- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 50,633
- Gostos Recebidos
- 1,393
Ministério Público considera advertência suficiente para punir militares da Força Aérea por praxes violentas
Em causa estão “atividades de enquadramento” ou “rituais de integração” que implicavam flexões, bebidas no bar, faxinas e privação do descanso.
O Ministério Público (MP) considera que “nenhuma das penas deverá ser efetiva” para os 10 militares acusados de praxes violentas na base aérea de Monte Real. Nas alegações finais, esta terça-feira, o procurador referiu que os arguidos já foram censurados disciplinarmente, indicando que “uma advertência será suficiente para cumprir a punição”.
O MP considera que nada ficou provado quanto a dois dos 10 arguidos. Quanto aos oito restantes, “todos tiveram participação”, constituindo abuso de autoridade por ofensas, sendo que dois deles deverão ser punidos por abuso de autoridade por ofensas à integridade física (pena mais pesada), e um por uso ilegítimo de arma.
Na apreciação à prova produzida em julgamento, o procurador do MP foi direto: “Ninguém duvidará que os alvos destas praxes eram pouco adaptados e frágeis”. As vítimas, segundo a acusação, foram duas. “Estes indivíduos sofriam efetivamente. Isto não é bonito”, referiu o magistrado. “Aconselhava a prudência que escolhessem para os folguedos da praxe outros indivíduos”, acrescentou.
Em causa neste processo estão “atividades de enquadramento” ou “rituais de integração” que implicavam flexões, corridas, bebidas no bar, faxinas e privação do descanso. Há também relatos de vítimas obrigadas a comer ração animal e a correr com uma corrente animal.
Um dos advogados de defesa indicou que, entretanto, corre uma ação administrativa, apresentada por oito destes arguidos, que impugna a decisão disciplinar já aplicada. Referiu, durante as alegações finais, que esta acusação está destinada a “cair com estrondo”.
O caso está a ser julgado no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Correio da Manhã

Em causa estão “atividades de enquadramento” ou “rituais de integração” que implicavam flexões, bebidas no bar, faxinas e privação do descanso.
O Ministério Público (MP) considera que “nenhuma das penas deverá ser efetiva” para os 10 militares acusados de praxes violentas na base aérea de Monte Real. Nas alegações finais, esta terça-feira, o procurador referiu que os arguidos já foram censurados disciplinarmente, indicando que “uma advertência será suficiente para cumprir a punição”.
O MP considera que nada ficou provado quanto a dois dos 10 arguidos. Quanto aos oito restantes, “todos tiveram participação”, constituindo abuso de autoridade por ofensas, sendo que dois deles deverão ser punidos por abuso de autoridade por ofensas à integridade física (pena mais pesada), e um por uso ilegítimo de arma.
Na apreciação à prova produzida em julgamento, o procurador do MP foi direto: “Ninguém duvidará que os alvos destas praxes eram pouco adaptados e frágeis”. As vítimas, segundo a acusação, foram duas. “Estes indivíduos sofriam efetivamente. Isto não é bonito”, referiu o magistrado. “Aconselhava a prudência que escolhessem para os folguedos da praxe outros indivíduos”, acrescentou.
Em causa neste processo estão “atividades de enquadramento” ou “rituais de integração” que implicavam flexões, corridas, bebidas no bar, faxinas e privação do descanso. Há também relatos de vítimas obrigadas a comer ração animal e a correr com uma corrente animal.
Um dos advogados de defesa indicou que, entretanto, corre uma ação administrativa, apresentada por oito destes arguidos, que impugna a decisão disciplinar já aplicada. Referiu, durante as alegações finais, que esta acusação está destinada a “cair com estrondo”.
O caso está a ser julgado no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Correio da Manhã