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Melanochromis johanni
Azul neon
Conhece o tema Sound and Vision de David Bowie, que no refrão repete “ blue, blue, electric blue”? Pois bem, sugerimos- lhe que acrescente essa nota de cor ao seu aquário, com o fluorescente Melanochromis johannii.
Outros nomes
Electric Blue Johanni ou Bluegray Mbuna são designações possíveis para este peixe, considerado um dos menos agressivos da espécie Melanochromis, mas, ainda assim, não se pode dizer que seja pacífico, mesmo para os da sua espécie. Também não deve ser confundido com o seu primo Maingano (Melanochomis cyaneorhabdos), com quem é fisicamente muito parecido.
Sem abrigos, não funciona
A sua popularidade teve início da década de 70, altura em que deu nas vistas na sua terra natal, o Lago Malawi, conhecido em Moçambique por Lago Niassa, onde tem por hábito esconder- -se sob pedras de pequena e média dimensões, aí alimentando-se de zooplâncton e das algas que cobrem as pedras. Uma boa dica para os aquaristas: para serem bem sucedidos, devem preparar um aquário grande (91 centímetros de comprimento mínimo), apenas dedicado a esta espécie, e onde não devem faltar os esconderijos, preferencialmente grutas e passagens feitas de pedras empilhadas, para abrigar o macho e as suas fêmeas, já que é esta a formação mais indicada.
Muitos anos de vida
Este pequeno peixe — que atinge os cerca de 10 centímetros em cativeiro, mas que não excede os 7,5 no seu estado selvagem — pode chegar aos 12 anos de vida.
Par distinto
Macho e fêmea são tão distintos um do outro que mais parecem pertencer a espécies diferentes. Eles são de um azul eléctrico inconfundível, não obstante a lista horizontal de um azul mais escuro, por vezes preta, ou as marcas de um azul mais claro. Elas, tal como as crias, são de um laranja dourado que em nada se assemelha ao brilho dos machos.
Cheirar a água
Uma curiosidade em relação a este peixe é que sabe cheirar a água, ou antes, detectar odores dentro dela. Para tal, sugam a água, retendo-a mais ou menos tempo, conforme a necessidade de a cheirar, e depois expelem-na.
Requisitos
— Este azul eléctrico é omnívoro e a sugestão vai para que o alimente com pequenas doses de comida várias vezes ao dia, em vez de lhe dar uma única e substancial refeição, o que ajuda a manter uma melhor qualidade da água.
— É necessário um eficiente sistema de filtragem pois tendem a definhar em aquários com má qualidade de água. O pior, é que eles ajudam, e muito, à degradação do estado da água, pois gostam de escavar o fundo. Prepare-se, portanto, para mudar entre 20 a 50% da capacidade do aquário semanalmente. Daí que, em relação a esta espécie, se diga muitas vezes que o sucesso da sua vida em cativeiro depende muito da vontade e participação do elemento humano, pois tem de estar preparado para constantes limpezas e mudanças de água.
— Temperatura: entre os 23 e os 28º centígrados
— PH: entre 7,7 e 8,6
Reprodução
A fêmea guarda os ovos, entre 10 e 60, na boca. Engenhoso, o macho, na zona anal, tem uma pigmentação igual à dos ovos, o que leva a fêmea a abocanhá-lo naquela zona, o que estimula a libertação de esperma que acaba por fertilizar os ovos que ela já tinha na boca. Uma estratégia que, quando bem sucedida, ao cabo de duas a três semanas, resulta em filhotes. Proteger os filhos na boca, é uma táctica que a fêmea utilizará até que as crias se saibam defender. Na altura do acasalamento, o macho intensifica a sua cor néon, de forma tão exagerada que parece iluminado.
Instinto

Azul neon
Conhece o tema Sound and Vision de David Bowie, que no refrão repete “ blue, blue, electric blue”? Pois bem, sugerimos- lhe que acrescente essa nota de cor ao seu aquário, com o fluorescente Melanochromis johannii.
Outros nomes
Electric Blue Johanni ou Bluegray Mbuna são designações possíveis para este peixe, considerado um dos menos agressivos da espécie Melanochromis, mas, ainda assim, não se pode dizer que seja pacífico, mesmo para os da sua espécie. Também não deve ser confundido com o seu primo Maingano (Melanochomis cyaneorhabdos), com quem é fisicamente muito parecido.
Sem abrigos, não funciona
A sua popularidade teve início da década de 70, altura em que deu nas vistas na sua terra natal, o Lago Malawi, conhecido em Moçambique por Lago Niassa, onde tem por hábito esconder- -se sob pedras de pequena e média dimensões, aí alimentando-se de zooplâncton e das algas que cobrem as pedras. Uma boa dica para os aquaristas: para serem bem sucedidos, devem preparar um aquário grande (91 centímetros de comprimento mínimo), apenas dedicado a esta espécie, e onde não devem faltar os esconderijos, preferencialmente grutas e passagens feitas de pedras empilhadas, para abrigar o macho e as suas fêmeas, já que é esta a formação mais indicada.
Muitos anos de vida
Este pequeno peixe — que atinge os cerca de 10 centímetros em cativeiro, mas que não excede os 7,5 no seu estado selvagem — pode chegar aos 12 anos de vida.
Par distinto
Macho e fêmea são tão distintos um do outro que mais parecem pertencer a espécies diferentes. Eles são de um azul eléctrico inconfundível, não obstante a lista horizontal de um azul mais escuro, por vezes preta, ou as marcas de um azul mais claro. Elas, tal como as crias, são de um laranja dourado que em nada se assemelha ao brilho dos machos.
Cheirar a água
Uma curiosidade em relação a este peixe é que sabe cheirar a água, ou antes, detectar odores dentro dela. Para tal, sugam a água, retendo-a mais ou menos tempo, conforme a necessidade de a cheirar, e depois expelem-na.
Requisitos
— Este azul eléctrico é omnívoro e a sugestão vai para que o alimente com pequenas doses de comida várias vezes ao dia, em vez de lhe dar uma única e substancial refeição, o que ajuda a manter uma melhor qualidade da água.
— É necessário um eficiente sistema de filtragem pois tendem a definhar em aquários com má qualidade de água. O pior, é que eles ajudam, e muito, à degradação do estado da água, pois gostam de escavar o fundo. Prepare-se, portanto, para mudar entre 20 a 50% da capacidade do aquário semanalmente. Daí que, em relação a esta espécie, se diga muitas vezes que o sucesso da sua vida em cativeiro depende muito da vontade e participação do elemento humano, pois tem de estar preparado para constantes limpezas e mudanças de água.
— Temperatura: entre os 23 e os 28º centígrados
— PH: entre 7,7 e 8,6
Reprodução
A fêmea guarda os ovos, entre 10 e 60, na boca. Engenhoso, o macho, na zona anal, tem uma pigmentação igual à dos ovos, o que leva a fêmea a abocanhá-lo naquela zona, o que estimula a libertação de esperma que acaba por fertilizar os ovos que ela já tinha na boca. Uma estratégia que, quando bem sucedida, ao cabo de duas a três semanas, resulta em filhotes. Proteger os filhos na boca, é uma táctica que a fêmea utilizará até que as crias se saibam defender. Na altura do acasalamento, o macho intensifica a sua cor néon, de forma tão exagerada que parece iluminado.
Instinto