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Mulher detida pela PJ extorquia para não divulgar vídeos íntimos. Só por uma das suas contas passou meio milhão de euros
Estrangeira de 40 anos abordava as vítimas nas redes sociais.
Uma mulher estrangeira, de 40 anos, foi detida pela Polícia Judiciária esta terça-feira à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, porque era alvo de um mandado de captura pelos crimes de burla, extorsão e branqueamento de capitais. A mulher praticava o que as autoridades chamam de 'sextortion'. Na prática, abordava as vítimas nas redes sociais, iniciava uma conversação 'picante', em que as convencia a enviarem-lhe imagens ou vídeos íntimos de conteúdo sexual, ou a realizarem videochamadas com o mesmo tipo de conteúdo, e depois exigia somas avultadas em dinheiro para não divulgar essas imagens junto de familiares, amigos ou contactos profissionais das vítimas. Só por uma das suas contas passou meio milhão de euros.
A mulher foi investigada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, que apurou ainda que a suspeita, "interveniente em vários inquéritos relacionados com este tipo de crime", é titular de contas bancárias de destino dos montantes extorquidos às vítimas, "usufruindo de parte desses montantes em proveito próprio". "Uma das contas foi utilizada para transações que ascendem a mais de meio milhão de euros", revela a PJ.
A mulher, que chegou a Lisboa num voo fora do Espaço Schengen, será ainda esta terça-feira presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação de medidas de coação.
Correio da Manhã
Estrangeira de 40 anos abordava as vítimas nas redes sociais.
Uma mulher estrangeira, de 40 anos, foi detida pela Polícia Judiciária esta terça-feira à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, porque era alvo de um mandado de captura pelos crimes de burla, extorsão e branqueamento de capitais. A mulher praticava o que as autoridades chamam de 'sextortion'. Na prática, abordava as vítimas nas redes sociais, iniciava uma conversação 'picante', em que as convencia a enviarem-lhe imagens ou vídeos íntimos de conteúdo sexual, ou a realizarem videochamadas com o mesmo tipo de conteúdo, e depois exigia somas avultadas em dinheiro para não divulgar essas imagens junto de familiares, amigos ou contactos profissionais das vítimas. Só por uma das suas contas passou meio milhão de euros.
A mulher foi investigada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, que apurou ainda que a suspeita, "interveniente em vários inquéritos relacionados com este tipo de crime", é titular de contas bancárias de destino dos montantes extorquidos às vítimas, "usufruindo de parte desses montantes em proveito próprio". "Uma das contas foi utilizada para transações que ascendem a mais de meio milhão de euros", revela a PJ.
A mulher, que chegou a Lisboa num voo fora do Espaço Schengen, será ainda esta terça-feira presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação de medidas de coação.
Correio da Manhã