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Operacionais de "FEAR 2" atacam sobrenatural

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Quando foi lançado, em 2005, "FEAR" (acrónimo para First Encounter Assault Recon) posicionou-se de imediato na lista dos melhores "first person shooters" desenvolvidos para PC. Tratava-se de um exclusivo para computador e muita gente foi obrigada a fazer upgrade de placas gráficas e memórias RAM para ter acesso ao ambiente opressivo criado pelos estúdios da Monolith. Quatro anos volvidos chega a obrigatória sequela, que recebeu o subtítulo "Project Origin".

Disponível para PS3, Xbox 360 e PC, o jogo mantém o selo da Monolith, mas ganhou outra editora - a Warner Brothers Games, indiciando que os estúdios de cinema resolveram apostar e garantir um "franchise" que pode um dia chegar ao grande ecrã.

Identificado o título, que em Portugal é distribuído pela Infocapital, diga-se já que este um FPS competente e capaz de nos agarrar à PS3 (é esta a plataforma onde o estamos a jogar) por muitas horas.

As rotinas do género surgem de forma fluida, quer no tipo de armas disponíveis, quer nas enormes áreas que é necessário explorar e limpar. O tiroteio tem momentos convincentes, os soldados inimigos movimentam-se bem e mostram IA suficiente para flanquear a nossa posição ou mudar de local. Os cenários são parcialmente destrutíveis e variam entre zonas urbanas e (muitos) interiores tão distintos como caves, hospitais ou escritórios.

Quem teve apenas acesso à versão de FEAR lançada em 2007 para PS3 e Xbox 360 ou a esta sequela sabe que tem aqui um sólido desafio para ultrapassar. Quem, como nós, jogou o título original para PC, lamenta que um dos principais trunfos - o ambiente opressivo - tenha ficado pelo caminho. É certo que voltamos a embarcar num mistério onde o combate moderno surge misturado com fenómenos paranormais e estranhas experiências biológicas. Mas as aparições da misteriosa Alma e os momentos em que os zombies (claro, tinha de haver zombies...) tentam fazer-nos a folha perderam algum carisma. E é pena.

Jogue-se com o som alto e de auscultadores para aproveitar a banda sonora, embora também esta fique a léguas da experiência do primeiro FEAR no computador. Vale um 16 na nossa classificação de 0 a 20.
Autor: PAULO RENATO SOARES
 
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