para este tipo de picos. Estão preparadas para responder à procura normal, sem problemas, têm alguma margem de acomodação de picos de procura, mas quando são muito intensos gera dificuldades de camas e de espaço e os planos de contingência servem para isso”,
Gripe. Sintomas de alerta que o devem levar ao hospital
Existem casos em que é possível tratar da gripe em casa e sem ser precisa uma ida a um serviço de urgência. Assim, é importante estar atento aos sinais e perceber quando é necessário procurar ajuda.
O website do Cedars-Sinai Medical Center começa por dizer que existem pessoas que são mais vulneráveis. É preciso estar mais atento aos sinais nestes casos para evitar complicações devido à gripe. É o caso de pessoas com mais de 65 anos, mulheres, pessoas imunocomprometidas ou com doenças crónicas.
“São pessoas de alto risco que ao apresentam sintomas graves de gripe, como febre, calafrios e dores no corpo, não devem hesitar em ir às urgências se não houver outras opções”, explica o médico Joel Geiderman.
Mesmo que não se enquadre no grupo de pessoas de risco, deverá ser visto por um médico em situações em que apresenta dificuldade em respirar, pressão e dor na zona do peito ou abdómen, tonturas repentinas, vómitos e quando os sintomas não melhoram.
“Uma recomendação geral para pessoas saudáveis é tomar medicamentos de venda livre para controlar os sintomas, ficar na cama e beber muitos líquidos”, continua o especialista.
E no caso das crianças?
O médico revela que pode ser complicado identificar a gripe numa criança, especialmente quando ainda não falam e não caminham. Assim, diz que é preciso ter atenção à pele e aos lábios quando ficam com um tom azulado, à respiração rápida e difícil, à ausência de lágrimas ao chorar ou à febre com reações cutâneas.
“Se acha que está com gripe, os sintomas não estão a melhorar e não está gravemente doente ou pertence a um grupo de alto risco, a sua primeira opção deve ser consultar o seu médico de família”, continua.
Gripe k: Os sintomas da nova variante que começa a preocupar
A Fox New falou com o médico Neil Maniar para perceber alguns dos sintomas e como pode atuar de forma proteger-se. Esta variante, também conhecida como gripe k, pode apresentar-se diferente de outras por apresentar sintomas ligeiramente mais grave de febre, dor de cabeça, calafrios, tosse, fadiga e até dores de garganta.
“A vacina é muito importante, mas como não é perfeitamente adequada para esta variante. Acredito que isso também esteja a contribuir, em certa medida, para a gravidade dos casos que estamos a observar”, continua.
O facto de a imunidade estar reduzida pode levar a um aumento dos sintomas mais graves, assim como do maior risco de hospitalização.
IN:NM
