Caso BPN: Reforma do Banco de Portugal é de três mil euros por mês
Oliveira e Costa recebeu 600 mil euros
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) José de Oliveira e Costa tem uma reforma de cerca de três mil euros por mês como director do Banco de Portugal. Segundo apurou o Correio da Manhã, a autoridade de supervisão já pagou mais de 600 mil euros em pensões desde que, em 1991, Oliveira e Costa se reformou como director (o topo da carreira) após 29 anos ao serviço da autoridade de supervisão.
Após a licenciatura na Faculdade de Economia do Porto, Oliveira e Costa entrou para o quadro administrativo do Banco de Portugal onde entre 1977 e 1980 assume a direcção da Inspecção de Crédito.
O ex-presidente do BPN acumulava o vencimento do banco, da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e a pensão do Banco de Portugal.
Tal como o CM noticiou na quarta-feira, os accionistas da SLN-Valores, holding que controla a SLN, SGPS, estão a ter várias reuniões para decidir o futuro de Miguel Cadilhe dentro do grupo. O ex-ministro das Finanças anunciou a saída da presidência do BPN assim que o banco fosse formalmente nacionalizado, mas a sua vontade é permanecer como presidente da comissão executiva da SLN (cargo que já ocupa e que acumula com a presidência do conselho de administração), sociedade que o contratou directamente. Miguel Cadilhe deverá continuar a auferir o mesmo salário (700 mil euros anuais), uma vez que a nacionalização decretada pelo Estado foi um facto extraordinário que nada teve a ver com a qualidade da gestão.
Cadilhe já terá começado a colocar os administradores da sua equipa junto das várias empresas do grupo SLN. Franquelim Alves, que ocupava o cargo de vogal na comissão executiva, terá apresentado a demissão antes da decisão do Governo de nacionalizar o banco.
BANCA SEM MAIS PROBLEMAS
O ministro das Finanças disse ontem que o sistema financeiro português não tem mais nenhuma instituição com problemas de solvabilidade para além do Banco Português de Negócios (BPN). "Não há, para além do BPN, nenhuma instituição com problemas de solvabilidade", garantiu o ministro Fernando Teixeira dos Santos em resposta a uma pergunta do deputado do CDS-PP Hélder Amaral sobre a existência de outra instituição financeira em Portugal nas mesmas condições do BPN. O Governo anunciou a intenção de nacionalização do BPN na sequência de perdas acumuladas de 700 milhões de euros.
SAIBA MAIS
SINDICATOS
O Sindicato dos Bancários do Centro quer que os responsáveis do BPN sejam punidos "exemplarmente".
1,150
milhões de euros foi o volume de negócios que atingiu o Private Banking do BPN em 2007.
80,9%
foi a quebra do activo líquido registado pelo BPN Brasil em 2007. O banco perdeu 700 milhões do activo num ano.
ACTIVO DA SLN
No final de 2007, o activo líquidos da Sociedade Lusa de Negócios era de 8,5 mil milhões de euros com crédito sobre clientes a totalizarem 5,5 mil milhões.
Oliveira e Costa recebeu 600 mil euros
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) José de Oliveira e Costa tem uma reforma de cerca de três mil euros por mês como director do Banco de Portugal. Segundo apurou o Correio da Manhã, a autoridade de supervisão já pagou mais de 600 mil euros em pensões desde que, em 1991, Oliveira e Costa se reformou como director (o topo da carreira) após 29 anos ao serviço da autoridade de supervisão.
Após a licenciatura na Faculdade de Economia do Porto, Oliveira e Costa entrou para o quadro administrativo do Banco de Portugal onde entre 1977 e 1980 assume a direcção da Inspecção de Crédito.
O ex-presidente do BPN acumulava o vencimento do banco, da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e a pensão do Banco de Portugal.
Tal como o CM noticiou na quarta-feira, os accionistas da SLN-Valores, holding que controla a SLN, SGPS, estão a ter várias reuniões para decidir o futuro de Miguel Cadilhe dentro do grupo. O ex-ministro das Finanças anunciou a saída da presidência do BPN assim que o banco fosse formalmente nacionalizado, mas a sua vontade é permanecer como presidente da comissão executiva da SLN (cargo que já ocupa e que acumula com a presidência do conselho de administração), sociedade que o contratou directamente. Miguel Cadilhe deverá continuar a auferir o mesmo salário (700 mil euros anuais), uma vez que a nacionalização decretada pelo Estado foi um facto extraordinário que nada teve a ver com a qualidade da gestão.
Cadilhe já terá começado a colocar os administradores da sua equipa junto das várias empresas do grupo SLN. Franquelim Alves, que ocupava o cargo de vogal na comissão executiva, terá apresentado a demissão antes da decisão do Governo de nacionalizar o banco.
BANCA SEM MAIS PROBLEMAS
O ministro das Finanças disse ontem que o sistema financeiro português não tem mais nenhuma instituição com problemas de solvabilidade para além do Banco Português de Negócios (BPN). "Não há, para além do BPN, nenhuma instituição com problemas de solvabilidade", garantiu o ministro Fernando Teixeira dos Santos em resposta a uma pergunta do deputado do CDS-PP Hélder Amaral sobre a existência de outra instituição financeira em Portugal nas mesmas condições do BPN. O Governo anunciou a intenção de nacionalização do BPN na sequência de perdas acumuladas de 700 milhões de euros.
SAIBA MAIS
SINDICATOS
O Sindicato dos Bancários do Centro quer que os responsáveis do BPN sejam punidos "exemplarmente".
1,150
milhões de euros foi o volume de negócios que atingiu o Private Banking do BPN em 2007.
80,9%
foi a quebra do activo líquido registado pelo BPN Brasil em 2007. O banco perdeu 700 milhões do activo num ano.
ACTIVO DA SLN
No final de 2007, o activo líquidos da Sociedade Lusa de Negócios era de 8,5 mil milhões de euros com crédito sobre clientes a totalizarem 5,5 mil milhões.