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Partido francês de extrema-direita alvo de buscas
Em causa estão, segundo o Ministério Público, suspeitas de financiamento ilegal das campanhas presidenciais e legislativas de 2022 e das eleições europeias de 2024.
A sede do partido político francês de extrema-direita 'Rassemblement National' está a ser alvo de buscas, esta quarta-feira, assim como os gabinetes dos respetivos dirigentes. A informação foi avançado pelo presidente do partido, Jordan Bardella. De acordo com esta fonte, a operação iniciou-se pelas 08h50 locais (07h50 em Lisboa) e está a ser feita por mais de "vinte polícias da brigada financeira e dois juízes de instrução". Em causa estão, segundo o Ministério Público, suspeitas de financiamento ilegal das campanhas presidenciais e legislativas de 2022 e das eleições europeias de 2024.
“Todos os e-mails, documentos e registos contabilísticos do principal partido da oposição foram apreendidos, sem que saibamos, nesta fase, em que se baseiam exatamente as queixas”, escreveu o presidente do partido mensagem na plataforma X. Jordan Bardella considerou as buscas um “ataque implacável”.
"Tudo o que sabemos é que todos os arquivos relativos às últimas campanhas regionais, presidenciais, legislativas e europeias — ou seja, toda a atividade eleitoral do partido — estão agora nas mãos dos tribunais. Esta operação espetacular e sem precedentes é claramente parte de uma nova operação de assédio. É um sério ataque ao pluralismo e à mudança democrática. Nunca um partido de oposição sofreu ataques tão implacáveis durante a Quinta República", acrescentou o político francês na publicação.
O Ministério Público refere ainda que se pretende "determinar se estas campanhas foram financiadas, nomeadamente, através de empréstimos ilegais de particulares em benefício do partido ou dos candidatos do Rassemblement National, bem como através da sobrefaturação de serviços ou da faturação de serviços fictícios que foram posteriormente incluídos nos pedidos de reembolso fixo pelo Estado das despesas de campanha”.
Segundo o Le Figaro, em julho do ano passado foi aberto um inquérito judicial sobre os empréstimos concedidos por particulares ao movimento de extrema-direita.
Correio da Manhã

Em causa estão, segundo o Ministério Público, suspeitas de financiamento ilegal das campanhas presidenciais e legislativas de 2022 e das eleições europeias de 2024.
A sede do partido político francês de extrema-direita 'Rassemblement National' está a ser alvo de buscas, esta quarta-feira, assim como os gabinetes dos respetivos dirigentes. A informação foi avançado pelo presidente do partido, Jordan Bardella. De acordo com esta fonte, a operação iniciou-se pelas 08h50 locais (07h50 em Lisboa) e está a ser feita por mais de "vinte polícias da brigada financeira e dois juízes de instrução". Em causa estão, segundo o Ministério Público, suspeitas de financiamento ilegal das campanhas presidenciais e legislativas de 2022 e das eleições europeias de 2024.
“Todos os e-mails, documentos e registos contabilísticos do principal partido da oposição foram apreendidos, sem que saibamos, nesta fase, em que se baseiam exatamente as queixas”, escreveu o presidente do partido mensagem na plataforma X. Jordan Bardella considerou as buscas um “ataque implacável”.
"Tudo o que sabemos é que todos os arquivos relativos às últimas campanhas regionais, presidenciais, legislativas e europeias — ou seja, toda a atividade eleitoral do partido — estão agora nas mãos dos tribunais. Esta operação espetacular e sem precedentes é claramente parte de uma nova operação de assédio. É um sério ataque ao pluralismo e à mudança democrática. Nunca um partido de oposição sofreu ataques tão implacáveis durante a Quinta República", acrescentou o político francês na publicação.
O Ministério Público refere ainda que se pretende "determinar se estas campanhas foram financiadas, nomeadamente, através de empréstimos ilegais de particulares em benefício do partido ou dos candidatos do Rassemblement National, bem como através da sobrefaturação de serviços ou da faturação de serviços fictícios que foram posteriormente incluídos nos pedidos de reembolso fixo pelo Estado das despesas de campanha”.
Segundo o Le Figaro, em julho do ano passado foi aberto um inquérito judicial sobre os empréstimos concedidos por particulares ao movimento de extrema-direita.
Correio da Manhã