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"O Ministério Público detecta as situações de perigo dos jovens e desencadeia as medidas necessárias para acabar com esse cenário", afirmou Pinto Monteiro, durante o seminário ‘A Criança sem Família – Que Respostas?’, na Fundação Pro Dignitate, em Lisboa. O PGR alertou para a necessidade de o "cidadão médio aceitar uma punição para determinados crimes".
Referindo-se aos mais de 15 mil jovens em instituições de reinserção social, Pinto Monteiro realçou a necessidade de o Estado não proceder apenas à recolha deste jovens em risco. "Temos de evitar que as crianças e jovens sejam expostos a situações de duplo abandono. Primeiro por parte da família e depois do próprio Estado", afirmou, dando conta de que "o tempo e o tipo de permanência dessas crianças nas instituições são factores fundamentais para se avaliar o risco a que estes jovens estão expostos".
Na sua intervenção, Pinto Monteiro defendeu também a "uniformização de procedimentos, entre Ministério Público e polícias, para que as medidas de protecção sejam as mais adequadas".
Oscrimesinformáticos e o comércio sexual de crianças são, para Pinto Monteiro, "uma realidade muito complexa, extremamente difícil de controlar".
A concluir, o procurador-geral da República salientou a urgência de se criarem formas de proteger as vítimas na mesma proporção que se faz aos agressores.
'APADRINHAMENTO' ATÉ FINAL DO ANO
O processo legislativo do diploma que vai instituir uma nova figura entre a tutela e a adopção de crianças deverá estar concluído até ao final do ano, disse ontem o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social. Vieira da Silva referiu que o diploma do ‘apadrinhamento civil’, a ser aprovado em Conselho de Ministros, está em fase de consulta e que o processo deverá ficar concluído nas próximas semanas. O ‘apadrinhamento’ vai permitir aos organismos de protecção de menores o recurso a uma família que acompanhe a criança/jovem em caso de "ausência" de uma família biológica ou adoptiva.
André Pereira